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quinta-feira, 8 de maio de 2025
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Adeus Brasília! Após terceiro revés, Ricardo Antônio sai da equipe

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Ricardo Antônio - Treinador - Brasília
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por Bruno Henrique de Moura e Lucas Espíndola

Caiu mais um treinador no Campeonato Candango da atual temporada. Depois de mais uma derrota dentro da competição local, chegou ao fim a trajetória de Ricardo Antônio no comando do Brasília Futebol Clube. O agora ex-dono da prancheta do Colorado é o segundo técnico demitido dentro da competição local. Juntamente com o técnico, o auxiliar técnico também foi dispensado pela diretoria do clube.

Ricardo Antônio foi apresentado no fim de 2022 em um evento gigantesco na Arena BRB Mané Garrincha. A expectativa em cima do trabalho do treinador era grande, já que a diretoria do Brasília deixava claro que o clube brigaria pelo título da atual temporada. Não à toa, trouxe nomes conhecidos dentro do futebol do Distrito Federal e acertou a contratação de Ricardo Oliveira, goleador de 43 anos que já passou por vários times brasileiros.

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Ricardo Antônio - Treinador
Foto: Reprodução

O encerramento do contrato com o Brasília foi concluído depois de quatro rodadas do Candangão. Nessas partidas, o Colorado venceu apenas um confronto, diante do Real Brasília, e somou três derrotas, contra o Paranoá, Santa Maria e Samambaia. Ao todo, foram sete gols sofridos e apenas três marcados. O dono da prancheta deixou o clube vermelho na última colocação da competição local, com apenas três pontos conquistados em 12 disputados.

Agora, o Brasília terá um tempo para tentar juntar os cacos. Depois do confronto diante do Ceilândia, o Candangão terá uma pausa por conta do carnaval. O ex-treinador do Colorado foi o segundo profissional a se desligar de um clube candango na atual temporada. No final de semana, após perder para o Real Brasília por 2 a 1, o Capital comunicou o desligamento de Rogério Mancini. O Coruja está na última colocação antes da zona de rebaixamento, somente à frente de Taguatinga e Brasília.

Jogo da 5ª rodada do Candangão é alterado para sexta-feira (17/2)

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Estádio JK - Capital Clube de Futebol - Paranoá-DF
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Campeonato Candango continua invadindo os dias de fevereiro do torcedor local. Com a proximidade do carnaval, a 5ª rodada, que começa nesta quarta-feira (15/2), será a última antes do feriadão do festejo. Ao todo, cinco confrontos serão disputados pelas 10 equipes que buscam a taça do certame local. Depois de ser marcado para quinta-feira, duelo desta rodada teve a data alterada.

Por conta de um pedido dos dois clubes, o confronto entre Capital e Paranoá será jogado na sexta-feira (17/2). Este será o único jogo do dia. O Estádio JK receberá o duelo entre ambas as equipes, às 15h30. O embate entre Coruja e Cobra Sucuri será o terceiro jogo do clube azul, branco e preto atuando em casa. Enquanto isso, o time azul e amarelo terá seu terceiro confronto como visitante.

VEJA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO CANDANGO

O Capital vem para o jogo em um momento tenso. No último final de semana, a diretoria do clube demitiu o técnico Rogério Mancini, que voltou ao Coruja para a disputa do Candangão. Foram duas derrotas, um empate e uma vitória no comando da equipe. Já o Paranoá está de bem com a vida. No G4 da competição local, a equipe pode dormir na zona de classificação caso o Brasiliense não vença o duelo contra o Taguatinga.

A 5ª rodada do Campeonato Candango terá início nesta quarta-feira (15/2). Duas partidas abrem mais uma ronda de jogos no certame local. Às 15h30, o Ceilândia recebe o Brasília no Abadião. No período noturno, Gama e Santa Maria duelam na Arena BRB Mané Garrincha, às 20h30. No dia seguinte, o Taguatinga enfrenta o Real Brasília no Serejão, às 15h30. No mesmo estádio, o Samambaia visita o Brasiliense, às 20h.

5ª rodada do Candangão

Quarta-feira (15/2)

Ceilândia x Brasília
Abadião – 15h30

Gama x Santa Maria
Mané Garrincha – 20h30

Quinta-feira (16/2)

Taguatinga x Real Brasília
Serejão – 15h30

Brasiliense x Samambaia
Serejão – 20h

Sexta-feira (17/2)

Capital x Paranoá
JK – 15h30

Minas Brasília acerta contratação de atleta campeã brasileira

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Ju Morais - Minas Brasília
Foto: Augusto Oliveira/Ceará SC

De olho na temporada 2023, o Minas Brasília segue se reforçando para os campeonatos que estão por vir. O clube do Distrito Federal terá a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino e o Candangão da categoria pela frente. O primeiro desafio será a competição nacional, que está prevista para começar no dia 15 de abril. Depois de anunciar um pacotão de reforços em janeiro, o time verde e azul reforçou outra vez o elenco.

