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sábado, 7 de junho de 2025
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Cresspom sofre na bola aérea e perde para o Internacional no Brasileirão

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Foto: Divulgação/Cresspom

A estreia do Cresspom na Série A-1 do Campeonato Brasileiro Feminino teve um algoz: a bola alçada na grande área. Na tarde deste sábado (5/3), as Tigresas do Cerrado debutaram na competição nacional diante do Internacional, no Sesc Campestre, em Porto Alegre. Porém, com dois gols sofridos a partir de cruzamentos das Coloradas, o time candango acabou derrotado, por 2 a 1.

“O time está de parabéns. Foi a nossa estreia no Campeonato Brasileiro e fizemos um bom jogo. O Inter é muito qualificado. Agora, é trabalhar para melhorar os erros e partir para a próxima. Não temos muito tempo para lamentar”, avaliou a atacante Isa. No próximo domingo (13/3), o Cresspom estreia em casa contra o Flamengo, às 15h, no Abadião, com possível presença de público nas arquibancadas.

Pressão colorada

Na etapa inicial, a primeira chance foi do Inter. A Belinha avançou pela intermediária e chutou mal para fora. Aos 11 minutos, Milene perdeu uma chance inacreditável. Lelê fez cruzamento rasteiro na medida, mas Milena pegou mal na bola e mandou por cima do gol do Cresspom. Com 16, Lelê criou nova chance. Aos 18, as Coloradas quase marcaram, mas o chute de fora da área carimbou o travessão da goleira Letícia.

Foto: Divulgação/Cresspom

O Cresspom levou perigo somente aos 20. Buga cruzou na área e Dani Batista finalizou para fora. Dois minutos depois, o Inter colocou outra bola na trave, desta vez com Milene Fernandes. De falta, Jenny também errou o alvo. Aos 29, Letícia fez grande defesa em cabeceio gaúcho. Aos 35, as jogadas aéreas começaram a dar dor de cabeça. Fabi Simões cruzou na medida e Lelê apenas escorou para abrir o placar para o Internacional. De longe, Isa assustou as gaúchas aos 47.

Gols no início

Novamente pelo alto, o Cresspom levou o segundo logo no primeiro minuto da etapa final. Duda cobrou falta na medida para Sorriso cabecear alto, sem chances para Letícia. Aos cinco, o Cresspom diminuiu. Isa recebeu passe na entrada da área e chutou com estilo para diminuir a diferença no placar. Com seis, Lelê recebeu novo cruzamento e mandou para fora. O time candango chutou novamente aos 25 minutos com Kekê, mas fora do alvo gaúcho. Com 29, Mileninha tentou chute por cima, mas errou a finalização.

Na pressão, o Inter quase chegou ao terceiro. Tamara cabeceou, Letícia desviou parcialmente e a zaga tirou em cima da linha. Milene teve outra chance na sequência, mas ninguém desviou o chute cruzado. Aos 40, Duda mandou bom lance para fora. Depois, Mileninha perdeu duas chances seguidas. Primeiro, livre na área, mandou bom passe por cima. Logo depois, perdeu a última chance das gaúchas ao dominar e ver Letícia antecipar o lance. No fim, o Cresspom tentou uma blitz, mas o empate não veio.

Internacional 2
Mayara; Capelinha, Bruna Benites, Sorriso ⚽ e Belinha 🟨 (Isadora Haas); Djeni, Mai Mai (Zóio 🟨) e Duda; Fabi Simões (Tamara Bolt), Millene Fernandes e Lelê ⚽ (Mileninha). Técnico: Maurício Salgado

Cresspom 1
Letícia Rodrigues; Buga, Camila (Silvana Baiana), Bruna Amarante e Di Menor; Thaynara, Nath Pitbull, Patrícia Derrico (Eliane) e Isabela ⚽ (Silvania); Moara (Kethlen) e Dani Batista 🟨 (Michelle). Técnico: Robson Marinho

Gerente de futebol se despede do Brasília: “muita gratidão”

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Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.

