Com o Campeonato Candango oficialmente encerrado, as atenções do futebol do Distrito Federal se voltam agora para o torneio de maior cobiça das equipes locais nas últimas temporadas: a Série D do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira (17/5), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou as datas de estreias de Brasiliense e Gama na competição nacional.
Representante candango na fase preliminar da Série D do Brasileirão, o Brasiliense será o primeiro a entrar em campo. A partida de ida contra o Real Ariquemes-RO será em 26 de maio, às 16h, no estádio Gentil Valério. A volta está marcada para 30/5, às 15h, no Serejão. Caso avance, o Jacaré entrará no grupo A5. A estreia seria contra o Goianésia, em data, local e horário a definir.
Por ter sido campeão candango em 2020, o Gama, mais uma vez, começará a competição nacional diretamente na fase de grupos. A chave é a mesma de caso o Jacaré avance: a A5. A primeira rodada será em 5/6, com o alviverde viajando até Goiás para enfrentar o Jaraguá-GO, no estádio Amintas de Freitas, às 16h. A estreia em casa será em 12 de junho, às 15h, contra a Aparecidense.
A Série D do Brasileirão de 2021 será disputada entre 26 de maio e 14 de novembro em 26 datas. Já a fase de grupos será disputada em 14 datas, começando em 6 de junho e findando em 5 de setembro. As partidas das quartas de final, etapa que define os quatro clubes que serão promovidos à Série C, estão programadas para 10 e 17 de outubro. Já a grande final do torneio será disputada em 7 e 14 de novembro.
Para 2021, a CBF manteve o regulamento da última temporada. Nele, os quatro mais bem colocados de cada grupo garantem vagas na sequência da competição. Os 32 times que seguirem vivos jogam em sistema eliminatório nas fases 16-avos, oitavas, quartas, semifinais e final. Todas as etapas também serão disputadas com partidas em ida e volta, até a definição do campeão. As vagas na Série C do Brasileirão serão dos semifinalistas.
Jogos do Brasiliense na Série D Fase preliminar (ida)
26 de maio – 16h – Real Ariquemes-RO x Brasiliense
Fase preliminar (volta)
30 de maio – 15h – Brasiliense x Real Ariquemes-RO
Jogos do Gama na Série D – 1º turno 1ª rodada
5 de junho – 16h – Jaraguá-GO x Gama
2ª rodada
12 de junho – 16h – Gama x Aparecidense-GO
3ª rodada
19 de junho – 16h – União Rondonópolis-MT x Gama
4ª rodada
26 de junho – 16h – Gama x Nova Mutum-MT
5ª rodada
A definir – Brasiliense/Real Ariquemes-RO x Gama
6ª rodada
10 de julho – 16h – Porto Velho-RO x Gama
Na tarde desta segunda-feira (17/05), Real Brasília e Flamengo entraram em campo em confronto válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1. Jogando em casa, as Leoas do Planalto almejavam voltar para a quinta colocação, melhor posição da equipe no campeonato até aqui, mas esbarraram nas rubro-negras. Em partida relativamente dura, o clube do Distrito Federal acabou empatando em 1 a 1. Com este resultado, o Real Brasília permaneceu na sétima posição, com 12 pontos conquistados.
O confronto começou bastante movimentado no estádio Ciro Machado, o Defelê, com o Real Brasília tentando atacar a todo instante e o Flamengo marcando pressão. Até que aos 22 minutos de jogo o placar foi inaugurado na Vila Planalto. Dani Silva limpou a marcação, evitou uma possível queda ao chão e tocou para Gadu, a centroavante dominou e bateu de biquinho para o fundo do gol, 1 a 0. Porém, aos 32′ o Flamengo chegou ao tento de empate.
Após cobrança de falta de Sorriso, a goleira Flávia Guedes saiu mal do gol, a zagueira Cida, camisa número quatro do Flamengo, empurrou para as redes, 1 a 1. Aos 46′, as visitantes desperdiçaram uma chance inacreditável. Ana Carla avançou pelo lado esquerdo do campo de ataque e cruzou na medida, Dani Ortolan, dentro da pequena área, acabou pegando muito mal na bola, a redonda saiu pela linha de fundo.
O segundo tempo foi menos movimentado que o primeiro, com um ligeiro domínio rubro-negro, porém as duas equipes tiveram chance de matar o jogo e levar os três pontos para casa. Aos 29′, depois de uma cobrança de escanteio, Gadu subiu e cabeceou bonito para o gol, mas a pelota acabou saindo pela linha de fundo. A última chance de perigo foi do Flamengo, aos 40′. Rafa Barros recebeu, limpou a marcação e bateu de fora da área, a bola passou tirando tinta da trave de Flávia Guedes.
