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segunda-feira, 19 de maio de 2025
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CBF agenda data de estreia do Brasiliense na Copa Verde de 2022

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Foto: Divulgação/CBF

Última competição envolvendo o futebol masculino do Distrito Federal na temporada de 2022, a Copa Verde está com todos os detalhes prontos para ter bola rolando no final do mês de outubro. Nesta quinta-feira (13/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) resolveu a última pendência em relação ao Brasiliense e marcou a data de estreia do representante candango no torneio nacional.

O Jacaré vai debutar na segunda fase da Copa Verde diante do Luverdense-MT. A partida do clube candango contra o time mato-grossense ficou marcada para 29 de outubro, às 21h. Por ter pior ranqueamento na CBF em relação ao adversário, o Brasiliense vai viajar até Lucas de Rio Verde (MT) para o primeiro jogo no torneio. O palco do confronto será o estádio Passo da Ema.

A primeira fase do torneio terá apenas o jogo entre Humaitá x Náutico-RR. Quem vencer pega o Paysandu. Além de Brasiliense x Luverdense, outros sete jogos compõem as oitavas de final: Real Ariquemes x Tocantinópolis, São Raimundo-RR x São Raimundo-AM, Rio Branco x Tuna Luso, Cuiabá x Costa Rica, Goiás x Real Noroeste e Vila Nova x Operário-MT se enfrentam na mesma janela de datas da Copa Verde de 2022.

Neste ano, o Brasiliense jogará para ser bicampeão da Copa Verde. O Jacaré conquistou o torneio regional pela primeira vez em 2020, quando venceu o Remo na grande final. Além da taça e das medalhas de campeão, o título vale uma classificação direta para a terceira fase da Copa do Brasil. Se o time amarelo obtiver êxito na campanha, o Distrito Federal ganha uma terceira vaga na competição nacional.

Jogos da Copa Verde

Primeira fase (25 de outubro)
Humaitá x Náutico-RR

Segunda fase (28 ou 29 de outubro)
Brasiliense x Luverdense
Real Ariquemes x Tocantinópolis
São Raimundo-RR x São Raimundo-AM
Rio Branco x Tuna Luso
Cuiabá x Costa Rica
Goiás x Real Noroeste
Vila Nova x Operário-MT

Goleador, centroavante ex-Altos é a nova contratação do Capital

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Manoel, novo reforço do Capital
Foto: Luis Junior/Altos

A semana segue agitada para o lado azul e branco do Distrito Federal. O Capital, que visa fazer uma boa campanha na temporada que vem, está com tudo no mercado da bola. O Coruja anunciou diversos reforços durante esta semana e não parou por aí. Vazou no Boletim Informativo Diário da CBF (BID) mais uma contratação do clube. A bola da vez é Manoel, centroavante de 33 anos.

O goleador não é novidade nas equipes do quadradinho. O atacante é velho conhecido da torcida do Brasiliense. Manoel jogou no clube amarelo em 2020, onde atuou em 11 partidas e marcou cinco gols. O Capital será o segundo time do centroavante no DF. Manoel estava jogando na Série C do Campeonato Brasileiro pelo Altos. Ele é o quarto jogador contratado pelo Capital que estava em um esquadrão do terceiro escalão nacional.

Juntando todas as temporadas no time do Piauí, Manoel atuou em 185 partidas, balançando as redes em 73 oportunidades. A melhor temporada do artilheiro foi em 2021, quando marcou 22 gols em 38 duelos. O centroavante já chegou a jogar fora do Brasil. Em 2009, defendeu as cores do Gloria Buzau, da Romênia. De 2010 até 2014 passou pelo Penafiel, Braga, Braga B e Acadêmica, todos de Portugal.

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Manoel nova contratação do Capital
Foto: Luis Junior/Altos

Em território brasileiro, Manoel atuou por times do Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Ele defendeu as cores de Camboriú, Grêmio Anápolis, Anapolina, Altos, Boa Esporte, Brasiliense, Imperatriz e Vitória. A última partida do atacante foi em agosto, fora de casa diante do São José. Contra a Aparecidense, foi quando marcou o último gol. O goleador foi o vice-artilheiro do Campeonato Piauiense desta temporada.

