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domingo, 11 de maio de 2025
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Paraguai vence Chile no Mané e define classificados do grupo A

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Por Lucas Bolzan

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, recebeu, nesta quinta-feira (24), mais um confronto da Copa América 2021. Paraguai e Chile se enfrentaram no palco candango em uma partida de dois extremos.

Enquanto o Chile já estava com a classificação assegurada, o Paraguai, que tinha apenas um ponto na competição, precisava mais do que tudo da vitória para seguir vivo no torneio. Prevaleceu a superioridade paraguaia, que com a excelente vitória por 2 a 0, garantiu a segunda colocação. O resultado ainda definiu os quatro classificados do grupo A da competição continental: Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai.

O jogo

O início da partida foi de pressão Paraguaia. Jogadas de ataque pressionavam os chilenos, mas sem objetividade nas finalizações. A primeira jogada de ataque saiu a partir da defesa, aos 13 minutos. Espínola recebeu pela ponta e cruzou rasteiro, dificultando a vida do goleiro Bravo.

A insistência paraguaia diante da defesa do Chile, prevaleceu em recompensa aos 33 minutos, a partir de um escanteio. Almirón cruzou para a área e Samúdio pulou mais que a marcação, abrindo o placar no Mané.

Com um Chile totalmente apático em campo na primeira etapa, o Paraguai ainda quase ampliou o placar com Gonzalez, mas o camisa sete mandou para fora, assim encerrando o primeiro tempo.

Na volta para a segunda etapa, o ritmo continuou o mesmo e o Paraguai conseguiu ampliar o placar aos 10 minutos, após cobrança de pênalti convertido por Miguel Amirón. O gol deu tranquilidade ao Paraguai, que controlou o jogo diante de um Chile apressado, que lutava para diminuir o prejuízo. Sem mais ações interessantes, a partida, mesmo com a excelente vitória paraguaia, garantiu as duas seleções na fase de quartas de final da Copa América.

Última rodada para definir confrontos

A vitória deixou o Paraguai com seis pontos, atrás da Argentina. Logo em seguida, vem o Chile, com cinco. Encerrada a participação na primeira fase da competição, o Chile agora visa a fase de quartas de final, onde conhecerá o seu adversário apenas na última rodada, sem jogar. Já o Paraguai, tem o confronto direto contra o Uruguai para definir a segunda colocação do grupo. A partida acontecerá na próxima segunda-feira (28), às 21h, no estádio Nilton Santos.

CHILE 0

Claudio Bravo 🟨; Isla, Medel 🟨 (Galdames), Sierralta e Mena; Alarcón (Meneses), Vidal e Aránguiz; Pinares (Roco), Brereton 🟨 e Vargas. Técnico: Martín Lasarte

PARAGUAI 2

Antony Silva; Espínola, Gustavo Gómez, Júnior Alonso, Héctor Martínez 🟨 e Arzamendia (Alderete); Villasanti, Ángel Lucena e (Giménez) Miguel Almirón ⚽ (Bareiro); Carlos González (Óscar Romero) e Samudio ⚽ (Ángel Romero). Técnico: Eduardo Berizzo

Minas Brasília perde para o Palmeiras e cai para a Série A2 do Brasileirão

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Foto: Luã Tomasson

Por João Mendonça

O time do Minas Brasília entrou em campo nesta quinta-feira (24/06), em uma situação delicada. Ocupando a 12ª posição, a equipe entrou na última rodada dependendo apenas de si para continuar na elite do futebol brasileiro feminino no próximo ano. O problema foi o adversário. O Palmeiras, invicto na competição e esquadrão com 2ª melhor campanha do campeonato, foi ao Abadião, em Ceilândia, com força total e querendo manter a invencibilidade. Os outros dois times que entraram na última rodada do Campeonato Brasileiro A1 lutando contra o rebaixamento foram Botafogo e São José. Os adversários foram Grêmio e Napoli, respectivamente.

Minas Brasília tem começo dos sonhos

O time do Palmeiras não perdia desde 10 de dezembro de 2020. “As Minas” começaram o jogo querendo quebrar essa grande invencibilidade do time visitante. Concentradas, o time mandante começou a última rodada do Campeonato Brasileiro A1 ditando o ritmo no jogo. Logo aos 12 minutos, em linda assistência da número oito, Karla, jogadora que pertencia ao Palmeiras, encontrou a atacante Nenê, livre, para abrir o marcador. Agora artilheira do Minas no certame, com seis gols em 15 jogos.

