Atual campeão da Copa Verde, o Brasiliense tem mais um importante confronto pela frente na missão de defender o título do torneio regional. Nesta quarta-feira (20/10), às 21h, o Jacaré entra no gramado da Arena Pantanal para medir forças com o Cuiabá. O duelo é válido pelas oitavas de final da competição. Dividindo as atenções também com a Série A do Campeonato Brasileiro, o Dourado irá utilizar um time alternativo no jogo.
Segundo a assessoria de imprensa do Cuiabá, boa parte do grupo que irá enfrentar o Brasiliense será do elenco sub-22. Comandado pelo técnico Alexandre Grasseli, o grupo iniciou a preparação para o duelo na segunda-feira (18/10). Nesta terça-feira (19/10), o time também trabalhou no Centro de Treinamentos da Base para seguir o planejamento visando as oitavas de final da Copa Verde.
Ao contrário do Brasiliense, que ficou quase 30 dias sem jogos oficiais após a eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro, o sub-22 do Cuiabá vem atuando com certa frequência. O elenco está disputando a Copa FMF, de onde vem de derrota para o União Rondonópolis, na última sexta-feira (15/10), por 2 a 0. O Dourado é o lanterna do grupo único com apenas um ponto conquistado em três jogos.
O Cuiabá informou, ainda, que o time pode contar com alguns reforços do elenco que disputa a Série A do Brasileirão. Os nomes podem ser de revelações, como o meia Lucas Cardoso, que treina com o elenco principal. Gustavo Nescau atuou contra o Fluminense no torneio nacional e também deve ser utilizado. Outros destaques são Raul, Pierini, Joaquim, Alan Mendez, Rikelme e Bretas.
Ingressos e transmissão
Após mais de um ano e sete meses com jogos sendo realizados com portões fechados devido à pandemia de covid-19, o Brasiliense voltará a jogar diante da torcida adversário. O Cuiabá está vendendo ingressos para o duelo na Arena Pantanal pelo valor de R$ 10. Quem não estiver no estádio também poderá acompanhar. O jogo terá transmissão através do canal oficial do Dourado no YouTube.
Após mais de um ano e sete meses longe das arquibancadas dos ginásios, o público candango de voleibol poderá matar a saudade da modalidade entre 21 e 25 de outubro. No período, o Sesi de Taguatinga recebe o Campeonato Sul-Americano de clubes femininos, com participação do Brasília Vôlei e outras quatro equipes. O acesso à arena está limitado a 50% da capacidade e será gratuito.
Para assistir aos confrontos, os torcedores precisam requisitar os ingressos através de formulário on-line disponibilizado pelo Brasília Vôlei (clique aqui para acessar). Nele, os torcedores podem escolher os dias de preferência e cadastrar o interesse. Cada registro vale para os dois jogos da data de preferência. Ao todo, serão disponibilizadas 400 entradas para cada rodada dupla do Sul-Americano.
Segundo o Brasília Vôlei, todos os contemplados para ir às arquibancadas irão receber um voucher para trocar pelo ingresso na bilheteria do ginásio do Sesi Taguatinga no dia do jogo. Não será permitido trocar o ingresso com o nome de outra pessoa. Os interessados podem efetuar o cadastro para quantas e quaisquer datas que desejarem acompanhar os jogos (veja a tabela no fim da matéria).
Respeitando o decreto de prevenção do novo coronavírus em vigor no Distrito Federal, será obrigatória a apresentação da carteira de vacinação constando a aplicação das duas doses do imunizante (ou única, no caso da Janssen). Caso o torcedor não tenha concluído o ciclo vacinal, ele poderá participar dos jogos do torneio apresentando teste PCR negativo para a Covid-19 realizado, no máximo, com 72h de antecedência.
Sul-Americano de clubes
A disputa do Sul-Americano será em turno único, em formato de pontos corridos. Com isso, cada equipe entrará em quadra quatro vezes. O vencedor, além da taça, também ganhará o direito de representar o continente no Mundial de Clubes de 2021. A competição será realizada entre 15 e 19 de dezembro, em Ancara, na Turquia. Como o Minas, que já tem vaga confirmada no torneio, seja o campeão, o vice herdará o direito de ir ao certame.