O que vem por aí
Sem compromissos em competições durante a semana, o próximo confronto do Real Brasília acontecerá no próximo domingo (23/05), em partida válida pela nona rodada do Brasileirão Feminino. As Leoas do Planalto enfrentarão o Corinthians no Parque São Jorge, às 20 horas. Já o Flamengo vai até o Rio Grande do Sul enfrentar o Grêmio. O duelo será no sábado (22/05), às 15 horas.
O Campeonato Candango 2021 acabou, no último sábado (15/5), com festa do Brasiliense no gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha. Na final única contra o Ceilândia, o Jacaré venceu, por 1 a 0, e conquistou o décimo título local de sua história. Para encerrar a competição com chave de ouro, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) realizou um evento, na manhã desta segunda-feira (17/5), para premiar os destaques do torneio.
No Melhores do Candangão, a FFDF presenteou com troféus os melhores jogadores do torneio local, técnico, árbitro e auxiliares, os famosos bandeirinhas. Campeão local invicto com 15 vitórias e um empate em 16 jogos, o Brasiliense também dominou a premiação. O Jacaré levou cinco prêmios. Taguatinga, Ceilândia, Capital, Luziânia e Unaí também tiveram membros na seleção do campeonato.
Para montar o time, a federação pediu que os técnicos das 12 equipes participantes escolhessem os três melhores nomes da equipe adversária ao fim de cada jogo. A premiação elegeu os mais citados durante a disputa do torneio local para integrar a equipe ideal do Candangão. Os árbitros foram escolhidos conforme critérios adotados pela Comissão de Arbitragem do Distrito Federal.
O seleção do Candangão da FFDF ficou montada com Edmar Sucuri (Brasiliense); Denilson (Taguatinga); Liel (Ceilândia), Badhuga (Brasiliense) e Mateus Bochecha (Ceilândia); Leandro Bulhões (Capital), Dadinho (Luziânia) e Hywri (Unaí); Luquinhas (Brasiliense), Weberthi Titico (Luziânia) e Zé Love (Brasiliense). Vilson Tadei (Brasiliense) foi eleito como o melhor treinador do torneio local. Lucas Diniz (Taguatinga) levou o prêmio de revelação.
Foto: Alan Rones
Durante o evento, boa parte dos jogadores esteve presente para receber o troféu presencialmente. Os que não puderam comparecer ao encontro foram representados pelos presidentes dos clubes. Luíza Estevão, mandatária do campeão Brasiliense, e Edmilson Marçal, homem-forte do Taguatinga, foram alguns dos cartolas que marcaram presença na premiação oficial da FFDF.
Na arbitragem, Gildevan Lacerda ficou com o prêmio de melhor árbitro central. Nas bandeiras, Leila Cruz, nome do Distrito Federal que integra o quadro da Fifa, Lucas Modesto ficaram com os reconhecimentos.
O Cresspom estreou de forma esplendorosa no Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. Jogando em casa, no estádio Abadião, na Ceilândia, a equipe do Distrito Federal recebeu o Chapadão, do Mato Grosso do Sul. Com um primeiro tempo acima da média e controlando muito bem a partida durante todo o confronto, as Tigresas do Cerrado venceram por 7 a 2. Com este resultado, a equipe do Distrito Federal ultrapassou o Atlético-MG, e agora figuram na primeira colocação do Grupo E.
Logo nos minutos iniciais o Cresspom mostrou para o que veio na tarde deste domingo. Só no primeiro tempo, o placar terminou em 5 a 1. Moara e Keké marcaram duas vezes cada uma, e Dani Rezende marcou outro. Nos minutos finais, Bruna descontou para o Chapadão. O segundo tempo foi mais econômico nos tentos, mas as duas equipes não deixaram de marcar. Kamila diminuiu para a equipe visitante. Depois disso, o Cresspom ainda marcou duas vezes, com Neymar e Laíssa.
Começo eletrizante do Cresspom
Os primeiros minutos mostraram muito bem o que o time da casa queria: abrir o placar o quanto antes. O Cresspom tomou a iniciativa desde os primeiros segundos de partida e as atletas foram premiadas logo aos seis minutos. Keké avançou pelo lado direito, invadiu a área e tocou para Moara que, de letra, marcou um golaço no estádio Abadião, 1 a 0. Parece que a tarde de domingo seria repleta de gols. Aos 12′, Moara ganhou no corpo da marcação e bateu bonito na saída de Johana, 2 a 0.
