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domingo, 8 de junho de 2025
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Vitória de líder! Ceilândia goleia Paranoá e termina primeira fase na ponta

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Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.

O Ceilândia foi líder durante boa parte da primeira fase do Campeonato Candango BRB 2022. Após um período instável, o Gato Preto caiu para a segunda posição. Porém, na tarde deste sábado (19/2), o alvinegro fez do Paranoá sua vítima para retomar o primeiro posto. No Abadião, o time do técnico Adelson de Almeida não tomou conhecimento da Cobra Sucuri e goleou, com certa tranquilidade, por 5 a 0. Com a derrota acachapante, os visitantes se despendem da competição local.

Desde o primeiro tempo, o Ceilândia se impôs em campo e limitou as ações do Paranoá ao setor de meio de campo. Melhor em campo, o alvinegro foi efetivo no campo ofensivo e marcou três vezes, encaminhando bastante o resultado. Na etapa final, os donos da casa precisaram apenas controlaram a partida e não encontraram grande resistência da Cobra Sucuri. Com isso, o Gato Preto balançou as redes e confirmou a goleada que garantiu a ponta da tabela.

Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.

Ceilândia soberano

Mesmo com as duas equipes tendo pelo que brigar na tabela de classificação, os primeiros minutos de jogo no Estádio Abadião foram marcados por um ritmo lento em Ceilândia e Paranoá. Os times tentavam se lançar ao ataque, mas não de forma incisiva para assustar. Nos primeiros 15 minutos de jogo, nenhuma das equipes havia levado grande perigo aos goleiros adversários. Isso mudou aos 18 minutos. Após ter bola dividida com o goleiro Matheus Damasceno, Cabralzinho insistiu no lance e mandou de cavadinha para a rede.

Dois minutos depois, Romarinho levou a bola para o meio e chutou para defesa do Paranoá. Bem marcada pelo Ceilândia, a Cobra Sucuri não encontrava espaços. Aos 26, o alvinegro deu novo golpe. Tarta fez inversão perfeita para Romarinho. Livre, o camisa 20 ampliou. Os visitantes chegaram bem somente aos 30, como João Carlos mandando de fora da área com desvio. O gol confirmou o melhor momento do Gato Preto na partida e deixou o time mais tranquilo no Abadião.

A boa vantagem no marcador também deixou o alvinegro mais tranquilo para desacelerar o ímpeto. Aos 39, Gabriel subiu bem, mas mandou a bola por cima. Aos 42, o Gato Preto chegou mais uma vez. Cabralzinho avançou pela ponta, chutou, mas parou em Damasceno. Com 44, o Paranoá teve falta pelo lado esquerdo de ataque, mas a finalização saiu muito por cima. O terceiro saiu ainda no primeiro tempo. Aos 46, Cabralzinho, novamente, clareou a jogada e chutou bem no canto do gol.

Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.

Gato Preto faz mais dois

No segundo tempo, o Ceilândia voltou a campo disposto a fazer mais. Recém-colocado em campo, Gleissinho recebeu boa bola na área e tirou do goleiro do Paranoá. Com cinco, Samuel arriscou chute colocado, mas Matheus Kaiser pegou. A grande margem de gols do alvinegro diante da Cobra Sucuri deixou a partida bastante franca no Estádio Abadião. Aos nove, Cabralzinho recebeu na área, mas a finalização ficou na marcação. No minuto seguinte, Gleissinho cruzou e Matheus Damasceno defendeu o desvio.

Com 15, Platini passou para Daniel chutar mal para fora. Com 20, Platini, outra vez, arriscou falta de longe, mas mandou para fora. Também na bola parada, Héricles mandou por baixo e ganhou escanteio. Na cobrança, João Afonso aproveitou assistência de Gleissinho e fez o quinto no Abadião. Depois do lance, a partida caiu em qualidade. O Ceilândia diminuiu o ritmo para não cansar o elenco, enquanto o Paranoá também não tinha mais tanta pressa de atacar o adversário.

Aos 31, a Cobra Sucuri chegou a ter um gol anulado por impedimento. Dois minutos depois, Héricles saiu de frente para o gol de Matheus Damasceno, mas chutou para fora, muito rente à trave do Paranoá. Aos 43, China recebeu boa bola na área, mas parou em boa defesa do goleiro adversário. O resultado final recolocou o alvinegro na primeira posição da classificação do Campeonato Candango e encerrou a participação da Cobra Sucuri com a permanência na primeira divisão.

Ceilândia 5
Matheus Kaiser; Crystian (Fernandinho), Vidal, João Afonso 🟨⚽, Igor e China; Gabriel Henrique, Tarta (Geovane) e Cabralzinho ⚽⚽; Romarinho ⚽ (Gleissinho ⚽🟨) e Gabriel Pedra (Héricles). Técnico: Adelson de Almeida

Paranoá 0
Matheus Damasceno; Vitor 🟨 (David), Danilo Cocada, Gustavo e Magner; João Carlos, Vandinho, Klécio (Fábio) e Norton; Daniel Guerreiro e Michel Platini. Técnico: Klésio Borges

Taguatinga aproveita as chances, vence o Brasília e se livra da degola

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Taguatinga
Divulgação/Taguatinga E.C.