O time da casa continuava melhor, além da competência e foco, o time do Palmeiras entrou em campo desligado e sem garra. Aos 15′, após roubada de bola da Kati, camisa número 14, Luana Spindler recebeu a bola dentro da grande área e foi derrubada pela marcação alviverde, penalidade máxima para as mandantes. Outra grande chance para o Minas ampliar, merecidamente, o marcador. A zagueira Kaká foi até a marca da cal, surpreendendo a todos, pelo motivo de que a Karla, cobradora de penalidades da equipe, tinha marcado dois gols de pênalti durante o campeonato. Na cobrança, Kaká bateu mal, Jully voou no canto esquerdo e defendeu mas, no rebote, a zagueira voltou e completou para o fundo do gol.

O time das “Minas”, após o segundo gol, viu o Palmeiras mandar na partida, mas sem efetividade. A primeira grande chance de gol foi aos 34 minutos, com Rafaelle. Dentro da pequena área, a atleta chutou para fora, a bola passou ao lado direito do gol de Karen. A segunda e última grande chance foi aos 43′, em saída errada da goleira do Minas Brasília, o time visitante cabeceou para fora, perdendo a chance de diminuir o placar.

Foto: Luã Tomasson

No segundo tempo, o time de melhor campanha e dono de um elenco estrelado, com diversas atletas que irão integrar a seleção olímpica, comandou o jogo

A única chance do time da casa foi logo aos 4 minutos, com Nenê, em saída de bola errada da zagueiro Agustina. Depois disso, só deu Palmeiras. Logo aos 5′, a própria Agustina, que tinha criado uma ótima chance de gol pro time do Minas Brasília, marcou o gol, mas o assistente marcou impedimento. Aos 7′, Maria Alves, destaque do jogo, cruzou para Julia Bianchi diminuir o marcador em uma linda cabeçada. A equipe visitante ditava o ritmo e criava grandes chances de gol. Aos 11 minutos veio o empate. Maria Alves, livre dentro da pequena área, não deu chances para a goleira Karen, após boa assistência de Bia Zaneratto, destaque do Palmeiras e, merecidamente, convocada para seleção, 2 a 2.

O Minas não se encontrava na partida, errando na marcação e muito nervoso, com discussões entre as próprias jogadoras. O técnico interino Davih Rodrigues, aos 35 minutos, tentou dar vida nova ao time e lançá-lo ao ataque, tirando a zagueira Kaká para a entrada de Farinon, número 21. O empate já rebaixava a equipe do Distrito Federal para a segunda divisão. O São José vencia o Napoli por 1×0, decretando o rebaixamento do Minas e Botafogo. Logo após a substituição, no mesmo minuto, a estrela de Bia Zaneratto brilhou outra Vez. A artilheira do campeonato fez o terceiro, virando o placar, de cabeça, após bom cruzamento de Chu, que entrou na etapa final.

Após três anos, “as Minas” voltam ao Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. O time apresentou bons jogos durante o campeonato, mas não foi o suficiente. Em 15 jogos, o time acumulou apenas duas vitórias, contra o Ferroviária e, também, contra o Bahia, lanterna do campeonato. A equipe finaliza sua participação na 14ª colocação. Mesmo com essa campanha, foi possível observar alguns destaques durante o campeonato, como a goleira Karen, que realizou ótimos jogos, fazendo grandes defesas e sempre trazendo segurança ao time. A meio-campista Karla, capitã da equipe, sempre sólida na marcação e ajudando no ataque, fazendo gols e dando assistências. A atacante Nenê, artilheira do time na competição.

O que vem por aí

Agora o elenco profissional do Minas Brasília só terá compromissos oficiais no Campeonato Candango Feminino. Ainda sem data certa para começar, o certame deverá ocorrer nos últimos meses do ano. Já as equipes do Sub-18 e Sub-16 do time do Distrito Federal, terão o Campeonato Brasileiro da categoria pela frente. As primeiras à entrarem em campo são da categoria Sub-16 que, no ano passado, chegaram a ser vice-campeãs do torneio.