Manoel se junta a outros nove contratados pelo Coruja. O primeiro foi Felipe, goleiro ex-Flamengo e Corinthians. O Distrito do Esporte trouxe em primeira mão a contratação do arqueiro. Felipe Alves (centroavante), Gabriel Damasceno (atacante), Roger Gaúcho (atacante), Claudinho (atacante), Emerson (zagueiro), Derli (volante), Marconi (volante) e Kadu (zagueiro) fecham os nomes que já foram anunciados pelo Capital.

Atletas do DF irão defender o Brasil no mundial de saltos ornamentais

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saltos ornamentais brasilia
Foto: Gabriel Heusi

Na próxima semana, mais precisamente no dia 20 de outubro (quinta-feira), a Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais irá participar da Copa do Mundo do desporto, que acontece na Alemanha. Esta é a segunda maior competição de saltos ornamentais acontecendo neste ano de 2022. Entre os atletas convocados para disputar o torneio, estão cinco desportistas da capital federal.

Entre os convocados, estão atletas do sexo feminino e masculino. Rafael Fogaça, Rafael Max, Diogo Silva, Anna Santos e Luana Lira são os saltadores do Distrito Federal que irão competir no velho continente. Entre eles está Luana Lira, que disputou as Olimpíadas de Tóquio 2020. Na ocasião, a atleta ficou na 21ª posição, não avançando até a semifinal da competição.

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Saltos Ornamentais Brasília Anna Santos
Foto: Saulo Cruz

Luana é considerada a mais experiente entre os convocados. Ela ficou na 14ª colocação em Budapeste. Outra atleta com chances de fazer uma boa competição é Anna Santos. Sem a presença de Isaac Souza e Kawan Pereira, os brasiienses Rafael Max e Diogo Silva irão participar pela primeira vez de uma Copa do Mundo. Enquanto isso, Fogaça ficou em 10ª lugar no mundial na Hungria.

Ex-atleta, Hugo Parisi agora é chefe de equipe da seleção. Ele destacou a importância da competição para o Brasil. “Esta competição será muito importante para o Brasil. Estamos vindo de uma campanha histórica feita no Mundial de Budapeste e agora temos a chance de mostrar que os saltos ornamentais do Brasil realmente estão crescendo e se desenvolvendo”, explicou Parisi.

Serviço

Local: Alemanha
Data de realização: Entre 20 e 23 de outubro.

Jogador com passagens por Portugal e Turquia acerta com Capital

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Kadu novo reforço do Capital
Foto: Eduardo Pauli/Figueirense

Depois de uma pausa no feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, o Capital já voltou a divulgar mais jogadores contratados para a temporada seguinte. Na manhã desta quinta-feira (13/10), o Coruja anunciou o zagueiro Kadu, defensor experiente de 36 anos. Nesta semana, o time azul e branco já havia comunicado a contratação de outros dois atletas: Derli e Marconi, ambos volantes.

Assim como os outros dois defensores anunciados durante a semana, Kadu é mais um que estava na Série C do Campeonato Brasileiro. Na atual temporada, o atleta também defendeu o Villa Nova-MG, jogando o estadual mineiro. O zagueiro é natural do Distrito Federal e começou sua carreira na equipe Sub-20 do Guarani. Kadu chegou a defender camisas pesadas como a do Corinthians, Athletico Paranaense e Grêmio.

Em 2014, o defensor teve sua primeira experiência fora do Brasil. Depois de deixar o Vitória-BA, Kadu foi atuar pelo Braga, primeiramente pela equipe B e depois na principal. A segunda vez no continente europeu foi na Turquia. Nas temporadas 2017/18 e 2018/19 Kadu jogou pelo Goztepe, chegando a marcar três gols pelo clube turco. Na volta ao Brasil, o zagueiro foi parar na Chapecoense.

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Pela Chape, Kadu foi campeão da Série B do Campeonato Brasileiro e do estadual catarinense. Em sua carreira, o defensor passou por diversos clubes como Bragantino, Guarani, Figueirense, Vitória, Braga-POR, Athletico Paranaense, Grêmio, Ponte Preta, Goztepe-TUR, Chapecoense e Villa Nova-MG. O Capital será o primeiro time do Distrito Federal que o jogador irá defender.