Na tarde deste sábado (19/02), Taguatinga e Brasília se enfrentaram no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. Em um jogo eletrizante, o confronto de ataque contra ataque, já que ambos os times precisavam do resultado positivo. Quem se deu bem foi a Águia, que venceu por 3 a 2 e conseguiu escapar do rebaixamento, após o Unaí ser derrotado para o Gama no Estádio Diogão. A equipe conseguiu escapar da Segundinha com 10 pontos conquistados.

Os 45 minutos iniciais foram bem corridos, com diversas oportunidades para as duas equipes. Quem saiu na frente foi o Brasília, com Titico. No final da primeira etapa, Wesley empatou par aos donos da casa, levando a igualdade para os vestiários. O segundo tempo teve a mesma temática de antes do intervalo. A parte final da partida foi eletrizante, com os dois times se chegando ao ataque. Quem aproveitou melhor as chances foi o Taguatinga, que marcou com Wesley e Kanté, saindo vitoriosos da partida.

Primeiro tempo igual no Defelê

Com 30 segundos de jogo, o Taguatinga teve a primeira chance de abrir o placar, mas esbarrou no goleiro adversário. Luan arriscou da intermediária, mas seu xará praticou a defesa. Aos dois minutos, o Brasília respondeu. João Agrella recebeu dentro da área e finalizou com a perna direita, a bola passou raspando a trave direita de Batista. Cinco minutos depois, Titico cruzou, a pelota foi desviada e sobrou para Johnson, o camisa numero oito mandou por cima da baliza.

O jogo estava aberto. Aos 11′, boa oportunidade para o Taguatinga. Após bola cruzada na área, Henrique bateu de primeira para o gol, a redonda acabou saindo pela linha de fundo. Três minutos depois, foi a vez do Colorado responder. João Agrella tocou para Titico, o atacante finalizou de direita para o gol, obrigando o goleiro Batista a fazer boa defesa.

Aos 19′, o Brasília abriu o placar. Titico recebeu na entrada da área e finalizou de perna direita para o gol, a bola foi no cantinho, sem chances para Batista, 1 a 0. Depois de um bom tempo sem atacar, o Taguatinga voltou a assustar aos 27 minutos. Depois de cobrança de falta, Daniel cabeceou para a meta adversária, a bola passou rente a trave esquerda de Luan e foi para fora. Pouco tempo depois, após outro cruzamento na área, foi a vez de Somália testar para o gol, mas novamente a pelota foi para fora.

A pressão era dos donos da casa e aos 30 minutos outra oportunidade de empate. Wisman recebeu na entrada da área e fuzilou para o gol, Luan espalmou para fora. Em seguida, Daniel também finalizou de longe, obrigando novamente o arqueiro Colorado a defender. Aos 33′, finalmente o Brasília respondeu. Titico cruzou na área, João Agrella cabeceou firme para o gol, mas a pelota foi para fora.

O jogo deu uma cadenciada, após duelo bem corrido durante boa parte da primeira etapa. Aos 40′, o Taguatinga chegou ao gol de empate. Wesley recebeu um bom lançamento, invadiu a área e ficou cara a cara com o goleiro Luan, o atleta só teve o trabalho de escolher o canto e empurrar para o fundo das redes, 1 a 1. Três minutos depois, Titico arriscou de longe, mas mandou para fora. Aos 45′, Rafael Diniz deu números finais ao primeiro tempo.

Taguatinga aproveita as chances e se livra do rebaixamento

O Taguatinga virou o placar logo no começo do segundo tempo. Aos quatro minutos, Wesley recebeu nas costas do marcador, invadiu a área e bateu na saída de Luan, 2 a 1 para os donos da casa. Aos 10′, novamente a Águia chegou com perigo. Wesley, novamente ele, arriscou de fora da área, Luan defendeu com tranquilidade. Em seguida, o Brasília chegou ao empate. Depois de bola cruzada na área, Titico ajeitou para Dadinho, o volante chegou batendo de primeira, 2 a 2.

O confronto estava quente, com as duas equipes precisando do resultado positivo. Além disso, os dirigentes nas arquibancadas estavam bem exaltados, indignados com os supostos gols impedidos marcados pelo Taguatinga. Aos 22′, Henrique fez boa jogada pelo lado esquerdo do campo de ataque, o atacante bateu cruzado para o gol, assustando o time Colorado.

Aos 33′, após uma falta no meio do campo, jogadores das duas equipes começaram um empurra empurra, com direito a tentativa de agressão. Três minutos depois, Matheus Rocha cruzou na área, a bola foi em direção ao zagueiro Vinicius Machados, que não conseguiu empurrar para o fundo do gol. Em seguida, o Taguatinga tentou novamente chegar com perigo, mas os cruzamentos na área não foram efetivos.

Aos 38′, Johnson ajeitou de cabeça para Dadinho, o volante chegou finalizando de primeira, mas a bola saiu do estádio. Um minuto depois, a zaga do Brasília falhou, Wisman ficou cara a cara com Luan, o arqueiro fez uma defesa espetacular. Aos 40′, Fabrício chutou da intermediária, a pelota passou rente ao travessão. Em seguida, depois de cruzamento vindo da esquerda, Kanté empurrou para o fundo das redes, 3 a 2.