O Brasília Vôlei fará o jogo de abertura do torneio sul-americano na próxima quinta-feira (21/10), às 19h. No dia seguinte, no mesmo horário, o adversário será o Praia Clube. Na sábado (23/10), o representante da capital federal estará de folga. No domingo (24/10), a equipe candanga enfrentará o primeiro adversário internacional: o Club Olimpia, às 21h. Fechando a participação na competição, na segunda-feira (25/10), o rival será o San Martín.
Tabela de jogos 21 de outubro
19h – Brasília x Minas
21h – Praia Clube x Club Olimpia (URU)
22 de outubro
19h – Praia Clube x Brasília
21h – Club Olimpia (URU) x San Martin (BOL)
23 de outubro
19h – Minas x Club Olimpia (URU)
21h – San Martin (BOL) x Praia Clube
24 de outubro
19h – Minas x San Martin (BOL)
21h – Brasília x Club Olimpia (URU)
25 de outubro
19h – San Martín (BOL) x Brasília
21h – Praia Clube x Minas
A delegação Distrito Federal teve um grande desempenho na disputa da 68ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). No evento, organizado pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), a capital federal terminou com 20 medalhas no peito: oito de ouro, cinco de prata e sete de bronze, em oito modalidades, entre coletivas e individuais.
Ao todo, o DF competiu com 116 atletas, alunos do Centro Universitário Estácio, do Centro Universitário IESB e da União Pioneira de Integração Social (UPIS). “Todos os desafios de se fazer esses Jubs em Brasília valem a pena quando podemos ver nossos atletas mais uma vez se destacando nas quadras, pistas, mesas e piscinas”, destacou o presidente da Federação do Esporte Universitário do Distrito Federal (FESU-DF), Rodrigo Maués.
Foram três conquistas em esportes coletivos. O IESB foi responsável por todos esses ouros: no basquetebol masculino (primeira divisão) e no feminino (segunda divisão) e no futsal masculino (primeira divisão). A Estácio ficou com a prata no handebol feminino (segunda divisão). As premiações de equipes ocorreram durante ao longo do último dia no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Nas modalidades individuais, um dos ouros veio no wrestling (luta profissional). Ana Luiza Pereira França, estudante da Estácio, conquistou o topo do pódio na categoria até 62 kg sem tomar um ponto sequer durante o embate. “Fiquei muito orgulhosa de mim mesma por ter sido campeã e atleta destaque da competição. Foi muito bom para o meu treinador, para a minha equipe, um marco muito bonito em nossa trajetória”, comemorou.
A natação também trouxe medalhas para o Distrito Federal. Luana Obino Abreu Ribeiro e Luiza Gomes Celidonio levaram, respectivamente, quatro e três pódios. A primeira, que representa a UPIS, cruzou a piscina em primeiro, nas provas de 50m e 100m borboleta e 50m e 10m nado livre. Já Celidonio, aluna do IESB, ficou em segundo nos 50m peito e terceiro nos 200m peito e 100m peito. Arthur Olinto de Menezes Santos, da UPIS, completou o trio de medalhistas brasilienses com o ouro nos 100m livre.
A UPIS garantiu seis medalhas no atletismo: Ester dos Santos Moura ficou com a prata nos 400m e o bronze nos 200m; Delcides Sobrinho Lima Ferreira com a prata nos 40m com barreiras; Maxuel Ferreira com o bronze no lançamento de disco; Adson Quintino Sousa com bronze nos 400m e o terceiro lugar também foi a posição conquistada por Ana Luísa Oliveira na marcha atlética 5000m. O tênis de mesa em dupla também levou o bronze.
“Foram dias de muito trabalho e comprometimento para entregar essa edição incrível, que marcou a retomada do esporte na capital do país. Nossos jovens se entregaram nas disputas que ocorreram em estruturas compatíveis com a importância do evento. Após 15 anos, os Jogos Universitários Brasileiros retornaram ao DF com toda segurança possível, conforme o governador Ibaneis Rocha havia determinado”, avalia a secretária da SEL, Giselle Ferreira.
