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terça-feira, 6 de maio de 2025
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Em casa, Brasiliense faz 3 a 0 no Legião e segue na liderança do Candangão

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Brasiliense
Foto: Mateus Dutra | @dutrafotos

Líder com 100% de aproveitamento, o Brasiliense venceu mais uma no Campeonato Candango 2025. Desta vez, a vitória veio diante do Legião, dentro de casa, no Estadio Serejão. Sem lá muitos sustos, o Jacaré venceu por 3 a 0, com gols de Rubens, Tarta e Yago Ferreira. Com o resultado, a equipe comandada por Luís Carlos Winck segue na liderança do Candangão com nove pontos em três jogos disputados. O Legião está na outra ponta da tabela, ainda sem pontuar.

Este jogo foi o último da terceira rodada do Candangão. Mas, sem descanso: já neste domingo (2/2), às 15h30, os dois times entram em campo mais uma vez. O Brasiliense tem uma pedreira pela frente: atual campeão Ceilândia, também com 100% de aproveitamento nesta edição do campeonato. A partida acontece no Estádio Abadião, com mando do Alvinegro Ceilandense. No mesmo horário, o Legião recebe o Samambaia no Estádio Bezerrão.

Primeiro tempo

Assim como o último jogo contra o Real Brasília, o Brasiliense precisou de poucos minutos para tirar o zero do placar diante do Legião. Logo aos 6′, Tobinha recebeu lançamento da intermediária e avançou até a grande área. Por lá, cruzou para o centroavante Rubens. No entanto, o zagueiro Kaio impediu que a bola chegasse após colocar a mão na bola. Sem mais, nem menos, o árbitro sinalizou a penalidade máxima para os donos da casa. Rubens assumiu a responsabilidade da cobrança e teve categoria para deslocar o goleiro Batista e colocar o Jacaré na frente do placar.

Brasiliense
Foto: Mateus Dutra | @dutrafotos

Tivesse um pouco mais de precisão, Rubens marcaria um hat-trick antes mesmo dos dez minutos. Foram duas chances claras desperdiçadas logo depois de inaugurar o placar. A primeira foi com 8′ jogados. João Santos cruzou e o centroavante desviou de cabeça, mas a bola parou na trave. Na segunda tentativa, dois minutos depois, ficou cara a cara com o goleiro Batista. Ao contrário da cobrança de pênalti, nesta o guarda-redes do Legião foi mais feliz. O arqueiro fez o ‘X’ característico do handball para crescer em cima do centroavante e defender a finalização.

O Legião passou a ter mais a bola apenas depois da primeira metade da etapa inicial. Principalmente pelo lado direito, as investidas eram verticais, direcionadas ao ponta Igor Gomes. O camisa 11 era um dos poucos que se salvavam no pobre futebol praticado pelo ‘Time do Rock’. Foi dele o passe que resultou na única finalização no gol que a equipe deu ao longo do primeiro tempo. Após tocar para a entrada da área, Luigi chapou de perna direita, diretamente nas mãos do goleiro Matheus Kayser, pouco acionado até então.

Mesmo com a melhora de desempenho dos visitantes, o Jacaré voltou a balançar as redes com meia hora de jogo. A jogada iniciou quando Gabriel Galhardo aproveitou o vacilo na saída de bola do Legião e logo armou o ataque. Dentro da área, o Brasiliense trocou passes até marcar o gol. Primeiro, João Santos finalizou, mas o goleiro defendeu. No rebote, Rubens apenas ajeitou para Tarta, de primeira, finalizar no cantinho esquerdo e ampliar a vantagem dos donos da casa: 2 a 0.

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Segundo tempo

Para o segundo tempo, ambas as equipes mal haviam retornado dos vestiários e já finalizaram ao gol duas vezes. O Legião teve a primeira das chances, com apenas um minuto. Após um bate-rebate na entrada da área, Neres ficou com a sobra e deu um voleio para tirar tinta do travessão e assustar o goleiro Matheus Kayser. A resposta do Jacaré veio no lance seguinte. Na linha de fundo, Joãozinho deu uma caneta no zagueiro e limpou a jogada para tocar para Yago Ferreira. O meia tocou para Tarta chutar de primeira, mas a bola passou rente à trave.

A partida seguiu agitada. Quando o relógio ainda sinalizava 4′, o Legião chegou a diminuir o placar, mas o árbitro anulou o gol. O lance teve origem após o goleiro amarelo Matheus Kayser fazer uma lambança na saída de bola e presentear os visitantes. Com o gol aberto, Neres finalizou e Gabriel Galhardo tirou em cima da linha. No rebote, Felipe estava em posição de impedimento quando balançou as redes. No mesmo instante, a arbitragem anulou.

Felipe ainda teria outra chance para diminuir. O atacante recebeu mais um lançamento de Neres e ficou cara a cara com Kayser, mas isolou. A máxima do futebol se fez presente no Estádio Serejão: quem não faz, leva – ainda mais. Cinco minutos depois da chance perdida, o Brasiliense ampliou a vantagem. Tarta recebeu na entrada da área e com maestria deixou Yago Ferreira na cara do gol. O meia-atacante, adicionado no jogo minutos antes, chutou no ângulo para marcar o terceiro do Jacaré e o primeiro com a camisa do clube: 3 a 0.

