Noite de decisão na Copa Verde! Nesta quarta-feira (19/3) acontecem as duas partidas de volta da semifinal do torneio regional. Representante do Distrito Federal no certame, o Brasiliense vai até Goiânia para enfrentar o Goiás. A bola rola às 19h30 no Estádio Hailé Pinheiro, a Serrinha. Meia hora depois, Paysandu e São Raimundo-RR entram em campo no Estádio Mangueirão, no Pará. Ambos os jogos estão com a classificação em aberto, já que os duelos de ida terminaram empatados.
Na capital goiana, o Brasiliense vai em busca da vaga na grande final da Copa Verde. Na ida, realizada no Estádio Serejão, em Taguatinga, o placar terminou igualado em 3 a 3, em um confronto que foi bastante movimentado durante os 90 minutos. Com isso, qualquer vitória garante o Jacaré na decisão do torneio regional. Um novo empate no marcador levará a decisão da semifinal para as penalidades máximas. Caso perca, o esquadrão amarelo estará eliminado da competição.
Na Copa Verde atual, o Brasiliense entrou diretamente na segunda fase por conta de algumas desistências e também pelo Ranking Nacional de Clubes da Confederação Brasileira de Futebol. Na primeira partida, o Jacaré empatou com o Capital no Estádio Serejão em 0 a 0. A decisão foi para os pênaltis e o Brasiliense carimbou a classificação. Nas quartas de final, o time do Distrito Federal eliminou o Vila Nova após vencer por 4 a 2 no agregado.
Caso elimine o Goiás e avance de fase, o Brasiliense chegará até a final da Copa Verde pela segunda vez na história. A primeira foi na edição de 2020. Na decisão, o esquadrão amarelo foi campeão em cima do Remo na disputa por pênaltis. O Jacaré levantou a taça no Estádio Mangueirão, no Pará. Além do esquadrão amarelo, o Brasília também foi campeão da Copa Verde, em 2014. Outro clube do DF que chegou até a final do certame foi o Gama, mas acabou perdendo o título para o Paysandu.
Semifinal da Copa Verde
Quarta-feira (19/3)
Goiás x Brasiliense
Serrinha – 19h30
Ida:3×3
Paysandu x São Raimundo-RR
Mangueirão – 20h
Ida: 2×2
Endrick se sentirá em casa no próximo jogo da Seleção Brasileira no Distrito Federal. Convocado em segundo plano após o corte de Neymar, o candango de 18 anos retornará à terra natal pela primeira vez com a camisa da Amarelinha na partida diante da Colômbia, marcada para às 21h45 desta quinta-feira (20/3), na Arena BRB Mané Garrincha. A última partida do atacante do Real Madrid em Brasília foi quando ainda defendia as cores do Palmeiras, na final da Supercopa do Brasil, em 28 de janeiro de 2023.
Naquela ocasião, Endrick atuou como titular e foi importante na partida vencida por 4 a 3 pelos palmeirenses. Dentro de um Mané Garrincha lotado para mais de 56 mil pessoas, as Palmeiras e Flamengo fizeram um jogaço, recheado de subenredos e um total de sete gols. Em campo, o Verdão levou a vantagem de 2 a 1 para o intervalo após o fim da etapa inicial. O segundo tempo começou elétrico e com boas chances para ambos os lados, o placar de 3 a 3 figurava já aos 15 minutos. Gabriel Menino tirou a igualdade aos 28′ e deu o título aos paulistas.
Foto: Palmeiras
Hoje no Real Madrid, o jovem atacante impressiona pela média de gols em relação à minutagem dentro de campo. Apesar de ser um dos jogadores com menos tempo no elenco dos ‘Galácticos’, o jovem tem aproveitado as oportunidades e registra uma média de um gol a cada 83 minutos jogados. Nesta temporada, Endrick atuou em 28 partidas, mas com pouquíssimo tempo para demonstrar o talento: a média é de dez minutos por jogo. Mesmo assim, o candango balançou as redes em dez oportunidades diferentes. Com a camisa da Seleção, são três gols em 13 jogos disputados.
