Seleção Brasileira treinando em outubro de 2024 no Estádio Bezerrão, no Gama. - Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A capital federal está pintada de verde e amarelo! Na próxima quinta-feira (20/3), a Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O Brasil retorna ao quadradinho poucos meses depois de vencer o Peru, quando goleou o adversário por 4 a 0 e lotou com muitos brasileiros o Estádio Nacional Mané Garrincha. De olho no confronto da 13ª rodada da competição, a equipe começa os treinamentos no DF nesta segunda-feira (17/3).
Na noite de domingo (16/3), jogadores e integrantes da Seleção Brasileira começaram a desembarcar na capital federal. Os atletas João Pedro, do Brighton, e Vanderson, do Monaco, foram os primeiros a chegar em solo candango. Os jogadores brasileiros juntamente com toda a comissão estão concentrados desde a manhã desta segunda-feira (17/3). Outros profissionais se juntam ao restante da equipe ao longo do dia 17 de março.
A primeira atividade da Seleção Brasileira será no Estádio Bezerrão, no Gama. O treinamento está marcado para acontecer a partir das 17h. Na última vez que esteve em solo candango, o Brasil também treinou na praça esportiva Alviverde. Os jogadores retornam ao Bezerrão também na terça-feira (18/3) para mais um treino. No dia seguinte o trabalho será feito no Estádio Nacional Mané Garrincha, véspera da partida diante da Colômbia.
Em entrevista para a CBF TV, Vanderson, lateral-direito do Monaco, comentou sobre os confrontos da Data Fifa diante dos colombianos e da Argentina. “Serão dois jogos difíceis. A gente sabe o quão importante será somar (pontos) para o restante da competição. Acredito que fazendo o trabalho a gente terá bons resultados nessas duas partidas”, iniciou.
“Depois de quatro meses, o sentimento é de alegria por reencontrar os companheiros. Esse ambiente é muito bom, é maravilhoso, é um ambiente alegre e de companheirismo. Que possamos agora reencontrar todos e começar logo o trabalho para esses dois jogos importantes”, disse Vanderson.
O Candangão BRB 2025 está em um momento de decisão. No último fim de semana, foram realizadas as partidas de ida da semifinal da competição local. No sábado (15/3), o Gama venceu o Brasiliense por 3 a 0, levando uma ótima vantagem para o confronto de volta. Já no dia seguinte, Ceilândia e Capital empataram em 1 a 1 no Estádio Abadião. Antes da bola rolar na praça esportiva da região administrativa mais populosa do DF, uma mudança na tabela surpreendeu os torcedores.
No início da tarde de domingo (16/3), a Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos (ABCD) soltou uma nota informando sobre a mudança de data no clássico entre Brasiliense e Gama. A informação foi dada em primeira mão pela Esportes Brasília e confirmada pela FFDF. Anteriormente marcada para acontecer no próximo domingo (22/3), às 16h, a partida entre os rivais ganhou mais uns dias de tensão. O duelo agora será realizado na quarta-feira (26/3), às 19h, no Estádio Elmo Serejo, o Serejão, em Taguatinga.
A alteração no clássico entre Brasiliense e Gama ocorreu após o Jacaré realizar o pedido de modificação. A alteração está permitida pelo Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que diz que o descanso mínimo entre uma partida e outra é de no mínimo 66 horas, e como a final está confirmada para sábado (29/3), às 16h, o prazo de descanso será de 69h. O pedido de mudança também foi feito dentro do prazo.
Vale lembrar que o Brasiliense entra em campo no meio da semana. Na quarta-feira (19/3), o esquadrão amarelo vai até Goiânia para enfrentar o Goiás. Os clubes se enfrentam no Estádio Hailé Pinheiro, o Serrinha, às 19h30. A partida é válida pela Copa Verde. Após o duelo, o Jacaré terá praticamente uma semana para se preparar para o confronto diante do Gama. Antes, Capital e Ceilândia se enfrentam no sábado (21/3), no Estádio JK, pelo Candangão BRB 2025.