Por Rayssa Loreen e Lucas Espíndola

Sem compromissos por enquanto, o Brasília começa a passar por mudanças. O gerente de futebol, Marcelo Silveira, se despediu do clube em fevereiro, logo após o término da primeira fase do Campeonato Candango BRB 2022. Em entrevista ao Distrito do Esporte, ele expressou carinho e gratidão aos jogadores do time, além de elogiar e demonstrar surpresa em relação ao futebol candango.

Na gerência por dois anos, Marcelo esteve com a equipe na volta à elite e na preparação para a temporada de 2022. O planejamento dele, a princípio, era continuar com o elenco que disputou a Segundinha, mas o plano foi impedido por questões financeiras. O problema foi o mesmo na hora de escolher o time para a disputa do Candangão.

“Eu tinha uma visão de trazer jogadores com nível mais alto para chegarmos com força, mas novamente recebi contato do presidente dizendo que a situação financeira estava complicada”, disse. O plantel montado pelo Marcelo contava com poucos remanescentes do vice-campeonato conquistado pelo Colorado em 2021, quando perdeu a final nos pênaltis para o Paranoá, no Mané Garrincha.

De volta à elite e gratidão

O Candangão começou com vitória para o Colorado. O time entrou em campo contra o Luziânia, no estádio Serra do Lago, e venceu por 2 a 0. Porém, o gosto de vitória não durou muito e na segunda rodada já apareceu o primeiro empate, dessa vez no confronto contra o Unaí. No duelo seguinte, a primeira derrota: no estádio Abadião, o Brasília foi derrotado pelo Ceilândia. Para Marcelo, o time continuou oscilando ao longo da temporada, mas conseguiu deixar boas impressões em algumas partidas.

“Quando tivemos dificuldade, foi pela falta de trabalho e acredito que com mais tempo teríamos um êxito maior”, concluiu. O agora ex-gerente do time se despede com gratidão e cita diretamente os jogadores do elenco. Marcelo ressalta que todos eles foram corajosos e focados no trabalho para conseguir a permanência na primeira divisão.

Antes de ter desembarcado na capital federal, o agora ex-gerente de futebol do Brasília atuou no futebol do Rio Grande do Sul. De lá, Marcelo trouxe alguns atletas do Bagé para a disputa do Campeonato Candango. O profissional possui passagens no departamento de futebol do Duque de Caxias, Boavista e Rio São Paulo.

Confira na íntegra a fala do ex-gerente do Brasília

“Também gostaria de reiterar na minha entrevista à qualidade do campeonato brasiliense, onde fui surpreso com atletas de nível muito elevado e tenho a certeza de que logo logo o o Brasília terá um time no cenário principal do futebol brasileiro.Foi muito bom pra mim como gerente de futebol passar num campeonato com tanta qualidade. Estou me desligando e desejo sucesso ao clube. Vida que segue e obrigado”.

Metade das equipes do Campeonato Candango demitiram seus treinadores

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Editora de arte/DDE

Em meio as expectativas da torcida e os prognósticos da imprensa, a primeira fase do Campeonato Candango BRB 2022 chegou ao fim, dando início ao quadrangular semifinal, que começa neste sábado (5/3). Favoritos foram apontados, postulantes ao rebaixamento também, entretanto algo rotineiro chamou atenção: a substituição dos comandantes nos bancos de reservas dos times do quadradinho no decorrer da competição.

Em 2021, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), até tentou dar um fim à triste política de demissão precoce dos treinadores no futebol nacional, contudo, no regulamento havia brechas. Clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro só poderiam obter dois treinadores durante as 38 rodadas, após isso deveriam recorrer a um profissional de sua comissão técnica, porém demissões deram lugar a acordos e o fracasso da intervenção foi iminente e mais tarde, ratificado nesta temporada, pois a medida foi recusada pelos clubes, de maneira unânime.