MINAS BRASÍLIA 2

Karen; Kaká ⚽; Jeh (Isa (Manu)); Suzana; Karla; Luana; Robinha; Nenê ⚽; Kati; Pelé 🟨; Bia.
Técnico: Davih Rodrigues

PALMEIRAS 3

Thais; Rafaelle; Camilinha (Dandara); Katrine; Julia Bianchi ⚽(Rafa Andrade); Jully; B. Calderan (Ary Borges); Agustina; Duda Santos 🟨(Carol Baiana); Bia Zaneratto ⚽; Maria Alves ⚽(Chu).
Técnico: Ricardo Belli

Real Brasília bate o Internacional e fecha bem sua estreia no Brasileirão

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Real Brasília x Internacional - Foto: Júlio César @juliocsphoto

Por Bruno H. de Moura

Com 10 minutos de atraso do horário oficial, Real Brasília e Internacional rolaram a bola para a última rodada da primeira fase do Brasileirão A1 Feminino. Sem muita validade, o jogo cumpria tabela para o Real Brasília, garantido na elite, mas sem chances de classificação à segunda fase, e só importava na vantagem de segunda fase para o Internacional, já garantido entre os 8 primeiros.

Ao final, melhor para as estreantes na competição, e mandantes, atletas do Real Brasília. Com gol solitário de cabeça de Isabela na segunda etapa para o time candango, o Internacional perdeu a chance de fechar a primeira fase entre as quatro primeiras. Já o Real encerra a competição na 10ª colocação e já inicia sua preparação para o campeonato do ano que vem.

O Jogo

Na primeira etapa, as gurias coloradas saíram com mais sede ao pote. Jogando pelos flancos e explorando a bola aérea, o time gaúcho controlava a posse de bola, mas não criava efetivas chances de gol. A pesada marcação das leoas travava o ataque colorado.

Aos 24′, Fabi Simões recebeu passe pela direita, driblou três jogadoras do Real Brasília, entrou na área a bateu no canto de Flávia Guedes. Fraco, o chute foi encaixado pela goleira do time mandante.

Aos 44′, Marcela ganhou no corpo da marcadora, invadiu a área, chutou de bico na procura do canto esquerdo da goleira do Internacional, mas a bola foi para linha de fundo.

A primeira apresentou poucas outras emoções.

Muito melhor na segunda etapa, o Real Brasília, aos 10”, aproveitou cobrança de escanteio e, após levantamento no segundo pau, Isabela subiu sozinha e cabeceou pro fundo da rede do Internacional. Real Brasília 1-0.

O time candango inverteu o estilo do jogo da primeira etapa. Enquanto só se defendeu no começo, só atacou no segundo. Marcela, Bruna e Thais se destacavam. O Internacional jogava, praticamente, no contra-ataque, mas não modificativa o ímpeto ofensivo do Real Brasília.

A partir dos 35 minutos as gurias acordaram pra partida. Como na primeira etapa, exploraram os lados do campo e pressionaram incessantemente o time mandante. Aos 50”, falta na boca da entrada da área, desperdiçada pelo colorado. Última e derradeira chance, pois o juiz acabou o jogo na sequência.

Real Brasília: 1

Flávia Guedes; Bruna Natieli, Rafa Soares, Isabela Melo, Raquel; Thais Lemos, Camila Pini, Sassá; Daniele Silva, Marcela e Gadu.

Tec.: Adilson Galdino

Internacional: 0

Vivi; Ari, Sorriso, Bruna Benites, Leidi; Thessa, Juliana, Mai, Mariana Pires; Fabi Simões e Mileninha.

Tec.: Maurício Salgado

Arbitro Luiz Paulo da Silva Aniceto DF
Árbitro Assistente 1 Cassia França de Souza DF
Árbitro Assistente 2 David Sousa Santana DF
Quarto Árbitro Leandro Almeida Damas de Oliveira DF

Copa América: Brasil vence Colômbia no fim em duelo com gol polêmico

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Foto: Divulgação/Conmebol

Por Agência Brasil

Um gol de Casemiro, no último dos dez minutos de acréscimos do segundo tempo, garantiu a terceira vitória consecutiva do Brasil na Copa América. Nesta quarta-feira (23), a seleção de Tite superou a Colômbia por 2 a 1 no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela quarta e penúltima rodada do Grupo B.

O resultado levou o escrete canarinho a nove pontos, com a liderança da chave garantida, independente do que acontecer no próximo domingo (27), contra o Equador, no estádio Olímpico de Goiânia. Os colombianos, também assegurados nas quartas de final, concluem a participação na primeira fase com cinco pontos, atualmente em segundo lugar, aguardando a definição do grupo para saber a posição final.

Foram cinco alterações em relação à equipe que goleou o Peru por 4 a 0, pela segunda rodada. Dando sequência ao revezamento de goleiros, Weverton foi o titular na meta. Na zaga, Marquinhos formou dupla com Thiago Silva. No meio, o volante Casemiro retornou, no lugar de Fabinho. À frente, somente Neymar e Gabriel Jesus seguiram no time. Entraram o meia Everton Ribeiro e o atacante Richarlison. Ao todo, são sete remanescentes dos 11 que estrearam na Copa América, diante da Venezuela.