Kadu se junta a outros oito contratados pelo Coruja. O primeiro foi Felipe, goleiro ex-Flamengo e Corinthians. O Distrito do Esporte trouxe em primeira mão a contratação do arqueiro. Felipe Alves (centroavante), Gabriel Damasceno (atacante), Roger Gaúcho (atacante), Claudinho (atacante), Emerson (zagueiro), Derli (volante) e Marconi (volante) fecham os nomes que já foram anunciados pelo Capital.

Capital acerta com mais um atleta que atuou na Série C

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Marconi Volante Capital CF
Foto: Luís Júnior/Altos

A semana começou bastante agitada no Capital. De olho no Campeonato Candango da temporada que vem, o Coruja está muito ativo no mercado da bola, contratando jogadores com passagens em clubes conhecidos e que já atuaram em divisões do Brasileirão. Depois de trazer o volante Derli, o time azul acertou com mais um atleta da posição e que atuou na Série C. Trata-se de Marconi, de 34 anos.

O marcador estava no Altos, do Piauí, onde jogou a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. No clube nordestino, o jogador entrou em campo em 26 oportunidades, marcando dois gols. Além da Série C, os jogos que Marconi disputou foram pelo Campeonato Piauiense, Copa do Nordeste e Copa do Brasil. A última vez que entrou em campo na temporada atual foi em agosto, diante do São José-RS.

Natural da Bahia, Marconi começou a carreira no Sub-20 do Vitória. Ele permaneceu alguns anos no clube, sendo emprestado em quatro oportunidades para o Ipatinga, Galícia, Ituiutaba e Americano. Antes de sair do Brasil, o atleta defendeu o Anápolis, Botafogo-BA e Serrano-BA. O jogador teve uma curta passagem pela Europa, quando foi contratado pelo Skenderbeu, da Albânia.

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Quando voltou para o Brasil, Marconi jogou apenas em times do Nordeste: Colo Colo-BA, Bahia de Feira, Águia de Marabá, Jacobina, Altos e Floresta-CE. O Capital será o primeiro clube fora da região que o volante atuará desde que voltou para o território brasileiro. Em sua carreira, Marconi conquistou títulos do Campeonato Piauiense, Baiano e a Copa do Nordeste.

Marconii se junta a outros sete contratados pelo Coruja. O primeiro foi Felipe, goleiro ex-Flamengo e Corinthians. O Distrito do Esporte trouxe em primeira mão a contratação do arqueiro. Felipe Alves (centroavante), Gabriel Damasceno (atacante), Roger Gaúcho (atacante), Claudinho (atacante), Emerson (zagueiro) e Derli (volante) fecham os nomes que já foram anunciados pelo Capital.

Se organizando para o Candangão 2023, Capital contrata volante

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Derli contratação do Capital
Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova F.C.

O Capital segue firme no mercado da bola visando uma boa preparação para o Candangão da temporada que vem. Depois de diversos anúncios, como do goleiro Felipe (ex-Flamengo e Corinthians) e a renovação do zagueiro Emerson, o Coruja divulgou outro nome que assinou com o clube. Trata-se do volante Derli, que estava atuando na Série C do Campeonato Brasileiro.

O marcador de 33 anos estava na Aparecidense, onde atuou no terceiro escalão do futebol nacional. Natural do Paraná, Derli começou sua carreira profissional no Juventus da Mooca, ficando no clube grená por cinco temporadas. Enquanto tinha contrato com o time da capital de São Paulo, o atleta foi emprestado ao Botafogo de Ribeirão Preto, onde permaneceu por um ano.

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Depois de sair do Moleque Travesso, Derli foi para o Cuiabá. O volante ainda defendeu as cores do Água Santa, América-GO, URT, Jaraguá, Vila Nova, Resende e Anapolina. No Tigre de Goiânia, o atleta foi campeão da Série C do Brasileirão. Na temporada atual, o jogador atuou somente pela Aparecidense, onde jogou 11 partidas em duas competições. O último duelo que entrou em campo foi na derrota para o Brasil de Pelotas.

Derli se junta a outros seis contratados pelo Coruja. O primeiro foi Felipe, goleiro ex-Flamengo e Corinthians. O Distrito do Esporte trouxe em primeira mão a contratação do arqueiro. Felipe Alves (centroavante), Gabriel Damasceno (atacante), Roger Gaúcho (atacante), Claudinho (atacante) e Emerson (zagueiro) fecham os nomes que já foram anunciados pelo Capital. Mais jogadores devem ser anunciados até o Candangão 2023.