O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
Por Gabriel de Sousa*
“Jogo do mandante, torcida do mandante”. Esta máxima que está presente em estádios do futebol candango representa um movimento importante de motivar moradores a assistir jogos com as camisas e as cores dos times de cada cidade. A iniciativa, que já se mostrou efetiva em jogos como do Gama e do Ceilândia, esbarra na prepotência e arbitrariedade de alguns. As vestes tratadas como inimigas, como fardas de soldados adversários em uma guerra, acabam afastando os torcedores que já não contam com um futebol de qualidade para se aproximar do calendário do futebol candango.
A quarta edição desta coluna será diferente, e o autor irá lhe pedir a permissão de contar relatos em primeira pessoa do que viveu nas partidas entre Gama x Brasiliense, no Bezerrão, e Ceilândia x Capital, no Abadião. As duas partidas, que ocorreram neste final de semana, marcaram a ida da semifinal do Campeonato Candango. O Periquito se impôs sobre o Jacaré e venceu por 3×0. O Gato Preto deixou a vitória escapar, com o confronto terminando em 1×1 e, desta forma, a Coruja vai ao JK com a vantagem do empate.
Para contar os meus relatos nas arquibancadas, é preciso quebrar a impessoalidade impostas a nós jornalistas. Eu sou Ceilândia, e por muito. Convidado por amigos, eu fui assistir ao jogo entre Gama x Brasiliense, aproveitando as poucas oportunidades de lazer do Distrito Federal nos finais de semana pós-Carnaval e pensando em um novo texto para esta coluna.
Por ser torcedor do Ceilândia, disse aos acompanhantes que não poderia ir ao Bezerrão com uma camisa do Gama que ganhei de presente, no ano passado, de um amigo fanático do Periquito. Afetado pelo bairrismo e pelo respeito ao Gato Preto, uso o manto apenas quando estou em casa ou fora do Distrito Federal.
Decidi então ir com uma camiseta vermelha do Liverpool, aproveitando a boa fase dos comandados de Arne Slot. Em apreço pelo movimento gamense, optei por ficar distante da Ala Sul do Bezerrão que, por sinal, estava esplêndida com a paleta verde e branco.
Ao passar pela fila, fui parado por um funcionário da segurança que me disse que, para “evitar confusão”, eu estava impedido de entrar no Bezerrão por conta da camisa dos Reds. Foi necessário o famoso “choro” para que ele deixasse eu passar, mas, sem ter a camisa no corpo. Ao conversar com gamenses, fui informado de diversos outros casos de hostilidades aos que utilizavam camisas de outras equipes. Voltando a vestir o traje vermelho, não pude escapar das ofensas enquanto acompanhava os contra-ataques rápidos da equipe mandante.
Foto: Filipe Fonseca
Já no outro jogo, no Abadião, a hostilidade por conta de uma camisa foi pior. No meu habitat natural, estava com uma camisa do primeiro título do Gato Preto, conquistado em 2010 por Dimba, Cassius e companhia, mas, fui informado de que havia cometido um “grave erro” ao ir na partida do dia anterior.
O leitor se recorda de quando citei que utilizava uma camisa do Gama que recebi de presente quando estou fora do Distrito Federal? Pois bem. Resgatar uma foto minha no charmoso bairro da Urca, no Rio de Janeiro e mesclar com um vídeo meu mostrando o panorama do Bezerrão foi o suficiente para que fosse espalhado o boato de que eu estava com o manto do Periquito torcendo pelo “inimigo”.
A imagem original tem como fundo uma residência com arquitetura neoclássica no encontro das ruas Roquete Pinto e Luiz Alves e que serviu de cenário para o filme “Ainda Estou Aqui”, que venceu o Oscar de Melhor FIlme Internacional. Os gamenses que acompanham esta coluna devem estar orgulhosos, pois a fachada do Bezerrão conseguiu ser confundida com a de um casarão que teve, recentemente, o valor reajustado para R$ 25 milhões.