Nascido em Taguatinga, mas criado no Valparaíso, Endrick surgiu para o futebol no projeto “Gol de Letra” nos campos do Jardim Céu Azul, no entorno do Distrito Federal. Infelizmente, nunca teve oportunidade concreta de vestir uma camisa de um clube da capital do país, mas teve uma curta passagem pela Escolinha do Gama. Aos poucos, enquanto passava por escolinhas de formação, a visibilidade do garoto aumentou. A partir do destaque nas competições de base, o atleta saiu do Valparaíso de Goiás diretamente para o Palmeiras.
Vendido pelo Palmeiras ao Real Madrid em dezembro de 2022, Endrick se tornou segunda maior venda da história do futebol brasileiro: 60 milhões de euros, sendo 35 milhões fixos (R$ 199 milhões, na cotação da época. Os outros €25 mi (R$ 141 milhões) são em variáveis. Desta fatia variável, o atacante já havia atingido todas as metas possível enquanto jogador do Alviverde: número de gols marcados, convocações e titularidade na Seleção Brasileira. A operação total pode chegar a 72 milhões de euros (cerca de R$ 432 milhões).
O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
Por Gabriel Caetano*
O futebol candango vive um momento de aparente reestruturação. A alta nos públicos pelos estádios do DF, o aumento no consumo de produtos dos clubes e o engajamento nas redes sociais servem como uma gota d’água de esperança em uma torneira acostumada com secas – em todos os sentidos. O novo cenário implica mudanças e avanços, mas uma certeza está cada vez mais consolidada: o torcedor candango sabe o que quer.
Uma vez, o filósofo e escritor espanhol Ángel Ganivet disse: “o horizonte está nos olhos e não na realidade”. Bom, e daí? O que um literário do século XIX tem a ver com o futebol candango? Vou tentar explicar.
Ángel fez parte da chamada “Geração de 98” espanhola, um grupo de intelectuais e artistas formado em 1898, que tinha como objetivo uma revolução nas tradições culturais, sociais e políticas na Espanha – o movimento inspirou o Modernismo no Brasil, que trouxe os mesmos anseios para o país. Naquela época, o Império Espanhol decaía, perdia suas últimas colônias, e o povo questionava todo o seu modelo de vida, incluindo a cultura e o esporte. A Geração de 98 foi além da realidade devastadora que assolava o país e criou um novo “horizonte” ressaltando a identidade nacional por meio do futebol, tendo impacto direto na criação da seleção espanhola de futebol e nos dois principais clubes do país: Real Madrid e Barcelona.
Dito isso, você ainda deve estar se perguntando o que isso tem a ver com o futebol do DF? Vamos lá, vou explicando…
Recentemente, o Gama, time de maior torcida no DF, implementou uma medida de segurança junto aos órgãos públicos nas partidas como mandante no Bezerrão, baseado no artigo 151 da Lei Geral do Esporte, atendendo uma necessidade de segurança em meio a alta nos públicos e assim atendendo um anseio antigo da torcida, que busca a padronização das arquibancadas sem as camisas dos chamados “torcedores mistos” em meio ao tradicional verde e branco.
Tal medida, como era de se esperar, causou polêmica, justamente porque estamos no Distrito Federal, um lugar novo, formado por “forasteiros” que desde o final da década de 1950 trouxeram consigo as paixões futebolísticas para habitar Brasília. O mar rubro-negro que tomou a Capital Federal, por exemplo, tem diversos adeptos que aparecem para “prestigiar” o futebol local e estão indignados com o “dresscode” do Bezerrão. A reclamação é: a medida atrai a insegurança.
Mas a insegurança já não é um problema real da sociedade em todo mundo? A medida é justamente para garantir a segurança dos torcedores, sendo um ato previsto em lei e combinado com as forças de segurança pública e privada responsáveis pela organização das partidas. Em um jogo do Flamengo, por exemplo, você não entra com camisa do Gama, e dependendo do setor, te deixam apenas entrar se estiver de vermelho, preto ou branco. O mundo do futebol tem seus próprios manuais, seus códigos de ética e por mais louco que alguns “artigos” pareçam, é raro alguém ter problemas se aplicar o bom-senso. Ou seja: não vá com camisa de outro time, seja Liverpool ou Flamengo, no Bezerrão. Isso garante a segurança!