Taguatinga 3
Escalação: Batista; Júlio César, Somália, Daniel 🟨 e Evanilson; Luan, Matheus (Kanté ⚽) e Foguinho (Ximenes 🟨); Wesley 🟨⚽⚽ (Itagol), Henrique e Wisman.
Técnico: Edmilson Marçal

Brasília 2
Escalação: Luan; Fabrício, Adilson, Vinicius Machado e Íkaro; Dadinho ⚽, Johnson e Willian; Lucas Victor, Titico 🟨⚽ e João Agrella (Matheus Rocha).
Técnico: Luís Carlos

Com segundo tempo frenético, Santa Maria vence Luziânia por 4 a 2

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Foto: Eduardo Ronque/FFDF

A nona e última rodada da fase de classificação do Campeonato Candango BRB 2022 aconteceu neste sábado (19/02) com algumas definições. A Igrejinha, já rebaixada com apenas dois pontos, entrava em campo pela última vez no torneio. O Santinha vivia uma situação curiosa: lutava contra o rebaixamento e caso vencesse, e contasse com uma combinação de resultados, poderia se classificar às semifinais. A classificação não veio, mas a salvação à Segundinha sim com o apito do árbitro e a vitória do Santa Maria por 4 a 2.

A primeira etapa começou muito estudada e sem grandes oportunidades nos primeiros minutos do confronto. Mesmo com o rebaixamento decretado, o Luziânia não se entregou e criou boas chances com Rodrigo Menezes. A falta de gols na primeira etapa foi suprida no segundo tempo. O Santa Maria marcou quatro vezes com Thiago Magno, Paulinho, Douglas Candango e Rondon. Já o Luziânia balançou as redes duas vezes com Lucão e Luiz Felipe.

Etapa inicial sem gols

O Santa Maria procurou o ataque e aos cinco minutos Fagner chutou de longe, mas a bola passou por cima do gol de Gabriel. Dez minutos depois, o Santinha quase abriu o placar, mas o arqueiro do Luziânia fez uma linda defesa. Aos 24′, Rodrigo Menezes arriscou de muito longe, Alisson não conseguiu segurar e a bola quicou no travessão antes de sair para escanteio. Aos 36′, Rodrigo Menezes novamente assustou o goleiro com um chute forte.

Incisivo no ataque, o Luziânia quase abriu o placar aos 43 minutos. Em cobrança de escanteio,  Gerson subiu mais que todo mundo e cabeceou bem, porém, a bola passou raspando a trave de Alison. Apesar dos ataques, as equipes foram para o intervalo com o placar zerado.

 

Chuva de gols

A bola mal rolou e o Santa Maria já abriu o placar com 30 segundos. Thiago Magno recebeu ótimo passe e bateu na saída do goleiro Alison. Dois minutos depois, em jogada trabalhada pelo ataque grená, Thiago Magno rolou para Douglas, o meia cruzou na área, o goleiro Gabriel espalmou para o meio da área e Paulinho aproveitou para chutar firme e ampliar o marcador. Aos nove, Boi passou para Lucão, o atacante dominou e bateu forte para o gol. A bola ainda desviou na defesa do Santa Maria antes de entrar na rede de Alison.

Em jogada parecida com o segundo gol do Santa Maria, Douglas Candango recebeu ótimo passe, mas dessa vez preferiu chutar e Gabriel defendeu bem. Aos 18, Thiago Magno deu bom passe para Douglas Candango, o meia cortou a zaga e bateu para o fundo do gol, aumentando o placar para 3 a 1. Após o gols, duas ótimas intervenções em sequência de Alisson. A primeira em chute dentro da área do Lucas Silveira e depois em outra jogada na área, mas dessa vez com Perivaldo.

Aos 25′, quase o quarto do Santa Maria. Eder tentou cruzar na área, a bola pegou uma curva e acertou o travessão de Gabriel. Cerca de dez minutos depois, Élber faz lindo cruzamento de três dedos e Rondon chegou na bola de carrinho, antes do goleiro Gabriel, e marcou o quarto gol do confronto. Aos 45, Luiz Felipe, que acabara de entrar, recebeu bom passe e bateu sem chances para o goleiro Alison.

Luziânia 2
Gabriel; Arthur 🟨 (Cristiano 🟨), Gerson, Perivaldo 🟨, Ronalty; Lucas Silveira (Alex), Rodrigo Menezes (Cristian), Thompson; Saavedra, Ferrugem (João Victor) e Lucão ⚽️ (Luiz Felipe ⚽️).
Técnico: Ricardo Antônio

Santa Maria 4
Alison; Dudu Gago, João Pedro (Rondon ⚽️), Leandro Bahia, Renato; Andrey, Kessi (Fabrício), Douglas Candango ⚽️ (Wandinho), Paulinho ⚽️ (Éder); Thiago Magno ⚽️ (Élber) e Fagner.
Técnico: Erivaldo Silva

Já classificados, Brasiliense e Capital empatam sem gols

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Por Maurício Carvalho

O estádio Juscelino Kubitschek foi palco de um duelo entre as duas equipes de melhor retrospecto no Campeonato Candango BRB 2022, porém as condições climáticas, e a cabeça das equipes, nitidamente voltadas para o quadrangular semifinal, e no caso do Jacaré, para a Copa do Brasil, culminaram em um jogo sem emoção. O nome da partida foi Léo Rodrigues, goleiro da Coruja, foi o principal responsável por manter o zero no placar.