Brasiliense – 3
Escalação: Matheus Kayser; Netinho, Keynan, Igor Morais e Guilherme Santos; Gabriel Galhardo (Marcos Júnior), Elyeser (Yago Ferreira ) e Tarta ; Tobinha (Joãozinho), João Santos (Douglas) e Rubens (Marllon)
Técnico: Luís Carlos Winck

Legião – 0
Escalação: Batista; Bocão, Maycon, Kaio e Izarron; Peppe, Wester (Pedro Arrais) e Luigi (Neres); Igor Gomes, Rafinha (Kaká) e Luquinhas (Felipe) 
Técnico: Marcus Vinicius

Voz da Arquibancada #1: o diferente recomeço dos finalistas fora de campo

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Torcida do Capital presente em Capital x Gama, pela segunda rodada do Candangão BRB 2024
Foto: Pedro José/@eu.pedrojose
O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
Por Gabriel de Sousa*

 

Finalistas do Campeonato Candango de 2024, o Ceilândia e o Capital começaram a temporada de 2025 de forma diferente. Enquanto o Gato Preto começou o Candangão com duas vitórias, a Coruja tropeçou contra o Samambaia, na segunda rodada, e está com 50% de aproveitamento. Por outro lado, na propaganda esportiva – essencial para a captação de torcedores – a Coruja foi quem disparou.

Antes da temporada começar, a equipe do Paranoá lançou a primeira loja temática de um clube do Distrito Federal. A localização do centro de vendas foi acertada: no Setor Comercial Sul, artéria do vai-e-vem mercantil da capital da República. O plano não é mais cooptar torcedores na região administrativa, e sim tentar fisgar moradores de diferentes pontos do DF que passam pelo centro de Brasília.

Para encher o Estádio JK, a Coruja lançou uma promoção onde comprando a inteira de um ingresso, de R$ 40, para a estreia do time, contra o Ceilandense, o torcedor iria adquirir uma blusa oficial. Na partida, onde o Capital bateu os adversários por 4 a 1, foi possível perceber uma grande gama de torcedores que apoiavam os mandantes utilizando o brinde promocional.

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O saldo da partida, conforme o boletim financeiro divulgado pela Federação de Futebol do Distrito Federal, foi de 1.415 torcedores pagantes e uma renda de R$ 31.500. Diminuídas as despesas, a Coruja terminou a partida com R$ 20.272. Tudo isso com ingressos que variavam entre R$ 20 e R$ 40. 

Pelo lado do Ceilândia, os fiéis torcedores do Gato Preto compareceram ao Abadião para acompanhar a estreia do atual campeão candango contra o Real Brasília, cujo placar ficou em 1 a 0 para os mandantes. Antes da partida, os adeptos foram informados, através do Instagram, que haveria pontos de venda das camisas oficiais da temporada de 2025 na porta do estádio e em uma loja do JK Shopping.

Porém, horas antes do jogo, a rede social do clube informou que não haveria mais a venda das camisetas na frente da cancha. O único ponto de comércio se tornou a loja no JK Shopping e, nem todos os que mudaram o planejamento para passar pela loja conseguiram a roupagem oficial da equipe. O motivo? Poucas remessas.

Na ida ao estádio, torcedores passaram por um novo contra tempo. Os que primeiro chegaram ao campo para acompanhar a equipe tiveram que avisar aos outros, por meio de aplicativos de mensagem, que o ingresso na bilheteria do estádio poderia apenas ser comprado com cédulas de dinheiro. A exclusividade na forma de pagamento foi mantida na segunda rodada contra o Ceilandense, onde o Ceilândia venceu por 2 a 0. Nas duas ocasiões, nada informado previamente pelo clube.

No meio das diferenças, há modestas semelhanças. O Ceilândia também apostou em uma propaganda para aproximar o torcedor do clube na primeira partida do Candangão 2025. A antiga tradição que dá um ticket mais barato para os adeptos vestidos com um uniforme do clube foi mantida. Quem estava vestido com o manto pagou R$ 5, ao invés da inteira de R$ 20. Além disso, quem comprou um copo tematizado do ídolo alvinegro Cassius, em bancas na calçada do Abadião, ganhou também um ingresso e um vale-bebida. O melhor? Outras formas de pagamento foram aceitas. Ufa!

As iniciativas de maior destaque estão sendo feitas pelos próprios adeptos que, além de exigir reformas no Abadião, se organizam para realizar recepcionar os jogadores com festas. Por outro lado, o marketing feito pelo clube, por mais que seja benéfico para os leais torcedores, ainda não conseguiu entender que, para times que estão em ascensão e buscam entrar no páreo de grandes torcidas que hoje é dividido por Gama e Brasiliense, é preciso aproveitar o momento positivo para trazer recrutar torcedores para as arquibancadas.

Vamos aos saldos da primeira partida do Ceilândia: 836 pagantes em ingressos que não ultrapassaram R$ 20 e uma renda de R$ 5.410. As despesas, porém, foram de R$ 8.716. Ou seja, o Gato Preto, que busca ter uma temporada coroada com o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro, deu o primeiro passo com um débito de R$ 3.300 na sua estreia.

O acesso para a Série C, aliás, é o objetivo das duas equipes para o segundo semestre de 2025. Além de reforços e de entrosamento técnico, tendo em vista a alta dificuldade da quarta divisão nacional, é preciso ter lucros com o torneio distrital. Economias à parte, lembremos todos que o futebol não existe sem torcida, e tanto Capital quanto Ceilândia, almejam conquistar cada vez mais fanáticos.

