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terça-feira, 10 de junho de 2025
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Segunda rodada é marcada com alta média de gols marcados

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Foto: Divulgação

Por Lucas Bolzan

Com jogos disputados em um pequeno intervalo de tempo, o Candangão BRB 2022 segue movimentado. O total equilíbrio entre os jogos, se une a quantidade de gols marcados e vêm virando destaque, em relação às últimas edições da competição.

Estamos apenas na segunda rodada e já tivemos um dos recordes que entram para a estatística histórica do torneio. Com apenas cinco jogos disputados, 22 gols foram marcados. Uma média de 4,4 gols por partida.

Nesta rodada, Gama, Taguatinga, Paranoá e Ceilândia conseguiram marcar os três pontos. Apenas Unaí e Brasília terminaram a rodada com apenas 1 ponto marcado.

Entre os jogos, destaque total para Romarinho, atacante do Ceilândia e artilheiro da competição, que marcou o famoso hat-trick (3 gols na partida), na vitória do Ceilândia sobre o Santa Maria, por 3 a 2. Wisman, do Taguatinga, também deixou dois, no triunfo da Águia sobre o Luziânia e assume a vice-artilharia.

Confira o resultado das partidas da 2ª rodada do Candangão BRB 2022:

  • Brasília 2 x 2 Unaí/MG
  • Santa Maria 2 x 3 Ceilândia
  • Paranoá 2 x 1 Capital
  • Gama 3 x 2 Brasiliense
  • Taguatinga 3 x 2 Luziânia

Confira todos os gols no nosso youtube:

 

Encaminhado! Novo técnico do Capital chega ainda hoje ao DF para assinar

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Foto: Rosivaldo Nascimento/Arquivo Pessoal

Por Bruno H. de Moura

O Capital não passou nem 12h sem um nome para ocupar o cargo de treinador. Após desligar o técnico Vilson Tadei na manhã de quinta-feira (27/1) por uma sequência de dois jogos sem vitória no Campeonato Candango BRB 2022, o time azul encaminhou a contratação Edson Porto para a continuidade do torneio local. O profissional está viajando para o Distrito Federal para assinar contrato com o Coruja e iniciar os trabalhos com o elenco visando a participação da equipe na rodada do fim de semana.

O acerto foi feito pela diretoria do Capital em poucas horas. O anúncio de Porto como o substituto de Tadei só não foi feito ainda pela falta de assinatura contratual. Assim que o rito burocrático for cumprido e a canetada for dada entre as partes, a Coruja confirmará o nome para sua torcida através das redes sociais. Após isso, o time azul irá trabalhar para inscrever o profissional no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e regularizá-lo.

Se conseguir realizar o procedimento a tempo, Edson Porto poderá dirigir o Capital da beira do campo contra o Gama, no sábado (29/1), às 15h30, no Estádio JK. O jogo é crucial para o time, que ainda não venceu no Candangão BRB (foram um empate na estreia contra o Taguatinga e uma derrota na sequência para o Paranoá). O alviverde, por outro lado, vem com moral após vencer o tumultuado clássico contra o Brasiliense, na quarta-feira (26/1), por 3 a 2, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Aos 64 anos, Edson Porto teve outras passagens no futebol do Distrito Federal e conhece bem os detalhes envolvidos na disputa do principal torneio de futebol da capital. Em 2002, ele comandou rapidamente o Brasiliense. Quatro anos depois, o profissional voltou para Brasília vestiu a camisa do Gama, possível adversário da estreia pelo Capital no novo desafio. Em 2008, no último trabalho em solo candango, o técnico esteve na comissão técnica do Botafogo-DF.