O Minas Brasília acertou a contratação de Juh Morais. A atleta de 30 anos atua como volante e estava no elenco do Ceará que foi campeão da Série A2 do Brasileirão na temporada passada. A jogadora entrou em campo em 12 oportunidade e chegou a balançar as redes por quatro vezes. Inclusive, Jullyana marcou no segundo jogo da finalíssima diante do Athletico Paranaense, em setembro, onde a equipe nordestina venceu nas penalidades.

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Foto: Stephan Eilert / Ceará SC

Natural de Fortaleza, Juh Morais começou a carreira na equipe do Caucaia, permanecendo no clube Boadurante três anos e meio. Depois, a jogadora teve sua primeira oportunidade em São Paulo, onde atuou pelo XV de Piracicaba. Em 2018, a atleta foi transferida para o 3B da Amazônia e Vitória das Tabocas. A história da volante no Ceará começou no mesmo ano, permanecendo no Alvinegro durante quase cinco anos e sendo peça fundamental no elenco.

A equipe do Distrito Federal terá uma tarefa complicada em 2023. O Minas Brasília busca o acesso para o primeiro escalão do futebol nacional após ser rebaixado em 2021. Na temporada passada, o clube do quadradinho foi eliminado nas quartas de final do certame, não conseguindo beliscar uma das quatro vagas para a Série A1 do Brasileirão Feminino. Já no Candangão, o esquadrão tenta quebrar alguns anos de jejum de títulos.

Confira todas as contratações e renovações do Minas Brasília

Goleiras: Rubi e Thaís Amorim;
Zagueiras: Rafa Martins, Lia, Tati e Pires;
Laterais: Hadri Karen, Thalita e Renata;
Meias: Jullyana Morais, Bárbara Chagas, Bruna, Monse, Laura de La Torre e Silvânia;
Atacantes: Jheniffer, Katyelle, Mileninha, Keke e Joycinha.

Portuguesa e Corinthians empatam sem gols em Brasília

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CORINTHIANS X PORTUGUESA
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte

Após oito anos, Portuguesa e Corinthians voltaram a se enfrentar em um jogo oficial e o palco da vez foi a Arena BRB Mané Garrincha. Na tarde deste domingo (12/2), os times se encontraram pela oitava rodada do Campeonato Paulista 2023 e protagonizaram uma partida morna e sem gols. A primeira etapa foi mais movimentada, porém sem jogadas perigosas para ambos os lados. Não foi diferente no período seguinte.

O início da partida foi promissor para o Corinthians. O Timão se movimentou bem nos minutos iniciais, enquanto o adversário ainda buscava uma chance para arrematar. Porém, o cenário não durou muito e a partida ficou morna de uma maneira geral. A situação continuou da mesma forma na etapa final. Sem grandes sustos e ineficiência dos times, a partida terminou sem bolas na rede.

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Placar zerado

Apitou, começou! O alvinegro iniciou o duelo tendo certa facilidade. Com menos de dois minutos, Fausto tentou entregar a bola para Yuri Alberto, mas Thomazella defendeu. Na sequência, Renato Augusto e Adson tabelaram e Bruno Leonardo apareceu para afastar a pelota. O Corinthians permaneceu mais organizado e aproveitou espaços em campo para chegar ao ataque. Mesmo assim, nenhuma jogada muito arriscada. Por outro lado, o adversário procurava oportunidades para trabalhar com a bola. Com 8’, Margazão passou pelos adversários e tentou finalizar. Gil apareceu rápido para tirar o perigo.

Depois foi a vez de Thallyson tentar o arremate. O zagueiro do Corinthians fez o corte novamente. Aos 14’, João Victor dominou e bateu cruzado. Carlos Miguel defendeu. Com parte do primeiro tempo encaminhado, o Corinthians diminuiu o ritmo e apostou nos espaços nas lacunas deixadas pela Portuguesa no meio de campo. O sistema defensivo da equipe adversária trabalhou bem e atrapalhou as investidas do Timão. Assim, os times não conseguiram grandes ameaças em campo.