Ingênuos são aqueles que acham que as fake news são patrocinadas e difundidas apenas por pessoas com alto poder aquisitivo e social. De boca em boca, histórias com começo, meio e fim se tornam fatos incontestáveis. O conceito é conhecido: “uma mentira dita uma vez é apenas uma mentira; já uma mentira dita mil vezes se torna verdade”.
As explicações do torcedor não foram o bastante para evitar tensionamentos ao longo do jogo com outros adeptos e até um singelo “esporro” de membros da torcida organizada do atual campeão candango. A regra é simples: “jogo do mandante, camisa do mandante”. Fora da cancha onde os jogos são realizados, usar camisetas com cores diferentes e o escudo de um adversário local é encarado com uma traição, tal como uma história épica grega ou com os “barracos” pouco românticos da atualidade.
Foto: Alan Rones/Ceilândia
Em um cenário onde as camisetas de clubes locais ainda têm uma distribuição limitada e preços elevados que ultrapassam a condição financeira da maioria dos torcedores, a premissa de impedir camisas de outros clubes nos estádios deve ser vista com cautela. Incentivar sempre, hostilizar jamais. Para converter torcedores “mistos”, é necessário criar um ambiente acolhedor onde, além dos mantos, as famílias brasilienses possam estar cada vez mais presentes nos campos da capital federal.
Por outro lado, taxar como digna de repugnância o traje de uma equipe rival local é um resgate dos ímpetos mais primitivos e infantis. A turma que, às vezes sem saber, compactuam com a frase “menino veste azul e menina veste rosa” deve ter surtos de ojeriza ao ver os atletas dos times que torcem, no último apito, trocar de camisa com os seus adversários.
Qual a minha dica para os torcedores que não possuem ou não querem utilizar as camisas dos times locais? Tente se vestir como as pessoas que circulam pelo centro do poder: use terno. Mesmo assim, é bom ficar atento com a cor da gravata. Ninguém percebe, mas a tentativa de massificar as torcidas pode piorar a elitização do esporte mais popular do país.
* Gabriel de Sousa é jornalista nascido em Ceilândia, na periferia da capital federal, e graduado na Universidade de Brasília (UnB). Trabalhou no Correio Braziliense, SBT News e no Jornal de Brasília. Participou da cobertura das eleições distritais de 2022 e municipais de 2024. Atua no Núcleo de Produção Rápida da Politica (NPR) na Sucursal de Brasília do Estadão
Na reedição da final do último Campeonato Candango, Ceilândia e Capital se enfrentaram na tarde deste domingo (16/3), pelo jogo de ida das semifinais do torneio local dentro do folclórico Abadião. Dentro de campo, o Gato Preto explorou a fragilidade da ala direita do Tricolor para marcar cedo, aos 5 minutos de partida. Mas a Coruja não deixou barato e descontou em um desvio de cabeça, oriundo de uma falta cobrada para o meio da área. Desta forma, tudo igual no Abadião: 1 a 1 . Os gols do confronto foram marcados por Felipe Clemente, ponteiro do alvinegro e Richardson descontou para os visitantes.
Em duelo de duas equipes que disputarão competições nacionais neste ano – mas com calendário livre para a reta final do Candangão -, Ceilândia e Capital voltam a campo no próximo sábado (22/3), para a disputa do jogo de volta das semifinais. Entretanto, o que muda é o palco do confronto, já que o próximo embate ocorrerá no Estádio JK, casa do Tricolor Candango. A bola deve rolar às 16h para sacramentar o primeiro classificado para a grande final do Campeonato Candango. Além da possibilidade de levantar a taça, quem avançar para a finalíssima também assegura vaga na Copa do Brasil, Série D e Copa verde em 2026.
Primeiro tempo
O Gato Preto teve pressa para abrir o placar. Logo aos cinco minutos de jogo, em uma jogada construída pela ala esquerda, o lateral Danilo fez a ultrapassagem para a linha de fundo e cruzou rasteiro para a pequena área. Livre de marcação, Felipe Clemente só teve o trabalho de aparecer no primeiro pau e tocar para o fundo das redes: 1 a 0 para os ceilandenses no Abadião.