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal
O Distrito Federal será sede de um evento internacional de vôlei nesta semana. Entre 21 e 25 de outubro, a capital federal recebe o Campeonato Sul-Americano de Clubes feminino, organizado pela Confederação Sul-Americana da modalidade. Anfitrião da competição, o Brasília Vôlei disputará o título contra o Minas Tênis Clube, o Praia Clube e duas equipes de fora do Brasil: o Club Olímpia, do Uruguai, e o San Martín, da Bolívia.
A disputa do Sul-Americano será em turno único, em formato de pontos corridos. Com isso, cada equipe entrará em quadra quatro vezes. O vencedor, além da taça, também ganhará o direito de representar o continente no Mundial de Clubes de 2021. A competição será realizada entre 15 e 19 de dezembro, em Ancara, na Turquia. Caso o Minas, que já tem vaga confirmada no torneio, seja o campeão, o vice herdará o direito de ir ao certame internacional.
Todas as partidas serão realizadas no ginásio do Sesi, em Taguatinga. A presença de público será permitida. Respeitando decreto do Governo do Distrito Federal (GDF), 50% da capacidade da arena será utilizada. Os ingressos serão gratuitos e distribuídos pelo Brasília Vôlei através de cadastro feito pelas redes sociais. Para assistir aos dois jogos do dia, os torcedores terão que apresentar teste PCR negativo feito, no máximo, 72h antes ou comprovante de imunização com as duas doses de vacina.
O Brasília Vôlei fará o jogo de abertura do torneio sul-americano na próxima quinta-feira (21/10), às 19h. No dia seguinte, no mesmo horário, o adversário será o Praia Clube. Na sábado (23/10), o representante da capital federal estará de folga. No domingo (24/10), a equipe candanga enfrentará o primeiro adversário internacional: o Club Olimpia, às 21h. Fechando a participação na competição, na segunda-feira (25/10), o rival será o San Martín.
Programado para o primeiro fim de semana de novembro, 6 e 7, o Distrito Federal será uma das sedes do Circuito Brasileiro de Jiu-jítsu. Com inscrições abertas para as categorias kids, juvenil, adulto e masters, o evento reunirá praticantes, dos sexos feminino e masculino, de todos os níveis de faixas. Para participar, basta realizar a inscrição pela internet e pagar a taxa, que terá dois lotes. A competição valerá pontos para o ranking nacional da modalidade.
O evento terá dois dias de duração: 6 e 7 de novembro de 2021. Porém, um dia antes, em 5 de novembro, acontecerá uma das três pesagens para encaixe da categoria (as outras duas pesagens acontecerão nos dias dos combates). Os interessados em competir, terão que se inscrever pelo site da organização do evento entre 6 de outubro e 31 de outubro. Os valores variam de R$ 100,00 e R$ 150,00 de acordo com a categoria e o lote.
As pesagens e os combates ocorrerão no Ginásio Associação Atlética Banco do Brasil, localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2, em Brasília (DF). Todas as categorias, da kids até a masters, serão aceitas no evento, assim como os níveis de faixa (da branca até a preta) e os sexos (feminino e masculino). Para quem buscar subir no ranking, o evento somará 300 pontos para quem terminar em primeiro lugar.
Cronograma para pesagem
Pesagem antecipada
Quando: Sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Local: Mormaii Surf Bar – Ponte JK
Horário: 16:00h até 19:00h
Pesagem no primeiro dia do evento
Quando: Sábado, 6 de novembro de 2021
Local: Ginásio AABB
Horário: 08:30h até 10:00h para as categorias do dia
Horário: 16:00h até 19:00h para as categorias do dia seguinte
Pesagem no segundo dia do evento
Quando: Domingo, 7 de novembro de 2021
Local: Ginásio AABB
Horário: 08:30h até 10:00h para as categorias do dia
O Paranoá saiu na frente do Ceilandense na briga por um lugar na primeira divisão do Campeonato Candango. Na tarde deste sábado (16/10), os dois clubes se enfrentaram na partida de ida das semifinais da Segunda Divisão no estádio Serra do Lago, em Luziânia. Em partida bastante disputada pelas duas equipes, a Cobra Sucuri levou a melhor e venceu, por 2 a 1, aumentando a vantagem na busca pela elite do futebol local.