Depois disso, o treinador rodou por diversos estados do Brasil. O último trabalho foi à frente do Santos-AP. Ele dirigiu, ainda, times como Rio Verde-GO, Lajeadense, URT, Potiguar, River-PI, Santa Cruz, Goiânia, Veranópolis e Ituano. Edson chega ao Capital, até mesmo, com experiência internacional em clubes do Japão e de Portugal. A chegada do treinador na Coruja foi dada, inicialmente, pelo portal DF Sports + e confirmada pela reportagem do Distrito do Esporte.

Taguatinga supera Luziânia e conquista a primeira vitória no Candangão

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Foto: Luã Tomasson

Por Lucas Bolzan

Pelo complemento da segunda rodada do Candangão BRB 2022, Taguatinga x Luziânia se enfrentaram na tarde desta quinta-feira (27). A partida com mando da Águia, foi realizada no estádio Defelê, na Vila Planalto, sem torcedor, por conta do decreto publicado pelo GDF no início desta tarde.

Dentro de campo, o Taguatinga, que só tinha um ponto no campeonato, chegou à primeira vitória na competição, vencendo o Luziânia por 3 a 2, com gols marcados por Wisman (2x) e Felipe. Pelo lado do Luziânia, Pelezinho e Lila descontaram na partida. O resultado faz o Taguatinga garantir a sua primeira vitória, assumindo a terceira colocação, atrás de Ceilândia e Brasília.

Primeiro tempo de vantagem para a Águia

Debaixo de uma fraca chuva, as duas equipes começaram o jogo tocando bastante a bola. Porém, quem começou a partida em todo vapor foi o Taguatinga, que abriu o placar aos três minutos com Felipe. O jogador recebeu excelente passe e ficou de cara a cara com Willian, mandando a bola para o fundo da rede.

Buscando o segundo gol, a Águia apostou na velocidade pelas pontas e em uma jogada pelo lado direito, conseguiu um pênalti, quatro minutos depois. Na cobrança, Wisman bateu com categoria e ampliou o placar, fazendo 2 a 0.

Foto: Luã Tomasson

Após o gol, o jogo ficou mais cadenciado. O Luziânia aproveitava a ausência de ataque do Taguatinga e investia nos contra ataques, tentando acionar as jogadas pelas pontas. E foi assim, que aos 26’, Rodrigo Pelé diminuiu o placar, após bater de primeira e marcar um lindo gol.

Segundo tempo movimentado

Perdendo por um gol de diferença, o Luziânia iniciou a segunda etapa surpreendendo. E aos 2’, Lila empatou a partida, após receber um grande passe e batendo colocado no ângulo de Bismarck.

O empate acordou novamente o Taguatinga na partida. Buscando o terceiro gol, a Águia pressionava e construía diversas jogadas, mas sem êxito. Já o Luziânia, buscava aproveitar os vacilos de marcação e forçava alguns contra ataques para chegar à virada.

Com o tempo passando, nada das duas equipes conseguirem alguma finalização perigosa. Foi aí que os dois treinadores começaram a fazer mudanças, principalmente pelo lado do Taguatinga.

As mudanças surtiram efeito e aos 18’, saiu o terceiro gol do TEC. Wisman dominou a bola na intermediária e mandou um lindo chute de fora da área, sem chances para o goleiro Willian, colocando a Águia na frente novamente e marcando seu segundo gol na partida.

Na vantagem, os mandantes começaram a tocar mais a bola, tentando ampliar o placar para respirar no jogo. Mas, sem reação, o Luziânia não conseguiu se impor mais, assim, finalizando a partida e sacramentando a primeira vitória do Taguatinga no campeonato.

Desafios da próxima rodada

Com os quatro pontos conquistados, o próximo desafio do Taguatinga será o embalado Paranoá, no domingo (30), às 15h30. A partida está marcada para o Defelê. Já o Luziânia, com zero pontos, terá o ‘clássico’ do entorno contra o Unaí, também no domingo, às 15h30, no Urbano Adjuto.