Foto: Reprodução/Gama
De acordo com “O Maior Raio-X do Torcedor”, pesquisa realizada pela Quaest/CNN/Itatiaia em 2024 para traçar o perfil do torcedor brasileiro, a insegurança nos estádios é o principal fator para afastar o público – 67% responderam dessa forma. O artigo 151 da Lei Geral do Esporte prevê a criação de planos de ações específicos a serem executados pelo clube mandante para coibir atos que possam ferir os direitos dos torcedores nos jogos, mas também prevê uma série de deveres a ser aplicados por quem compra o ingresso. Assim é a democracia: direitos se acompanham de deveres para a garantia do bem maior.
O gamense sabe bem o que anseia em anos de arquibancadas, e mesmo com uma autodestruição interna que levou o clube às ruínas, segue acreditando em um ressurgimento dos tempos de glória, não à toa a torcida não para de crescer.
Aliás, esses anseios também são dos torcedores do Ceilândia, que pedem a aplicação da medida de segurança usada no Bezerrão em jogos no Abadião. A torcida do Gato Preto, atual campeão candango, é junto a Gama e Capital o “trio de ferro” das torcidas que tem dominado as arquibancadas no DF.
O “horizonte” em meio a realidade ainda cruel com o futebol candango é visível em grandes momentos como o do último sábado (15/3), quando mais de 13 mil gamenses marcaram o clássico com 9º maior público da história e superaram os números de presentes no derby goiano entre Vila Nova e Goiás do último dia 9. Também em momentos na Copa do Brasil, como o Ceilândia despachando o Coritiba, time de Série B, e o estreante Capital chegando na terceira fase – em ambas as ocasiões, os respectivos estádios estavam lotados.
O torcedor do Ceilândia, que antes via o Abadião caindo aos pedaços, com torcedores a se contar nos dedos, hoje lota o estádio e já pede (de forma justa) por uma cancha maior. A surpresa Capital, que há 7 anos ia pedir licença na Federação, hoje está no cenário nacional, e lota o JK – estádio que até pouco estava às traças. O que falar do Gama então, que viu as gestões medíocres se acumularem e afundarem o clube, mas mesmo assim mantém média de torcedores de causar inveja em clubes de Série A, e ressurge com um fio de esperança de um futuro novamente glorioso.
Qual o pecado dos torcedores desses clubes em não querer ver em seus estádios camisas do Flamengo, Corinthians, dentre outros (incluindo os europeus!), dos quais os torcedores debocham com frequência do futebol local? Me chame de louco (ou qualquer adjetivo que quiser!), mas eu como gamense não quero. Graças a falta de calendário do meu time, tenho de aguentar eles o ano todo debochando da minha escolha de vida como torcedor, não preciso deles desrespeitando o meu sentimento na MINHA CASA – sim, o Bezerrão é a minha casa e de todos os gamenses!
Ángel Ganivet também dizia: “construir sobre a vontade de uma multidão é loucura. A vontade de um povo é como um relâmpago que dura um segundo”. O ser-humano por si só é volátil, o Brasil é um dos países TOP-20 em violência no mundo, e a insegurança é um problema de fora para dentro das arquibancadas, que tem de ser combatido com estratégia e inteligência. Os clubes candangos estão formando uma tradição, uma cultura para o torcedor, e as medidas de segurança para evitar camisas de outros clubes é um avanço natural nessa nova realidade para que voltemos a alçar grandes voos no cenário nacional!