O Ceilândia encontrava facilidade em armar as jogadas nas costas da lateral direita do Tricolor. Em uma dessas oportunidades, Valter Bala puxou o contra-ataque e cruzou o campo todo até a meia lua adversária. Em uma reedição da jogada do primeiro gol, Danillo fez a ultrapassagem, chegou a linha de fundo e alçoou a bola com perigo na grande área da Coruja. Porém, desta vez, a defesa tricolor conseguiu afastar o perigo.
O Capital voltou com mais ímpeto para o segundo tempo, porém, ainda pecava na construção de jogadas. Tanto que, a maior oportunidade da equipe surgiu em um momento inusitado de falha da zaga do Ceilândia. Com a bola completamente dominada, o zagueiro Euller errou o lançamento para o setor ofensivo e acabou acertando as costas de Robert, camisa 10 adversário. A bola rebatida saiu com curva e passou ao lado da trave ceilandense, defendida por Edmar Sucuri.
Em busca do empate, a Capital adiantou as linhas de marcação e assim, possibilitou mais escapadas perigosas em contra-ataque para o Ceilândia. Na marca dos 12 minutos da etapa complementar, o Gato Preto desarmou um promissor ataque adversário e partiu para o contra-golpe. A bola correu do lado esquerdo ao direito do ataque alvinegro, onde o lateral Diego Bolt recebeu de frente para o goleiro, mas finalizou nas mãos de Reynaldo.
Na marca dos 38 minutos, o Capital que parecia inofensivo no duelo, tratou de jogar um balde de água fria na vantagem ceilandense. Em uma falta lateral cobrada para o coração da área do Ceilândia, Richardson apareceu no meio dos marcadores para testar firme para o fundo da rede alvinegra. O gol deu números finais ao jogo de ida das semis do Candangão: 1 a 1 no Estádio Abadião.
Ceilândia – 1 Escalação: Sucuri; Diego Bolt🟨, Euller, Mingoti e Danilo; Lagoa🟨, Lucas Silva, e Timbó (Pedro Bambu); Kenedy (Nando🟨), Clemente⚽ e Valter Bala (Milla). Técnico: Adelson de Almeida
Capital – 1 Escalação: Reynaldo; Vinícius, Richardson⚽, Éder Lima e Mattheus Silva; Felipe Guedes, Rodriguinho e Robert (Romarinho); Riquelmi, Matheus Anderson (Deysinho) e Wallace Pernambucano (Kauan). Técnico: Marcelo Cabo
Na tarde deste sábado (15/3), o Gama colocou um pézinho na final do Campeonato Candango de 2025. Dentro de casa, em um Estádio Bezerrão tomado pela torcida única, os gamenses aplicaram um sonoro 3 a 0 para cima do Brasiliense, em partida válida pelas semifinais do torneio local. Dois foram marcados no primeiro tempo, pelo cabeceio de Wellington e pelos pés de Ramon. Depois, já na etapa final, o centroavante Luan marcou o terceiro para dar números finais ao confronto.
A classificação para a final será decidida no próximo domingo, 23 de março. Às 16h, o Brasiliense receberá o Gama na Boca do Jacaré, o Serejão, e precisará vencer por quatro gols de vantagem para se classificar à final ou por três para levar a decisão para os pênaltis. Já os gamenses tem a vida mais fácil: um simples empate ou derrota com 2 gols de diferença garantem o Alviverde na decisão do Campeonato Candango. Quem avançar, além da chance de disputar a taça do Candangão, garante calendário cheio em 2026. Ambos os clubes não disputarão a Série D ou a Copa do Brasil nesta temporada.
Esta não será a única semifinal diante de um alviverde nesta semana para o Brasiliense. Ainda antes, esta quarta-feira (19/3), o Jacaré viaja até Goiânia para enfrentar o Goiás, na Serrinha, em duelo válido pelo jogo de volta das semis da Copa Verde. O confronto decisivo está marcado para às 19h. Na partida de ida, realizada com mando amarelo no Estádio Serejão, terminou empatada em um emocionante 3 a 3. Quem avançar, enfrenta o vencedor da outra chave, entre São Raimundo-RR e Paysandu-PA.