Os primeiros minutos de partida foram de total controle do Jacaré. O Capital se quer pisou na área do goleiro Matheus Fernandes. O gol não saiu por conta da belíssima atuação do goleiro da Coruja. O Capital chegou apenas uma vez em cabeçada de Juan Pablo. No rebote Sandy marcou o gol, entretanto a arbitragem notou que a bola já tinha passado a linha de fundo. A etapa final manteve a mesma tônica, com o Jacaré melhor, e o goleiro Léo Rodrigues fazendo boas defesas. Já classificadas, as duas equipes não mostraram incômodo com o empate, e mesmo melhor em campo, o Brasiliense não conseguiu evitar o empate sem gols.

Léo Rodrigues evita prejuízo ao Capital

Debaixo de chuva, quem começou melhor foi o Brasiliense, tocando a bola e não permitindo avanços do Capital. O Brasiliense começou em cima, porém todas as finalizações foram para longe do gol, somente aos 12 minutos, Daniel Alagoano finalizou mascado, e a bola bateu na trave. No rebote Luquinhas obrigou boa defesa de Léo Rodrigues, entretanto o atacante estava em posição irregular.

O Jacaré amassou o Capital: primeiro Matheus Silva cabeceou e obrigou uma linda defesa de Léo Rodrigues. O goleiro do Capital trabalhou novamente, dessa vez, cara a cara com Daniel Alagoano, que desperdiçou grande oportunidade, após belo passe de Zotti.

Até mesmo por conta do gramado encharcado, a bola pouco corria e o jogo perdeu bastante em intensidade. O Capital cresceu na partida e o gol até veio, porém foi anulado. Sandy aproveitou o rebote, e mandou para as redes, entretanto a bola já havia passado a linha de fundo.

Gustavo Roquete/Capital

Segundo tempo

Na volta do intervalo, as equipes começaram mais parelhas. Grampola finalizou nas mãos de Matheus Fernandes. O time de Taguatinga respondeu com Aldo, em chute perigoso defendido por Leo Rodrigues. O Coruja novamente parou de atacar, e mesmo com mudanças, o Jacaré voltou a dominar a partida. Bernardo bateu falta de muito longe, e Leo Rodrigues, novamente, salvou os donos da casa.

Mais uma vez na base da bola parada, o Ense ameaçou. Bernardo cobrou, e Matheus Silva mandou à direita do gol. Matheus Barbosa recebeu um passe açucarado, mas não aproveitou, e a bola parou nas mãos do arqueiro da Coruja. Com o jogo fraco tecnicamente, quem apareceu foi a arbitragem. Matheus Barbosa marcou o gol para o Jacaré, porém o impedimento foi assinalado. Badhuga perdeu gol feito, de dentro da área e na sequência, Bernardo quase marcou seu segundo gol olímpico no torneio local, grande defesa de Léo Rodrigues. No último lance Aloísio chutou e o defensor Igor Candiota fechou bem o ângulo do meio campista do Jacaré.

Próxima fase

As duas equipes estarão no quadrangular semifinal do Candangão. Antes porém, quarta-feira (23/2), Brasiliense vai até o Acre, encarar o SC Humaitá, em partida válida pela Copa do Brasil. Dia 5/3, o Brasiliense encara o Ceilândia, e o Gama recebe o Capital, ambos os jogos, válidos pela primeira rodada do quadrangular semifinal.

Capital 0

Léo Rodrigues; Felipe Tavares, Igor Candiota, Juan Pablo, Romarinho; Geovane 🟨, Sandy, Charles; Judson (David Souza), Felipe Clemente (Pedrinho 🟨), Rafael Grampola (Roberto Pítio)

Técnico.: Edson Porto

Brasiliense 0

Matheus Brandão; Andrezinho 🟨 (Ferrugem), Badhuga, Railon, Goduxo; Aldo (Coquinho), Lúcio, Zotti (Bernardo🟨), Luquinhas, Daniel Alagoano (Matheus Barbosa), Matheus Silva (Aloísio)

Técnico.: Celso Teixeira 🟨

Com gol irregular, Unaí é rebaixado à Segundinha; Gama se classifica

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Gama x Unai - Foto: Bruno H. de Moura

Por Bruno H. de Moura

O Unaí amargará a segunda divisão do futebol de Brasília. O time mineiro perdeu por 3-2 para o Gama em pleno estádio Diogão, em Formosa. Sem casa no DF, o alviverde candango aproveitou seu ótimo aproveitamento em Formosa e garantiu classificação à próxima fase da competição. Junta-se à Capital, Brasiliense e Ceilândia.

Com um primeiro tempo melhor do Unai, o time visitante saiu à frente no placar e conseguiu controlar o resultado enquanto as pernas duraram. Mas na segunda etapa o dedo de Jonilson Velloso pesou com mudança muito certa de sacar Lucas Vaz e botar Marcus Vinícius.

Quentíssimo e polêmico, pesou a má atuação do assistente José Ricardo que no último gol não assinalou impedimento de Milla, que participa da jogada e atrapalha o goleiro do Unaí. O Unaí caiu pela vitória do Taguatinga de 3-2 sobre o Brasília, pela goleada do Santa Maria de 4-2 Luziânia, por sua campanha ruim em casa e pelo erro do assistente.

O Gama, que não tem nada com isso, confirma a ótima fase e chega à terceira vitória seguida. Voando, o alviverde candango chega com força pro quadrangular final.

1º Tempo: Unaí melhor em etapa cheia de reclamações

Precisando do resultado o Verdão da Serra partiu pro ataque. E na sua segunda chegada Vinícius no meio distribuiu para Júlio carregar a bola, preparar e cruzar entre dois zagueiros para revelação Matheus Falero empurrar pro fundo da rede gamense. Marcados 03′, Gama 0-1 Unaí.