Uma grande chance apareceu aos 27 minutos, quando Yuri Alberto levou a torcida à loucura! Depois de tabelar com Fausto, o atacante ficou com a bola e chutou de primeira. Porém, mandou para fora. Quase perto do apito final, Renato Augusto buscou Yuri Alberto, mas Thomazella agiu rápido e ficou com a bola. Aos 40’, o camisa 8 entregou para Róger Guedes, que invadiu a área e bateu forte. Thomazella impediu o gol.

Cinco minutos depois, o árbitro assinalou falta para o Timão. O camisa 10 foi para a cobrança, bateu direto e Thomazella defendeu. Aos 48’, Roger Guedes recebeu de Adson, foi veloz e conseguiu finalizar. O arqueiro da Lusa impediu novamente. Mesmo com algumas chegadas interessantes, nenhuma equipe balançou as redes e foram para o intervalo precisando reagir para alterar o placar zerado.

Empate sem gols

Os dois times voltaram a campo com a mesma formação e o confronto permaneceu morno. A primeira chance apareceu aos 12 minutos, quando Fausto deixou a bola com Renato Augusto. Porém, o camisa 8 foi travado pela defesa adversária. Um minuto depois, João Victor recebeu de Pará, mas foi desarmado. Aos 16’, Paraizo também arriscou o arremate. O atacante chegou a driblar o goleiro, porém o juiz apitou impedimento.

Quatro minutos depois, Roger Guedes dominou a pelota, chutou forte e ela saiu tirando tinta da trave adversária. A torcida quase gritou gol nas arquibancadas e o atacante ficou ajoelhado com a mão na cabeça. Aos 25’, Yuri Alberto apareceu bem, dominou e tentou a finalização. A defesa da Lusa não deixou. Mais tarde, Renato Augusto passou pela disposição adversária e tentou o arremate, mas a bola ficou com o goleiro adversário.

Nos primeiros minutos, a Portuguesa não conseguia avançar pelo meio de campo e viu o Corinthians se impor bem na criação de jogadas. Porém, assim como na etapa inicial, o sistema defensivo trabalhou nem para não tomar tantos sustos. A situação mudou quando o relógio marcava o fim da partida. A Lusa teve algumas chances. Aos 42’, Lucas Nathan foi veloz. O Corinthians tirou e o escanteio foi da Lusa. Lucas Venuto cobrou rasteiro e a defesa do Timão afastou. Na sobra, Paraizo buscou a finalização e Carlos Miguel defendeu.

Aos 51′, o Corinthians quase deu alegria ao povo presente no estádio. Giuliano cobrou escanteio e Fábio Santos desviou. Gil até tentou, mas a bola saiu. Sem outras chances, o jogo terminou no empate de zero a zero. Na próxima rodada do Paulistão, o Corinthians joga o clássico contra o Palmeiras, enquanto a Lusa enfrenta a Ferroviária.C

Ficha técnica

Portuguesa 0

Thomazella; Pará (🟨), Robson, Bruno Leonardo (Patrick), Thallyson (🟨); Marzagão (Naldo 🟨), Tauã, Madison 🟨 (Lucas Nathan) ; João Victor (Richard), Gustavo Ramos (Lucas Venuto) e Paraízo.
Técnico: Gilson Kleina

Corinthians 0
Carlos Miguel; Rafael Ramos, Gil, Bruno Méndez (🟨), Fabio Santos; Fausto Vera, Du Queiroz (Giuliano), Renato Augusto (🟨), Adson 🟨 (Paulinho); Roger Guedes (Romero) e Yuri Alberto.
Técnico: Fernando Lázaro

Paranoá e Gama empatam e alviverde volta à liderança do Candangão

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Em jogo quente na tarde neste domingo (12/02), no Estádio Defelê, na Vila Planalto, Paranoá e Gama empataram, por 1 a 1, no jogo entre postulantes a líderes do Campeonato Candango. Welton marcou para o alviverde e João Carlos igualou para a Cobra Sucuri. O resultado provocou um quadruple empate de sete pontos nas primeiras posições do torneio local entre os dois times, Ceilândia e Real Brasília.

No primeiro tempo, o Gama teve um jogo mais ofensivo e criou mais oportunidades. Com isso, saiu na frente do placar aos 42 minutos. O Paranoá marcou logo em seguida, aos 46. A segunda etapa começou com o time do técnico Klésio Moraes tomando a iniciativa e atacando, mas, logo aos 10 minutos, o alviverde conseguiu voltar pro jogo e arriscou alguns chutes, defendidos pelo goleiro Damasceno.