* Gabriel de Sousa é jornalista nascido em Ceilândia, na periferia da capital federal, e graduado na Universidade de Brasília (UnB). Trabalhou no Correio Braziliense, SBT News e no Jornal de Brasília. Participou da cobertura das eleições distritais de 2022 e municipais de 2024. Atua no Núcleo de Produção Rápida da Politica (NPR) na Sucursal de Brasília do Estadão.

Último dia! Prazo para retirada dos kits da Corrida de Reis 2025 acaba hoje

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kit corrida de reis
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

É agora ou nunca! Hoje é o último dia para garantir o kit e se preparar para a Corrida de Reis. A distribuição dos kits para a corrida termina nesta quinta-feira (30), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Os corredores inscritos devem comparecer ao local até às 19h para garantir o material necessário para a prova, que será realizada no sábado (1/2), às 17h.

Com 30 anos de tradição, a Corrida de Reis é um evento que atrai atletas de todas as idades e habilidades, incentivando a inclusão e promovendo o espírito esportivo. Reconhecida como uma das principais corridas de rua do Brasil, a prova faz parte do calendário esportivo de Brasília e representa uma excelente oportunidade para quem deseja iniciar ou dar continuidade a uma trajetória no esporte.

Retirada dos kits

Os participantes precisam apresentar um documento oficial com foto e o comprovante de inscrição para retirar o kit, que inclui número de peito, camiseta oficial do evento e uma squeeze. A organização reforça que a retirada só poderá ser feita até hoje, garantindo que todos os corredores estejam devidamente identificados e preparados para a prova.

Com percursos de 6 km e 10 km, a corrida terá largada no Palácio do Buriti e chegada na Arena BRB Nilson Nelson, passando por importantes pontos turísticos de Brasília. Além de medalhas para todos os participantes, haverá premiação em dinheiro para os dez primeiros colocados gerais, além de troféus para os três melhores em diversas categorias, incluindo atletas com deficiência (PcDs).

Premiação

🏆 1º lugar: R$ 10 mil
🥈 2º lugar: R$ 8 mil
🥉 3º lugar: R$ 5 mil
🏅 4º lugar: R$ 3 mil
🏅 5º lugar: R$ 2 mil
🏅 6º ao 10º lugares: Valores decrescentes até R$ 400

Pessoas com deficiência (PcDs):
🥇 R$ 2 mil
🥈 R$ 1,5 mil
🥉 R$ 1 mil

Os organizadores alertam que não haverá entrega de kits no dia da corrida. Portanto, os inscritos devem garantir a retirada dentro do prazo estabelecido.

Quarta de demissões: treinadores de Samambaia e Sobradinho são dispensados

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Luiz Carlos e Mário Henrique, treinadores de Samambaia e Sobradinho
Fotos: Michael Melo/Metrópoles e Eduardo Ronque/Sobradinho EC

A terceira rodada do Candangão contou com suas primeiras demissões de treinadores. Luiz Carlos, técnico do Samambaia, e Mário Henrique, à frente do Sobradinho, foram dispensados após derrotas para Paranoá e Ceilândia, respectivamente. Luiz Carlos foi comunicado de sua saída ainda no intervalo da partida, enquanto Mário Henrique se despediu do Leão da Serra em comum acordo, segundo nota oficial do clube.

A informação da demissão de Luiz Carlos foi publicada primeiramente pela Esportes Brasília e confirmada pela reportagem do Distrito do Esporte. O Samambaia perdia por 2 a 0, na tarde desta quarta-feira (29/1), quando o árbitro Pedro Alves de Oliveira apitou o fim do primeiro tempo no estádio Serejão. Neste momento, o então comandante do Cachorro Salsicha desceu ao vestiário, mas quando o tempo destinado ao intervalo acabou, o treinador não voltou a campo. Em seu lugar, Gabriel Teixeira assumiu o comando da equipe.

A reportagem do Distrito do Esporte consultou representantes do clube que confirmaram a demissão de Luiz Carlos, mas não cravaram a permanência de Gabriel Teixeira à frente do Cachorro Salsicha para as próximas rodadas. Com três pontos em três jogos, o Samambaia ainda enfrentará Legião (fora), Gama (casa), Sobradinho (casa), Real Brasília (fora), Ceilandense (casa) e Ceilândia (fora).

Da expectativa à decepção

Também na tarde desta quarta-feira (29/1), o Sobradinho visitou o Ceilândia no estádio Abadião e perdeu por 1 a 0. A derrota foi a segunda em três jogos, além de um empate, o que ocasionou a conquista de apenas um ponto em nove possíveis. O começo ruim culminou na demissão de Mário Henrique, em comum acordo, do comando técnico do Leão da Serra. Para seu lugar, o alvinegro anunciou que Leonardo Roquete, campeão da Segundinha com o Sobradinho na temporada anterior, assumirá como treinador para o restante da competição.