*Gabriel Caetano é jornalista e historiador da Sociedade Esportiva do Gama. Criador do Histórias do Gamão em 2013, também colaborou com o Blogama. Como Diretor de Marketing do Capital, participou do projeto em parceria com a UnB que levou a Coruja ao título candango da Série B em 2018, e então foi contratado como Assessor de Marketing do Gama, em 2019, ano que o clube conquistou o título candango invicto. Recentemente, ajudou a idealizar a editoria de esportes no portal LeoDias, onde trabalhou como repórter
Os seletos presentes no treino da Seleção Brasileira desta segunda-feira (18/3) notaram um novo personagem abaixo das traves. Natural do Gama e goleiro das categorias de base do Capital, Caleb, de 18 anos foi convidado por intermédio da Confederação de Futebol do Distrito Federal (CBF) e da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). O jovem arqueiro recebeu o convite porque Alisson, titular da Canarinho e guarda-redes do Liverpool-ING, não conseguiu chegar a tempo em Brasília e um substituto teve de ser acionado. Caleb participou de todas as atividades com os selecionados brasileiros.
Caleb não escondeu a felicidade e a sensação de realizar esse sonho. “Foi maravilhoso, foi através do Capital. “Me deram essa notícia que a Federação entrou em contato com o clube para pedir um goleiro sub-20. Me indicaram e lá foi maravilhoso. Os caras me receberam super bem, treino de alto nível e os caras são super humildes. E querendo ou não foi uma ótima experiência para mim, viver com os melhores do Brasil e alguns dos melhores do mundo. Espero que essa oportunidade venha a surgir cada vez mais”, contou o arqueiro do Tricolor. O jovem dividiu o espaço das traves com Bento, do Al Nassr (SAU) e Lucas Perri, do Lyon (FRA).
Foto: Reprodução
A nova jóia do Tricolor Candango recebeu o convite ainda no sábado (16/3), a partir do diretor das categorias de base do clube, Patu. Alisson, titular da Seleção, só desembarcaria no DF durante a tarde de segunda (17/3), momento da realização dos treinamentos. Por isso, a comissão fez de um convite às pressas. A Federação do DF fez a intermediação com o Capital e a “convocação” de Caleb foi feita. O jovem arqueiro defende as três cores da Coruja desde a última temporada, quando chegou do Inter de Minas-MG. O jovem ainda não chegou a ser relacionado para partidas do profissional.
Durante os treinamentos no Estádio Bezerrão, apenas 12 atletas participaram do treino: Bento, Lucas Perri, Guilherme Arana, Murillo, Vanderson, André, Matheus Cunha, Endrick, João Pedro, Rodrygo, Savinho e Vini Júnior. Por terem entrado em campo no último fim de semana, outros seis atletas fizeram trabalhos de recuperação muscular: Alex Sandro, Léo Ortiz, Wesley, Gerson, Estêvão e Gabriel Magalhães. Ao longo do dia, mais jogadores se juntaram à delegação: Raphinha, Joeliton, Bruno Guimarães, Alisson e Marquinhos. Outro treino será realizado nesta terça-feira (18/3), às 17h.
A partir de quarta-feira (19/3), os treinamentos da Seleção Brasileira passarão para a Arena BRB Mané Garrincha, antes da tão aguardada partida diante da Colômbia. Os brasileiros entram em campo na quinta-feira (20/3), às 21h45. Diferente de outras ocasiões, mesmo após o duelo contra os colombianos, os convocados seguirão com a programação de treinos no DF, antes de embarcar rumo à Buenos Aires, para enfrentar a Argentina. Ao todo, a Seleção ficará uma semana em Brasília.
Há tempos, tornou-se uma “tradição” nas convocações alguns jovens goleiros, a fim deles serem lapidados para defenderem a meta da Amarelinha em um futuro próximo. Ainda na ‘era Tite’, diversos arqueiros promissores foram chamados – boa parte hoje está estabilizada em grandes equipes. Apenas em 2018, foram chamados: Hugo Souza, hoje no Corinthians e à época com 18 anos; na mesma idade, Gabriel Brazão, que defendia e o Cruzeiro e atual guardião da meta do Santos; Ivan, antes da Ponte Preta e hoje no Internacional de Porto Alegre e outros.