Primeiro tempo disputado

No primeiro minuto, o Gama já colocou pressão e tentou seu primeiro ataque, mas sem muito perigo. Nas ações iniciais da partida no Defelê, o time alviverde foi mais ofensivo e tinha a posse de bola, obrigando a Cobra Sucuri a rifar a posse em vários momentos. Aos 12, o jogador do Paranoá, Gabriel Pedra, sofreu uma lesão e foi necessária a substituição.

Aos 18 minutos, o Paranoá errou passe na defesa e o Gama chutou para o gol, mas nas mãos do goleiro Damasceno. Logo em seguida, a Cobra Sucuri arriscou de fora da área e assustou o goleiro Ravel. Em cruzamento, aos 32, de Daniel Guerreiro, Willian Magrão chutou, mas para fora. Aos 42, Welton aproveitou o rebote do goleiro Damasceno e marcou para o Periquito. O empate veio aos 46 minutos, com um chute de longe de João Paulo, sem chance de defesa para o goleiro Ravel.

Filipe Fonseca/ Paranoá

Paranoá e Gama com times equilibrados

Diferente do primeiro tempo, o Paranoá começou a segunda etapa tomando a iniciativa e colocando pressão no Gama, que, por sua vez, iniciou a etapa final jogando em contra-ataque. Em um cruzamento, aos seis minutos, com cabeceada do Platini, o goleiro Damasceno fez uma bela defesa evitando o gol. A pressão do Paranoá não durou muito, pois, depois dos 10 minutos, o Periquito estava no jogo novamente e criava mais oportunidades.

Um jogo bem disputado, com as duas equipes jogando de forma equilibrada e buscando a vitória. A chance de gol quase veio para o time alviverde, aos 26, em um escanteio e uma bela cabeceada que explodiu na trave. Em um contra-ataque do Gama, Guilherme Santos chutou e o goleiro Damasceno espalmou para fora. Aos 41, Guilherme tentou novamente de fora da área, mas o arqueiro do Paranoá defendeu sem dificuldades.

Nos 10 minutos finais, o Paranoá tentou de todas as formas a virada, mas sem sucesso. O Gama defendia todas as investidas da Cobra Sucuri. E, mesmo com as tentativas do alviverde em buscar a vitória, o goleiro Damasceno foi efetivo na meta. Com isso, não houve nenhum gol para as equipes no segundo tempo.

Filipe Fonseca/ Paranoá

◉ Fique por dentro

-Classificação do Campeonato Candango 2023

-Coluna Visão de Jogo

-Seleção da Rodada#3

O que vem por aí

Os jogos válidos pela 5ª rodada do Candangão terão início na próxima quarta-feira (15/02). Defendendo a liderança do torneio local, Gama vai enfrentar o Santa Maria, às 20h30, no Estádio Nacional Mané Garrinha. Com meta de também seguir na parte superior da classificação da competição, oo Paranoá tem confronto contra o Capital no dia seguinte, às 15h30, no Estádio JK.

Paranoá 1
Matheus Damasceno; Douglas Rato🟨, Felipe Paulista🟨 (Lucas Medeiros), Paulo Rangel, Luiz Felipe; Willian Magrão(André Paulista), João Carlos ⚽🟨 , Pedro Medeiros, Filipe Assis (Willian); Vitor Junior(Vandinho) e Gabriel Pedra (Daniel Guerreiro🟨).

Técnico: Klésio Moraes

Gama 1
Ravel Pelegrini; Alex Danilo, Tiago Santana, Emerson 🟨, Julio César (Zanatelli); Bruno Ribeiro 🟨 (Léo Santos 🟨), Diogo Ribeiro (Guilherme Santos 🟨), Welton Heleno ⚽; Lucas Duarte (Iago), Paolo(Estevão William) e Michel Platini.

Técnico: Vilson Taddei

Na força do mando! Ceilândia aposta no Abadião e encarará o Santos em casa

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Ingressos Ceilândia Santos
Torcida do Ceilândia presente no Abadião - Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Não é Mané Garrincha, muito menos Serra Dourado, Antônio Accyoli, ou até mesmo Serejão. A casa de Ceilândia x Santos será o Maria de Lourdes Abadia, o Abadião na cidade que dá ao time seu nome. A definição é da diretoria do time e foi apurada pela reportagem do Distrito do Esporte.

O Gato Preto acredita que mais importante do que uma renda extra com público, interessa a classificação para a segunda-fase da Copa do Brasil. O time não deu sorte e, no sorteio, caiu com o time da Vila Belmiro em uma chave que inclui outros times de grande investimento do país e da Série A.