Dado como favorito ao G4 devido à permanência da base campeã da Segundinha 2024 e reforços de peso, o Sobradinho iniciou com empate por 0 a 0 contra o Gama. Depois, duas derrotas por 1 a 0 para Paranoá e Ceilândia. O ataque ineficiente, o rendimento ruim em campo e a pontuação baixa renderam a troca do comando. A equipe ainda terá pela frente Capital (casa), Real Brasília (fora), Samambaia (fora), Brasiliense (casa), Legião (casa) e encerra a primeira fase contra o Ceilandense fora de casa.

Veja a nota oficial do Sobradinho na íntegra

O Sobradinho Esporte Clube comunica que, em comum acordo, o técnico Mário Henrique e sua comissão técnica deixam seus respectivos cargos a partir desta data.

Agradecemos ao treinador e sua equipe pelo profissionalismo, dedicação e serviços prestados durante o período em que estiveram à frente da equipe, desejando sucesso em seus próximos desafios.

Informamos ainda que o auxiliar técnico permanente e campeão candango da Série B com a nossa equipe, Leonardo Roquete, assumirá o comando da equipe.

Com garra e com raça: Gama marca no fim e bate o Ceilandense pelo Candangão

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Gama
Foto: Mateus Dutra | @dutrafotos

Mais três pontos para os gamenses no Campeonato Candango BRB 2025! Na noite desta quarta-feira (29/1), debaixo de chuva e sob a presença de 2,692 gamenses no Estádio Bezerrão, o Gama conquistou a segunda vitória consecutiva ao vencer o Ceilandense por 1 a 0. Em um jogo marcado pelas grandes chances perdidas pelos donos da casa, Fabinho entrou no segundo tempo, e com estrela, marcou o gol do triunfo Alviverde. Ainda na etapa inicial, Nunes desperdiçou um pênalti.

Ambos os times voltam aos gramados já neste sábado (1/2), pela 4° rodada do Campeonato Candango BRB 2025. O Ceilandense entra em campo às 15h30 no Estádio Serejão, onde recebe o Real Brasília em duelo direto contra a zona de rebaixamento. O Gama segue sem sair do Estádio Bezerrão. Desta vez, o adversário será o Paranoá. O confronto entre o Alviverde e a Cobra Sucuri está marcado para às 19h30.

Primeiro tempo

Assim como nos últimos jogos, o Gama iniciou a partida intenso. Os donos da casa pressionavam a saída de bola do Ceilandense e tinha mais a posse durante todo o decorrer da primeira etapa. Logo aos dois minutos , os gamenses quase abriram o placar após o goleiro Vavá trombar com o zagueiro Vitor. A bola parecia cair lentamente para o fundo da rede , mas o zagueiro Igor Carmino impediu que os visitantes saíssem em desvantagem logo nos primeiros minutos.

O primeiro lance refletia a insegurança da defesa ceilandense no primeiro tempo. A equipe dava espaços e afrouxava a marcação diante dos atacantes gamenses, além dos diversos erros de saída de bola. Assim, a equipe de Ceilândia sofreu com as chegadas do Gama. Aos 7′, mais uma jogada de perigo. Nesta, Vavá foi o herói. Willian Júnior tentou bater em direção à meta, mas a defesa desviou. Nunes se esticou para tocar no canto direito, mas o goleiro do Ceilandense estava atento para fazer a defesa e mandar para a linha de fundo.

Enquanto as primeiras gotas de chuva passavam a cair no Estádio Bezerrão, o Gama seguia em cima do Ceilandense. Próximo à marca de 20′ minutos jogados, Daniel Costa aproveitou o vacilo na saída de bola dos visitantes e logo enfiou a bola para Rafa Marcos, na direita. O atacante desceu até a linha de fundo e tocou para Nunes, completamente livre de marcação dentro da área. O centroavante gamense desperdiçou ao finalizar em cima do goleiro Vavá, mais uma vez ligado para mandar para escanteio.

Aos 21′, o Gama chegou com perigo mais uma vez. Foi a vez de Willian Júnior cortar para dentro e chutar rasteiro. Vavá bateu roupa e por pouco a bola que foi para escanteio, não foi para o fundo da rede. Era uma atuação “8 ou 80” do arqueiro. Próximo ao apito para o intervalo, o goleiro foi mais uma vez crucial. Nunes havia sofrido um pisão dentro da área. Pênalti. Quem sofre, bate. O camisa 50 partiu, deu paradinha e parou – de fato – em mais uma grande defesa do guarda-redes ceilandense, que garantia o placar zerado no Estádio Bezerrão.

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Segundo tempo

No retorno ao campo, a tônica seguiu a mesma do primeiro tempo: o Gama pressionava e forçava os erros da equipe adversária. No entanto, a pressão aplicada na etapa anterior não se manteve. Diminuíram as chegadas agudas que levavam perigo e forçavam uma maior atenção do goleiro Vavá. A mais incisiva foi com Rafa Pontes, na marca de 16′. Em jogada individual, cortou para dentro e chutou em direção à meta, mas a defesa desviou.

Poucos minutos depois, fôlego novo nas equipes. Um deles, Heitor acabava de entrar no time do Ceilandense, no lugar de Baianinho. Logo no primeiro toque, o camisa 20 de Ceilândia marcou um gol – anulado pelo árbitro. No lance, Gabriel Planta fez boa jogada individual e deixou o atacante cara a cara com Renan Rinaldi. Depois da bola entrar, o juiz anulou e apontou falta no princípio da jogada.