FFDF convoca clubes para arbitral do Candangão 2023

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Foto: Lucas Bolzan/FFDF

A FFDF lançou convocatória para os 10 times que disputarão a 1ª Divisão do futebol local em 2023 comparecerem ao Conselho Arbitral do 48º campeonato da 1ª divisão de Futebol Profissional da FFDF Série A 2023.

A mensagem, assinada pelo diretor de futebol da entidade, Márcio Coutinho, foi enviada na tarde desta segunda-feira (10/10) para os representantes dos times da elite local. A reunião se dará no restaurante Fausto&Manoel, que há anos vem sediando os arbitrais e reuniões da FFDF para com os clubes. O encontro começa às 10h da manhã do dia 17/10.

Brasiliense, Ceilândia, Capital, Gama, Santa Maria, Paranoá, Brasília, Taguatinga, Samambaia e Real Brasília têm vaga na competição. Os últimos dois subiram da 2ª Divisão de 2022 e o Brasiliense é o atual campeão da competição, sendo o Ceilândia o vice-campeão.

Neste ano dois times foram rebaixados, Luziânia e Unai, após 9 rodadas de confrontos de todos contra todos em uma fase. Com isso, nenhuma equipe do entorno estará na elite em 2023, o que não acontecia há mais de década.

Fica no ar o regulamento do torneio para o próximo ano. Há um movimento de alguns dirigentes para promover algumas mudanças relativas às vagas para competições nacionais.

Também fica no ar se o Banco Regional de Brasília seguirá como patrocinador master da competição. A Tv Câmara Distrital possui contrato para transmitir o torneio por, pelo menos, mais uma edição.

Candangão Feminino: Capital entra no G4 e Real mais líder do que nunca

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Candangão Femiinino Capital
Foto: Jéssika Lineker/ Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola e Vitória Carvalho

A sexta rodada do Candangão Feminino foi realizada no último final de semana, com quatro partidas movimentando o certame. O campeonato ganhou um novo integrante no G4. Trata-se do Capital, que venceu o Ceilândia fora de casa e agora soma nove pontos. O time foi ajudado pelo Cresspom, que goleou o Legião e impediu as leoas de pontuarem. No clássico, o Real despachou o Minas Brasília e no duelo dos desesperados, o Estrelinha conquistou a primeira vitória.

Os resultados mexeram com a tabela do Candangão Feminino. Com a goleada no clássico, as Leoas do Planalto se firmaram de vez na liderança da competição. O Cresspom, anteriormente empatado em pontos com o Minas Brasília, agora se isola na segunda colocação, com 16. O Capital está agora na quarta posição, beliscando a última vaga na próxima fase e classificando-se para Série A3 do Brasileirão. Legião (5º), Ceilândia (6º), Estrelinha (7º) e Sobradinho (8º) fecham a tabela.

Tigresas dominam Leoas e se firmam na vice liderança

A tarde de sábado no estádio Rorizão, em Samambaia, começou a todo vapor. O Cresspom mostrou para o que veio, venceu o Legião por 5×0 e mantém sua perseguição ao Real Brasília. Com um primeiro tempo equilibrado nos primeiros 25 minutos, o time visitante balançou a rede após uma igualdade inicial. O time do técnico Robson Marinho marcou com Rayane Pires e Bárbara, ainda nos 45 minutos iniciais.

Na segunda etapa as Tigresas do Cerrado foram para cima em busca de melhorar ainda mais o seu saldo de gols. Rayane balançou a rede mais duas vezes, aos 22 e 29 minutos. Aos 37′, Moara marcou e fechou a goleada do Cresspom. As Tigresas do Cerrado são as maiores vencedoras do Candangão Feminino e buscam levantar o caneco da competição novamente após alguns anos.

Coruja bica gato e entra no G4

Já o Gato Preto não teve a mesma sorte do Cresspom e foi derrotado jogando em seus domínios, no CT do Gato, em Ceilândia. Os primeiros 15 minutos foram de maior oportunidade para as donas da casa, com chances claras de gol. Mas o Coruja se organizou e conseguiu encontrar os espaços para marcar no final da primeira etapa com Ana Laura Silva. O tento no encerramento do primeiro tempo foi essencial para as visitantes.