O gol do Unaí caiu pesado no Gama. O maior campeão do DF vinha para Formosa na expectativa de classificar para a fase seguinte sem sustos. O time mais se defendia que atacava contra o Unai. Até a casa dos 15′, quando os mandantes tomaram controle da partida.

E foi nesse minuto que João de Deus recebeu uma bola açucarada para partir cara a cara com o goleiro. Mas José Ricardo assinalou impedimento.

Milla e Marcus Vinícius se destacavam pelo lado alviverde candango, procurando o jogo, marcando na saída de bola e pressionando o Verdão da Serra que, por outro lado, tinha em Micael e João de Deus suas válvulas de escape.

Aos 26′ ótima trama do Unai pela esquerda com João de Deus que entrou na área, fintou e chutou em cima do goleiro Felipe. Já aos 30′ contra-ataque do Unaí após jogador do Gama ficar pedindo falta. Matheus Falero recebeu na direita, pegou velocidade, mas na hora de chutar, jogou a bomba por cima da rede.

Machucado, Lucas Vaz deu lugar para Marcus Vinícius aos 30′. Aos 34′ em cobrança Carlos Magno desperdiçou por cima do gol. Aos 37′ Luan fez jogada na direita, distribuiu com Carlos Magno que arriscou distante, passando à risca da trave esquerda do Unaí.

Tenso dentro e fora de campo. Aos 35′ Rodrigo Raposo irritado com a gritaria nas arquibancadas parou o jogo e avisou: se continuar, vai todo mundo sair. 45′ e João de Deus perdia gol na cara com Felipe. Aos 47′ o apito final de Rodrigo Raposo

2º Tempo: Gama controla o jogo e arbitragem pesa

Na volta do intervalo o Gama não perdeu tempo e trocou um lateral por um atacante. Luan deixou o campo para entrada de Iago. Logo aos 4′ escanteio para o Gama, livre Victor cabeceou para baixo para boa defesas do goleiro do Unai. Gama retornava melhor em campo.

A conversa do intervalo funcionou e Mesquita fez o facão para Milla, sem marcação, receber passe do seu companheiro e só empurrar pro fundo da rede. Gama 1-1 Unaí.

Aos 13” foi a vez de Mesquita em lindo drible sobre um, dois, até ajeitar no pé bom e afundar no gol de Edson. Gama 2-1 Unai.

Duas jogadas depois Milla recebeu cruzamento dentro da área, ajeitou no peito e atirou no canto de Edson. Mas o assistente José Ricardo assinalou impedimento.

Claramente cansado, o Unaí, que necessitava da vitória para não depender dos resultados alheios, se fechou e passou a jogar no contra-ataque. Mas a velocidade do ataque mineiro não se via e as tentativas eram rapidamente interceptadas pelo periquito.

Atrás, mas não morto. Aos 28′, Lucas Arinos numa jogada de fé, do meio da rua, preparou a perna direita e mandou um torpedo direto no gol de Felipe. Um golaaaaço. Gama 2-2 Unai. O resultado segurava o time mineiro no Candangão.

O tempo passava e o Unai se segurava. Emerson Matheus tirou João de Deus e botou outro zagueiro, Diego Baiano. Mas, aos 43”, cobrança de falta, Milla resvalou de cabeça, o goleiro rebateu e Hícaro, impedido, empurrou para o fundo da rede. José Ricardo não marcou o impedimento. Gama 3-2 Unai.

Emerson Matheus reclamou muito e foi expulso junto de outro membro da comissão. O jogo durou mais 5 minutos, mas não deu pro Unai empatar. Com a vitória do Taguatinga sobre o Brasília o alviverde mineiro está rebaixado. O candango passa de fase.

O que vem por aí

Agora o Gama estará no quadrangular final ao lado de Brasiliense, Capital e Ceilândia. O Unai espera até 2023 para disputar a segunda divisão.

Gama: 3

Felipe; Luan (Iago🟨), Ferrugem (Caio), Hicaro ⚽, Genilson; Espeto, Graciano, Carlos Magno; Mesquita⚽ (Maia), Lucas Vaz (Marcus Vinícius🟨), Milla 🟨⚽

Tec.: Jonilson Veloso

Unai: 2

Edson; Lucas Arinos ⚽, Madson, Vinícius 🟨, Julio; Gabriel Almeida, Micael, Rezende (Pedrinho), Gabriel Vinícius (Oscar); Matheus Falero ⚽, João de Deus 🟨 (Diego Baiano)

Tec.: Emerson Matheus 🟥

Arbitragem:

Árbitro central Rodrigo Batista Raposo
Assistente 1 Lehi Sousa Silva
Assistente 2 Jose Ricardo Alves de Melo
Quarto Árbitro Leandro Almeida Damas de Oliveira

Tempo real – Acompanhe a última rodada da primeira fase do Candangão

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Editoria de Arte/Distrito do Esporte

O bote do Jacaré: Brasiliense cresce em momento decisivo do Candangão

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Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Por Maurício Carvalho

O Brasiliense deu início a sua trajetória no Campeonato Candango BRB 2022 causando preocupação em sua torcida. A vitória contra o Paranoá decidida nos minutos finais e a derrota no clássico para o Gama ligaram o sinal de alerta na equipe de Taguatinga logo cedo. Na sequência, vieram mais duas derrotas para Brasília e Unaí, motivos suficientes para a diretoria trazer Celso Teixeira para o comando técnico.