Ainda quanto às novas adições, o gamense Rafa Pontes se destacava. O camisa 17 assumiu o protagonismo na equipe e era o mais participativo das peças ofensivas de Glauber Ramos. No entanto, as chegadas ofensivas eram superficiais. Outra que levou perigo à meta de Vavá veio dos pés de Daniel Costa. Quando o relógio apontava 29′, o camisa 10 cobrou escanteio com maestria e quase marcou olímpico. No entanto, as “grandiosas” tentativas gamenses eram oriundas de cruzamentos na área, em direção a Nunes.

Sob o canto de “Vamos, Alviverde, com garra e com raça!” ecoados nas arquibancadas do Estádio Bezerrão, os donos da casa conseguiram, enfim, tirar o zero do placar. Os dois responsáveis pelo gol da vitória haviam acabado de entrar na partida. Primeiro, Luizinho trombou com a defesa e recuou a bola para trás. Fabinho, do meio da rua, chegou ‘babando’ para chutar de primeira, no canto de Vavá. Indefensável: 1 a 0 para o Gama aos 44′ do segundo tempo.

Gama – 1
Escalação: Renan Rinaldi; Michel (Toninho), Wellington, Pedro Romano e Lucas Piauí (Fabinho ); Moisés, Willian Júnior, Daniel Costa (Luizinho) e Rafa Marcos (Rafa Fontes); Marcelo Toscano 🟨( Cocote) e Nunes
Técnico: Glauber Ramos

Ceilandense – 0
Escalação: Vavá 🟨; Pedrinho, Vitor, Igor Carmino e Vandinho 🟨; Diego Sérgio 🟨 (Lucas Judvan), Gabriel Planta e Schimaltz; Baianinho (Heitor), Diego Xavier (Gelado) e Paulo Renê (Maike Silas; Lorran)
Técnico: Mariozan Felipe 🟨

Capital vence o Real Brasília sem dificuldades e volta ao G4 da competição

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Capital
Foto: Ueslei Costa | Capital

Para voltar ao topo! Com um bom público na inauguração dos refletores do Estádio JK, o Capital bateu o Real Brasília na noite desta quarta-feira (29/1). Em duelo válido pela terceira rodada do Candangão 2025, Matheusinho e Lucas Oliveira marcaram na vitória do Tricolor por 2 a 0. O Coruja veio em busca de reabilitação no campeonato, após perder para o Samambaia na última partida. Do outro lado, os realenses buscavam os primeiros pontos após duas derrotas.

Ainda sem pontuar na competição, o Real Brasília enfrentará na próxima rodada outro time que não vem bem na competição: o Ceilandense, fora de casa no próximo sábado (1/2) , às 15h30 no Estádio Serejão. Já o Capital enfrentará o Sobradinho, no Estádio Abadião. A bola vai rolar às 16h.

Primeiro Tempo

A etapa inicial foi marcada pela falta de posse de bola de ambas equipes, o que deixava o jogo muito travado. Eram raras as ocasiões em que os times trocavam ao menos meia dúzia de passes sem errar o fundamento ou tentar um lançamento logo ao campo de ataque. A melhor chance do Real Brasília saiu dos pés de Gabriel Silva, na faixa dos 35′. Após lançamento de Wallace Rato, o camisa onze partiu em disparada, fez um facão por trás da zaga do Capital e finalizou cruzado. A bola tirou tinta da trave.

Porém, o Capital logo respondeu com uma bonita jogada trabalhada pela lateral direita do campo de ataque. Após construção envolvente pela ala, a bola foi alçada a área para Wallace Pernambucano. O atacante testou firme e obrigou o goleiro Léo Telles a fazer uma defesaça à queima roupa para manter o zero no placar para o intervalo.

Capital bate Real Brasília
Foto: Júlio César Silva | Real Brasília

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Segundo Tempo

O Capital era superior na etapa complementar. O Coruja achava espaços no campo adversário para finalmente circular a bola e construir jogadas. O Tricolor chegou até a balançar as redes com o meia Rodriguinho, pouco antes dos 15 minutos de segunda etapa, mas o bandeirinha assinalou impedimento na jogada.

Porém, aos 25 minutos de segundo tempo, o Capital realmente foi as redes – desta vez, de forma legal. A jogada foi construída pela face esquerda do campo. Após a zaga do Real Brasília se atrapalhar com a bola que cruzava a área, o meia Matheusinho, que acabara de entrar, apareceu no segundo poste para abrir o placar para os donos da casa: 1 a 0 para o Tricolor.

Após o golpe sofrido, o Real Brasília promoveu mudanças ofensivas. Mesmo assim, não conseguiram incomodar a equipe adversária. Muito pelo contrário. Dez minutos após abrirem o marcador, o Capital ampliou. O zagueiro Lucas Oliveira subiu mais que toda a defesa e cabeceou firme para o fundo da meta defendida por Léo Telles. Placar sacramentado: 2 a 0 para o Capital no Estádio JK.