O último clássico entre Gama e Brasiliense ainda está dando muito o que falar. No sábado (15/3), os rivais ficaram frente a frente no Estádio Bezerrão, em partida válida pela ida da semifinal do Candangão BRB 2025. Os dois clubes garantiram a classificação na primeira fase da competição local após terminarem na primeira e quarta colocação. Para um público de 13.186 torcedores, os donos da casa venceram por 3×0, chegando a aplicar três gols de diferença no adversário somente pela segunda vez na história.
Em uma praça esportiva entupida de gente, que empurrou o Alviverde durante todo o tempo, o Gama fez o melhor jogo da temporada. Os donos da casa abriram o placar logo aos oito minutos, com Wellington Silva. Ramon fez o segundo do Gama aos 23 minutos da etapa inicial. Na parte final da partida foi a vez de Luan empurrar a bola para o fundo das redes. O resultado de 3×0 deixou o Alviverde com um pé na grande final do Candangão BRB 2025.
Além disso, o triunfo é histórico. Esta é apenas a segunda vez que o Gama vence o Brasiliense por três gols de diferença na história do clássico. A primeira e única vez que isso aconteceu foi há 22 anos. No dia 23 de março de 2003, o Periquito recebeu o Brasiliense no antigo Estádio Bezerrão. Com gols de Leonardo Manzi (duas vezes), Nem e Rodriguinho, os donos da casa golearam o Jacaré por 4 a 1. Wellington Dias fez o gol de honra do esquadrão amarelo.
A diferença de três gols, inclusive, é a maior que o Gama alcançou em suas vitórias. O restante dos triunfos em cima do Brasiliense foram por diferenças inferiores. Agora, o clássico verde-amarelo será disputado novamente em 26 de março, uma quarta-feira. A partida é válida pelo jogo de volta da semifinal do Candangão BRB 2025. Quem avançar, enfrenta o vencedor de Capital e Ceilândia na finalíssima do Campeonato Candango.
23/03/2003
Gama 4×1 Brasiliense
Campeonato Candango
Estádio Bezerrão Gols: Leonardo Manzi (2x), Nem e Rodriguinho (Gama); Wellington Dias (Brasiliense) Público: 14.700
A capital federal segue em clima de harmonia e paz com a Seleção Brasileira. Nesta segunda-feira (17/3), alguns jogadores juntamente com a comissão técnica do Brasil realizaram um treinamento no Estádio Bezerrão, no Gama. A atividade chamou a atenção da população da região administrativa, que se fez presente em massa fora da praça esportiva. A amarelinha tem compromisso na quinta-feira (20/3), contra a Colômbia, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026.
O treinamento no Estádio Bezerrão começou por volta das 17h. A primeira atividade em solo candango foi comandada pelo treinador Dorival Júnior. Ao todo, 12 atletas participaram do treino no gramado da praça esportiva do Distrito Federal: Bento, Lucas Perri, Guilherme Arana, Murillo, Vanderson, André, Matheus Cunha, Endrick, João Pedro, Rodrygo, Savinho e Vini Júnior. Por terem entrado em campo no último fim de semana, seis atletas fizeram trabalhos de recuperação muscular.
Alex Sandro, Léo Ortiz, Wesley e Gerson atuaram pelo Flamengo na final do Campeonato Carioca. Já Estêvão estava em campo no duelo entre Palmeiras e Corinthians. Gabriel Magalhães atuou na vitória do Arsenal sobre o Chelsea na Premier League. Ao longo da segunda-feira (17/3), mais jogadores se juntaram à Seleção, que conta com os 23 atletas à disposição. Raphinha, Joeliton, Bruno Guimarães, Alisson e Marquinhos se apresentaram no hotel onde está hospedada a delegação.
Após o treinamento, alguns jogadores foram até a multidão de torcedores que estavam aguardando os atletas. A maioria dos presentes eram crianças, que estavam ansiosas para verem seus ídolos de pertinho. Vinicius Júnior, Endrick, Estêvão, Rodrygo e Gerson fizeram a felicidade da torcida após pararem para tirarem fotos e distribuíram autógrafos. A delegação brasileiravolta ao Estádio Bezerrão nesta terça-feira (18/3). O treinamento acontecerá novamente às 17h.