O time azul e amarelo luta para repetir o feito das temporadas de 2004 e 2019, quando conquistou o acesso ao Candangão com direito ao título da Segundinha. No último título da divisão de acesso, o Paranoá venceu justamente o adversário rubro-negro na final. O Ceilandense luta pelo bicampeonato. A primeira taça veio em 2009. Os dois clubes disputaram a elite do Distrito Federal pela última vez em 2020, quando acabaram rebaixados juntos.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
O Paranoá não demorou muito tempo para abrir o placar. Após troca de passes iniciada na defesa, aos dois minutos, a bola espirrou em dividida com a marcação do Ceilandense e ficou limpa na entrada da área. Sem pensar duas vezes, Fábio encheu o pé direito e mandou no ângulo do goleiro Paulo Victor. Inapelável. O Ceilandense, porém, também não demorou muito para dar a resposta e conseguir a igualdade no marcador com Weberthi Titico em cobrança de pênalti.
O gol da vitória do Paranoá veio aos 11 do segundo tempo. Daniel recebeu passe, ganhou a dividida com a marcação e bateu na saída do goleiro para garantir a vantagem da Cobra Sucuri na semifinal da Segunda Divisão. Com o nível brigado da partida, a arbitragem teve bastante trabalho e precisou distribuir quatro cartões amarelos, dois para cada um dos times. O preparador físico do Ceilandense recebeu vermelho por reclamação.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Como o Paranoá fez melhor campanha na primeira fase – a Cobra Sucuri liderou o grupo B da competição de acesso e joga por dois resultados iguais nas semifinais-, o time ampliou a vantagem na briga por um lugar na primeira divisão do Campeonato Candango e na final da Segundinha. Na segunda partida, a equipe azul e amarelo pode perder por até um gol de diferença que sai de campo classificada.
CEILANDENSE 1
Paulo Victor; João Pedro, Lucas, Kaue (Thiago) e Gabriel Teixeira; Diogo 🟨, Rodrigo Menezes e Titico ⚽; Antony (Lorenço), Manu Fernandes (Gabriel) e Ferrugem. Técnico: Sebastião Rocha.
PARANOÁ 2
Rodrigues; Vitor (Jefferson), Eduardo José (Bruno Brito 🟨), Wallace e Mateus; João Carlos; Clécio 🟨 e Charles; Fábio ⚽ (Marcos Vinícius), Daniel Guerreiro ⚽ e Kennedy (Glenisson). Técnico: Klésio Borges
Dois jogos do Campeonato Candango de Futebol Feminino movimentaram o Clube Recreativo e Esportivo de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Distrito Federal, o CRESSPOM, neste sábado (16/10). Pela manhã, as donas da casa jogaram contra o Aruc/Fúrias e venceram a terceira partida no certame por 2 a 0. À tarde, Estrelinha e Legião duelaram por três pontos. Melhor para as Leoas que venceram por 4 a 0 e mantiveram o quarto lugar.
O primeiro confronto que o clube, localizado no Setor de Clubes Norte, recebeu foi Cresspom e Aruc/Fúrias. Jogando às 10h (horário de Brasília), as donas da casa venceram por 2 a 0, com gols de Katyele e Rosália (contra). As Tigresas do Cerrado chegaram ao nono ponto e mantiveram a vice-liderança da competição, atrás de Real Brasília. Já o Aruc/Fúrias continua sem pontuar no torneio, amargando a última colocação.
Aruc/Fúrias 0
Bruna; Andreína, Taís (Larissa Castro), Ana Clara, Samira (Andressa); Thayla (Gleyce Helen), Laine, Ana Flávia (Giovanna Dias); Giovanna 🟨(Larissa Alves), Rosália ⚽ (contra) e Rejane. Técnico: Paulo Santos
Legião derrota Estrelinha
Às 16h (horário de Brasília), a bola rolou para Estrelinha e Legião. Em confronto direto das três equipes que disputam uma vaga na Série A3 do Campeonato Brasileiro de 2022, as Leoas saíram mais felizes do clube Cresspom. Com gols de Érika (duas vezes), Talia e Letícia Cunha, o quarto colocado do Candangão Feminino venceu o Estrelinha por 4 a 0, que agora estaciona no quinto lugar.