Primeiro tempo
Diante do grito dos mais de 13 mil torcedores presentes no Bezerrão, o Gama se impôs dentro de casa. Os donos da casa jogavam com intensidade, como se valesse a vida – de certa forma, valia – e demonstravam mais ímpeto dentro de campo. O Jacaré demorou para se encontrar no confronto. O reflexo se deu logo na saída de bola, quando os gamenses roubaram a bola no setor ofensivo com jogada de Douglas Santos. O camisa 7 passou por dois marcadores e conseguiu chegar até a área, mas finalizou mal e a bola saiu pela linha de fundo. O lance serviu para acender ainda mais a torcida alviverde.
Outro lance de perigo dos gamenses veio na marca de seis minutos. Moisés desarmou e armou antes de jogar a bola para dentro da área. Por lá, a defesa do Brasiliense furou e a pelota sobrou nos pés do centroavante Luan, para matar e arriscar para o gol. O atacante finalizou sem lá tanta força, mas, em cima da linha, o zagueiro Gustavo Henrique afastou e mandou para escanteio. No tiro de canto, não teve outra: gol dos donos da casa. Willian Júnior cobrou fechado e o zagueiro e capitão Wellington apareceu dentro da pequena área para desviar e explodir de vez a torcida do Gama: 1 a 0 no Estádio Bezerrão.
O Brasiliense, apagado até então, veio aparecer com perigo na casa dos quinze minutos. A equipe trocava passes no setor ofensivo, mas tinha dificuldades para infiltrar na defesa gamense. Quem conseguiu facilitar e tirar um coelho da cartola foi o meia Marcos Júnior, no que seria a chance de gol mais clara do Jacaré na etapa inicial. Com um toque de cavadinha, o meio-campista encontrou Gui Mendes dentro da área. Por lá, o camisa nove fez o giro, saiu da marcação e bateu ao gol. Desequilibrado, a finalização parou sem dificuldades nas mãos do goleiro Renan Rinaldi.
Em outros momentos, Tobinha e Tarta arriscaram em chutes de média-longa distância, mas as finalizações não foram o suficientes para encostarem no placar. Embora o Brasiliense atravessasse pelo melhor momento da partida até então, o Gama tratou de ampliar o placar para levar uma vantagem ainda maior para o jogo de volta. Quando o relógio sinalizava 23 minutos jogados, o Alviverde se lançou por inteiro ao ataque. Tanto é que o autor da assistência foi um zagueiro: Pedro Romano. Próximo à quina da grande área, o camisa 4 cruzou com maestria para dentro da área. O atacante Luan deu um “corta luz de cabeça” para Ramonzinho cabecear e marcar o segundo dos donos da casa.
Apesar de não promover mudanças na volta do intervalo, o Brasiliense retornou melhor na segunda etapa. O Jacaré adotou uma postura incisiva na marcação e na saída de jogo, porém, a aposta de encarregar os alas para a construção de boa parte das jogadas ofensivas se provou um equívoco, por conta do alto número de impedimentos. Um destes foi em uma grande chance de gol, quando Tobinha foi acionado por um lançamento pela esquerda e ajeitou com a cabeça para Rafael Longuine chegar por trás. O camisa dez matou a bola no peito e adentrou a área adversária, mas bateu mascado para uma fácil defesa do goleiro Renan Rinaldi.
Diferentemente da etapa inicial, agora o Gama era reativo. O Brasiliense se lançou ao ataque e passou a ceder espaços na linha defensiva. Os gamenses se aproveitavam para contra-atacar em velocidade e, assim, criar jogadas de perigo. Uma das mais claras foi quando Ramonzinho avançou até a linha de fundo e tocou para Luan, de baixo do travessão, furar e desperdiçar. O centroavante se redimiu com a torcida minutos depois. Primeiro, Ramon ficou cara a cara com o goleiro, mas Matheus Kayser defendeu. No rebote, Luan soltou uma pancada para marcar o primeiro com a camisa alviverde e o terceiro dos donos da casa: 3 a 0!