O Candangão BRB 2025 está em uma fase muito importante! Após o encerramento das nove rodadas da primeira fase da competição local, agora quatro times estão na semifinal do certame e brigam pelo título. Além da conquista da taça e da premiação milionária, os clubes visam algo bastante fundamental: a classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Verde. Após os jogos de ida da semifinal, o Gama atingiu o maior público de um time do DF na atual temporada.
Os confrontos foram realizados no último fim de semana. No domingo (16/3), Ceilândia e Capital empataram em 1 a 1 no Estádio Abadião. Um dia antes ocorreu o clássico verde-amarelo no Estádio Bezerrão. A bola rolou às 16h. Por conta de uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), os jogos entre Gama e Brasiliense estão sendo realizados com torcida única, ou seja, somente os adeptos do time da casa podem comparecer à praça esportiva.
O Alviverde fez bonito dentro e fora das quatro linhas. Ao todo, 13.186 torcedores estiveram presentes no Estádio Bezerrão para empurrar o Periquito. Esse foi o maior público de um time do Distrito Federal na atual temporada, juntando o Candangão BRB 2025, Copa do Brasil e Copa Verde. A marca atual ultrapassou outro confronto envolvendo o Gama. Na última rodada da primeira fase da competição local, 7.985 torcedores compareceram ao Bezerrão para o jogo diante do Capital. O duelo assegurou a classificação Alviverde para a semifinal.
Na terceira posição está um jogo do Tricolor Candango pela Copa do Brasil. Pela primeira fase do torneio nacional, o Capital recebeu a Portuguesa-RJ no Estádio JK. Ao todo, 4.998 torcedores viram a classificação histórica do clube nos pênaltis. Fechando os seis maiores públicos envolvendo times do Distrito Federal em 2025, aparecem mais duas partidas com mando de campo do Gama e outro do Capital. Confira abaixo.
Capital 3×1 Porto Velho Copa do Brasil – Público: 4.233
Os jogos de volta da semifinal do Candangão BRB 2025 acontecem a partir do dia 22 de março. No sábado (22/3), o Capital recebe o Ceilândia no Estádio JK, às 16h, com transmissão da Record. Na quarta-feira (26/3), Brasiliense e Gama se enfrentam no Serejão, em Taguatinga, às 19h. O clássico verde-amarelo acabou sofrendo alterações após uma solicitação da diretoria do Jacaré. Com isso, o confronto não será mais realizado no domingo (23/3).
Em partida marcada pela presença de alunos de escolas do DF nas arquibancadas, o Brasília Basquete voltou rapidamente à ação pelo NBB, buscando a recuperação na liga após uma derrota inesperada diante do Pato Basquete fora de casa. Na manhã desta segunda-feira (17/3), os extraterrestres enfrentaram o Botafogo na Arena BRB Nilson Nelson.
Com a bola no alto, o clube da capital dominou o Alvinegro Carioca de ponta a ponta no confronto e saiu vitorioso pelo placar de 94 a 71. Os donos da casa foram comandados pelo trio Lucas Lacerda, Anton Cook e Daniel Von Haydin, que juntos, foram responsáveis por anotar 60 dos pontos da equipe comandada por Dedé Barbosa. Com esse triunfo, o time do quadradinho permanece na 3ª colocação.
Após enfrentar uma sequência desgastante de dois jogos em quatro dias pelo NBB, o Brasília Basquete, atual terceiro colocado na classificação geral do torneio, ganhará alguns dias de folga. A equipe só voltará à quadra no próximo dia primeiro de abril, onde enfrentará um antigo algoz, o Minas, time responsável por eliminar o clube candango da Copa Super 8 no último encontro entre eles.
O embate está marcado para às 20h no Ginásio Nilson Nelson. Enquanto para alguns as coisas estão nas nuvens, o Botafogo não terá a mesma regalia. O Alvinegro Carioca enfrentará um clássico regional pela frente. No próximo dia 29/3, a equipe se verá diante do arquirrival Flamengo no Ginásio Oscar Zelaya em busca de três pontos extremante fundamentais para as duas equipes. O duelo está marcado para ter início às 16h.