O Brasil teve que lidar com um cenário atípico nos 57 jogos sob comando de Tite: sair atrás. Aos nove minutos, o meia Juan Cuadrado cruzou pela direita, com liberdade, para o atacante Luiz Díaz, livre na área, marcar um golaço de bicicleta. A seleção brasileira não era vazada há seis partidas.

O duelo ficou da forma como a Colômbia desejava. A equipe de Reinaldo Rueda aproximou as linhas de defesa e meio-campo para reduzir o espaço de ação brasileiro. A estratégia funcionou. Apesar da pressão, o Brasil sucumbiu à marcação e não assustou o goleiro David Ospina.

Foto: Divulgação/Conmebol

Tite lançou a equipe para o ataque no segundo tempo. Na volta do intervalo, Roberto Firmino entrou no lugar de Everton Ribeiro. Foi dos pés do atacante que saiu o passe de calcanhar para Neymar escapar de Ospina, antecipar-se a Gabriel Jesus (que estava mais bem posicionado) e chutar na trave, na primeira chance real de gol brasileira.

Outra alteração mais ofensiva foi feita na lateral esquerda, aos 16 minutos, com Renan Lodi substituindo Alex Sandro. Aos 32 minutos, o jogador do Atlético de Madri (Espanha) cruzou e Roberto Firmino empatou de cabeça, provocando muita reclamação dos colombianos. Na origem da jogada, a bola bateu no árbitro Nestor Pitana. Como a posse seguiu com o Brasil, o juiz argentino entendeu que o jogo poderia seguir. O lance foi revisto pela arbitragem de vídeo. No fim, Pitana validou o gol polêmico, após longa paralisação.

O duelo ficou tenso, com divididas mais ríspidas. O Brasil seguiu pressionando e, quando o empate parecia irreversível, veio a virada. Aos 54 minutos, no último lance da partida, Neymar cobrou escanteio pela esquerda e Casemiro, de cabeça, decretou o triunfo canarinho.

Igualdade em Goiânia

Mais cedo, Peru e Equador empataram por 2 a 2 em Goiânia. Os peruanos foram a quatro pontos, na terceira posição do Grupo B, enquanto os equatorianos chegaram a dois pontos e assumiram o quarto lugar, com a mesma pontuação da Venezuela, ficando à frente pelo saldo de gols (-1 a -3).

Foto: Divulgação/Conmebol

O volante Renato Tapia (contra) e o meia Ayrton Preciado, cobrando falta, abriram 2 a 0 para o Equador no primeiro tempo. Na etapa final, o Peru reagiu em oito minutos, com gols dos atacantes Gianluca Lapadula e André Carrillo. Os equatorianos controlaram as ações a partir do empate, mas o placar não se alterou mais.

Acabou o casamento: Brasiliense e Romarinho encerram contrato

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Foto: Eduardo Carmim/Metrópoles

Por Bruno H. de Moura

Foram 4 anos de relação. Momentos de titular, momentos de banco, momentos de opção imediata, momentos de opção terciária. De toda forma, um era a cara do outro. Francisco Romario da Silva Lima, ou simplesmente, Romarinho, não mais é jogador do Brasiliense.

A informação da rescisão, dita consensual, foi divulgada pela assessoria de imprensa do Jacaré na tarde desta quarta-feira (23/6). Segundo a publicação, o atacante disputou 80 jogos e marcou 20 gols, uma média de 1 gol a cada 4 partidas. Vestindo a camisa amarela venceu o Candangão 2021 e a Copa Verde de 2020, além de ser vice-campeão em 2018, 2019 e 2020 do campeonato local de elite.

Na nota oficial, o Brasiliense esclarece que Romarinho “perdeu espaço com Vilson Tadei e não era relacionado para uma partida desde o jogo contra o Goianésia, pela primeira rodada da fase de grupos da Série D.”

Romarinho foi revelado pelo Uniclinic em 2011, quando ainda tinha 20 anos. Hoje conta com 31. Passou por Santa Quitéria-MA, Grêmio Maringá, Crateús e chegou ao futebol candango através do Formosa Esporte, onde disputou a elite do Candangão em 2015. Em 2016 se transgeriu para o Ceilândia onde ficou por duas temporadas e foi destaque absoluta, indo, no ano seguinte, para o Brasiliense, time do qual se despediu nesta quarta-feira.