Dois minutos depois, o Cresspom marcou o terceiro na partida. Após cruzamento na área, a bola sobrou para Dani Rezende, que cabeceou para a meta do Chapadão, a pelota encobriu a arqueira adversária e morreu dentro do gol. Aos 16′, foi a primeira vez na partida que o time sul-mato-grossense finalizou. Bruna, dentro da área, tentou bater colocado para a meta adversária, mas Alessandra defendeu com tranquilidade. Aos 18′, saiu o quarto gol do time do DF. Keké recebeu belo lançamento e finalizou prontamente para o gol, sem chances para Johana.
Um minuto depois, Keké marcou novamente na partida. Depois de um lançamento do meio de campo, Kathleen chutou de primeira, mas Johana acabou defendendo, porém a bola sobrou novamente para a camisa número 11, que bateu para o gol vazio, 5 a 0. Depois do quinto tento o Cresspom começou a administrar mais o resultado, tocando bastante a redonda de um lado para o outro. Aos 40′ o Chapadão voltou a finalizar. Após cobrança de falta da intermediária, Alessandra defendeu sem dificuldade.
O Chapadão apertou um pouco a marcação, tentando chegar com mais perigo ao gol adversário. Aos 46′, o time visitante diminuiu o placar. Depois de uma falha da defesa do Cresspom, Bruna interceptou o passe, avançou em direção a área e bateu para o gol, Alessandra até que tentou mas não impediu o tento sul-mato-grossense, 5 a 1. Logo depois, aos 47 minutos, o árbitro Rodrigo Raposo deu números finais ao primeiro tempo.
Chapadão marca mas Cresspom controla a partida
As duas primeiras chances do Cresspom na segunda etapa foram com Nath Branco. Aos 4′, a atleta cobrou falta de fora da área, a bola acabou passando à direita da meta adversária. Um minuto depois, novamente a lateral arriscou de longe, mas dessa vez Johana espalmou para fora, dando um escanteio para o time da casa. Aos 9′, após mais uma falha da defesa do Cresspom, Kamila bateu bonito para o gol, a redonda morreu nas redes da meta de Alessandra, 5 a 2.
Aos 15′, o Cresspom balançou as redes pela sexta vez na partida. Buga cruzou para dentro da área, Neymar limpou a marcação e bateu de perna esquerda para o gol, a redonda bateu na trave e entrou, 6 a 2. Aos 24′, quase a atacante Moara marcou o terceiro dela na partida. Depois de cobrança, a camisa número 20 cabeceou para o gol, a redonda passou tirando tinta do travessão. Aos 38′, Katyelle recebeu lindo lançamento, a atleta dominou a redonda e finalizou com o pé esquerdo, a pelota passou tirando tinta da trave.
Aos 42′, o Cresspom marcou mais uma vez. Após vacilo de Amanda Farias, Laíssa disparou em direção a área, driblou a goleira Johana e finalizou para o gol vazio, 7 a 2. Aos 47′, Rodrigo Raposo encerrou a partida. As jogadoras do Cresspom comemoraram bastante após a partida.
O que vem por aí?
Na próxima rodada, a segunda do Brasileirão Feminino Série A2, o Cresspom jogará novamente em casa, no estádio Abadião. A partida acontecerá no próximo domingo (23/05), às 15 horas. O confronto será diante do Atlético Mineiro, que começou muito bem o certame nacional, com uma goleada em cima do Aliança-GO. Já o Chapadão enfrentará o Juventude Esportiva no sábado (22/05), às 16 horas, no estádio Morenão.
Em algumas posições, foi uma votação apertada. Em outras, unanimidade. Foi desta maneira que jornalistas que acompanham o futebol candango elegeram a seleção do Campeonato Brasiliense 2021.
Além dos organizadores Esportes Brasília e Distrito do Esporte, participaram representantes de grande parte dos veículos que cobriram o Candangão 2021: Rádio e TV Brasiliense, BandNews FM, BSB Sports, TV Bandeirantes Brasília, Candangueiros e DF Sports Mais. Também participaram assessores de comunicação de três dos quatro semifinalistas: Brasiliense, Ceilândia e Gama.
Na lista dos 11 melhores estão jogadores do campeão Brasiliense e do vice-campeão Ceilândia. Do decacampeão vieram dez jogadores para a seleção do campeonato. A exceção é o volante Klécio, que deixou o Gato Preto, mas que apareceu entre os escolhidos.
No gol, cinco arqueiros foram lembrados, mas Edmar Sucuri foi o escolhido com 40% dos votos. A lateral direita ficou com Diogo, com 85% dos votos. A zaga é composta por Badhuga, com 45%, e Keynan, com 35% das escolhas. Já a lateral esquerda é de Mário Henrique, com 35% de eleição. Na linha de frente, os volantes foram Klécio, com 30%, na posição 1, e Julen Sandy, com a mesma porcentagem, na posição 2.