Capital – 2
Escalação: Wagner; Lucas Oliveira⚽🟨, Richardson🟨, Éder Lima(Robert); Mattheus Silva, Felipe Guedes, Maycon Lucas(Matheusinho⚽), Rodriguinho(Romarinho), Dudu🟨(Sandy); Deisinho(Lennon), Wallace.
Técnico: Paulinho Kobayashi

Real Brasília – 0
Escalação: Léo; Iury(Bruno Kennedy), Pedro Carvalho, Vinicius, Paulo Vitor🟨(Andreison); Wallace Rato, Caio Mendes(João Carvalho), Juan; Davi Araújo🟨, Gabriel Silva🟨(João Vitor), Matheus Barboza.
Técnico: Kaká

Ceilândia vence Sobradinho e mantém invencibilidade no Candangão

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Ceilândia vence Sobradinho no Candangão 2025
Foto: Marcos Rezende/Ceilândia EC

Na tarde desta quarta-feira (29/1), o Ceilândia bateu o Sobradinho pela terceira rodada do Candangão 2025. Dentro do Abadião, o Gato Preto dominou o confronto, mas não converteu as chances criadas e saiu vencedor apenas por 1 a 0. Ainda no primeiro tempo, Kenedy marcou o único gol da partida. Na segunda etapa, a missão do ‘Leão da Serra’ piorou ainda quando Andrezinho foi expulso.

Sem tempo para chorar o leite derramado, o Sobradinho volta a campo já neste sábado (1/2), às 16h, no Estádio Defelê, diante do Capital. Enquanto isso, o invicto Ceilândia segue com 100% de aproveitamento neste Candangão. Em busca de ampliar esta sequência, o Gato Preto volta ao Abadião para enfrentar o Brasiliense no próximo domingo (2/2). A bola está marcada para rolar às 15h30.

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Primeiro tempo

O Ceilândia dominava a etapa inicial, pois colocava a bola no chão e tentava construir jogadas com mais tranquilidade, porém não conseguia criar muita coisa. O que restava era a tentativa de longa distância. O Gato Preto chegou a assustar logo aos 15 minutos de jogo, quando um disparo de fora da área carimbou a trave do goleiro Sidão.

Se a alguns minutos faltou pouco para abrir o marcador, na segunda tentativa, o atacante Kenedy anotou uma verdadeira pintura! Após o pivô de Felipe Clemente, o camisa sete disparou com a perna canhota de fora da área para destruir a morada da pobre coruja. Um golaço para colocar o Ceilândia a frente no placar: 1 a 0.

O Sobradinho reagiu imediatamente. Também com um chute de fora da área, por muito pouco o Leão da Serra não faz os ceilandenses provar do próprio veneno. Após uma jogada na ala esquerda de ataque, Renan Oliveira recebeu na linha da intermediária e bateu rasteirinho no canto direito da meta. Por um capricho da bola, ela beijou o pé da trave e percorreu novamente a área rente a linha do gol. Um azar muito grande da equipe visitante, que foi para o intervalo atrás no placar.

Ceilândia
Fotos: Marcos Rezende/Ceilândia EC

Segundo tempo

Perdendo fora de casa para o atual líder da competição em um chuvoso Abadião, o Sobradinho estava em uma situação muito difícil – mas nada é tão ruim que não possa piorar. Na faixa dos 15 minutos da etapa complementar, Guilherme e Andrezinho se estranharam após uma chegada forte do atacante ceilandense, atingido no rosto pelo adversário. Pela confusão, ambos foram advertidos com o cartão amarelo. Porém, o lateral do Leão da Serra já estava pendurado e acabou sendo mandado pra rua pelo árbitro.

Com tamanha vantagem na partida, o Ceilândia se fechou e passou a administrar o resultado, cedendo mais campo para o adversário subir, visando a saída rápida em contra-ataque. O Sobradinho até pressionava, chegando a obrigar o goleiro Elias a fazer uma defesa milagrosa após um desvio oriundo de cobrança de escanteio. Porém, faltou eficiência para o clube visitante. Eficiência que também deixou o Alvinegro Ceilandense na mão. O clube criou algumas boas chances através de contra-ataques, mas não converteu.

Ceilândia 1
Escalação: Elias; Paulinho(Pablo Félix), Wallace, Badhuga, Danillo Ribeiro; Júlio Cesar, Pedro Bambu🟨(Júlio Franco🟨), Nolasco(Jean); Kenedy🟨 ⚽, Felipe Clemente(Edson Reis), Guilherme🟨(Wisman)
Técnico: Adelson de Almeida

Sobradinho 0
Escalação: Sidão; Andrezinho🟨🟥, Ednei, Kadu, Welton; China(Pedrinho), Marcelo, Talisca(Arthur); Pipico, Renan Oliveira(Giovani), Charles(Léo Príncipe)
Técnico: Mário Henrique

Estádio diferente, vitória frequente: Paranoá derrota Samambaia no Serejão

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Foto: Filipe Fonseca

A mudança de local a poucas horas da partida entre Paranoá e Samambaia não afetou o desempenho da Cobra Sucuri. O confronto, válido pela terceira rodada do Candangão, marcado anteriormente para o estádio Defelê, ocorreu na tarde desta quarta-feira (29/1) no estádio Serejão. A equipe de Klésio Borges marcou duas vezes com Thiago André e Daniel Guerreiro ainda no primeiro tempo e garantiu mais três pontos na competição.

O primeiro tempo mostrou o ataque eficiente do Paranoá. Thiago André abriu o placar aos 12 minutos após trapalhada da defesa do Samambaia. A Cobra Sucuri aumentou o marcador após belo chute de Daniel Guerreiro de fora da área. No segundo tempo, as equipes tiveram chances de marcar, mas a bola parou na trave. Nos minutos finais, os clubes aproveitaram para explorar os contra-ataques, mas pecavam na definição da jogada e a partida terminou em 2 a 0 para a Cobra Sucuri.