Foto: Divulgação/Legião
Legião 4
Jéssica (Isabely); Dayara, Ketellin, Drika, Érika ⚽⚽; Talia ⚽🟨 (Yasmin), Milene (Letícia), Letícia Cunha ⚽ (Lisandra); Ana Júlia (Cris), Alessandra e Teka. Técnico: Simbo Santos
A quinta rodada, fechando o turno da competição, começará já na próxima terça-feira, 19 de outubro. No clube ASSEF, o Legião recebe o líder do Candangão Feminino, Real Brasília, às 15h (horário de Brasília). Na quarta-feira, 20 de outubro, o Estrelinha enfrentará o Cresspom às 15h (horário de Brasília) no clube Cresspom. No mesmo dia, mas às 15:30, o Minas Brasília receberá em sua casa, o clube Minas, o lanterna da competição, o Aruc/Fúrias.
A agonia do Brasília de estar há quatro temporadas na Segunda Divisão do Campeonato Candango ficou mais perto de acabar. Após ser rebaixado em 2017, o Colorado, dez vezes campeão do Distrito Federal, deu um passo importante, neste sábado (16/10), para voltar a figurar na elite na temporada de 2022. No estádio Abadião, em Ceilândia, o Avião venceu o Grêmio Brazlândia, por 3 a 1, e saiu na frente nas semifinais da divisão de acesso do torneio local. A Garça saiu na bronca com a arbitragem em dois lances.
No primeiro tempo, o Brazlândia colocou em campo uma estratégia mais efetiva: deu espaço para o Brasília no meio de campo e buscou jogadas em velocidade. Depois dos 30 minutos, a tática deu certo e rendeu um gol. O Colorado pouco assustou nos primeiros 45 minutos. Na etapa final, o panorama reverteu. O Avião voltou mais ligado, marcou duas vezes em 16 minutos e passou a jogar em vantagem. No fim, Lucas Victor fez mais um e clareou as chances de acesso do time vermelho.
Letal, Brazlândia sai na frente
O Brasília começou o jogo com a bola no pé e no campo de ataque. Na primeira chegada, aos três, Romarinho cruzou e Artur tirou. Na sequência, porém, a partida ganhou característica de semifinal e ficou estudada. Aos 13, o Brazlândia perdeu uma chance impressionante. Vandinho recebeu em profundidade, chapelou o goleiro Márcio Fernandes, mas, na hora de finalizar, mandou para fora. O Colorado respondeu na sequência em chute travado de Mirandinha.
O Brasília seguia com a bola no pé por mais tempo. Porém, o time vermelho tinha dificuldade de furar a barreira formada pelo Grêmio Brazlândia. A Garça, por outro lado, tentava escapar em contra-ataques, mas sem sucesso. O jogo ganhou emoção, após os 30, em jogadas de velocidade. Primeiro, o Colorado não conseguiu dar sequência ao lance. Na resposta, Wisman foi derrubado na entrada da área. O próprio camisa 11 cobrou e marcou, mas a arbitragem pegou falta na movimentação da barreira e anulou o lance.
O lance animou o Brazlândia e Wisman, por pouco, não desviou cruzamento na sequência. Aos 39, mais Garça. Vandinho recebeu pela esquerda e chutou para defesa de Márcio Fernandes. Aos 41, a rede balançou. Após jogada aérea criada pela direita, Wisman cabeceou muito bem, viu a bola bater na trave e entrar no gol. O lance premiou o time mais letal na etapa inicial e acendeu o sinal de alerta no Brasília, que teve mais a bola, mas não foi efetivo na criação ofensiva.