Made in Ceilândia: Pedro Maia, um talento raro no jiu-jitsu candango

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Foto: Arquivo Pessoal/Pedro Maia

Por Michael Nunes

Nascido no Hospital Regional da Ceilândia (HRC), Pedro Maia tem 21 anos e é um dos atletas promissores do jiu-jitsu brasiliense. Competindo em alto nível, o jovem faixa-preta tem nove anos de atuação na modalidade. No período, o lutador candango viu crescer o amor pela modalidade, alcançou grandes conquistas em importantes competições. Além disso, metas pessoais também foram cumpridas.

A paixão de Pedro pela arte suave começou bem cedo na cidade onde cresceu. “Quando eu tinha 12 anos, conheci a CEI Jiu-jitsu, maior equipe e escola da modalidade na Ceilândia”, conta. Foi amor à primeira vista. O ainda adolescente se encontrou rapidamente na modalidade. “Eu nunca mais parei de treinar. O jiu-jitsu mudou minha vida de uma forma que eu não esperava. Hoje não me vejo sem estar de kimono sentido a energia que o tatame possui”, disse o faixa-preta.

O talento de Pedro Maia sempre foi nítido para quem acompanha os campeonatos da arte suave em Brasília. Antes de conquistar a tão sonhada faixa-preta na modalidade, o atleta candango já batia de frente com os lutadores Black Belt. “Ainda de faixa-marrom, eu lutei três eventos na categoria adulto de faixa-preta. Levei o ouro em todos eles”, comentou o casca-grossa.

Apesar de novo, Maia tem no currículo diversos títulos de expressão no cenário jiu-jitsu. Ele foi campeão Brasileiro, bicampeão Sul Americano, campeão do Grand-Slam na cidade do Rio de Janeiro, ouro no Europeu de jiu-jitsu e também bronze e um prata no Mundial da IBJJF (International Brazil Jiu-Jitsu Federation).

Foto: Arquivo Pessoal/Pedro Maia

Atualmente, o atleta representa a Ribeiro Jiu-jitsu, do mestre Saulo Ribeiro, uma das maiores equipes do mundo. Porém, com apenas 21 anos, o faixa-preta realizou o sonho de todo atleta profissional: ter a sua própria escola para ensinar a nobre arte da modalidade. “Abri a minha própria escola chamada We Flow jiu-jitsu”, detahou Pedro Maia.

Um ditado no mundo do esporte é representativo a respeito do esforço e dedicação necessários: “treino duro, luta fácil”, cita a máxima. Para se manter apto e na ponta dos cacos para os campeonatos, Pedro Maia tem um rotina pesada. “Todos os dias faço preparação física e dois períodos de treinos na academia um pela manhã e outro a noite”, explica o faixa-preta.

O atleta foi graduado com a faixa-preta em 2020. E, logo na estreia, Pedro Maia foi bicampeão pelo Summer League. Na ocasião, o brasiliense ganhou na categoria e no peso absoluto (sem divisão de peso). Competindo fora de Brasília desde os 16 anos, Pedro decidiu se testar em um evento a nível nacional, onde os melhores e mais renomados lutadores do esporte estavam presentes. O jovem brasiliense desembarcou no sul do país.

No evento South American Continental Pro (Sul-Americano da Abudhab Jiu-jitsu Pro), da federação dos Emirados Árabes Unidos, na cidade catarinense de Brusque, Pedro Maia não sentiu a pressão da nova faixa e do peso da competição, e só foi parado na disputa do ouro. O brasiliense voltou para casa com a medalha de prata, mas com a experiência de ter lutado em um evento desse porte. “Foi primeiro evento a nível nacional na faixa-preta. Fui o único atleta de Brasília a subir no pódio”, relembrou

Na flor da idade e com uma bagagem de veterano, Pedro sonha em disputar novamente o  Mundial de Jiu-jitsu, na Califórnia, nos Estados Unidos. Maior campeonato do esporte, o atleta foi bronze na faixa-roxa em 2018 e prata quando era faixa-azul. Persistência e foco não faltam para o brasiliense. “Sonho em lutar em um domingo na Pirâmide (ginásio americano onde acontece o Mundial), já que neste dia só luta quem se classifica para as quartas de finais. Já subi duas vezes no pódio, agora é buscar na faixa-preta”, detalha.