A equipe que arriscava ficar de fora do G-4 (começou a sétima rodada na 5ª colocação), marcou dez gols nas duas últimas partidas e encerrará sua participação na primeira fase já classificada para o quadrangular semifinal. O jogo final vale “apenas” a liderança, que vale muito ao Brasiliense. O professor Celso Teixeira falou sobre a importância de buscar a vitória diante do Capital e da melhora de rendimento do Jacaré.

Recém-chegado ao Brasiliense, Celso Teixeira comemorou o bom desempenho nos primeiros jogos à frente do clube. “Eu não sei como a equipe vinha jogando anteriormente, mas acredito que a minha maneira de trabalhar encaixou com o que a equipe precisava. Primeiramente, agradecer a Deus e, depois, ao nosso trabalho. Futebol é muito difícil e eu não posso atribuir a mim a responsabilidade da melhora da equipe, mas se a equipe melhorou, era esse o nosso objetivo”, ressaltou.

Foto: Luã Tomasson/Brasiliense

Mesmo com a classificação, o técnico garantiu que o time amarelo não vai baixar a guarda diante do Capital em busca da liderança. “A importância de vencer o próximo jogo sempre existe. Apesar das dificuldades, vamos enfrentar a melhor equipe, tecnicamente falando, de acordo com o que me passaram. É sempre bom vencer, mesmo já classificado, para terminarmos na melhor colocação possível. Mesmo com dificuldades, vamos tentar fazer um bom jogo e vencer. Dizem que no futebol existem três resultados, mas a verdade é que só existe um resultado possível, a vitória”, discursou.

Zotti vibra pelo bom momento

Um fundamento que não pode passar batido no estilo de jogo o Brasiliense é a bola parada. Dono do ataque mais positivo até aqui, com 23 gols amarelos, o Jacaré faz bom uso das jogadas aéreas: dez das bolas na rede foram geradas dessa maneira. O atual campeão candango é líder nesta estatística no Candangão 2022 – o Ceilândia têm oito gols oriundos deste fundamento, e é o segundo colocado neste quesito.

Um jogador que tem contribuído para o aumento desses números é o meio-campista Zotti, homem da bola parada nas duas últimas goleadas aplicadas sobre Ceilândia e Taguatinga. O armador do time amarelo comentou sobre a evolução no seu rendimento com a chegada do novo treinador e o favoritismo amarelo para a sequência do Candangão, principalmente no quadrangular semifinal do torneio.

Foto: André Gomes/Brasiliense FC

A bola parada é fundamental no futebol mundial. Em um futebol tão equilibrado, onde todas as equipes tem marcado tão forte, cedido tão pouco espaço, a bola parada se torna fundamental para conquistar uma vitória. Nos últimos jogos tivemos um êxito grande nesse fundamento, mas não só nele, e sim como um todo, taticamente, defensivamente, acredito que estamos no caminho certo”, destacou.

O camisa 10 do Jacaré também reafirmou o clube como candidato do bicampeonato candango. “Sem dúvida nenhuma, o Brasiliense entra em qualquer competição como favorito, pela sua camisa, pela tradição, e no Candango não é diferente. Esse ano, o torneio está mais difícil, as equipes se reforçaram. Antes, você tinha uma ou outra equipe que batia de frente conosco, e, hoje, você vê três ou quatro times em condições de ser campeão. Vamos entrar muito fortes em busca de uma vaga na final. Claro que vamos respeitar os nossos adversários, mas o Brasiliense é favorito”, pontuou.

A nona e última rodada da primeira fase do Candangão acontece neste sábado (19/2), com os cinco jogos acontecendo simultaneamente, às 15h30. Uma vitória do Brasiliense em cima do Capital, no Estádio JK, combinado a um tropeço do Ceilândia diante do Paranoá, garantirá ao Jacaré a liderança da primeira fase, e, avançando às finais, o direito de atuar no segundo jogo da decisão em seus domínios.

FFDF divulga tabela básica e regulamentos dos Candangos sub-11 e sub-13

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Foto: Cris Mattos/Staff images Woman/CBF

A segunda temporada do Campeonato Candango das categorias sub-11 e sub-13 está desenhada. Na tarde desta sexta-feira (18/2), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) divulgou a tabela básica de jogos das competições de base. Na edição de 2022, os torneios terão mudança no formato de disputa e serão disputados por oito equipes. Os jogos estão marcados para começarem em 5 de março e decisão está prevista para 7 de maio.

Real Brasília, Ceilandense, Santa Maria, Estrelinha, Capital, Gama, Legião e Unaí foram as agremiações que confirmaram a participação nos dois campeonatos. Os quatro últimos times irão jogar os torneios sub-11 e sub-13 pela primeira vez. O número de competidores é o mesmo da temporada 2021. Porém, Brasília (campeão no último ano), Guaraense, Maringá e Luziânia são as baixas.

A primeira fase será disputada em turno único, no formato todos contra todos. Os quatro melhores avançam às semifinais, no enfrentamento cruzado: 1° x 4° e 2° x 3°. O round entre os quatro melhores serão realizados em jogos de ida e volta, onde o melhor colocado na fase anterior leva a vantagem de decidir em casa e jogar por dois resultados iguais. Assim como na temporada passada, a final será em jogo único.