Brasília melhora e faz três
O Brazlândia chegou bem logo no primeiro minuto, mas Márcio Fernandes pegou chute de Regino. Aos quatro, o Brasília empatou com uma pitada de sorte. Mirandinha chutou colocado, a bola desviou na marcação e matou o goleiro Artur. O gol deixou a partida bastante brigada. O Colorado teve novo bom momento, aos 11, em escanteio. Mas, durante o bate e rebate, ninguém empurrou para a rede. Após um tempo, a Garça chegou com 13. Outra vez de cabeça, Wisman mandou próximo do gol.
Na jogada seguinte, o Brasília saiu jogando errado, mas Wisman chutou fraco no meio do gol. Aos 16, o Colorado não vacilou. Maranhão recebeu na área, girou e finalizou forte na rede. Após a virada, o jogo ficou parado três minutos por uma confusão entre os atletas. Precisando ser mais incisivo, o Brazlândia mexeu no time. O Avião, porém, recuou as linhas e dificultou para o adversário, que passou a arriscar chutes de longa distância, mas sem exigir grandes defesas de Márcio Fernandes.
Em jogada veloz, aos 34, o Brasília quase fez mais um. Porém, Mirandinha não alcançou cruzamento. O terceiro saiu aos 39 em jogada de inteligência. Lucas Victor, que tinha acabado de entrar, recebeu pela ponta, viu Artur mal posicionado e chutou. O goleiro tentou voltar, mas não salvou. Com a vantagem, o Colorado buscou fazer o tempo passar. O Brazlândia até buscou espaços. No último lance da partida, a Garça reclamou de um pênalti após cobrança de falta, mas a arbitragem nada marcou e encerrou o jogo.
O que vem por aí?
Os dois times jogam pela vaga na elite do Campeonato Candango na próxima quarta-feira (20/10). Às 15h, Brasília e Grêmio Brazlândia disputam os 90 minutos decisivos da semifinal da Segundinha no Estádio Nacional Mané Garrincha, no centro da capital federal. Por ter feito melhor campanha na fase de grupos – liderou o grupo A com 100% de aproveitamento -, o Colorado joga por dois resultados iguais. Com isso, o time vermelho pode perder por até dois gols de diferença para conquistar o acesso.
GRÊMIO BRAZLÂNDIA 1
Artur Júnior; Douglas Rato, Daniel Felipe, Gilson Somália e Evanilson; Jerfão, Vandinho (Everton) e Regino 🟨 (Dan); Wisman ⚽, Brayan (Luan) e José Henrique (Dogão). Técnico: Mayco Tadei 🟨
BRASÍLIA 3
Márcio Fernandes; Judvan (Wesley), Pedrão 🟨, Fernando e Leandro Cerqueira 🟨; Filipe Werley, Juninho (Rafael) e Maranhão ⚽; Romarinho (Carlos André), Mirandinha ⚽🟨 (Lucas Victor ⚽) e João A. (Dadinho). Técnico: Luís dos Reis
O bicampeão candango não perde pontos no torneio. Não toma gols, raramente dá chances aos adversários. Real Brasília marcou 23 vezes na competição, não sofreu nenhum gol. Flávia segue zerada. E continuará assim, pelo menos, por mais 4 dias.
No clássico local nesse sábado (16/10), o Minas Brasília deu muito trabalho, seguro as leoas favoritas durante quase toda a partida, mas na hora da definição Geovana brilhou, de novo, e garantiu a vitória por placar mínimo as hoje visitantes, ainda que jogando no Defelê.
Nos 45 minutos de início o Real Brasília teve as rédeas da partida por quase todo o tempo, mas não conseguia vencer a barreira defensiva do Minas Brasília, hoje muito bem posta. Já o Minas se defendeu como pode e em 2 jogadas levou real perigo à meta adversária, mas seu ataque não funcionou como deveria.
Nos derradeiros 45 minutos o Minas Brasília voltou muito melhor, igualou as chances, foi pra cima, não teve medo, mas não conseguiu marcar. Já o Real Brasília soube ser eficiente com Geovana e em contra-ataque de jogada individual da destaque do torneio teve o seu único gol – também o único da partida.