Foto: Arquivo Pessoal/Pedro Maia

Representar a capital federal em campeonatos de alto nível do esporte é privilégio para Pedro. Segundo o atleta o objetivo não pode ser outro. “Trabalho sempre pata trazer bons resultados para Brasília. O último faixa-preta campeão mundial foi em 2002. São quase 20 anos sem um título para a nossa cidade, e vou quebrar esse jejum”, prometeu o lutador ceilandense.

Pedro destaca ainda a necessidade de apoio para o esporte. Com bom material humano, muitos atletas candangos gostam de competir e vivem do jiu-jitsu. “A realidade é que em Brasília tem mais de três federações. Onde ninguém se junta para um bem maior. A máquina pública tem algumas ferramentas de incentivo, mas falta organização e menos politicagem”, lamenta o faixa-preta.

O jovem atleta tem a fórmula curta e certeira para chegar em novos objetivos no futuro profissional dentro do esporte. “As armas são treinamento, inteligente e constância. O resto é conversa”, garantiu.

Giro alviverde: Gama volta aos treinos com recuperados da covid-19

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Foto: Gabriel Teles/Gama

O Gama ganhou dois reforços caseiros para a sequência da fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro. Fora das últimas partidas do alviverde na quarta divisão nacional após serem diagnosticados com covid-19, o volante Kasado e o atacante Vitinho foram as novidades no treino que marcou a reapresentação do elenco gamense nesta terça-feira (22/6) no CT Ninho do Periquito.

Em transição após o afastamento das atividades para cumprirem um período de quarentena protocolar no tratamento dos casos assintomáticos da doença, os dois atletas estão à disposição do técnico Adailton Martins. A última partida de Vitinho pelo alviverde foi na estreia da Série D do Brasileirão em 5 de junho. Já Kasado atuou pela última vez no Campeonato Candango em 12 de maio.

De volta ao clube para a sequência da temporada, o volante Wallace também esteve em campo na atividade comandada por Adailton. O jogador ainda aguarda a regularização do contrato no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para poder reestrear com a camisa alviverde. A tendência é que o contrato seja registrado até o fim desta semana.

Foto: Gabriel Teles/Gama

Por outro lado, o sistema de registros do alviverde trouxe duas baixas para o elenco gamense na sequência da temporada. Os distratos contratuais dos meio-campistas Matheus Lira e Ramiro foram oficializados na tarde desta terça-feira (22/6). Os dois haviam chegado ao clube em março e fevereiro, respectivamente, para integrar o elenco na disputa do Candangão 2021.

Com quatro pontos em três partidas disputadas na quarta divisão, o Gama terá um novo desafio em casa. No sábado (26/6), às 15h30, o adversário será o Nova Mutum, no estádio Abadião em Ceilândia. Atualmente, o alviverde ocupa a quarta posição do grupo A5 da competição nacional. Na sequência da competição nacional, o time gamense jogará duas vezes fora de casa contra Brasiliense e Porto Velho.

Giro amarelo: Brasiliense goleia sub-20 do Capital em amistoso no Serejão

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Foto: André Gomes/Brasiliense F.C.

Líder do grupo A5 da Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense aproveitou a terça-feira (22/6) de treinos para dar ritmo de jogo aos jogadores que não estão sendo utilizados com frequência pelo técnico Vilson Tadei no time titular. Para isso, o clube amarelo realizou um amistoso contra o time sub-20 do Capital no estádio Serejão, em Taguatinga. Os profissionais golearam os jovens por 7 a 0.

Apesar de alternativo, o time do Brasiliense estava reforçado por nomes de peso como Jorge Henrique e Carlos Eduardo. Ambos, inclusive, marcaram um gol na atividade diante da Coruja. Os outros cinco foram anotados por Milton Júnior (duas vezes), Michel Platini (duas vezes) e Bruno Nunes. Os demais atletas seguiram a programação estipulada pela comissão técnica do Jacaré para a semana.

Após a vitória do último fim de semana, por 3 x 1, contra o Nova Mutum, o elenco do Brasiliense se reapresentou na segunda-feira (21/6) no Centro de Treinamentos do Clube, localizado no Setor de Clubes Norte. O próximo compromisso do time amarelo na Série D do Brasileirão está agendado para o próximo sábado (26/6), às 16h, diante do União Rondonópolis, fora de casa.

Na sequência da competição nacional, o Jacaré terá duas partidas em seus domínios para se firmar no grupo de classificação para a segunda fase. Primeiro, o Brasiliense fará o clássico local diante do Gama. Depois, a missão será diante da Aparecidense. Os dois compromissos do time amarelo estão marcados para o estádio Serejão, em Taguatinga. O local, inclusive, recebeu cuidados recentes no gramado.