O jogo
Logo no do primeiro quarto, o Brasília Basquete já deixou claro o motivo por ser amplamente favorito no confronto. Logo nos minutos iniciais, o Extraterrestre converteu cinco bolas de três pontos diante de um aparentemente indefeso Botafogo antes mesmo da metade do período inicial. No momento do quinto arremesso convertido do perímetro, o placar apontava uma diferença enorme de 16 a 1 para os locais. O Alvinegro ainda buscou uma reação no período e podou um pedaço da vantagem local. Assim, o marcador de encerrou em 24 a 14.
O Botafogo parecia finalmente ter acordado desde o final do período inicial. No segundo quarto, o clube carioca continuou sua reação, principalmente devido ao ótimo aproveitamento ofensivo mantido durante todo o marcador. Entretanto, o Brasília não se intimidou o ímpeto apresentado pela equipe visitante e aproveitou os espaços deixados para punir o excesso de ataque rival. Assim, os donos da casa desceram ao vestiário no final do primeiro tempo com uma grande disparidade no placar: 46 a 42.
No retorno do intervalo, as equipes pareciam ter esfriado. O embate voltou com muitas faltas e erros de ambos os lados, tanto que o primeiro arremesso convertido do terceiro período foi convertido com quase três minutos no relógio. Passado o período de “readaptação”, a partida retomou o ritmo de ataque desenfreado e muito espaço cedido na defesa. Na reta final do marcador, a equipe da casa desacelerou e administrou as ações, praticamente em ritmo de treino. 70 a 54 no fim do penúltimo quarto.
Com os três pontos praticamente assegurados diante da torcida local, o sistema defensivo do Extraterrestre passou a funcionar novamente, o que não acontecia desde o primeiro período. Com o ataque ineficiente, o Botafogo converteu apenas quatro pontos na primeira metade do quarto. O glorioso estava praticamente entregue a sorte, já que o a defesa não funcionou durante todo o duelo. O Brasília não perdoou e emplacou 33 pontos de vantagem durante o último tempo. Na reta final da partida, os donos da casa diminuíram bastante o ritmo e apenas cozinharam o placar. Assim, vitória enorme assegurada dentro de casa: 94 a 71 para o time candango.
Tem campeão inédito na Supercopa! No último sábado (15/3), São Paulo e Corinthians entraram em campo para a partida decisiva da competição. O torneio abre o calendário do futebol feminino no Brasil, e contou com a participação do Real Brasília. A final foi decidida pelos dois times paulistas, com o confronto acontecendo no Estádio MorumBis. O Tricolor acabou levantando a taça após a disputa de pênaltis. Quatro atletas nascidas no Distrito Federal ergueram o troféu após o jogo.
O placar no MorumBis permaneceu zerado durante os 90 minutos. Com isso, o confronto foi decidido nas penalidades máximas. O São Paulo acabou vencendo por 4 a 3, com um dos pênaltis sendo convertido por Robinha. A atleta atua como meia e é natural do Distrito Federal. A jogadora de 30 anos começou a carreira em clubes de futsal entre 2011 e 2016, e foi campeã da Série A2 do Campeonato Brasileiro com o Minas Brasília em 2018. Ela permaneceu no futebol do quadradinho até 2021, quando trocou o Minas pelo Cruzeiro.
Após a partida, Robinha destacou a importância de jogar em casa na final e comemorou bastante o título. “Estar jogando aqui no MorumBis já é um avanço para o futebol feminino, com essa torcida maravilhosa. Sempre pedimos mais apoio, porque temos como exemplo o Corinthians, que a torcida abraça. Quando a gente ganha títulos, trazemos a torcida para a gente. Esperamos que os próximos jogos sejam no MorumBis e que a torcida nos acompanhe e nos dê força”, iniciou.