Agora as jogadoras descansam até quarta-feira, quando voltam a campo. O Minas Brasília recebe o ARUC, enquanto o Real Brasília visita o Legião na Assef.
Foto: Luã Tomasson – Minas Brasília
1º Tempo: Controle do Real, mas sem gols na rede
Na primeira etapa as, hoje, visitantes, começaram mais ofensivas. Nos primeiros dez minutos de jogo o Real Brasília teve absoluto controle da bola, mas apresentava dificuldades na infiltração na área. Aos 6′ Camila Pini cobrou falta no cantinho de Karen, mas o chute fraco não levou perigo à goleira.
Aos 12′, ainda sobre domínio das leoas, Camila Pini, ainda que marcada, abriu a bola pra perna esquerda e arriscou de longe, pra fora. Aos 13′ foi Gaby Soares que fez fila na defesa do Minas Brasília, ganhou de três, mas na hora de finalizar pegou fraquinho na bola.
Somente aos 20′ o Minas Brasília teve sua inicial oportunidade. Recuperação de bola na defesa, boa troca de bolas na intermediária que terminou no pé de Luana, do meio de campo, chutar forte e alto em direção ao gol adversário. Flávia Guedes se esticou toda para espalmar, para frente a bola, e evitar o gol adversário.
Aos 23′ o tempo fechou. Numa jogada de contra-ataque do Minas Brasília, por duas vezes, a volante Sassá matou a jogada das Minas no carrinho. Maguielson apitou a falta, amarelou Sassá, e a jogadora do Real Brasília peitou o árbitro. Do outro lado Katielle foi tirar satisfações e o jogo ficou parado por 2 minutos.
O jogo rolava e uma espécie de torcida do Real Brasília na arquibancada fazia barulho. O relógio marcava 27′ quando Maguielson, entre uma cobrança de falta do Real Brasília, chamou o supervisor da ABCD para que ele relatasse o fato: “não tem torcida, não tem torcida”, bradava o árbitro.
Aos 33′ Daniele Silva fez boa jogada com a perna esquerda, arriscou de longe na direção do ângulo de Karen que foi na bola, mas sem chances de chegar a tempo, contou com a sorte de a bola ter passado pelo canto direito do seu gol.
O controle da partida era do Real Brasília. Com relâmpagos de criatividade, o Minas Brasília comia pelas beiradas, como em cobrança de falta de Jéssica aos 35, em que Dih chutou fraco pra fora no canto direito. Aos 40′, Robinha cobrou falta fechada e rente à boca do gol do Real Brasília, mas nenhum companheira apareceu.
Na sequência, contra-ataque do Real Brasília, Thais cruzou na medida pra Daniela Silva pegar truncado na bola, na frente de Karen, que esquisitamente espalmou pra frente e impediu gol adversário.
Decorridos os 5 de acréscimos dados, Maguielson apitou pela última vez na etapa inicial.
2º Tempo: Geovana, mais uma vez, afunila as redes
Sem modificações dos dois lados o jogo retornou mais acelerado. O Minas, diferentemente da primeira etapa, igualava o domínio das chances, mas o Real foi quem chegou com mais perigo aos 7”, com cabeceio na linha espalmado por Karen para as Minas.
Aos 9” belíssima enfiada de bola de Robinha para Luana dentro da área, ganhar da marcação de Isa Melo e chutar na saída de Flávia Guedes e marcar o gol do Minas. Só que Gutenberg Feitosa assinalou impedimento, duvidoso a olho nu.
Vendo seu time em crescimento, Davih Rodrigues mexeu no time. Cansadíssima e com câimbras, Gabi Arcanjo – destaque do Minas no jogo – foi substituída por Karla Alves, que estreava na competição. Adilson Galdino não esperou e chamou Carol Gomes para o lugar da amarelada Thais Lemos.
O jogo seguia com os dois times procurando espaços para criar, mas não encontravam espaços ideais e acabavam por lançar mão da bola aérea, ineficiente dos dois lados. Rareadas, as chances terminavam em falha técnica ou em faltas, aos montes.