Com primeira fase no fim, Minas Brasília luta pela permanência na Série A1

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Editoria de arte/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

A primeira fase do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1 está chegando ao fim, com uma equipe do Distrito Federal brigando contra o rebaixamento. O Real Brasília já está assegurado na Série A1 do ano que vem (2022), e disputará pela segunda vez na sua história a elite da competição nacional. Já “As Minas” não fizeram uma boa temporada e estão na parte debaixo da tabela. Agora na última rodada do Brasileirão, chegou a vez do Minas Brasília jogar o risco de rebaixamento para longe e permanecer pelo quarto ano seguido na primeira divisão.

O time do DF não terá vida fácil e na próxima rodada, a 15ª e última do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1, o time do Distrito Federal receberá o Palmeiras no estádio Abadião. A equipe alviverde está na segunda colocação da competição nacional com 34 pontos, são 10 vitórias e quatro empates durante todo o certame. O esquadrão da capital paulista está invicta no torneio e tem a defesa menos vazada entre todos os clubes, apenas 11 bolas balançaram as redes das arqueiras palestrinas. O Palmeiras ainda busca ultrapassar o seu arquirrival Corinthians, garantindo assim a liderança na primeira fase do Brasileirão.

Luta contra o descenso para a Série A2

O Minas Brasília, que atualmente está na 12ª colocação com 11 pontos conquistados – uma colocação acima da zona de rebaixamento -, brigará na última rodada para permanecer no primeiro escalão do futebol feminino nacional. Para isso, “As Minas” terão que torcer contra Botafogo-RJ (13ª) e São José-SP (14ª), caso não vença o confronto diante do Palmeiras. A tarefa do time da capital federal não será fácil, já que o alviverde vive uma boa fase, além de fazer um campeonato excepcional.

Caso o Minas Brasília consiga os três pontos diante do Palmeiras, o time do DF jogará para bem longe o risco do rebaixamento. Caso isso não aconteça, os dois adversários diretos do time do Distrito Federal (Botafogo e São José) não podem pontuar na última rodada. Em situação parecida com a equipe da capital do país, o alvinegro carioca também terá um jogo dificílimo pela frente. O Botafogo viajará até Porto Alegre-RS para enfrentar o Grêmio. A equipe gaúcha já está classificada para a próxima fase, mas ainda busca melhorar a posição e entrar no G4 do certame.

Já o São José vai entrar em campo contra um adversário teoricamente mais tranquilo, comparando com os oponentes de Minas Brasília e Botafogo. Jogando longe de casa, tendo que viajar para o sul do Brasil, a equipe do interior paulista vai até Caçador-SC enfrentar o Napoli, equipe catarinense que já está rebaixada para a Série A2 do Brasileirão Feminino.

Cruzeiro corre pequeno risco de rebaixamento

O Cruzeiro, que goleou na última rodada o lanterninha da competição por 4 a 0, está na 11ª posição, com 12 pontos. Mesmo com duas posições acima da zona da degola, o time azul de Minas Gerais corre risco de ser rebaixado. Caso duas equipes entre Minas Brasília, Botafogo e São José vençam na rodada e as Cabulosas não pontuem, o Cruzeiro será rebaixado. Na 15ª rodada, a equipe mineira visitará o Santos na Vila Belmiro.

Histórico de confrontos

Na história, Minas Brasília e Palmeiras se enfrentaram apenas uma vez no Brasileirão. No Campeonato Brasileiro Feminino Série A1 de 2020, o Minas Brasília recebeu o Palmeiras no estádio Bezerrão, no Gama. O confronto foi válido pela oitava rodada da competição nacional. Assim como neste ano de 2021, o time alviverde brigava nas quatro primeiras colocações, fazendo com que a equipe fosse favorita no confronto diante do Minas Brasília. Porém, o favoritismo caiu por terra e o time do Distrito Federal surpreendeu. Em um jogo com dois golaços, o placar terminou empatado em 1 a 1. Carla Nunes, para o Palmeiras, e Katrine, para o Minas Brasília, marcaram na partida.

Minas Brasília tropeçou em confrontos diretos

O time da capital federal poderia chegar na última rodada com a vaga na Série A1 assegurada, porém acabou tropeçando nos confrontos diretos contra as equipes da parte debaixo da tabela. Ao todo foram cinco partidas contra Cruzeiro, São José, Botafogo, Napoli e Bahia, “As Minas” venceram apenas uma partida, contra as tricolores baianas. Além disso, foram três derrotas e um empate. Em 15 pontos disputados, o Minas Brasília conquistou apenas quatro.