Os meio-campistas foram Peninha, com 32,5% das escolhas, e Tobinha, com 20% dos votos. O ataque ficou a cargo de Zé Love, com 50% dos votos, e Luquinhas, com 15%. Vale ressaltar que o artilheiro do Candangão foi escolhido por todos os jornalistas no ataque. Já em relação aos técnicos, houve um empate entre os dois finalistas. Adelson de Almeida, do Ceilândia, e Vilson Tadei, do Brasiliense, tiveram 50% dos votos.
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte
Artilheiro é o Craque
Os jornalistas também escolheram o craque do campeonato. Artilheiro do Candangão, com 11 gols, Zé Love, do Brasiliense, foi escolhido por 95% dos cronistas esportivos. Já Liel, do Ceilândia, foi eleito por 5% dos jornalistas. “Fico feliz por ter sido eleito o craque do Candangão. Venho trabalhando muito forte pra isso e, sendo sincero, o objetivo principal nosso era o título”, disse o atacante.
Na última quinta-feira (13/5), o Distrito do Esporte publicou uma matéria ressaltando a conquista de calendário de Brasiliense e Ceilândia, finalistas do Campeonato Candango, para 2022. Nas redes sociais, os seguidores do DDE iniciaram um debate sobre uma atualização da Série D do Campeonato Brasileiro prevista para o ano que vem. Na próxima temporada, a competição nacional irá excluir a fase preliminar e terá 64 times diretamente na fase de grupos, o que acarretará quatro vagas a menos no torneio.
Com o título, o Jacaré garantiu a participação como primeiro time candango. Com o vice, o Gato Preto entra na segunda vaga da capital federal. Em tese, com o fim da pré-Série D, as quatro piores federações do ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) perderiam uma vaga na competição nacional. Mas, afinal, o Distrito Federal corre o risco de ficar abaixo da linha de corte e ter um lugar a menos no torneio na temporada 2022? À priori, a chance disso acontecer é mínima.
Atualmente, o DF é a sétima federação com pior colocação no Ranking da CBF, à frente de Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá. Ou seja, a capital federal está três posições acima da linha de corte dos quatro últimos e precisaria ser ultrapassado por, pelo menos, três desses estados para ficar com apenas uma vaga na Série D de 2022. A principal explicação para o risco ser pequeno está, principalmente, na participação do Brasiliense na terceira fase da Copa do Brasil.
Somente por entrar na etapa mais aguda da competição mata-mata nacional – o time amarelo jogará contra o Grêmio em junho -, o Jacaré somará ao DF a mesma quantidade de pontos prevista para o campeão da Série D deste ano: 100. Conforme os critérios do ranking da CBF, a pontuação ainda é multiplicada por cinco por ser conquistada na temporada vigente. Vale lembrar que a Copa Verde – torneio que fez o Brasiliense pegar o atalho – não soma pontos na lista.
Missão complexa
Na Copa do Brasil, o critério de destinar somente uma vaga para as cinco piores federações do ranking é adotado há alguns anos. Com isso, os quatro na “zona de rebaixamento” da lista classificaram um time no torneio. Para efeito de comparação, o Distrito Federal teve três neste ano – além do Brasiliense, Gama e Real Brasília participaram. Curiosamente, todos foram eliminados na primeira fase. Assim, cada federação somou 25 pontos, com peso cinco. Exceto o DF, que levou 50, com o mesmo peso.
Isso faz com que a missão de Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá ultrapassarem o Distrito Federal em 2022 seja bastante improvável. Na Série D do Campeonato Brasileiro deste ano, cada uma delas terá dois representantes. Com isso, a tendência é que as pontuações finais dos estados na última divisão de acesso sejam bastante parelhas. Nem mesmo uma combinação de acessos com eliminações candangas na primeira fase poderia trazer maiores complicações.
Em 2021, a capital federal tem 447 pontos de vantagem para Rondônia, primeira federação no Z4 do ranking da CBF. Das sete últimas, somente a capital federal tem um representante na terceira fase da Copa do Brasil. O Espírito Santo chegou na segunda com um time. Conclusão: mesmo que seja ultrapassado por Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, o Distrito Federal tem previsão de pontos suficientes para não ter maiores problemas com os estados do Z-4 mantendo, assim, duas vagas na Série D do Brasileirão.
Ranking da CBF
21 – Distrito Federal – 2.237 pontos
22 – Espírito Santo – 1.921 pontos
23 – Mato Grosso do Sul – 1.895
24 – Rondônia – 1.790 pontos
25 – Roraima – 1.769 pontos
26- Tocantins – 1.648 pontos
27- Amapá – 1.584 pontos
Critérios de pontuação
O ranking considera a participação do clube em competições realizadas nos últimos cinco anos (ranking dinâmico). Para cada um dos cinco anos do período considerado, do mais recente ao mais distante, são atribuídos pesos, a serem convertidos sobre cada pontuação.