Ano passado, o Ceilândia foi uma das sensações e grandes surpresas da Copa. O time mandou para casa Londrina, da Série B, e Avaí, da Série A, em 2022. Chegou à terceira-fase e deu trabalho ao Botafogo/RJ antes de ser eliminado pelo time carioca. Além disso, embolsou R$ 3,27 milhões, valor que ajuda na formação do plantel para os objetivos desse ano – Copa Verde e ser campeão, ou vice, do Candangão 2023.

Com o público da sua região e uma capacidade de estádio que pode chegar a 5 mil torcedores, Ari de Almeida e seus diretores colocam todas as fichas no Abadião, contando com que o Estádio vire um caldeirão e que o Gato Preto bote o Peixe na boca. Para isso, vai precisar que a torcida de sua própria terra entenda a importância do jogo e compareça ao estádio para defender as cores do alvinegro, candango.

O local ainda precisa ser confirmado pela Confederação Brasileira de Futebol, a CBF.

O jogo está marcado para 23 de fevereiro, por enquanto sem horário definido. Há pouco, a presidente do Trem do Amapá confirmou à reportagem do Distrito do Esporte que Trem x Vasco será no Mané Garrincha na mesma data, às 21h30. O Distrito Federal terá dois jogos da Copa do Brasil com times considerados grandes na mesma data, pois o Presidente do Ceilândia, Ari de Almeida, garante que a partida será no Abadião e na referida quinta-feira.

O Peixe tem a vantagem do empate para o duelo.

No DF! Mané Garrincha vai sediar Trem x Vasco pela Copa do Brasil

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Nova Iguaçu x Vasco - Campeonato Carioca 2023
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Por João Marcelo Pepi e Bruno Henrique de Moura

A série de jogos de times nacionais no Mané Garrincha pode estar longe de acabar. Após Botafogo, Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, América-MG, Corinthians, jogarem no Estádio Nacional nas últimas semanas, o Vasco da Gama vai retornar ao Distrito Federal para novamente atuar na Arena BRB, dessa vez pela Copa do Brasil. Trem x Vasco será o jogo.

O Vasco visitará o Trem do Amapá na primeira fase da competição no dia pré-marcado de 23 de fevereiro, uma quinta-feira, às 21h30. A reportagem do Distrito do Esporte confirmou com a presidente do clube, Socorro Marinho, que o jogo será no Mané Garrincha. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) precisa, ainda, confirmar o local do jogo e deve fazê-lo nas próximas horas.

Falta de condições do estádio do Trem permitiu jogo no DF

Essa possibilidade apareceu nos últimos dias por conta de dois fatores: (i) o estádio Zerão, em Macapá, está sem os laudos necessários para receber a partida, (ii) houve uma proposta financeiramente interessado ao clube pelo Metrópoles Sports, divisão de promoção de eventos esportivos do Grupo Metrópoles.

A presidente do Trem já tinha dito à rádio CBN de Macapá que a partida não poderia acontecer no estádio de sua terra. O Zerão, com capacidade para 13 mil torcedores, possui três laudos, mas está sem autorização de segurança da Polícia Militar do Amapá que não aprovou o estádio para receber público ao jogo – laudo obrigatório pedido pela CBF.

Belém, Brasília e Manaus estavam na disputa para sediar a partida até a última sexta-feira. Porém, no dia 10/02 Belém foi descartada, pois o estádio está em reforma e a ideia da Federação Paraense é reinaugurar no clássico local Remo x Paysandu. O diferencial do Estádio Nacional Mané Garrincha foi a proposta financeira que inclui, não só, o pagamento de um valor X, como também participação no lucro do jogo.

O Vasco da Gama levou um público de 28.857 torcedores para uma renda de R$ 2.511.295,48 na partida contra o Nova Iguaçu pelo Cariocão. Esse bom desempenho de torcida e financeiro, além de técnico, aumentou a vontade tanto do time, quanto dos gestores da arena. Com isso, o Vasco voltará ao DF.

Mal no Candangão, Capital demite o técnico Rogério Mancini

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Rogério Mancini Capital
Foto: Divulgação

O Capital começou o Campeonato Candango de 2023 com um desempenho muito abaixo do esperado. Com apenas uma vitória em quatro partidas e beirando a zona de rebaixamento do torneio local, o Coruja resolveu realizar uma mudança interna e demitiu o técnico Rogério Mancini. Outros membros da comissão técnica do time tricolor também foram desligados do cargo.

O estopim foi a derrota de virada diante do Real Brasília, na tarde de sábado (11/2).  O Capital até saiu na frente, mas não conseguiu segurar o ímpeto da juventude do time adversário e acabou derrotado fora de casa. O resultado foi bastante negativo. Passada a metade da disputa da primeira fase do Candangão, o Coruja ocupa o oitavo lugar, à beira da zona de rebaixamento.