Na segunda parte do jogo, o Capital ampliou sua vantagem com gol da Bruna Rocha – destaque da equipe na competição -, aos 25 minutos de partida. O Ceilândia até tentou reagir com gol de Luana Ferrage, aos 35 da etapa final, porém não foi o suficiente para o time do Ailton Roriz sair com a vitória. Com o triunfo, o clube azul tomou a quarta posição do Legião. O Ceilândia segue com uma vitória no campeonato.

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FFDF convoca clubes para arbitral do Candangão 2023
Coluna Visão de Jogo #3: Pelos geraldinos
Se organizando para o Candangão 2023, Capital contrata volante

Candangão Feminino Capital
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Leoas rugem alto no clássico

Na matinê no Estádio Defelê, na Vila Planalto, o Real Brasília recebeu o Minas, no clássico da rodada. Uma vitória no confronto poderia fazer com que “As Minas” encostassem ainda mais nas Leoas do Planalto, mas não foi isso que aconteceu. Com um domínio absoluto sobre o time verde e azul no histórico de confrontos, o clube aurianil confirmou o favoritismo em cima do rival e goleou na sexta rodada do Candangão Feminino.

O placar começou a ser construído logo na primeira etapa, com gol de Rafaela Soares aos 14 minutos. O Minas Brasília conseguiu segurar o ímpeto realense até a segunda parte do tempo final, mas Dani Silva tratou de abrir a porteira. A atleta que entrou no segundo tempo marcou duas vezes, aos 30 e 37 minutos. Raiza ainda teve tempo de marcar o quarto gol e fechar o placar, 4 a 0. Após o jogo, houve provocação das atletas do Real, que cantaram “arêrê, o Minas vai jogar a Série B”.

Real Brasília Candangão Feminino
Foto: Eduardo Ronque/Real Brasília

Estrelinha conquista os três primeiros pontos no Candangão Feminino

Visitando o Sobradinho no Augustinho Lima, o Estrelinha venceu pela primeira vez no Candangão Feminino. Logo no primeiro tempo, a equipe de Ceilândia marcou três vezes, com Natalia, Raíssa e Ivonete. As Leoas da Serra diminuíram com Rane, logo no início da segunda etapa. Mas as visitantes marcaram dois minutos depois, novamente com Natalia. A camisa número 20 do Sobradinho diminuiu novamente, só que Ivonete, de novo, fechou o placar, 5 a 2.

O que vem por aí

A última rodada do Campeonato Candango Feminino acontecerá no próximo final de semana. Capital e Legião brigam pela última vaga na próxima fase e garantir calendário a nível nacional. Já o Real Brasília e Cresspom duelam pela liderança da competição e terão um confronto direto. A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) ainda não definiu os locais e horários, que devem ser definidos até a próxima quarta-feira (12/10).

Candangão Feminino – Sétima Rodada

Real Brasília x Cresspom
Legião x Minas Brasília
Estrelinha x Capital
Sobradinho x Ceilândia

Coluna Visão de Jogo #3: Pelos geraldinos

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Coluna Visão de Jogo

Eu sou do tempo em que ir aos estádios de futebol era algo acessível e popular. Eles não tinham o conforto das modernas arenas, mas para o torcedor raiz, isto pouco importa. Nós queremos vivenciar a experiência impactante de entrar na arquibancada e ver o gramado, por mais surrado que ele esteja, se abrindo aos nossos olhos. Queremos compartilhar o sentimento de pertencimento a um clube com os demais integrantes da torcida. Queremos gritar de alegria quando a equipe atua bem, mas também mostrar a nossa indignação quando a atuação é sofrível.

Quando morei na simpática cidade de Formosa, no entorno de Brasília, eu gostava de ir ao Diogão, um acanhado estádio de concreto, com exígua cobertura, para assistir às partidas do campeonato brasiliense. Nas tardes de domingo, quando a equipe local realizava uma boa campanha, a parte coberta logo ficava repleta e qualquer atraso significava assistir à peleja sentado no concreto quente, capaz de cauterizar qualquer ferida. O sol e o desconforto não afastavam os torcedores, particularmente aqueles, que como eu, acompanhávamos com frequência a equipe.