1- Ano vigente (n) Pontos x 5
2- Ano imediatamente anterior (n-1) Pontos x 4
3- Ano anterior (n-2) Pontos x 3
4- Ano anterior (n-3) Pontos x 2
5- Ano anterior (n-4) Pontos x 1
Pontos do ranking Série D do Campeonato Brasileiro
Campeão: 100 pontos
Vice: 80 pontos
Terceiro: 75 pontos
Quarto: 70 pontos
Copa do Brasil
Campeão: 600 pontos
Vice: 480 pontos
Semifinais: 450 pontos
Quartas de final: 400 pontos
Oitavas de final: 200 pontos
Terceira fase: 100 pontos
Segunda fase: 50 pontos
Primeira fase: 25 pontos
O tropeço do Minas Brasília para o Botafogo, no Rio de Janeiro, custou caro para o time candango. Na tarde deste sábado (15/5), as meninas da equipe verde e azul foram até o Estádio Nilton Santos, na capital carioca, e foram derrotadas pelas alvinegras por 2 a 0. O tropeço fez com que as equipes trocassem de lugar na tabela de classificação e o clube do Distrito Federal voltasse para a zona de rebaixamento.
As alvinegras chegaram a oito pontos, assumindo temporariamente o décimo lugar, mas podem retornar ao Z4 do Brasileirão se Avaí/Kindermann, São José e Cruzeiro vencerem os respectivos jogos pela competição nacional neste domingo (16/5). Já o Minas Brasília, com seis pontos, desceu para a 13ª posição, entrando na zona da degola, ultrapassado pelo próprio Botafogo.
Pouco ameaçado durante a partida, que foi acompanhada pela técnica da seleção feminina, Pia Sundhage, o time carioca teve a chance mais clara do primeiro tempo. Aos 39 minutos, a atacante Juliana tocou na saída da goleira Karen e a bola passou rente à trave direita. Porém, os gols do encontro no Rio de Janeiro estavam mesmo reservados apenas para o segundo tempo.
Aos 13 minutos, a zagueira Amanda chutou cruzado pela direita, Karen soltou a bola na pequena área e Amanda, desta vez, aproveitou a oportunidade, colocando as anfitriãs à frente do placar. Três minutos depois, Brenda subiu na direita e cruzou rasteiro para a também atacante Kélen finalizar de primeira e garantir o segundo triunfo das alvinegras na temporada.
As Gloriosas abrem a nona rodada no próximo sábado (22/5), às 15h, contra o Avaí/Kindermann, no estádio Carlos Alberto Costa Neves, em Caçador (SC). No mesmo dia e horário, o Minas visita o Internacional no Sesc Campestre, em Porto Alegre. Outro time do Distrito Federal na disputa do Brasileirão, o Real Brasília joga pela rodada oito, na segunda-feira (17/5), às 15h, contra o Flamengo.
Na tarde de sábado (15/5), o Brasiliense se sagrou campeão invicto do Campeonato Candango 2021 ao superar o Ceilândia, por 1 a 0, no Estádio Nacional Mané Garrincha, na decisão única do torneio local. Com a vitória, o Jacaré conquistou a décima taça da competição. O time garantiu o histórico troféu em uma campanha com 14 vitórias e um empate em 15 partidas.
Para deixar o momento mais especial, o Distrito do Esporte eternizou a conquista do Brasiliense na Copa Verde em um pôster bastante especial para os torcedores do Jacaré relembrarem essa histórica conquista. A foto dos jogadores do elenco campeão foi produzida pela repórter fotográfico Igor Estrela, do Metrópoles. Já a arte foi criada por Danilo Queiroz, do DDE.
Campanha do título do Brasiliense Primeira fase
Luziânia 0 x 4 Brasiliense
Brasiliense 4 x 2 Samambaia
Gama 1 x 2 Brasiliense
Brasiliense 3 x 0 Real Brasília
Taguatinga 1 x 2 Brasiliense
Brasiliense 3 x 1 Unaí
Segunda fase
Brasiliense 1 x 0 Ceilândia
Santa Maria 0 x 4 Brasiliense
Brasiliense 1 x 0 Capital
Terceira fase
Gama 0 x 3 Brasiliense
Brasiliense 2 x 0 Ceilândia
Brasiliense 2 x 1 Luziânia
Luziânia 0 x 5 Brasiliense
Ceilândia 1 x 1 Brasiliense
Brasiliense 4 x 0 Gama
O melhor jogador do campeonato não desencantou. A mais firme defesa do Candangão falhou. O treinador mais elogiado foi driblado taticamente pelo seu oponente. A revelação passou despercebida. As apostas antes da final praticamente se desfizeram. Futebol é técnica, é raça, é bola no pé, mas também é sorte, Justiça não costuma condizer com o resultado após 90 minutos de jogo.