Confira os confrontos da 1ª rodada:
Real Brasília x Unaí
Ceilandense x Legião
Estrelinha x Gama
Santa Maria x Capital

Cinco times brigam por uma vaga no quadrangular semifinal do Candangão BRB

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Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

A primeira fase do Campeonato Candango BRB está chegando ao final. Neste sábado (19/02) acontece a nona e última rodada, com cinco jogos acontecendo de forma simultânea. Todas as partidas serão importantes, já que será definido o líder da primeira parte do certame, além do último classificado e o outro clube que jogará a Segundinha em 2023. Capital, Brasiliense e Ceilândia já estão classificados para a próxima fase, enquanto o Luziânia confirmou o rebaixamento.

Por enquanto, quem ocupa a quarta e última vaga para o quadrangular semifinal é o Gama. O alviverde tem 12 pontos, com três vitórias, três empates e duas derrotas. A competição local está tão embolada, que até o primeiro time fora da zona de rebaixamento (Santa Maria) tem chances de carimbar uma vaga para a próxima fase. As únicas equipes que não conseguem tal feito são Luziânia, que já está rebaixada, e o Taguatinga, que briga para não cair e pode alcançar 10 pontos.

Confira abaixo os confrontos e o que cada equipe precisa para se classificar

Para garantir a classificação de forma tranquila, o Gama pode vencer pelo placar mínimo, que garante a passagem para a fase seguinte. Caso empate, o Periquito terá que torcer para que nenhum time abaixo dele vença na rodada. O Verdão mineiro precisa da vitória para se classificar, além de tirar a diferença de saldo de gols para o próprio Gama e torcer para que Paranoá, Brasília e Santa Maria não vençam.

As duas equipes já estão classificadas para o quadrangular semifinal. A briga entre os dois clubes e para ver com quem fica a liderança do campeonato. Vale lembrar que, caso a equipe que terminou na primeira posição chegue até a final, ela poderá decidir o segundo jogo em casa. Um triunfo simples garante o Capital em primeiro, enquanto o Brasiliense precisa vencer o rival e torcer para que o Ceilândia não ganhe.

Na Vila Planalto, o Taguatinga recebe o Brasília. Para fugir da degola, o TEC necessita vencer de todas as formas e torcer para que Santa Maria ou Unaí percam. Caso o Santinha e o Verdão empatem seus confrontos, a Águia terá que golear o Colorado para melhorar o saldo de gols. Já o time vermelho briga pela classificação. A equipe precisa vencer e vibrar contra Gama e Paranoá, para que não vençam. Se a Cobra Sucuri triunfar diante do Ceilândia, o Avião terá que aplicar uma goleada e fazer um bom saldo.

Já classificado, o Ceilândia briga pela primeira colocação do certame. Para atingir o feito, o Gato Preto precisa vencer o Paranoá e torcer para que o Capital não triunfe diante do Jacaré. Enquanto o alvinegro já tem a vaga, a Cobra Sucuri busca o avanço para a fase seguinte. O time tem que vencer e torcer para que o Gama tropece diante do Unaí.

Rebaixado, o Luziânia só vai cumprir tabela na última rodada. Já o Santa Maria sonha com uma classificação para o quadrangular. A Águia Grená precisa conquistar a vitória diante da Igrejinha e torcer contra Gama, Paranoá e Brasília. O Unaí tem que vencer o Periquito e o Santinha terá a missão de ultrapassar os mineiros no saldo de gols. Tarefa difícil para a equipe, mas não impossível.

Última rodada com público? Só em um jogo

A nona e decisiva rodada não receberá público nos estádios do Distrito Federal, já que continua em vigor o decreto que proíbe torcedores em estádios do quadradinho. O confronto entre Gama e Unaí poderia receber os adeptos, já que será disputado em solo goiano. Porém, o alviverde candango divulgou que não terá venda de ingressos, já que o Diogão encontra-se sem laudos. A única partida que receberá torcida é o duelo entre Luziânia e Santa Maria, no Serra do Lago.

Edmilson Marçal rebate Júnior Araújo e diz: “não fui eu que o procurei”

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Edmilson Marçal - Presidente e Treinador do Taguatinga
Foto: Alan Rones

Por Bruno H. de Moura e João Marcelo Pepi

Após saída conturbada do comando do Taguatinga, o treinador Júnior Araújo criticou o trabalho interno do presidente da Águia, Edmilson Marçal. O Distrito do Esporte procurou o mandatário que rebateu todas as acusações, disse não ter procurado o técnico, e sim que o próprio havia se disponibilizado para assumir o clube na reta final do Campeonato Candango BRB 2022. Marçal descreveu o treinador como alguém de personalidade difícil, falou sobre fatos antigos e a possibilidade de treinar a equipe no último jogo da competição.

Em áudio enviado à equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Marçal falou sobre as acusações de Júnior e como sempre o protegeu. “Eu nunca imaginei que ele chegasse a esse ponto. Isso só demonstra que realmente eu tinha razão. Sempre fiz de tudo para protegê-lo, sempre protegi dos problemas que ele atrai. Ano passado ele teve problemas com pessoas da crônica desportiva e xingou a pessoa, mas mesmo assim eu contornei, protegendo-o”, disse.