TAGUATINGA 3

Bismarck, Claudinho (Júlio Cesar), Venicio Ferreira 🟨, Daniel Felipe e Evanilson; Jeffão (Wesley), Luan, Felipe ⚽ (Fabrício Silva) e Wisman 🟨 ⚽⚽; Itagol e Jairo. Técnico: Luiz Carlos Prima

LUZIÂNIA 2

Willian, Zé Carlos, Samuel, Cristiano e Ronalty 🟥; Neto (Diogo), Lila ⚽, Felipe Pelles (Lucas) e Diego (André Junior); Rodrigo Pelé ⚽ (Weverton) e China (João Goiano). Técnico: Bruno Monteiro.

Presidente do TJD-DF suspende organizadas de Gama e Brasiliense

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Foto: Reprodução/TV Distrital

Por Bruno H. de Moura

A briga nas arquibancadas da Arena BRB Mané Garrincha durante o clássico de quarta-feira (26/1) entre Gama e Brasiliense teve o primeiro efeito prático no âmbito jurídico. Nesta quinta-feira (27/1), o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/DF) acatou um pedido liminar da Procuradoria e suspendeu as torcidas organizadas das duas equipes dos estádios da capital.

A motivação do pedido foi a selvageria protagonizada pelos dois grupos na reta final do clássico verde e amarelo número 70. Aos 37 minutos do segundo tempo, a briga entre as organizadas se intensificou no setor sul do Mané Garrincha. Alguns torcedores não envolvidos na confusão foram para o gramado do estádio em busca de abrigo. A punição, que pode chegar a até cinco anos.

“As imagens mostram que a arena de desporto virou uma praça de guerra, essa não é a primeira vez que uma confusão com essa proporção acontece entre as duas equipes, o que demonstra recorrência. A Procuradoria vem desde já requerer que sejam tomadas providências capazes de impedir que a torcida invada o gramado novamente, colocando em risco todos os atletas e demais profissionais que estão em campo”, diz o pedido assinado pelos Procuradores Jhemerson Tiago e Felipe Lacerda e obtido pelo Distrito do Esporte.

Ao julgar o pleito da Procuradoria, o presidente do TJD/DF, Vinícius Henrique Bernardes dos Santos, analisou notícias na mídia, imagens, súmula e o pedido proferiu decisão liminar – que pode ser revista – para proibir organizadas dos dois times, em especial a Ira Jovem e a Facção Brasiliense. “Neste ato, saliento que tal medida poderá ser estendida para proibição as torcidas organizadas de todas as equipes participantes do Campeonato”, ressalta.

“Em caso de descumprimento, diante da gravidade dos fatos narrados, ao menos em sede de cognição sumária, entendo necessário estabelecer que o descumprimento desta medida ocasionará a imputação de multa no equivalente a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) que será aplicada de forma solidária a todos os envolvidos, sejam equipes, sejam dirigentes, por cada partida disputada, enquanto em vigor a presente médica acautelatória”, completa.

Segundo a Procuradoria do TJD/DF, a denúncia se amolda ao que está tipificado nos artigos 213, incisos I e III, § 1º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e no artigo 39-A do Estatuto do Torcedor. “A torcida organizada que, em evento esportivo, promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores, árbitros, fiscais, dirigentes, organizadores ou jornalistas será impedida, assim como seus associados ou membros, de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até cinco anos”, diz a norma.

Além de suspender as organizadas, o órgão também solicitou outras providências como a intimação de todos os membros da arbitragem envolvidos e do Tenente Coronel Nafez, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para prestarem esclarecimentos. O documento é assinado por Jhemerson Tiago Lima Andrade, Procurador de Justiça Desportiva, e Felipe Lacerda, Procurador-Geral da Justiça Desportiva da capital federal.

Agora, o Gama e o Brasiliense serão intimados para tomar conhecimento formal do processo que deve ter longas repercussões no futebol da capital.