O Ceilândia foi melhor no somatório do jogo, o Brasiliense, destruidor na competição, foi efetivo, mas apresentou um futebol abaixo. De todas as previsões somente uma se confirmou: o Brasiliense é o melhor time do futebol de Brasília e, num torneio quase perfeito – apenas um empate em 16 jogos -, levanta sua décima taça do futebol candango, o primeiro em quatro anos, após perder em 2018, 2019 e 2020. Graças à defesa, graças à cabeça de Keynan.
Na início da primeira etapa o Brasiliense não tomou conhecimento do Ceilândia. O time dos Estevão pressionou até abrir o placar, aos 19′, com o até então zerado em gols Keynan. Após, o Gato Preto voltou melhor, mais ofensivo. Porém, criou, criou, mas não levou perigo ao gol de Edmar Sucuri. era uma posse de bola sem resultado. Na espreita, o Jacaré aguardava o erro do Gato Preto para ampliar o placar. Mas, nos 45 minutos iniciais, mais ninguém balançou o placar.
Na segunda etapa, só deu Ceilândia. As mudanças táticas e de atletas de Adelson encaixaram, mas a qualidade, abaixo, do elenco do Gato Preto fizeram falta. Edmar Sucuri não trabalhou, as bolas chegavam só pelo alto, mas pouco perigo traziam. Mas gol que é bom não teve. E o Brasiliense, que amassou todos os adversários, soube se defender na hora que precisou.
Mas quem levanta a sua terceira taça como treinador é Vilson Taddei. De novo, invicto. Pela primeira vez temos um tricampeão no Distrito Federal, e pela primeira em sequência. 2019, 2020 e 2021. Coroou seu domínio na linha técnica do esporte candango. Do outro lado, Adelson segue o que é: o rei da Ceilândia, e sempre, um dos melhores – quiçá o melhor da história – treinadores do futebol de Brasília.
De todos os lados, ao menos, três felicidades. Brasiliense e Ceilândia garantiram, ambos, vagas na Série D de 2022, Copa Verde de 2022 e Copa do Brasil 2022. Dessa última vem a melhor das premiações. Garantidos R$ 560 mil pela participação na primeira fase da competição para o Jacaré e para o Gato Preto.
1º Tempo: Pressão do Jacaré e gol de zagueiro
Na primeira etapa, o time de amarelo começou ensandecido, com uma formação ofensiva e explorando os espaço do Gato Preto, como previsto, fechado e com uma linha de quatro seguida por uma de cinco, sempre para trás.
Aos 6′, Diogo esperto pegou o corredor à direita, cruzou na pequena área para Zé Love que de primeira chutou em cima do goleiro Diego que impediu o gol. Na jogada, o zagueiro Lucas Franklin caiu no chão, sentindo o adutor da perna esquerda. Adelson de Almeida, nos primeiros minutos, queimava a primeira alteração. Rodrigo no lugar do contundido Lucas Frank.
Aos 10′ foi a vez de Peninha receber bom passe de Peninha, deixar Geovane para trás e arriscar em cima do gol de Diego. A bola resvalou no travessão e saiu do perigo. Só dava Brasiliense. Aos 12′, cobrança de escanteio da esquerda para a direita, livre, Zotti próximo à pequena área pegou fraco na bola que passou pelo canto esquerdo do Gato Preto.
O Brasiliense era o senhor do jogo. O Ceilândia não botava a bola no chão, as linhas de marcação criadas por Adelson de Almeida funcionavam na defesa, mas impediam uma jogada de velocidade com Mirandinha, Andrezinho ou Fernandinho. Aos 15′ Zotti, do meio da rua, arriscou para longe.
Aos 17′ Wisman em cobrança de falta levantou a bola nas mãos de Edmar Sucuri, que pela primeira vez no jogo trabalhou. Já aos 19′ lançamento preciso de Mário Henrique, dentro da área, para cabeceio fraco de Zé Love para defesa de Diego, contundido, ser atendido antes da cobrança de escanteio.
Na cobrança, Peninha levantou na medida para Keynan, marcado por Wisman e Mirandinha, adiantar-se aos defensores e abrir o placar para o Jacaré. Pela primeira vez na competição o zagueiro balançava as redes. Brasiliense 1-0 Ceilândia.
Atrás no placar, o Gato Preto partiu para a ataque. Wisman, Willian e Mirandinha, até então travados pela pressão do Brasiliense e pelo esquema naturalmente defensivo de Adelson de Almeida, saíram do recuo. O árbitro parava a partida para a reidratação dos atletas.