15ª RODADA SÉRIE A1

Sábado (01/05) – 15 Horas

Minas Brasília x Palmeiras – Abadião
Napoli x São José – CT Água Amarela
Bahia x São Paulo –  Joia da Princesa
Santos x Cruzeiro – Vila Belmiro

Argentina vence Paraguai e avança para as quartas da Copa América

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Foto: Divulgação/Conmebol

Por Lucas Bolzan

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha recebeu, na noite desta segunda-feira (21), seu terceiro jogo na Copa América 2021. Pela segunda vez consecutiva na competição, a Argentina desfilou em solo candango, desta vez enfrentando o Paraguai.

Modificada e com o “trio de ataque dos sonhos”, a Argentina entrou em campo com Messi, Di Maria e Aguero. Pelo lado do Paraguai, a esperança de gols seria nos pés de Angel Romero.

Dentro das quatro linhas, os hermanos não tiveram dificuldade para derrotar os paraguaios e acabaram vencendo por 1 a 0, gols marcados por Papu Gómez.

Igualou Mascherano

Esta partida em Brasília acaba sendo histórica para Lionel Messi, que chega a 147 jogos com a camisa da seleção argentina, igualando Mascherano na história. A tendência é que o jogador seis vezes melhor do mundo, crave de vez seu nome na história da seleção.

Pressão e gol argentino no início

Com uma Argentina a todo vapor no início da partida, não demorou muito para acontecer os dois primeiros lances de perigo na partida. Aos 5 minutos, Papu Gómez recebeu excelente passe de Di Maria e finalizou com perigo, quase abrindo o placar. No minuto seguinte, foi a vez de Aguero, que esperto, esperou a zaga do Paraguai bater cabeça e ficou de frente a frente com gol, mas o camisa nove finalizou por cima do gol.

A pressão total, deu resultado para a Argentina aos nove minutos. Após Dí Maria puxar ataque pela esquerda, o atacante encontrou Papu Gómez, que foi esperto, se livrou da marcação paraguaia e abriu o placar no Mané.

O gol deu tranquilidade a Argentina, que assim como na última partida contra o Uruguai, soube controlar a partida até o final do primeiro tempo, apesar de uma pequena pressão paraguaia. Algumas jogadas de perigo ainda aconteceram para ambas equipes, como uma perigosa cobrança de falta de Lionel Messi, em que a bola passou raspando a trave de Silva, mas nada demais aconteceu na primeira etapa.

Segundo tempo morno

Diferente da primeira etapa, a parte final do duelo começou morno. Com as duas equipes se estudando, principalmente no meio campo, vimos muita bola tocada, mas sem finalizações. O Paraguai, mais recuado, deixava a Argentina trabalhar o jogo com liberdade. Isso fez o treinador argentino Scaloni fazer a primeira substituição do jogo, sacando Aguero e colocando Correa.

O Paraguai, tentando se ajustar para tentar o empate, fez duas substituições, colocando Lucena e Óscar Romero. As alterações deram até certa versatilidade no ataque, mas sem força para superar a defesa argentina.

Com o tempo passando, nenhuma das duas equipes esboçavam emoção para que acontecesse algo de mais extraordinário, assim encerrando a partida com vitória Argentina, que continua invicta jogando no Mané Garrincha.

Classificação garantida

Invicta na competição, a Argentina chegou à segunda vitória seguida e assumiu a liderança isolada do grupo A. Agora, as hermanas folgam na rodada e esperam a última, para encerrar a primeira fase diante da Bolívia, na próxima segunda-feira (28), Às 21h, na Arena Pantanal. Já o Paraguai, na terceira colocação e lutando para se garantir na próxima fase, encara o Chine, quinta-feira (24), às 21h, no Mané Garrincha.

ARGENTINA 1

Martinez, Molina, Pezella, Romero e Tagliafico; Paredes 🟨 (Dominguez), Guido Rodriguez e Papo Gomez ⚽ (De Paul); Messi, Di Maria (A. Correa) e Aguero (J. Correa). Técnico: Lionel Scaloni

PARAGUAI 0

Antony Silva, Alberto Espinola, Gustavo Gomez 🟨, Junior Alonso e Arzamendia; Piris da Mota (Sanchez), Cubas (Lucena), Almirón e Gamarra (O. Romero); Ávalos (Samudio) e Ángel Romero (González). Técnico: Eduardo Berrizzo.