Em 2013, com o Formosa disputando a segunda divisão do Campeonato Brasiliense, particularmente nas fases iniciais, denominei os persistentes torcedores do clube, muitos deles meus ex-alunos ou amigos pessoais, como o gremista Dr. Tales, reconhecido e competente veterinário da cidade, como os “300 de Esparta”. Caro amigo leitor, vou lhes contar que os guerreiros espartanos que lutaram bravamente contra os persas na Batalha de Termópilas eram bem mais numerosos do que nós, que somávamos, no máximo, uns 80 ou 90 alucinados.

Em Brasília, quando era moleque, o meu maior desejo era assistir às partidas na parte coberta do antigo Mané Garrincha, mas minha mesada autorizava a entrada apenas para as gerais do estádio. Enfim, havia espaço para todos os torcedores, das mais diversas classes sociais. O estádio era um local de inclusão e, de alguma forma, as diferenças sociais eram atenuadas.

As cifras para assistir a “paixão” nacional, aos poucos, dispararam e o futebol se elitizou sem dó, nem piedade. Ele deixou de ser um programa popular e se transformou em um espetáculo para a classe média e alta, para os sócios torcedores, ou seja, para aqueles que podem pagar uma mensalidade.

O processo começou com o fim das gerais. A maioria dos que defenderam a extinção do popular, democrático e inclusivo espaço, jamais assistiu a um jogo dali. Os novos “donos do poder”, parafraseando o título clássico escrito por Raymundo Faoro, muitos deles não afeitos ao futebol, nunca ficaram nas pontas dos pés os 90 minutos para ver o seu time ou vivenciaram os personagens folclóricos que enchiam os estádios de graça e humanidade. Mas isto não os impediram de falar e agir, em definir o que é bom ou não é para os demais torcedores. Os falastrões “donos da verdade” tomaram de assalto o espaço que era de todos.

Destilando hipocrisia, característica do conservadorismo brasileiro, eles afirmavam, repletos de falsa convicção, que a partir de agora o torcedor teria mais conforto. O resultado foi que ele, o torcedor mais humilde, foi arrancado de um dos poucos espaços públicos de lazer que lhe era acessível. Ele se viu excluído de torcer e compartilhar as emoções com o seu time do coração pelo bolso.

O geraldino, curiosamente, não reclamava das dificuldades e do desconforto que sentia nos estádios. Em Formosa, no escaldante concreto do acanhado Diogão, eu levava uma sandália grossa ou um papelão, para me sentar e preservar de queimaduras em região tão delicada. No meu caso, os recursos não me impediriam de buscar um lugar mais nobre na arquibancada, mas o importante era eu fazer parte do todo. Enfim, se a falta de conforto incomodava uns e outros, isto não era motivo para impedir o acesso daqueles que gostavam dos espaços populares ou, ainda pior, excluir todos aqueles que preferiam a geral a nada.

As duas maiores torcidas do país, Corinthians e Flamengo, começarão a decidir a Copa do Brasil na próxima semana. Os dois clubes contaram, ao longo de suas histórias, com a força popular para se tornarem tão grandes. No entanto, para a final que se avizinha, a pessoa precisa ser muito mais do que um “fiel torcedor” para pagar um ticket médio no valor de R$ 391,00, ou seja, 30% do valor do salário-mínimo.

O Corinthians tomou uma atitude interessante em relação ao confronto que será disputado no Maracanã. Ao que parece, o clube paulista tentou negociar um valor mais acessível para os ingressos destinados à torcida visitante, fixado em R$ 400,00, no entanto, os dirigentes do Timão alegam que a diretoria do Flamengo não topou o negócio. O alvinegro resolveu então usar a arrecadação que terá com os torcedores do clube carioca, que representará um pouco mais de R$ 1,1 milhão, para subsidiar os 3.800 ingressos para a sua torcida no jogo do Maracanã. Assim, o torcedor corintiano terá que desembolsar R$ 90,00 uma vez que os R$ 310,00 restantes serão custeados pelo clube paulista.

Eu não sou ingênuo e sei que os clubes precisam de boas arrecadações, especialmente em jogos tão especiais e singulares como serão os dois confrontos entre Flamengo e Corinthians, para complementarem suas receitas e manterem seus elencos competitivos. Contudo, a busca pelo equilíbrio financeiro e satisfazer a paixão dos torcedores, particularmente os mais humildes, precisa ser buscada.