Além de Rogério Mancini, o auxiliar técnico Breno Barbosa e preparador físico Luís também foram dispensados pelo Capital. O comunicado oficial das trocas foi oficializado através das redes sociais do clube com uma carta de agradecimento seguida de um alerta. “O momento exige mudança para que os objetivos sejam alcançados. Desejamos sucesso nos próximos desafios”, destacou o Coruja.

A demissão em meio à primeira fase do Candangão repete o enredo da última temporada. Na ocasião, o Capital também começou o torneio local mal das pernas e optou pela demissão do técnico Vilson Tadei. Edson Porto foi escolhido como substituto. Neste ano, Rogério Mancini foi oficializado para iniciar a nova temporada no clube. Porém, não teve o sucesso esperado em campo.

O Capital terá pouquíssimo tempo para buscar um novo treinador no mercado. Com necessidade urgente de vencer para sonhar com um lugar nas semifinais da atual edição do Candangão, o Coruja volta a campo na quinta-feira (16/2). Às 16h, o time tricolor mede forças com o Paranoá, no Estádio JK, em partida válida pela quinta rodada da primeira fase do torneio local.

Samambaia bate o Brasília e deixa a zona de rebaixamento do Candangão

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Samambaia e Brasília
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

A primeira partida sob mando de campo no Estádio Rorizão fez muito bem para o Samambaia. Em confronto direto contra o rebaixamento no Campeonato Candango diante do Brasília, o Cachorro Salsicha fez bom uso do fator casa e venceu o adversário por 3 a 0. Os importantes três pontos somados fizeram a equipe deixar a incômoda última colocação do torneio local. Com três derrotas seguidas, o Colorado acabou caindo para a lanterna.

Em um jogo analisado desde o início, o Brasília tinha a bola no pé por mais tempo para pensar as jogadas. Porém, o Samambaia foi mais efetivo. Dono das melhores chances, o time da casa largou na frente do placar com o atacante Matheus Barboza. O segundo tempo teve um Cachorro Salsicha ainda mais dominante e letal. Com boas trocas de passe, a equipe marcou mais duas vezes, com Giovanny e Joãozinho, e consolidou o importante resultado no torneio local.

Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Samambaia melhor

Em formações espalhadas, Samambaia e Brasília começaram a partida na base do estudo. O Colorado tinha mais posse, mas, aos sete minutos, a primeira grande chance caiu nos pés do Cachorro Salsicha. Cabralzinho fez boa jogada, colocou na área e encontro Romário livre. Meio sem ângulo, o camisa 11 desviou para cima. Mesmo com mais oportunidades de pensar o jogo a partir da defesa, o Avião encontrava dificuldades para evoluir a partir do meio de campo.

Dessa forma, a primeira finalização do Brasília veio somente aos 15. Hugo Leonardo tentou, mas isolou. O Samambaia respondeu no lance seguinte. Matheus Barbosa recebeu na área, chutou forte, mas Jennerson pegou. Nos minutos posteriores, o ritmo da partida diminuiu e ficou concentrado no meio. A cada tentativa de infiltração ou de lançamento longo, as defesas se sobressaiam sobre os ataques, evitando maiores perigos para os goleiros Vavá e Jennerson.

Aos 32, depois da parada técnica, Cabralzinho quase marcou. De longe, o camisa 10 arriscou e acertou o travessão. Três minutos depois, a bola do Cachorro Salsicha entrou. Dharllyson cruzou e Matheus Barboza escorou para a rede: 1 a 0. Mesmo em desvantagem, o Brasília não encontrou os atalhos do campo para incomodar o Samambaia. Satisfeito com a vantagem parcial, o time da casa controlou o jogo até o apito final do primeiro tempo.

Samambaia e Brasília
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Cachorro Salsicha define

O Samambaia voltou para o segundo tempo melhor. Aos dois minutos, Joãozinho cruzou rasteiro e Cabralzinho chutou em cima da marcação. Ciente da necessidade de reagir, o Brasília fez quatro alterações em pouco tempo. Mais organizado, o Cachorro Salsicha ampliou com um golaço. Cabralzinho lançou na medida, Giovanny dominou no peito e, de puxeta, encobriu Jennerson. O Colorado respondeu em seguida. De falta, Hiwry acertou a trave de Vavá.

Em contra-ataque, Matheus Barboza recebeu na área, chutou cruzado e Jennerson desviou para escanteio. Aos 24, o Samambaia anotou mais um. Giovanny entrou na área livre e, solidário, rolou para Joãozinho finalizar sem marcação: 3 a 0. Abatido, o Brasília seguiu cometendo os mesmos erros. O Colorado praticamente não incomodava o goleiro Vavá. Com sangue novo em campo, o Cachorro Salsicha seguiu superior na tentativa de transformar o resultado em goleada.