Ibaneis Rocha proíbe público nas competições esportivas do DF

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Capital - Estádio JK
No reformado Estádio JK, torcida do Capital vê equipe empatar por 1 x 1 com o Taguatinga - Foto: Gustavo Roquete/Capital C.F.

Por Bruno H. de Moura

A quinta-feira (27/01) segue pegando fogo no mundo esportivo do DF. Não bastasse a confusão de ontem entre Gama e Brasiliense, a proibição do TJD-DF das organizadas das equipes nos estádios, agora nenhum torcedor poderá comparecer aos jogos em Brasília.

Isso porque o governador do DF, Ibaneis Rocha, acaba de publicar em edição extra do Diário Oficial do DF proibição da presença de público em todas as competições esportivas.

O Decreto 42.950/2022 altera outras normas que regulam o fechamento e abertura de atividades e, na prática, somente muda a presença de público, termo único do seu anexo.

Com isso, não só o Candangão BRB 2022 será afetado, como outros eventos esportivos. Confirmado ontem (26/01) para o Mané Garrincha, Flamengo x Fluminense, caso realmente ocorra por aqui, será sem torcedor.

Quem também é afetado é o basquete da capital. Cerrado Basquete e Brasília BRB Basquete vem recebendo torcida em seus jogos, mas agora terão de disputar o NBB de portões fechados. O Brasília Vôlei, que joga no SESI Taguatinga, é outro atingido.

A medida prejudica plano de vários dirigentes. Em conversas mais cedo, membros de Ceilândia, Paranoá e Capital apresentavam preocupações com a possibilidade de cessar o público no Candangão.

Com isso tudo, apenas Unaí e Luziânia terão espectadores pelas próximas rodadas do Candangão.

Novo decreto tira Fla-Flu do Mané Garrincha

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Mané Garrincha - Ingressos para Ceilândia e Botafogo - Brasília
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Por Lucas Bolzan

Confirmado para o Mané Garrincha para o próximo dia 06 de fevereiro, às 16h, o clássico carioca entre Fla-Flu, válido pela quarta rodada do campeonato carioca, mudará de local. De acordo com as informações do jornalista Cahê Mota e confirmada pelo Distrito do Esporte, o novo decreto publicado pelo governador Ibaneis Rocha, que proíbe a presença da torcida em eventos esportivos no Distrito Federal, foi o grande motivo para a organização do jogo pensar em outro estádio para a disputa da partida.

A proibição de público no Mane Garrincha chamou atenção do investidor que bancaria a mudança, o que fez mudar sua decisão de querer manter o duelo na capital federal. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFERJ) e a diretoria dos dois clubes, ainda debatem a situação para escolher um novo mando. De acordo com informações preliminares, o estádio Kleber Andrade, em Caricacica, no Espírito Santo, seria a principal opção.

Gama solta nota de repúdio contra violência no Mané. Brasiliense ainda não

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Foto: Victor Parrini/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

O Gama soltou no começo da tarde dessa quinta-feira (27/01) uma nota de repúdio à briga entre as torcidas de Gama e Brasiliense ontem no estádio nacional Mané Garrincha, em meio a um clássico movimentado dentro de campo.

As imagens de pancaria entre IRA Jovem e Facção circulam Brasil à fora e já há movimentos da Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do DF a respeito.

Na nota do Gama, o time diz que repudia atos de violência, lamento o ocorrido e que não compactua com as atitudes ontem vistas. O Brasiliense ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

NOTA DE REPÚDIO

O Gama repudia todo e qualquer ato de violência. Lamentamos profundamente o confronto generalizado que resultou na paralisação temporária do jogo.
Ressaltamos que nós, SOCIEDADE ESPORTIVA DO GAMA, não compactuamos com essa ação.
O esporte não tem nada a ver com violência. Precisamos dar um basta nisso e vocês são fundamentais nessa luta!