Aos 33”, finalmente, alguém desencantou. Falha na saída de bola em lateral do Minas, Geovana pegou a sobra de toque de cabeça, ganhou na velocidade e força física de Bia, assumiu a frente, chutou cruzado na saída de Karen e dessa vez a goleira de seleção brasileira nada pode fazer. Minas 0-1 Real Brasília.
Logo após o gol Davih Rodrigues mexeu duas vezes no seu time. Dih e Isa deram espaço para Kaka e Manu.
O Minas passou a ir com mais sede ao gol adversário, abrindo espaço para o Real. Aos 44″, Carol armou bela jogada, acelerou e cruzou dentro da área para Daniela Silva cabecear para fora da meta do Minas. Aos 45” ataque do Minas, cruzamento dentro da área e Daniela quase manda pra própria meta.
5 de acréscimo, como na primeira etapa. Mas o placar acabou diferente da etapa inicial. Minas 0-1 Real Brasília.
Árbitro central Maguielson Lima Barbosa Assistente 1 Christofer Souza Valeriano Assistente 2 Gutenberg Lourenco Feitosa da Costa Quarto Árbitro Gusthavo Sousa da Silva
Após divulgar tabela da Superliga 21/22, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) detalhou o calendário da Superliga C, terceira divisão do voleibol brasileiro. O Distrito Federal estará representado por duas equipes no torneio feminino, o masculino não teve inscrição de clubes da capital federal. A competição iniciará em 26 de outubro, mas os times candangos só entrarão em quadra em 1º de novembro, devido a divisão do certame por grupos.
As equipes do Distrito Federal que tentarão as vagas para a Superliga B, competição de segundo escalão do voleibol nacional, serão o Mais Vôlei Brasília/UCB e o Ascade. Os dois clubes da capital estão alocados em um grupo único com sede em Contagem (MG). Além dos representantes de Brasília, estão no grupo: Prefeitura de Pouso Alegre (MG), Sada Tambasa Argos (MG) e Mackenzie E.C. (MG). A chave iniciará em 1º de novembro e terminará em 5 de novembro.
Na primeira rodada, em 1º de novembro, o Ascade folga e o Mais Vôlei Brasília/UCB enfrenta o Prefeitura de Pouso Algre (MG) às 18h. No dia seguinte, o Mais Vôlei Brasília/UCB joga contra o Sada Tambasa Argos (MG) às 18h e às 20h, o Ascade estreia contra o Prefeitura de Pouso Alegre (MG). O clássico candango ocorre na terceira rodada, 3 de novembro, às 19h. Na penúltima rodada, o confronto entre Mackenzie E.C. (MG) e Ascade às 21:30. Fechando a chave, Sada Tambasa Argos (MG) x Ascade às 19:30 e Mackenzie E.C. (MG) x Mais Vôlei Brasília/UCB às 21:30. Todos os horários são de Brasília.
Além das já citadas, outras 18 equipes disputarão a Superliga C Feminina. Os clubes restantes estão divididos em três sedes e contarão com seus inícios e términos em datas diferentes. A chave de Brusque (SC), que conta com dois grupos, começa em 26 de outubro e finaliza em 30 de outubro. Formarão o Grupo A: Abel/Moda Brusque (SC), Mapituba/Radar/Unesc/FME (SC) e Napolis/SMCET/Caçador (SC). Pelo Grupo B, estarão: Itajaí Vôlei (SC), ACV/Unoesc/Chapecó (SC) e Floripa/Fucas (SC).
Em 29 de outubro inicia a chave com sede em Sorocaba (SP) tendo o término programado para 1º de novembro. Comporão a chave: Sorocaba/Ades (SP), América São José Rio Preto (SP) e Vôlei Marechal (PR) (Grupo A), e Irati Vôlei (PR), AGEE Atacadão São Carlos (SP) e Foz/SMEL (PR) (Grupo B). Por fim, a sede em Taubaté com início em 2 de novembro e término em 6 de novembro. Compõem a chave: Vôlei Taubaté (SP), Vôlei Louveira (SP) e Clube Campestre (PB) pelo Grupo B; e São José Vôlei (SP), Sesi-SP e Realizar/TCDS/Fupes (SP) estão no Grupo B.