Gama 3 Escalação: Renan Rinaldi; Michel, Wellington , Pedro Romano (Diogo), Lucas Piauí ; Moisés, Lúcio (David) e Douglas Santos (Rafa Marcos); Willian Júnior (Lima), Ramonzinho (Toninho) e Luan Técnico: Luiz Carlos Souza
Brasiliense 0 Escalação: Matheus Kayser; Netinho , Gustavo Henrique, Igor Morais e Guilherme Santos; Marcos Júnior, Eliezer (Rafael Longuine) e Tarta; Tobinha, João Santos e Gui Mendes (Joãozinho) Técnico: Luís Carlos Winck
O treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, anunciou na noite da última sexta-feira (14/3) o corte de três atletas: Danilo, Ederson e Neymar. Para substituí-los, o técnico convocou Alex Sandro, Lucas Perri e Endrick. A Seleção chega ao Distrito Federal na próxima segunda-feira (17/3) e inicia a preparação para o confronto contra a Colômbia, em 20 de março. O elenco brasileiro permanece na capital federal até 24 de março, quando viaja a Buenos Aires para enfrentar a Argentina.
Aguardado com ansiedade pelos torcedores candangos, Neymar não estará presente no estádio Mané Garrincha na próxima quinta-feira (20/3). O atleta do Santos sofreu com um edema na região posterior da coxa esquerda, que o tirou da semifinal contra o Corinthians no último domingo. Após novos exames, foi constatada a manutenção da lesão muscular sem rutura de fibras. Sem a possibilidade de disputar os próximos dois confrontos da Seleção Brasileira, o treinador Dorival Júnior cortou Neymar dos selecionáveis e chamou Endrick, atacante do Real Madrid, para o seu lugar.
Além de Neymar, o treinador Dorival Júnior anunciou mais dois cortes: o zagueiro Danilo, que se recupera de uma lesão muscular grau um na coxa direita, e o goleiro Ederson. Em vídeo publicado pela CBF, o técnico explicou a situação. “Recebemos um comunicado do departamento médico da Seleção, na pessoa do Dr. Rodrigo Lasmar, sobre a atualização de alguns atletas, em especial Neymar, Danilo e Ederson. Após a realização dos exames, estão em processo de recuperação nos clubes, mas não estarão aptos para servirem a Seleção Brasileira na próxima Data-FIFA”.
Foto: Joilson Marconne/CBF
Seleção Brasileira no Distrito Federal
As saídas de Danilo, Ederson e Neymar abriram espaço para mais três atletas serem convocados para a Seleção Brasileira. O lateral-esquerdo Alex Sandro, do Flamengo, foi chamado para o lugar de Danilo. O arqueiro do Lyon, Lucas Perri, ocupará a vaga deixada por Ederson. Por fim, o brasiliense Endrick virá ao Distrito Federal substituindo Neymar. Os três novos nomes e os outros selecionáveis se apresentarão na capital federal na próxima segunda-feira (17/3).
A programação do elenco brasileiro já está definida pela comissão técnica. Os dois primeiros treinos ocorrerão no estádio Bezerrão, no Gama. Após, a Seleção Brasileira fará treinamentos no estádio Mané Garrincha antes do confronto com a Colômbia pela 13ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, em 20 de março, às 21h45, e depois do duelo. Os comandados de Dorival Júnior permanecem na capital federal até 24 de março, quando viajam a Buenos Aires para enfrentar a Argentina.
Na noite desta sexta-feira (14/3), o Brasília Basquete foi até o Paraná para enfrentar o Pato Basquete pela 22ª rodada da NBB. Os extraterrestres ocupam a terceira colocação da liga, e chegavam famintos pela conquista dos três pontos para encostar ainda mais na briga pelo topo da tabela. Enquanto o clube paranaense, 15º colocado do torneio, brigava para quebrar a sequência de derrotas. Com a bola no alto, os donos da casa dominaram o confronto de ponta a ponta com vantagem sempre na casa dos dois dígitos, não dando nenhuma chance para os visitantes. Por fim, triunfo tranquilo por 98 a 80 para o clube mineiro.