Ainda sem vencer, Capital anuncia saída do técnico Vilson Tadei

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Foto: Divulgação/Capital

O Capital começou o Campeonato Candango BRB de 2022 com um desempenho abaixo do esperado. Com um empate e uma derrota nos dois primeiros jogos, a Coruja segue sem vencer e decidiu mexer no comando técnico em busca de uma reação. Mesmo com pouco tempo de trabalho, o time azul anunciou, na manhã desta quinta-feira (27/1), a saída do técnico Vilson Tadei.

Tricampeão consecutivo do Candangão em 2019, 2020 e 2021 dirigindo o Gama, nos dois primeiros anos, e o Brasiliense, Tadei chegou ao Capital com moral para substituir Rogério Mancini. O antigo dono do cargo deixou a função para realizar um curso de aperfeiçoamento oferecido para a Uefa. Ele tinha renovado em agosto e optou pela saída da Coruja em dezembro.

O comunicado da saída foi feito pela Coruja através das redes sociais oficiais do time. “O Capital agradece o empenho e a dedicação do professor Vilson Tadei e toda a sua comissão técnica. Desejamos sucesso ao treinador, que agregou muito a nossa equipe no período em que esteve conosco”, diz o texto, sem dar mais detalhes sobre a motivação para troca na função de técnico.

No mesmo comunicado, o Capital prometeu anunciar um substituto em breve. O time azul não tem muito tempo para vasculhar o mercado em busca de um substituto. A Coruja volta a atuar no Candangão BRB 2022 no próximo sábado (29/1) em um jogo importante para as pretensões da equipe no campeonato. Às 15h30, o clube recebe o Gama, no Estádio JK, no Paranoá, em busca da primeira vitória.

FFDF e BRB assinam contrato de naming rights do Campeonato Candango

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Foto: Divulgação/FFDF

O acordo entre a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e o Banco de Brasília (BRB) para compra dos naming rights do Campeonato Candango de 2022 está oficialmente no papel. Na quarta-feira (26/1), em solenidade realizada no Estádio Nacional Mané Garrinha antes de a bola rolar no clássico Gama x Brasiliense, as partes assinaram o contrato para concretizar o acordo.

As negociações entre a FFDF e o BRB aceleraram nos últimos meses de 2021 e chegou a ficar travada por uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de 2007, que impedia o banco público de passar recursos via federação local. Com as boas práticas dos últimos anos, o entrave foi contornado e o acerto aconteceu dias antes do início do Candangão 2022.

Foto: Divulgação/FFDF

Além de Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, e Paulo Henrique Costa, líder do BRB, estiveram presentes no evento o deputado distrital Rafael Prudente (MDB/DF), nome importante na aproximação entre as partes, a deputada federal Celina Leão (PP/DF), o presidente do consórcio Arena BSB, Richard Dubois, e o secretário de governo, José Humberto Pires.

“A gente sabe as dificuldades do nosso futebol e da necessidade, também, dos clubes se organizarem. Então, só agradecemos o voto de confiança do governador Ibaneis Rocha e ao BRB pelo apoio. Nunca teve uma premiação no valor que o banco está oferecendo junto a federação”, ressaltou Vasconcelos, em referência ao aporte que pode somar até R$ 2,8 milhões até o fim do Candangão.

Foto: Divulgação/FFDF

“Será uma caminhada para que a gente, de fato, alcance resultados cada vez maiores no futebol brasiliense, que já tem uma torcida grande. Precisa, sim, avançar no sentido de ter mais crescimento, mais público, mais exposição. O BRB se sente orgulhoso de estar aqui, como uma instituição financeira pública ser um veículo de transformação e profissionalização, aumento de exposição e realização de sonhos”, acrescentou Paulo Henrique.

O aporte compreende R$ 80 mil na primeira fase como patrocínio para os times habilitados. Na segunda fase, como premiação, o valor será de R$ 130 mil. O Candangão destinará, ainda, valores especiais para os primeiros colocados. O campeão leva R$ 500 mil, o vice R$ 250 mil, o terceiro R$ 150 mil e o quarto R$ 100 mil. Pela organização do campeonato, a FFDF embolsa R$ 500 mil.