Em 2022, pelo nosso torneio local, foram seis trocas de treinadores (duas de um único clube) em menos de um mês de competição. Ao término de cinco das nove rodadas do Candangão, cinco times efetuaram a troca de sua comissão técnica, conforme o quadro abaixo:

Editora de arte/DDE

Algumas trocas surgiram efeito

Edson Porto, certamente é o maior exemplo de sucesso. O Capital veio com um investimento financeiro considerável e o treinador Vilson Tadei, atual tricampeão do Candango, formando a receita do sucesso. Entretanto, após dois jogos a diretoria mudou de ideia, veio Edson Porto e com ele a maior série invicta do campeonato até aqui (dois empates e cinco vitórias). Assim como a Coruja, o Brasiliense também estará no quadrangular semifinal. Em apenas três jogos, Celso Teixeira mudou o ímpeto do grupo e dos 23 gols do Jacaré no torneio, 10 aconteceram sob o comando do novo treinador.

Outras nem tanto

Dois rebaixados para a Segundinha substituíram seus técnicos com a disputa em andamento. O Luziânia trouxe Ricardo Antônio a três rodadas do fim, na esperança de um milagre (que não aconteceu). Um empate e duas derrotas culminaram na campanha pífia da Igrejinha, que conquistou apenas dois pontos em 27 possíveis.

O Unaí evoluiu nas mãos de Emerson Matheus, mas ainda sim, pouco para a situação que o próprio verdão havia se colocado. É bom lembrar que o Unaí havia trocado de treinador às vésperas do início da competição. Por fim o Taguatinga, em meio às polêmicas de seu presidente (que comandou inclusive a Águia à beira do campo na última rodada) apostou no revezamento de seus comandantes e escapou do descenso somente na última rodada.

Ramon Villar, experiente cronista do futebol da capital, acredita em falta de planejamento por parte dos dirigentes.

“Acho que falta sim por parte dos clubes, não sei se é o melhor planejamento ou se é especificamente no caso aqui do nosso futebol candango, os dirigentes das equipes buscarem treinadores mais alinhados com aquele tipo de jogo que eles querem fazer no campeonato. Campeonato Candango é um campeonato curto, né? Muita gente sabe que só vai jogar ali o candango e não vai ter depois calendário pra frente, mas quer pelo menos se manter na primeira divisão do Candangão. Então talvez lhes falte uma visão um pouco melhor de que tipo de treinador trazer; vou trazer um treinador que gosta de atuar mais ofensivamente. Vou trazer um que gosta de montar as equipes pensando prioritariamente na defesa, no sistema defensivo e aí ele parte pro ataque. Então, acho que falta talvez um pouquinho mais de análise para boa parte dos clubes, na hora de definir o seu treinador” pontuou Ramon.

Em relação às trocas, a mudança tem acontecido para melhor, segundo o ponto de vista de Ramon.

“Em relação às trocas, às vezes é preciso você fazer a troca e o momento da troca sempre é aquele momento em que você tenta dar uma injeção de ânimo diferente no seu grupo de jogadores. Então vem o treinador outra cabeça, com uma outra forma de jogo, né? Dá aquela injeção realmente de ânimo no grupo e muitas vezes isso dá certo. Pode até não dar, como aconteceu, por exemplo, com Luziânia, mas penso que o Luziânia já trouxe o Ricardo Antônio tardiamente, não sei até se tivesse vindo mais cedo se não conseguiria fazer algo melhor. E outros deram certo, né? O capital, o próprio brasiliense, mudando a forma de jogar, então eu tenho impressão que vale a pena fazer essa mudança, porque há sempre uma chance para poder funcionar bem, possa dar certo. Eu, na posição de um dirigente de clube, olho para o time e ele está mal, mas com tempo de recuperar, procuro outro treinador, pois é mais fácil trocar o treinador do que o elenco inteiro.” Concluiu o Cronista.