Vilson Taddei conversava com seus volantes, em especial. Adelson, com seu ataque. Um pedia para a equipe não perder o ritmo após o gol. O outro queria sangue nos olhos.
O Gato Preto voltara mais ofensivo, controlando a bola e buscando os espaços. O Brasiliense chamava o time adversário para dentro da área. Mirandinha na velocidade cruzou dentro da área, mas antes de Matheus Silva, Edmar Sucuri saltou e encaixou a bola. Em cobrança de falta, Wisman bateu no primeiro pau para Fernandinho, mas Keynan desvio para escanteio, desperdiçado na sequência.
Aos 44′, contra-ataque do Jacaré, Zé Love de fora da área anteviu Didira dentro da área, lançou para o meia-atacante bater forte em cima do peito de Diego. Na sequência, falta na risca da entrada da área defendida pelo time da Ceilândia. Zé Love na cobrança chutou forte, mas o corpo de Mirandinha desvio a escanteio. Didira ainda cruzou para dentro da área, nas mãos de Diego, até Sávio Sampaio apitar pela última vez na etapa inicial.
2º Tempo: Controle do Gato Preto, mas título do Jacaré
Atrás no placar, Adelson de Almeida foi obrigar a mexer no time. Apagado na partida, Fernadinho deu lugar para China.
Aos 2”, escanteio para o Ceilândia à direita, batida de Wisman no segundo pau, Liel desviou e ela sobrou para Matheus Silva, impedido, empurrar no fundo da área. A assistente Leila Cruz e o árbitro Sávio Sampaio rapidamente anularam o gol.
Já aos 7” cruzamento de Mário Henrique dentro da área, Zé Love furou na primeira tentativa, enquanto na segunda pegou estranho numa tentativa de gol de bicicleta, falha. O artilheiro isolado da competição não estava bem no jogo.
Mais espero, mais marcador, mais ofensivo, mas ainda sem finalizar ao gol, o Ceilândia botava a bola no chão, controlava o meio de campo e pressionava a saída de bola. Porém, na hora H o time falhava. Atento, Adelson de Almeida, responsável pela alteração de panorama do jogo na etapa inicial, sacou o cansado Wisman e colocou Igor Pato.
Aos 17” foi a vez de Liel cabecear, em cobrança de falta, nas mãos de Edmar Sucuri. Na jogada seguinte duas mudanças de Vilson Taddei. Peninha, apagado no jogo, deu lugar para Maicon Assis, enquanto Mário Henrique saiu para Balotelli jogar. A partida se embolava, o Ceilândia falhava no último passe. O Gato Preto perdia, a rodo, chances em escanteio. O Brasiliense só se defendia.
Aos 24” China cobrou na boca da entrada da área, na cabeça de Werick, que desviou para a zona central, mas nenhum de seus companheiros chegou na bola. Parada técnica para reidratação que, na primeira etapa, levou à mudança de patamar do Gato Preto.
Novamente Vilson Taddei atuava. Lidio, machucado, deu espaço para Aldo. Já Adelson mudou na criação. Gabriel Pedra e Felipe Goiano nas posições de Mirandinha e Geovane. Tempos depois, Didira por Gustavo Henrique e Maicon Assis por Carlos Eduardo.
Aos 35” Felipe Goiano cobrou falta no segundo pau, Rodrigo, do Ceilândia, caiu após choque com Diogo e toda a equipe do Ceilândia pediu pênalti, mas Sávio Sampaio não assinalou. Faltava um homem de bom passe e um finalizar para o Ceilândia. Aos 42” foi a vez de Zé Love reclamar de empurrão, mas Sávio nem deu assunto.
O árbitro deu 7 minutos de acréscimo. O Ceilândia seguia nas bolas aéreas, mas não foi assim que o gato preto venceu, no final, Luziânia, Santa Maria, e outros jogos essenciais. E não foi assim que tirou o mel da boca da criança. Ou melhor, da boca do Jacaré. Campeão, pela décima vez, hegemônico em Brasília desde o final do Candangão 2020.
Diego; Fernandinho, Liel, Lucas Frank (Rodrigo), Andrezinho🟨; Mirandinha🟨(Felipe Goiano), Werick, Geovane (Gabriel Pedra); Willian, Wisman (Igor Pato), Matheus Silva
Tec.: Adelson de Almeida
Arbitragem:
Árbitro central Savio Pereira Sampaio Assistente 1 Leila Naiara Moreira da Cruz Assistente 2 Lucas Costa Modesto Quarto Árbitro Gildevan Lacerda Gonçalves Quinto Árbitro Matheus de Moraes Silva Inspetor Rodrigo Paulino de Souza Delegado Geufran Almeida de Oliveira
Ser campeão é o ápice de uma equipe nos campeonatos em que disputam. E quando o título vem acompanhado de uma campanha irretocável sem sofrer nenhuma derrota é ainda melhor. Desde 1976, ano da profissionalização definitiva, 45 edições foram disputadas e em oito delas o Distrito Federal teve um campeão invicto. Nessa lista somente quatro clubes conseguiram tal feito. O Brasiliense, vencedor da 46ª edição, é agora o quinto integrante da relação com quebra de recordes.