“Vou dedicar esse título à minha família, amo vocês e sei que vocês estão assistindo, aos torcedores e às minhas companheiras, sem elas nada seria possível. É campeão!”, acrescentou. Além de Robinha, outra atleta que começou como titular foi a zagueira Kaká. Ela é mais uma jogadora campeã com o Minas Brasília na Série A2 do Campeonato Brasileiro. Depois de deixar o DF, ela passou pelo Santos e chegou ao São Paulo em 2024.
“É inexplicável viver isso aqui dentro do Morumbi. A gente trabalhou muito para esse título. Foi um jogo muito pegado, mas graças a Deus saímos com a vitória. Está sendo o melhor início de ano da minha carreira e vamos continuar trabalhando pra ser assim durante toda a temporada. Eu me preparei muito pra estar apta para chegar e conseguir fazer o gol de pênalti hoje. Estudei um pouco a Lelê, então acho que isso é fruto do meu trabalho também e tenho me preparado muito para viver o que eu estou vivendo agora”, disse Kaká.
Foto: Staff Images/CBF
Além das duas jogadoras que iniciaram entre as 11 titulares, no banco de reservas tinham mais duas profissionais nascidas na capital do país. Uma delas é Ana Beatriz, de 20 anos, que atuou nas categorias de base do Minas Brasília. A jovem iniciou no Sub-16 da equipe em 2020, jogando também pelas categorias Sub-17 e 18. Ela se transferiu para o São Paulo em 2022, quando foi integrada às categorias de base do Tricolor Paulista.
A outra atleta é Jéssica Soares. A brasiliense de 33 anos, que pode atuar como lateral e também como volante, começou a carreira no Atlético Mineiro em 2012. Depois, ela voltou ao Distrito Federal e defendeu o ASCOOP, Cresspom, Capital e Minas Brasília. Em 2022 ela deixou o esquadrão verde e azul para defender o Grêmio. Após passagem pelo sul do Brasil, Jéssica foi contratada pela Ferroviária e agora está São Paulo.
Seleção Brasileira treinando em outubro de 2024 no Estádio Bezerrão, no Gama. - Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A capital federal está pintada de verde e amarelo! Na próxima quinta-feira (20/3), a Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O Brasil retorna ao quadradinho poucos meses depois de vencer o Peru, quando goleou o adversário por 4 a 0 e lotou com muitos brasileiros o Estádio Nacional Mané Garrincha. De olho no confronto da 13ª rodada da competição, a equipe começa os treinamentos no DF nesta segunda-feira (17/3).
Na noite de domingo (16/3), jogadores e integrantes da Seleção Brasileira começaram a desembarcar na capital federal. Os atletas João Pedro, do Brighton, e Vanderson, do Monaco, foram os primeiros a chegar em solo candango. Os jogadores brasileiros juntamente com toda a comissão estão concentrados desde a manhã desta segunda-feira (17/3). Outros profissionais se juntam ao restante da equipe ao longo do dia 17 de março.
A primeira atividade da Seleção Brasileira será no Estádio Bezerrão, no Gama. O treinamento está marcado para acontecer a partir das 17h. Na última vez que esteve em solo candango, o Brasil também treinou na praça esportiva Alviverde. Os jogadores retornam ao Bezerrão também na terça-feira (18/3) para mais um treino. No dia seguinte o trabalho será feito no Estádio Nacional Mané Garrincha, véspera da partida diante da Colômbia.
Em entrevista para a CBF TV, Vanderson, lateral-direito do Monaco, comentou sobre os confrontos da Data Fifa diante dos colombianos e da Argentina. “Serão dois jogos difíceis. A gente sabe o quão importante será somar (pontos) para o restante da competição. Acredito que fazendo o trabalho a gente terá bons resultados nessas duas partidas”, iniciou.
“Depois de quatro meses, o sentimento é de alegria por reencontrar os companheiros. Esse ambiente é muito bom, é maravilhoso, é um ambiente alegre e de companheirismo. Que possamos agora reencontrar todos e começar logo o trabalho para esses dois jogos importantes”, disse Vanderson.