Paranoá é efetivo e abre 2 a 0 no placar

Mais incisivo desde os primeiros minutos de partida, o Paranoá saiu na frente. Aos 12′, Lucão cruzou na área, Bahia tentou tirar, jogou a bola contra a própria meta e obrigou Murilo a fazer uma ótima defesa. No rebote, Thiago André finalizou forte e estufou as redes no estádio Serejão. Com 21′, Thiago André achou Daniel Guerreiro na entrada da área. O centroavante dominou, bateu no canto direito de Murilo e por pouco não aumentou o marcador. Dois minutos depois, Vitor Xavier cruzou na área e Bahia, livre, errou o cabeceio.

Aos 31′, Falero cortou para o meio, deu ótimo passe e deixou Vitor Xavier na cara do gol, mas Pereira fechou o ângulo e evitou o empate. No minuto seguinte, Filipe Werley arriscou de fora da área, mas a bola subiu demais. Com 33′, Lucas Victor deu passe em profundidade para Daniel Guerreiro, o centroavante chutou de fora da área e acertou um lindo chute no canto direito de Murilo para aumentar o placar. Nos últimos minutos, Daniel Mendonça finalizou de longe, Vitor Xavier se jogou na bola e quase diminue para o Cachorro Salsicha.

Trave impede placar maior

Atrás no placar, o Samambaia voltou melhor. Logo no primeiro minuto, Arhtur Fuga cruzou rasteiro na área, Montanha dominou, girou o corpo, bateu no gol e Pereira defendeu com tranquilidade. Aos sete, Thiago André tabelou com Lucas Victor, mas finalizou fraco e facilitou a vida de Murilo. No minuto seguinte, Lila chutou de fora da área, a bola desviou na defesa e acertou a trave de Pereira. Com dez, em cobrança de falta, Lila rolou para Júlio Lima, que bateu forte, mas errou o alvo.

Aos 12′, Montanha achou Lila na entrada da área, o camisa dez bateu no cantinho e Pereira fez ótima defesa jogando para escanteio. Na cobrança, Bahia subiu mais que toda a defesa, cabeceou firme e tirou tinta da trave esquerda de Pereira. Sete minutos depois, Raphinha cobrou falta, a bola desviou na barreira e acertou a trave de Murilo. Com 25′, foi a vez de Pedrão assustar na bola aérea, mas raspou novamente a trave. Dois minutos depois, Bahia deu longo lançamento para Vitor Xavier, mas Pereira intercepta com perfeição.

Com 43′, Vitor Xavier cobrou falta no ângulo, Pereira defendeu e no rebote, o arqueiro se jogou na bola e fez outra boa defesa para o Paranoá.

O que vem por aí

Com três vitórias em três jogos, o Paranoá terá uma difícil missão na próxima rodada para manter a invencibilidade. A Cobra Sucuri enfrentará o Gama no sábado (1/2), às 19h30, no estádio Bezerrão. Do outro lado, o Samambaia tem duelo importante na briga contra o rebaixamento. O Cachorro Salsicha duela contra o Legião, lanterna da competição, no domingo (2/2), às 15h30, também no estádio Bezerrão. Ceilandense x Real Brasília, Sobradinho x Capital e Ceilândia x Brasiliense completam a rodada.

Paranoá 2
Pereira; David 🟨, Dedé (Alex), Gabriel Alves e Lucão 🟨; João 🟨 (Jefão), Russo e Celsinho (Raphinha); Thiago André ⚽ (Andrey), Lucas Victor 🟨 (Guilherme Schneiders) e Daniel Guerreiro .
Técnico: Klésio Borges

Samambaia 0
Murilo; Daniel Mendonça (Dharlysson), Pedrão, Bahia e Júlio Lima; Coquinho (Caio Pirata), Filipe Werley (Arthur Fuga) e Lila; Ian (Montanha), Vitor Xavier e Falero (Gabriel Pedra).
Técnico: Luiz Carlos

Treinador do Brasília Basquete representará a equipe no Jogo das Estrelas

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Brasília Basquete
Foto: Matheus Maranhão | Brasília Basquete

Dedé Barbosa, treinador do Brasília Basquete, representará a equipe na edição festiva realizada todos os anos pelo Novo Basquete Brasil (NBB): o Jogo das Estelas. O anúncio da convocação foi feito nas redes sociais da própria liga, nesta terça-feira (28/1). Dedé será um dos comandantes presentes na festa que está marcada para acontecer em Belo Horizonte, nos dias 21 e 22 de março.

O experiente técnico postou um vídeo de agradecimento em seu instagram, onde demonstra uma grande euforia com a oportunidade. “Muito feliz de voltar ao Jogo das Estrelas. A gente sabe que é o maior evento do esporte brasileiro na nossa modalidade. Não é um trabalho somente do técnico, é em conjunto e eu acredito muito que o Brasília vem fazendo isso, se preparando principalmente nesse ano. Fico agradecido pelos que votaram em mim para fazer parte desse grupo”, professa o próprio.