O futebol é um patrimônio cultural brasileiro. Ele foi importante na inserção de pobres e negros em nossa sociedade, ele nos trouxe orgulho e sentimento de nacionalidade, ele nos deu reconhecimento internacional e permitiu que as classes menos abastadas encontrassem nele o lazer que era interditado em outros campos. Em tempos de autoritarismo, ele foi um sopro democrático. Tais características não deveriam ser abandonadas.

Como torcedor que vai ao estádio “raiz” e também às arenas, há uma coisa que não desejo: reviver a experiência que tive durante a Copa de 2014 no jogo em que o Brasil disputava o terceiro lugar. Depois da vexaminosa derrota para a Alemanha, o Brasil perdia para a Holanda e os torcedores “gourmet” estavam mais preocupados com suas aparições nos telões do estádio, com seus cabelos bem alinhados, com suas caríssimas blusas amarelas impecavelmente passadas, em fazer a ola, do que no desempenho do Brasil. Para mim, o estádio é um espaço democrático e ninguém deveria ser excluído, seja o torcedor “gourmet” ou o geraldino. Mas, se eu for obrigado a escolher entre um deles, fico, sem pestanejar, com o segundo. Ele pode não entender de aparência, de moda e até falar um português menos casto, no entanto, no seu coração pulsa uma bola. Ele é a alma e a alegria do futebol brasileiro.

ATP Champions Tour: equipe formada por Sá, Haas e Nalbandian é campeã

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Campeões da primeira edição do Brasília Champions, realizada em 2022 - Foto: Marcello Zambrana/ATP Champions Tour

O ATP Champions Tour chegou ao fim neste domingo (9/10). Três confrontos encerraram o último dia de tênis na capital federal. Depois de seis partidas, o Time Nilson Nelson se consagrou campeão do torneio internacional, e André Sá, David Nalbandian e Tommy Haas levantaram o troféu da competição. O duelo mais esperado, entre Ferrer e Haas, teve que ser encerrado antes do previsto, já que o espanhol sofreu uma lesão.

O último dia de ATP Champions Tour começou com o confronto de duplas entre Rogerinho e Fernando Gonzalez contra André Sá e Tommy Haas. Atrás no placar geral perdendo por 2 a 1, o brasileiro e o chileno precisavam da vitória, para colocar o Time Mané Garrincha novamente no páreo. Contando com vários erros da dupla adversária, Rogerinho e Gonzalez venceram por 2 a 0, parciais de 4/1 e 4/2, empatando o duelo entre os times.

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ATP Champions Tour
Foto: Marcello Zambrana

Na sequência foi a vez do duelo entre Fernando Gonzalez e o argentino David Nalbandian. Um pouco cansado da partida de duplas, o chileno bem que lutou no primeiro set, não facilitando a vida do argentino Nalbandian. Mesmo assim, David fechou em 4 a 3. No set seguinte, David Nalbandian jogou mais tranquilo e leve, e viu Gonzalez errar algumas vezes. Com 4 a 2 no placar, o argentino fechou em 2 sets a 0 e colocou o Time Nilson Nelson na frente.

Em um dos duelos mais esperados do torneio, o espanhol David Ferrer enfrentou o alemão Tommy Haas. O primeiro set chegou a ser bem disputado nos games iniciais, mas Haas aproveitou bem as trocas de bola e fechou o primeiro set em 4 a 2. Vencendo o segundo set por 2 a 1, David Ferrer sentiu as costas e precisou de atendimento médico. Após atendimento, o espanhol continuou com dores e abandonou a partida, dando a vitória a Tommy Haas. A equipe do alemão venceu por 4 a 2.

Confira os resultados do ATP Champions Tour Brasília

Sábado (8/10)

David Ferrer 1×2 David Nalbandian
Tommy Haas 2×1 Fernando Gonzalez
Rogerinho/Ferrer 2×0 André Sá/Nalbandian

Domingo (9/10)

Rogerinho/Gonzalez 2×0 André Sá/Tommy Haas
Fernando Gonzalez 0x2 David Nalbandian
Tommy Haas 2×0 David Ferrer (desistência)