O primeiro a conquistar um título de forma invicta foi o Brasília. Em 1977, o Colorado terminou a sua vitoriosa campanha com 13 jogos, sendo 12 vitórias e um empate. Ainda marcou 38 gols e sofreu apenas cinco durante o certame. No ano seguinte, o Brasília fez 15 jogos, vencendo 12 e empatando três, assegurando mais uma invencibilidade. A equipe ainda balançou por 37 vezes a rede adversária e viu a sua ser balançada apenas seis vezes.
Em 1980, o Brasília também terminou a competição sem nenhuma derrota em sua campanha. Desta vez foram disputados 25 jogos, vencendo 19 deles. O time comandado por Joaquim Cristiano de Araújo Neto, o Bugue, empatou outras seis vezes. O ataque marcou 64 vezes, sendo 15 gols marcados por Albeneir. A defesa sofreu apenas sete gols durante todo o Candangão.
Passaram-se 19 anos para o Candangão ter um novo campeão invicto. Em 1999 o Gama conquistou seu primeiro título sem nenhuma derrota. Com uma campanha de 22 jogos com 15 vitórias e sete empates, o Periquito marcou 44 vezes e sofreu 13 gols durante a competição. Em 2002 foi a vez do CFZ entrar para a lista com uma campanha de 19 vitórias e sete empates nos 26 jogos disputados. Marcou 58 gols e sofreu 14 no distrital.
Um ano se passou e o Gama conquistou mais um título invicto. Na competição de 2003, o alviverde candango fez 15 partidas, vencendo dez delas e empatando cinco. Ainda marcou 29 vezes e os adversários balançaram a rede do Gama por 11 vezes. Em 2016, o Luziânia marcou seu nome na história sendo o primeiro e único campeão invicto do Candangão de fora do Distrito Federal. A campanha contou com dez vitórias e sete empates no Candangão. Foram 26 gols marcados e apenas dez sofridos.
Pela terceira vez na história, o Gama conquistou um título invicto. A façanha alviverde ocorreu em 2019. A vitoriosa campanha do Periquito foi conquistada com 14 vitórias e três empates nos 17 jogos disputados durante o campeonato. Ao todo foram marcados 34 gols e apenas nove vezes a rede foi balançada. Com isso, o Periquito ficou com o melhor ataque e a melhor defesa da competição.
Brasiliense entra na lista dos campeões invictos e quebra recordes
Na atual edição do Candangão, o Brasiliense fez história. O Jacaré conquistou o título com apenas uma derrota em todo o campeonato, igualando o Brasília de 1977, mas com três jogos a mais disputados. O clube comandado por Vilson Tadei venceu 15 dos 16 jogos em que participou. O ataque marcou 43 vezes e sofreu apenas sete gols no distrital. O único empate foi frente ao Ceilândia no quadrangular da terceira fase.
A campanha amarela foi a mais vitoriosa dos clubes campeões invictos. Com apenas um empate nos 16 jogos disputados, o clube conquistou 46 dos 48 pontos possíveis na competição, totalizando 95,8% de aproveitamento. O Brasiliense ainda acumulou 13 vitórias seguidas durante o certame e entrou para a história como a maior sequência de jogos vencidos de forma consecutiva.
Campeões invictos, suas campanhas e porcentagem de aproveitamento:
1977 – Brasília – 13 jogos, 12 vitórias e um empate – 94,9% de aproveitamento 1978 – Brasília – 15 jogos, 12 vitórias e três empates – 86,7% de aproveitamento 1980 – Brasília – 25 jogos, 19 vitórias e seis empates – 84% de aproveitamento 1999 – Gama – 22 jogos, 15 vitórias e sete empates – 78,8% de aproveitamento 2002 – CFZ – 26 jogos, 19 vitórias e sete empates – 82,1% de aproveitamento 2003 – Gama – 15 jogos, 10 vitórias e cinco empates – 77,8% de aproveitamento 2016 – Luziânia – 17 jogos, 10 vitórias e sete empates – 72,5% de aproveitamento 2019 – Gama – 17 jogos, 14 vitórias e três empates – 88,2% de aproveitamento 2021 – Brasiliense – 16 jogos, 15 vitórias e um empate – 95,8% de aproveitamento