Brasília Vôlei perde para o Osasco e vê playoff distante na Superliga

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Foto: Divulgação/Osasco

Na reta final da Superliga Feminina, o Brasília Vôlei está encarando cada partida como uma final na tentativa de emplacar uma vaga nos playoffs da competição nacional. Porém, na noite desta sexta-feira (4/3), o time candango sofreu um revés e viu a classificação ficar mais complicada. O time candango visitou o Osasco, no Ginásio Professor José Liberatti, na cidade paulista, e acabou derrotado por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/19.

Mesmo diante de um dos líderes da Superliga (o time paulista ocupa a terceira colocação geral), o Brasília Vôlei tentou impôr seu ritmo e, apesar de não ter levado nenhum set, vendeu caro a derrota para o Osasco. O time brasiliense liderou em diversos momentos das parciais, mas caiu de ritmo no final de cada uma delas e não conseguiu vencer. A equipe verde volta à quadra na próxima terça-feira (8/3), às 16h30, contra o Valinhos, fora de casa, com transmissão do SporTV 2.

O jogo

Empurrado pelo bom desempenho de Ana Cristina nos saques, o Brasília Vôlei começou a partida com uma largada excelente e chegou a abrir quatro pontos de frente com um 6 a 2. Porém, na sequência do confronto, o Osasco recuperou o ritmo e tirou toda a vantagem de uma só vez. As candangas mostraram poder de reação e chegaram a retomar a frente e manteve o bom ímpeto até a reta final. Porém, com muitos erros das visitantes, as paulistas fecharam o set em 25 a 22.

A alternância na liderança do marcador do Ginásio Professor José Liberatti seguiu intensa na segunda parcial de Osasco e Brasília. O saque seguiu sendo a principal arma da equipe do Distrito Federal na tentativa de desestabilizar as adversárias. Entretanto, apesar do bom desempenho, o roteiro da queda na reta final se repetiu mais uma vez. Recuperando o volume de jogo, as paulistas tomaram à frente do marcador e ganharam por 25 a 21.

A nova queda de desempenho em um momento importante das parciais parece ter afetado o Brasília Vôlei. No terceiro set, o Osasco fez ótimo uso do fator casa e da empolgação da torcida para ter uma caminhada com menos turbulência. A vantagem criada logo nos primeiros pontos foi importante para o time paulista manter a segurança conforme a partida avançada e encaminhar a vitória. O 25 a 19 no fim foi suficiente para decretar mais um triunfo.

Excluído da Timemania, Gama tem futuro financeiro ainda mais incerto

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Cartelas de jogo lotérico sobrepostas uma às outras, com o título em fundo amarelo e o números em cor laranja
Portaria publicada pelo Ministério da Cidadania, ao qual o Esporte é ligado, excluiu o Gama do rol de clubes participantes - e beneficiados - da Timemania

O futuro do Gama não se resume ao clube em si. Em 19 de janeiro, o Ministério da Cidadania, que no governo Bolsonaro abarca diversas pastas da administração federal, inclusive a do Esporte – esta transformada em Secretaria Especial – publicou a Portaria n° 470 do órgão. O documento, público, lista as 80 equipes do futebol brasileiro agraciadas pela Timemania para o biênio 2022-2024. O alviverde, que tanto se beneficiou da loteria esportiva, está fora.

Criada em 2009, ainda durante a “Era Lula”, a Timemania é voltada exclusivamente aos clubes de futebol e foi uma maneira de estimular a participação de torcedores em concursos previstos em lei – ao contrário, por exemplo, do Jogo do Bicho. De quebra, tornou-se um dos mecanismos de auxílio financeiro às agremiações brasileiras, que recebem percentuais cada vez maiores ao longo dos 13 anos de existência do sorteio.

Composta por cerca de 80 equipes, como dito, e também 80 números, a loteria realoca parte do que arrecada de acordo com o número de marcações como “time do coração” relativos a cada clube. Divididos em grupos, aqueles com maior número de apostas recebem maior percentual, e os menos marcados, por óbvio, recebem um valor menor. Agora, apenas clubes das Séries A, B e C estão no rol de agremiações disponíveis para a marcação.