Na primeira passagem do treinador pela Águia, houve atrito entre o comandante da equipe e os atletas, segundo Marçal. “No primeiro ano dele aqui, houve uma reunião com os atletas e eles pediram a saída dele. Eu tentei contornar a situação e os jogadores falaram que pediriam demissão em massa caso ele não saísse. Eu não gostaria de expor isso, mas como ele está me expondo, eu tenho que contar alguns fatos”, explanou.

Ainda falando sobre o primeiro ano do treinador no TEC, Marçal disse ter tentado proteger o treinador e que a decisão pela saída foi somente de Júnior Araújo. “Nessa situação, eu ainda conversei com ele, mas foi o primeiro a dizer que não ficaria se fosse daquele jeito. Ele não quis nem minha intervenção para tentar ajudá-lo e por isso ele saiu”, complementou.

Procura, acordo e saída

Ao falar sobre a última passagem, Marçal foi enfático. “Com relação a esse ano, eu não o procurei. Eu quero deixar bem claro, não fui que o procurei. Ele me procurou e fez questão de vir. Eu passei para ele o que estava a situação do time: muito cansado e estressado. A gente tinha duas partidas e seria ideal poupar alguns atletas para tentar uma última tentativa contra o Brasília. De pronto, ele concordou e também deu a mesma ideia”, ressaltou.

O mandatário explicou o acordo que tinha com Júnior. “Ele não veio trabalhar para mim de graça. Ele fez uma exigência de que depositasse R$ 20 mil na conta dele para ele vir. Eu disse ‘pera aí, não é assim’. E aí ele fez uma nova proposta: faria os dois jogos para mim e caso salvasse o time, ele receberia R$ 30 mil posteriormente. Houve uma contraproposta e fechamos em R$ 25 mil caso ele salvasse o time. Por isso, também ele concordou em poupar alguns atletas, não fui eu que mandei. Eu não decidi em nenhuma escalação dele, isso foi combinado”, esclareceu.

Sobre a procura pelo comando técnico, o presidente do TEC disse não ter ido atrás de Júnior Araújo. “Ele não pode falar isso, que eu fui atrás dele para me ajudar. Eu não vou ofendê-lo, mas vou tomar minhas providências. Ele costuma ofender todas as pessoas e ficar impune. Ele já ofendeu atleta e os jogadores me procuram para falar, mas não tem coragem de falar com ele (Júnior Araújo), isso é normal, natural. Então, quando chega ao ponto de um atleta falar com o presidente, é porque está insuportável. Atleta não gosta de pedir coisas para presidente”, argumentou.

Outra acusação rebatida foi de colocar uma jovem promessa em campo. “Houve dois treinos antes daquele jogo (partida contra o Brasiliense). Ele testou esse menino de 17 anos que ele falou na matéria. Testou e retestou. E ele decidiu pôr o menino, pois daria conta. O menino não cometeu um erro no jogo, só não foi um Zico, mas ele não perdeu uma bola, não cometeu uma falha, ele (Júnior) está querendo só jogar merda no ventilador. Eu não sei o porquê, ele acaba só se queimando. Eu por mim, protegeria ele disso aí”, expôs.

Edmilson Marçal afirmou não ter demitido o treinador. “Eu não o demiti. Eu falei que o grupo estava muito, que eu estava preocupado com o comportamento do grupo e com o sentimento do grupo com ele para esse último jogo (contra o Brasília) e que iria conversar com ele. Eu até disse que às vezes seria melhor até eu assumir, mas que iria conversar com ele e aí ele me bloqueou, e começou a falar esse um monte de coisa. Eu chamei ele para vir falar comigo e ele não veio. Então, não houve facada pelas costas”, assegurou.

“Isso é tudo errado. Quem me conhece, sabe que eu não sou canalha e eu gostaria de fazer minha defesa dessa forma. Eu acho que tudo tem um limite. Os planos dele não deram certo. Inclusive, eu sugeri a escalação de um atleta e que no final acreditei que eu tinha razão porque achei que ele errou em não ter escalado, mas não vou falar nomes. E também eu só sugeri ‘olha, seria bom’ como presidente, como amigo que eu pensei que fosse”, lamentou.

Marçal analisou o desempenho dos dois treinadores. “Pelo insucesso do trabalho, não só pelo resultado, mas pelo insucesso da forma de trabalho dele nesses dois últimos jogos que eu precisaria que realmente fechasse o grupo, que tivesse uma motivação. Eu não tirei o (Luís Carlos) Prima por falta de trabalho, eu achava que o grupo precisava de um choque para reagir e trouxe ele (Júnior Araújo). Só que o choque dele foi muito além, muito diferente do que os treinadores costumam fazer e isso afetou o grupo. Afetou de tal forma que o trabalho para mim, no meu ponto de vista, ficou inviável”, descreveu.

O presidente do Taguatinga fez questão de deixar claro, mais uma vez, que não dispensou o treinador. “Mas eu não o demiti, chamei para conversar e aí ele já interpretou dessa forma. As poucas pessoas que o conhecem, eu não precisaria nem dar a resposta”, finalizou.

Futuro do comando técnico do Taguatinga

Perguntado pela equipe de reportagem do Distrito do Esporte se comandaria o Taguatinga na última e decisiva rodada do Candangão BRB, Edmilson Marçal disse ser grande a possibilidade.  “Provavelmente. Entendo que a chegada de qualquer outro treinador não iria ajudar. Talvez até atrapalhar”, afirmou o mandatário.