Sob gritos de olé da torcida, o Samambaia aproveitou o nível de definição da partida para cadenciar o jogo. Totalmente sem ação, o Brasília se esforçava para tentar um resultado melhor. Aos 40, em jogada de velocidade, Jennerson pegou chute de Giovanny. A situação do Colorado ficou pior quando Dadinho foi expulso de forma direta por chegada forte em Cabralzinho. O lance deixou o jogo ainda mais tranquilo para o Cachorro Salsicha confirmar a segunda vitória no Candangão.

Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O que vem por aí?

O resultado fez Samambaia e Brasília deixarem o gramado do Rorizão com sentimentos distintos para a sequência do Candangão. Mais aliviado por estar fora da zona de rebaixamento, o Cachorro Salsicha volta a jogar na quinta-feira (16/2), contra o Brasiliense, no Estádio Serejão. Desesperado para deixar a lanterna, o Brasília joga um dia antes, na quarta-feira (15/2), e abre a quinta rodada do torneio local contra o Ceilândia, no Abadião.

SAMAMBAIA 3
Vavá; Dharllyson, Badhuga, Preto Costa e Felipe (Giovanny ⚽); Wallace, Lila (Peppe 🟨) e Cabralzinho; Romário 🟨, Joãozinho ⚽ (Caju) e Matheus Barboza ⚽🟨 (Michael). Técnico: Luís dos Reis

BRASÍLIA 0
Jennerson; Marquinhos 🟨 (Crystian), Vinícius Sangiori, Dante e Hugo Leonardo 🟨 (Espeto); Borges, Dadinho e Hiwry (Careca); Dan (Titico), Mirandinha (Ian Carlos) e Ricardo Oliveira. Técnico: Ricardo Antônio

Coluna Visão de Jogo 20: Novo fracasso Sul-americano

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Coluna Visão de Jogo
Por Luiz Henrique Borges

Não tenho a menor dúvida de que o Flamengo é um dos melhores times do Brasil e da América do Sul e que os campeonatos disputados por aqui, como o Brasileirão e a Libertadores, são extremamente disputados e equilibrados. No entanto, ainda não nos conscientizamos que o equilíbrio é marcado por baixo e não pelo alto, como ocorre no futebol europeu. Esse é o assunto da semana na Coluna Visão de Jogo.

Nossos clubes, mesmo os de 1 bilhão de reais, como o rubro-negro carioca, não são necessariamente dominantes quando enfrentamos os clubes asiáticos, mexicanos e árabes. As disputas no Mundial de Clubes, desde 2010, demonstram a veracidade da afirmação acima, uma vez que as equipes do nosso continente perderam as semifinais em seis oportunidades, ou seja, em quase metade das vezes. Em relação aos europeus, sinceramente, não há como comparar uma vez que eles são verdadeiras seleções mundiais e, mesmo jogando com o “freio de mão puxado”, eles sempre conquistaram o título no período, exceto em 2012 quando o Corinthians venceu o Chelsea.

Eu entendo os torcedores sul-americanos ficarem eufóricos e muito esperançosos quando suas equipes ganham a Copa Libertadores da América e embarcam para disputar o Mundial de Clubes. Não se espera deles racionalidade, mas sim muita paixão, a mesma que me faz acreditar que o Botafogo alcançará os píncaros do universo futebolístico. O que eu não entendo é a adoção de discurso semelhante ao dos torcedores por parte dos jornalistas e da mídia especializada. Invariavelmente, a nossa imprensa deduz, apesar dos diversos fracassos, que os clubes brasileiros jogarão a final contra os europeus. Tá na hora da nossa mídia suspender o ufanismo e adotar um discurso mais próximo da realidade. Na atual competição, a imprensa já dava quase como certa a decisão do Flamengo contra o Real Madrid, normalmente pontuada por uma ressalva, bastante tímida, no final da frase, que era preciso passar pela semifinal. A equipe espanhola confirmou, sem grande esforço, como invariavelmente acontece, sua vaga na decisão, já o Flamengo…

Mesmo após o novo “desastre”, vejamos o que um jornalista escreveu em um conhecido site no dia 09/02: “Nesta edição do Mundial de Clubes 2022, que está sendo disputada no Marrocos, os times favoritos para vencer as semifinais não mostraram alto nível de rendimento, como era esperado. O Flamengo não conseguiu concretizar o sonho de ser bicampeão Mundial e foi derrotado pelo time saudita Al-Hilal, por 3 a 2. O poderoso Real Madrid venceu o Al Ahly, do Egito com o placar de 4 a 1, mas com desempenho irregular, que não justificou esse resultado”. A afirmação mantém o descolamento do real e a incapacidade de aprendermos com os recorrentes fracassos sul-americanos uma vez que Internacional (2010), Atlético Mineiro (2013), Atlético Nacional (2016), River Plate (2018), Palmeiras (2020) e Flamengo (2022) eram considerados favoritos e perderam os seus jogos.  A recorrência é tão elevada que a ideia de favoritismo deveria ser repensada.