O resto, como América de Natal e Santa Cruz, tradicionais equipes do Nordeste, entraram via ranking. O Brasiliense, por exemplo, está lá por este critério. O Jacaré é o 63º colocado entre os 239 ranqueados. O Gama aparece 33 posições abaixo, em 96º. E é aí que mora o problema. Pelo texto publicado pelo governo, apenas os 20 melhores ranqueados que não pertencem às três primeiras divisões do país estão incluídos.

A fonte secou

A arrecadação do alviverde referente à Timemania, de acordo com os balanços financeiros anuais do clube, constituíam boa parte das receitas do Periquito nas temporadas. Entre 2010 – quando o Gama foi rebaixado à Série D para nunca mais voltar – e 2012, por exemplo, a instituição recebeu, em média, mais de R$ 250 mil por ano. Foi em 2013, porém, que a loteria esportiva se tornou indispensável ao balanço patrimonial gamense.

Naquele ano, pela primeira vez, o valor revertido ao clube superou o primeiro milhão. Foram R$ 1.015.632,40 em caixa para o clube, ainda de acordo com a prestação de contas do alviverde. No ano seguinte, de Copa do Mundo em terras brasileiras, mais R$ 1.074.448,54 na conta. Dada a confusão que se instaurou na direção do Gama na década passada, é até compreensível – ainda que não aceitável – que não haja à disposição as prestações de contas de 2015 (confira tabela abaixo).

Arte: Maurício Carvalho/Distrito do Esporte
Arte: Maurício Carvalho/Distrito do Esporte

Mesmo assim, o time da RA II voltou ao patamar milionário em 2017, prova da intensa relação da maior torcida do Distrito Federal para com o clube. Mesmo em novo jejum (depois da conquista do Candangão em 2015, depois de 13 anos, o time voltou a ser mero figurante no campeonato local até 2019) e sem calendário por boa parte do ano, quase R$ 1,2 milhão referente a apostas na Timemania com o alviverde como clube do coração chegou aos cofres gamenses.

Nos anos seguintes, a receita despencou: pouco mais de R$ 710 mil em 2018, com R$ 640 mil em 2019. Em 2020, último ano disponível no portal voltado à transparência do clube, a pandemia e a crise financeira que sufoca o país desde 2015 derrubaram a arrecadação para míseros R$ 96 mil. A fonte da loteria, que chegaram a representar cerca de 60% da receita total do clube em 2017, por exemplo, agora secou.

A culpa é de quem?

Ainda que a medida tenha partido do governo federal e tenha recebido crítica de diversos dirigentes e jornalistas Brasil afora, os critérios não foram estabelecidos para enfraquecer o alviverde. A exclusão do Gama dos beneficiários da Timemania também não é culpa do torcedor, que se manteve fiel e se tornou, ao longo da década de 2010, o maior patrocinador do clube. Tudo isso se deve aos péssimos resultados obtidos em campo – causados e causadores dos graves problemas extracampo do alviverde.

Agora, o clube está excluído das cartelas vendidas em lotéricas Brasil afora, o que pode significar prejuízos ainda maiores para o futuro – este já incerto dadas as condições financeiras do alviverde candango, envolvido em discussões e até ameaças de greve por atrasos de salário nas últimas semanas – ou mesmo descumprimento de outras obrigações enquanto empregador.

Infelizmente, o presidente do clube, Weber Magalhães, e a assessoria gamense não responderam aos pedidos de entrevista feitos pelo DDE. O espaço, como de costume, está aberto a manifestações.