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Em forma de surpresa, o responsável por avisar o dirigente foi o comandante do voo que levava a equipe rumo justamente a BH, local da partida do Brasília contra o Minas, pela semifinal da Copa Super 8. No caso, os brasilienses voltaram para a capital federal sem a classificação na bagagem. Agora, a equipe do DF volta às atenções ao NBB, que retorna à normalidade na próxima quarta-feira, 5 de fevereiro, diante do Unifacisa.

Pelo lado do Brasília, o último integrante da equipe a figurar no evento foi o armador americano Zach Graham, na temporada de 2021/2022. A seleção dos atletas serão feitas no estilo draft e ocorre após o final da Copa Super 8, com as figuras principais de cada equipe já conhecido pelo público. São eles: O armador Cordeiro Bennett (São Paulo), os ala-armadores Georginho de Paula (Franca) e Reynan (Pinheiros) e o ala Jhonatan Luz (Flamengo).

Esta é a terceira temporada de Dedé à frente do Brasília Basquete. A participação em grandes eventos não é uma novidade para o treinador. Na temporada 2014/2015, o comandante chegou a ser eleito o vencedor do prêmio Ary Vidal de melhor técnico da temporada. A época, o treinador comandava o Limeira.

Superliga Feminina: Brasília Vôlei perde em casa e se aproxima da degola

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Brasília Vôlei
Foto: Mateus Dutra | @dutrafotos

No Sesi Taguatinga, o Brasília Vôlei foi novamente derrotado no tie-break na noite desta terça-feira (28/1). Em duelo válido pelo returno da Superliga Feminina 2025 diante do Batavo Mackenzie, a equipe brasiliense sofreu, oscilou e viu um duelo que parecia controlado escorrer pelos dedos. O time do DF perdeu a segunda seguida na parcial de desempate e agora, se aproxima da zona de rebaixamento do torneio.

Após uma derrota para um concorrente direto, a situação do Brasília Vôlei aperta ainda mais. Agora, a equipe está a apenas dois pontos da zona da degola. O próximo compromisso da equipe é justamente contra o lanterna Abel Moda, que tem apenas um ponto na competição. O duelo será na arena Brusque, na próxima quarta-feira (5/2), às 18h30.

Já o Mackenzie respira na competição. Agora, clube mineiro se distancia da parte de baixo da tabela e adentra a zona de classificação ao mata-mata da Superliga. O próximo duelo da equipe será em casa, diante do Unilife Maringá, na próxima segunda-feira (3/2), às 19h30.

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O jogo

Ao início do embate, parecia que a noite seria um passeio no parque para a equipe da casa. Com uma ótima variação de jogadas e distribuição ofensiva pela levantadora Jordane, o Brasília não deu chances às visitantes. O Mackenzie parecia desnorteado e incapaz de decifrar o quebra cabeça que se montava em sua frente. Vitória no primeiro set por 25 a 17 para as brasilienses.

Com uma ótima parcial inicial, a carruagem do Brasília que desfilava tranquilamente virou abóbora. O Mackenzie voltou com alterações defensivas que, culminadas com a queda brusca de rendimento do clube do Distrito Federal, foram fatores fundamentais para levar um set praticamente sem contestação, o plantel mandante não parecia ter respostas a agressividade do saque adversário. Segundo set para as mineiras, 25 a 16 para os visitantes.

Brasília Vôlei
Foto: Mateus Dutra | @dutrafotos

Ímpeto esse da equipe mineira que não diminuiu. O Brasília brigava bravamente, com a levantadora da casa e a ponteira Ana Medina carregando o piano ofensivamente diante de um lotado Sesi Taguatinga. Mesmo assim, ainda não seria o suficiente para passar novamente a frente no marcador. O bloqueio adversário lia muito bem as jogadas, principalmente pela maioria delas serem para Ana, ponteira que vive grande fase nesta temporada. E assim, as visitantes sufocavam as brasilienses e abriam dois a um na contagem de sets: 25 a 22 na parcial.

 

Entretanto, o mesmo fator que aconteceu na transição do primeiro para o segundo set voltou a se repetir durante o embate. A equipe de Minas Gerais teve uma decadência de performance absurda de uma parcial a outra, parecendo até mesmo desligada da partida naquele momento. Apesar de uma sequência bizarra protagonizada pela arbitragem que parecia não saber o que fazer, o Brasília fez uma eximia utilização de suas bloqueadoras e retomou as rédeas do confronto, vencendo tranquilamente a parcial por 25 a 21, forçando o time break.

Na parcial decisiva, o Mackenzie cometeu diversos erros de saque, levando seu comandante a loucura. As centrais da equipe seguravam a pontuação praticamente sozinhas até então, com a rotação de ponteiras abaixo do exigido pelo confronto. Pelo lado candango, a facilidade para virar bolas era aparente. Eram raras as vezes em que a defesa adversária conseguia parar o impacto ofensivo do Brasília, que abriu 11 a 7 no marcador.

Porém, uma parcial que parecia tranquila para a equipe da casa, parecia desandar. A vantagem de 4 pontos ruiu em pontos em sequência do seu adversário, que chegou rapidamente ao empate. O clube mineiro queria mais, e foi buscar na casa do rival. Na hora da decisão, o inexperiente plantel do Brasília sucumbiu, e o nome que surgiu para salvar o dia foi da veterana Carla, responsável por assumir a responsabilidade e botar as últimas bolas no chão. Fim de um jogo com uma derrota frustrante para o clube candango.