Apesar de terem recursos, o nível de exigência e, consequentemente, de treinamento do futebol árabe é bem mais baixo do que o nosso. Em outras palavras, apesar das contratações, se o Al Hilal fosse convidado agora para jogar o Brasileirão, ele ficaria na segunda página da tabela. Acredito, sinceramente, que se o Flamengo enfrentasse o seu atual algoz em dez oportunidades, ele venceria pelo menos 6 partidas. Nas quatro demais, apostaria em 2 empates e, no máximo,  2 derrotas.

Apesar disso, alguns aspectos nivelaram o Flamengo e o Al Hilal. O primeiro ponto é que todos os clubes brasileiros começaram suas temporadas no início de janeiro e o clube carioca, em particular, ainda trocou de treinador, o que significa o começo de uma nova filosofia de trabalho e de conhecimento entre jogadores e comissão técnica. Talvez, em virtude dos aspectos acima mencionados, alguns atletas do rubro negro carioca estão jogando “pedrinhas”. Há também aqueles que estão passando por uma má fase técnica e, em pelo menos um caso, o atleta, que atua no setor defensivo, já deveria estar aposentado. Além das dificuldades acima destacadas, os cariocas também começaram o confronto muito nervosos, o que acarretou, logo nos minutos iniciais da partida, no pênalti de Matheuzinho sobre Vietto e convertido por Salew al-Dawsari. O Flamengo conseguiu superar o momento desfavorável e ainda aos 20 minutos empatou o confronto com Pedro. Era de se esperar que, alcançado o empate, o clube brasileiro se soltasse e conseguisse se impor e construir a vitória. No entanto, mesmo tendo o domínio territorial e mantendo a bola em seus pés, o goleiro do Al Hilal não era exigido. O ataque flamenguista foi bastante inoperante em todo o jogo.

A situação se agravou nos minutos finais do primeiro tempo quando o árbitro foi ao VAR e, acertadamente, marcou a penalidade máxima cometida por Gerson sobre Vietto. O gol deu a vantagem para o clube árabe que foi para o intervalo com o placar favorável. Entendo que a expulsão do atleta brasileiro, que ainda não se encontrou após seu retorno ao nosso futebol, foi excessiva, prejudicou a equipe no restante do jogo e apressou as substituições equivocadas de Vítor Pereira, treinador do rubro negro.

Apesar de não estar bem fisicamente, Arrascaeta jamais poderia ter sido substituído por Erick Pulgar. O jogador uruguaio é um daqueles atletas que, mesmo atuando abaixo do seu potencial, é capaz de decidir um jogo a qualquer momento. Vítor Pereira, em mais uma bobagem, tirou Everton Ribeiro, outro jogador capaz de alterar os rumos dos jogos. Não tenho a menor dúvida de que Dorival Júnior, que deveria ter sido mantido na equipe apesar das justificativas vazias e sem argumentos pronunciadas por Marcos Braz, não faria as substituições realizadas.

Entramos aí em outro aspecto, a diretoria flamenguista jamais deveria ter mexido na comissão técnica sabendo que disputaria o mundial no início da nova temporada. O novo treinador, que já caiu em desgraça entre os torcedores, não teve tempo para, junto com a sua comissão, dar uma cara para o time. O reflexo do trabalho recente do treinador, ou melhor, da falta dele, ficou visível no jogo contra o Al Hilal na ausência de um esquema tático e de movimentações capazes de surpreender o adversário, além da inexistência de jogadas ensaiadas. O Flamengo parecia muito mais um bando de jogadores do que uma equipe organizada.

Finalmente, mas não menos importante, houve arrogância por parte da diretoria, comissão técnica e jogadores diante de um rival bem menos badalado que o Real Madrid e que foi, equivocadamente, percebido como um adversário apenas pró-forma. Ninguém, inclusive a imprensa brasileira, respeitou a semifinal. Faltou apetite, faltou empenho, faltou categoria, faltou treinamento, faltou entrosamento e sobrou soberba.