Com times do DF, CBF detalha tabela da segunda fase da Copa do Brasil

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Copa do Brasil - Capital e Ceilândia participam em 2025
Foto: Divulgação/Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), detalhou, na tarde desta sexta-feira (04/03), parte da tabela da segunda fase da Copa do Brasil. Com todos os confrontos já definidos, Ceilândia e Brasiliense, equipes candangas classificadas, já tem conhecimento das datas dos duelos únicos. Porém, só o Gato Preto que tem o horário da partida confirmado.

De acordo com a tabela detalhada, a partida entre Avaí x Ceilândia, marcado para o estádio da Ressacada, será na próxima quinta-feira (10/03), às 21h30, com transmissão da TV fechada.

Já o confronto do Globo-RN contra o Brasiliense, no estádio Barretão, em Ceará-Mirim, será na semana seguinte, entre os dias 16 ou 17 de março, com horário e transmissão a definir.

Confira a tabela detalhada da competição:

Fonte: CBF

Desde 2007, duas equipes do Distrito Federal não avançavam de fase juntas. Com uma boa premiação acumulada, caso as equipes passem desta fase, somarão mais R$ 1,9 milhão na conta.

Batata e mais três: Gama fecha reforços, mas perde destaque no gol

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Foto: Divulgação/Desportivo Brasil

O Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi bastante movimentado pelo Gama no último dia de inscrições de jogadores para a sequência do Campeonato Candango BRB 2022. Durante esta sexta-feira (4/3), o alviverde registrou quatro chegadas: os atacantes Robert Fischer e Júnnior Batata, o zagueiro Léo Xavier e o volante Zulu. O goleiro Felipe Mosquete, porém, rescindiu contrato.

As contratações são as últimas do time alviverde na temporada, pois o regulamento do Candangão versa que os times podem registrar jogadores para atuar na competição apenas até o último dia útil antes de a bola rolar no quadrangular semifinal, ou seja, nesta sexta-feira (4/3). Os reforços visam preencher lacunas no elenco do técnico Jonilson Veloso e qualificar o grupo para a etapa decisiva.

Dos quatro reforços, Batata é o único com um passado alviverde no currículo. Ex-Desportivo Brasil, o atacante de 30 anos volta ao clube na tentativa de suprir a saída de Iacovelli para o Paraná ainda na primeira fase do torneio local. Após uma passagem pelo Athletic-MG, o centro-avante Robert Fischer chega como mais uma opção para brigar pela camisa nove gamense nas próximas partidas.

Reforço na defesa para a sequência decisiva no Candangão, o zagueiro Léo Xavier acumula passagens pelo time sub-23 e outras equipes de categorias de base do Vitória. Versátil, o zagueiro/volante Zulu coloca a polivalência à disposição para incrementar o elenco de Jonilson Veloso. O jogador de 24 anos passou por clubes como Matonense, Botafogo-PB e XV de Jaú.

Mosquete deixa o clube

O Gama não teve tempo, porém, para suprir a perda de um jogador titular da campanha da primeira fase do Campeonato Candango. Dono da meta alviverde em oito das nove partidas do time no torneio local, o goleiro Felipe Mosquete deixou o clube nesta sexta-feira (4/3). A rescisão contratual foi publicada no BID durante o dia e foi confirmada pelo jogador em contato com a reportagem do Distrito do Esporte.

Nas redes sociais, o agora ex-goleiro do Gama publicou um texto se despedindo e agradecendo ao clube pela passagem. “Agradeço a Deus por ter essa oportunidade e também a todos que, de alguma forma, contribuíram e confiaram no meu trabalho. Saio feliz por fazer parte e ajudado para que o clube alcançasse alguns dos seus objetivos. Obrigado Gama”, escreveu o arqueiro.

Arianne, 2ª maior pontuadora da Superliga, é a esperança do Brasília Vôlei

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@guerreirofotografia/Assessoria de imprensa BV

Por Maurício Carvalho

Olhar para a tabela não tem sido nada fácil para o Brasília Vôlei. Apesar das boas atuações, algumas derrotas foram inevitáveis e o time da capital oscilou em alguns momentos, dificultando a disputa por uma vaga na fase seguinte. Apesar da modesta posição na competição (9° lugar entre 12 equipes), o time brasiliense apresenta um bom vôlei em quadra, inclusive contra times amplamente favoritos e segue vivo na luta por uma vaga nos playoffs.