Após derrota acachapante, mas ainda ocupando a terceira colocação no torneio, o Brasília Basquete terá a chance de se recuperar rapidamente dentro do campeonato. O clube do Distrito Federal volta à quadra na próxima segunda-feira (17/3) diante do Botafogo. O duelo está marcado para o Ginásio Nilson Nelson, às 11h. Enquanto ao Pato, o clube paranaense conseguiu três pontos fundamentais e, de certa forma, até inesperada diante de uma equipe de topo de tabela. Após retomar o caminho das vitórias, o esquadrão ganha um tempo para respirar, com o próximo compromisso sendo Paulistano fora de casa apenas no dia 26 de março. A bola deve subir às 19h30.
Logo nas primeiras interações do embate no Paraná, a tônica do jogo parecia posta. Os donos da casa dispararam à frente do placar. Com a grande facilidade de distribuição de jogadas e pontuação de todos os titulares, o Pato não só iniciou melhor a partida como já abriu uma vantagem de dois dígitos diante do visitante. A superioridade do Pato em momento nenhum se mostrou técnica, porém, o Brasília parecia estar preso em um nó tático imposto pela equipe mandante. Por fim dos 10 minutos iniciais, o marcador apontava 25 a 15 para o clube local.
Créditos: Mauricio Moreira/@mmmoreira
Todavia, no segundo período, o Brasília Basquete parecia ter conseguido decifrar ao menos um pedaço do enigma que o adversário se mostrava. O time candango reagiu em um quarto de boa pontuação das duas equipes, essa troca de pontos até então se mostrava uma boa estratégia para o clube visitante, que conseguiu podar a vantagem adversária. Entretanto, mesmo após a reação da equipe brasiliense no segundo quarto, o marcador apontava 47 a 39 para o Pato no término do primeiro tempo.
Porém, na volta do intervalo, o Brasília Basquete não conseguiu impor o mesmo ritmo ofensivo que havia funcionado no período anterior. O Pato voltou a forçar o jogo de distribuição e rotação nos dois lados da quadra, liderado principalmente por Barnes, Cauê e Rafa, destaques dos mandantes no duelo. A vantagem paranaense que havia caído para oito pontos no fim do primeiro tempo, voltou a disparar após o terceiro período terminar em 28 a 19 para os donos da casa, assim, o terceiro quarto se encerrou em 75 a 58.
Créditos: Mauricio Moreira/@mmmoreira
No marcador final, chegou a comprovação de que realmente não era a noite dos brasilienses. Já com 17 pontos de vantagem no placar, o Pato passou a aceitar o tiroteio, proposta imposta pelos visitantes, fator que poderia ser uma ótima notícia para um Brasília que em momento algum se entregou. O que não estava nos planos do time visitante era que seriam superados até mesmo neste estilo de jogo. Por fim, time local anotou 23 pontos no quarto contra 22 do adversário. Assim, com números finais ao marcador, 98 a 80 para os donos da casa.
Em duelo por três pontos fundamentais para as duas equipes na tarde desta sexta-feira (14/3), Brasília Vôlei e Sesi Bauru se enfrentaram pela 21ª rodada da Superliga de Vôlei Feminina. As brasilienses poderiam exterminar o fantasma do rebaixamento em caso de vitória acompanhada de uma derrota do Pinheiros. Já as paulistas contavam com a possibilidade de se aproximar do pelotão de frente, onde em caso de triunfo estaria somente um ponto atrás do vice colocado e apenas três do líder. Porém, quando a bola subiu, o clube do Distrito Federal logo saltou à frente do marcador diante de um Ginásio lotado e não desgarrou da conquista: 3 a 0 para as donas da casa, no Sesi Taguatinga.