Briga no Mané: atuação da PMDF em confusão na arquibancada é questionada

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Foto: Victor Parrini/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura, Danilo Queiroz e Lucas Bolzan

A confusão nas arquibancadas da Arena BRB Mané Garrincha deixou uma mancha no clássico verde-amarelo 70. Após dois anos sem o grito das torcidas, o Gama venceu o Brasiliense, por 3 a 2, na noite desta quarta-feira (26/1). Porém, o que mais chamou a atenção na partida foi a lamentável briga envolvendo as torcidas organizadas das duas equipes. Alguns presentes no estádio reclamaram, ainda, do despreparo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no momento de conter a confusão.

A batalha nas arquibancadas foi marcada por dois momentos distintos. Primeiro, no intervalo do clássico, pequenos grupos de torcedores começaram a se estranhar em meio às provocações. E, depois, aos 36 minutos do segundo tempo, quando o pior aconteceu e a pancadaria começou. A falta de um plano de segurança eficiente para o jogo foi um dos vetores para que o pior acontecesse. Duas torcidas rivais em um mesmo setor, misturados com idosos, crianças, imprensa e pessoas que só foram para curtir um jogo de futebol.

Cápsulas de bala de borracha presentes dentro do campo. Foto: Bruno H. de Moura/Distrito do Esporte

Presentes no local da partida apontaram diversos problemas no plano. A separação entre as torcidas, por exemplo, não funcionou a ponto de as duas torcidas conseguirem driblar as contenções para se encontrarem em locais opostos. Em conversas informais no gramado, membros da PMDF reconheceram alguns erros na divisão. Os militares também demoraram bastante para iniciar o trabalho de contenção no pior momento da briga, no segundo tempo de partida. Alocada na arquibancada, parte da imprensa ficou em meio ao fogo cruzado.

A quantidade de policiais presentes no jogo também chamou a atenção. Torcedores e membros da crônica esportiva notaram a presença de poucos militares em um confronto marcado por confusões em tempos passados. Na noite de quarta-feira (26/1), o Mané Garrincha recebeu pouco mais de 2,3 mil pagantes. Em nota enviada ao Distrito do Esporte, a PMDF disse não ter efetuado nenhuma prisão. No momento de conter a briga, a corporação utilizou balas de borracha e bombas de efeito moral.

“Tudo corria tranquilamente, quando houve um princípio de tumulto entre as duas torcidas. O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal precisou agir rapidamente para que a situação não evoluísse e garantisse a integridade física dos torcedores. As duas torcidas foram retiradas do estádio e escoltadas separadamente pela PMDF. A torcida do Brasiliense foi escoltada para a Ceilândia e a do Gama foi acompanhada até a Estação Rodoviária de Brasília. O jogo prosseguiu com segurança e não houve detidos”, diz o texto.

Após tirar as duas torcidas do Mané Garrincha, a PMDF, em um primeiro momento, apontou a falta de condições para a retomada do clássico verde-amarelo. O Gama defendia a mesma decisão. O Brasiliense, por sua vez, queria que a bola voltasse a rolar. Minutos depois, a corporação reviu a postura e, em reunião com clubes, arbitragem e outros envolvidos na organização do jogo no centro do gramado, aceitou a continuidade da partida.

Concessionária responsável pela gestão do Mané Garrincha, a Arena BSB repudiu a briga. “A Arena BSB lamenta profundamente o comportamento de uma minoria que ocasionou cenas deploráveis de violência no Estádio Nacional, na noite desta quarta-feira, 26, durante o jogo entre Gama e Brasiliense. A Arena BSB informa que vai acelerar a implantação do sistema de reconhecimento facial para, em convênio com as autoridades da Segurança Pública, coibir a violência no estádio e banir os responsáveis.”