E é inegável que um nome tem chamado bastante atenção nas partidas do Brasília. A oposta Arianne, de 32 anos, é a segunda maior pontuadora da Super Liga e tem feito  exibições que chamam a atenção. Não à toa, a jogadora do Brasília é a 2ª maior pontuadora da Superliga, com 331 pontos, 5ª melhor sacadora e melhor pontuadora por set na competição, com média de 4,8. A oposta já jogou 69 sets na competição.

O Distrito do Esporte conversou com Arianne e a atleta falou sobre seu aproveitamento no torneio, sobre os bons jogos realizados pelo Brasília no decorrer da temporada e a expectativa de avançar de fase.

Confira a entrevista de Arianne ao Distrito do Esporte

Distrito do Esporte: O Brasília tem feito ótimas partidas, porém o resultado não veio, como você enxerga essa situação?

Arianne: “Acho que nosso time fez lindas e belas partidas, acho que pecou principalmente em finais de partida, mas não acho que esteja tudo perdido. Tivemos mais boas atuações do que ruins, só que a Superliga é isso, não tem time bobo. A Superliga tem os oito melhores da tabela e é sobre isso. Nosso adversário direto é o Pinheiros e vamos com tudo, tentando ganhar pontos, ganhando do Osasco aqui, fazendo ótimos jogos. É assim que vai ser”.

DDE: Você vê o Brasília Vôlei com chances de alcançar as quartas de final da Superliga?

A: “Bom, a gente está um pouco apertado em questão de pontuação, mas nada é impossível. Claro que depende não só da gente agora, a gente tem que ganhar e depende de outros resultados, porém é o alto nível, no alto rendimento não tem time bobo, não tem time fácil, não tem jogo fácil e nós vamos pra cima do Osasco”.

DDE: Esse é o seu melhor momento na carreira?

A: “É o momento que eu tive mais oportunidade de jogar, então até agora, sim, esse é o meu melhor resultado estatisticamente falando e eu estou muito feliz, muito bem mentalmente e fisicamente, e, isso também veio com a idade que eu já tenho e as experiências que eu passei, muito boas experiências e experiências não muito agradáveis, que me levaram a ser quem eu sou hoje dentro de quadra”.

@guerreirofotografia/Assessoria de imprensa BV

DDE: O Rogério Portela tem importância nesse seu desempenho mágico da temporada?

A: “O Rogério é um ótimo técnico, muito guerreiro, gosta de trabalhar, e, a gente tem uma mentalidade parecida em quadra, então, se a gente precisar treinar, a gente passa por cima do cansaço, de lesão, e vamos embora. Eu devo muito a ele por essa temporada, pela confiança, por acreditar em mim e como ele passou isso pra mim, eu floresci aqui, eu tive essa oportunidade e estou conseguindo desempenhar um papel muito legal em quadra”.

DDE: Sheila, Tandara, recentemente Rosamaria, sempre estivemos bem servido de opostas. Você confia em uma convocação para a seleção em 2022?

A: “Todas boas e renomadas jogadoras, respeito total a elas. Acredito que o sonho da maioria das atletas, é sim chegar a Seleção Brasileira, claro que eu não sou mais novinha, mas, eu me encontro sim em grande fase, com números bons, e quem tem que decidir não sou eu (risos). Fico sim na expectativa, mas nem penso nisso, penso todo dia em estar melhor em números, melhor para o meu time, jogando bem para o meu time ganhar, pois tudo é uma consequência”.

Sonhando com uma vaga nos playoffs, o Brasília Vôlei vai até São Paulo encarar o Osasco, quarto colocado da Superliga. A partida acontecerá nesta sexta (4/3), às 18h30.