Com uma vitória arrasadora na penúltima rodada, o Brasília Vôlei fica muito perto de cravar a permanência na Primeira Divisão da Superliga Feminina, e fica a apenas um ponto de se classificar aos playoffs da competição. De olho em capturar uma vaga no G-8, a equipe brasiliense recebe o Osasco em casa na próxima sexta-feira (21/3) pela 22ª e última rodada do torneio. A bola deve subir às 21h. No mesmo horário, o Sesi Bauru, na última rodada a equipe entra para cumprir tabela. Matematicamente, as paulistas não podem mais ultrapassar o terceiro colocado e já estão garantidas na próxima etapa. O próximo compromisso será contra o Unilife Maringá.
A partida
Logo no início da partida, dois fatores que resultaram no duelo ficaram completamente claros. O primeiro era que o Brasília deixaria o sangue dentro de quadra caso fosse preciso. A equipe viu a grande possibilidade de se assegurar na elite do voleibol nacional e manter vivo o sonho de classificação aos playoffs da liga. O segundo, era que o Sesi Bauru estava em um dia de cão. O time paulistano apresentou sua pior performance nesta edição da competição nacional, e o epicentro do problema da equipe era o ataque, que cometeu uma quantidade descabida de erros no setor ofensivo.
O Brasília, que não tem nada haver com isso, manteve a concentração e seriedade na partida e disparou no placar e não olhou mais para trás. As mandantes chegaram a manter oito pontos de vantagem ao decorrer do set, com a levantadora Marina Sioto em uma tarde brilhante para organizar e distribuir muito bem as jogadas da equipe , o time brasiliense não deu esperanças à equipe visitante e rapidamente ceifou o marcador. 25 a 21 no placar inicial.
Os problemas do Sesi Bauru que já haviam sido expostos no primeiro período, acabaram escancarados na parcial seguinte. A ineficiência ofensiva da equipe visitante era tremenda. Um fato curioso, é que as peças experientes do plantel da equipe paulistana entregavam um desempenho abaixo, enquanto as atletas mais novas tentavam carregar o piano. Por outro lado, a recíproca pelo Brasília não era verdadeira. O ataque brasiliense se sobressaiu ao setor defensivo rival, com a dupla formada pela oposta Ana Medina e a ponteira Geovanna Vitória em tardes iluminadas. Diante de um adversário aparentemente entregue, o clube do DF atropelou no segundo set e deu fim ao marcador em 25 a 14.
Com o decorrer do jogo durante os dois sets iniciais, a última parcial parecia apenas protocolar pelo o que os dois times demonstravam. E foi o que aparentemente se encaminhava no início do terceiro período, com o Brasília quatro pontos à frente na corrida antes dos 10 pontos. Todavia, o Sesi Bauru reagiu e ultrapassou por muito o rival, com o placar no início da reta final em 17 a 13 até um pedido de tempo do treinador Spencer Lee. Daí para frente, as donas da casa deslancharam em uma demonstração incrível de raça, disposição e concentração. A equipe emendou oito pontos seguidos, regida pela incrível aparição da experiência oposta Naiara Felix. Por fim, com a torcida em peso no Ginásio do Sesi Taguatinga, o time candango fechou o terceiro e último tempo em 25 a 20.
Este fim de semana será de decisão pelos quatro cantos do Distrito Federal. Às 16h de sábado (14/3), Gama e Brasiliense se enfrentam em mais um clássico verde-amarelo, em duelo válido pelas semifinais do Candangão 2025. Os gamenses detém o mando de campo no jogo de ida, programado para o Estádio Bezerrão. A tradicional casa alviverde tem sido uma espécie de amuleto ao clube: desde a reinauguração em 2023, são treze jogos de invencibilidade – um aproveitamento de 86%, no total. A média superior aos 4 mil torcedores por jogo é consolidada como a melhor da capital do país e uma das melhores da região centro-oeste.
Reaberto no fim de 2023 após um período inerte desde a pandemia da Covid-19 – o espaço havia sido cedido a fim de se tornar um centro de atendimento aos contagiados com a doença -, o Bezerrão tem sido uma das virtudes do Gama nas duas últimas edições do Campeonato Candango. Em 2024, foram sete partidas, com cinco vitórias e dois empates. O aproveitamento foi de 85.7%, com 14 gols marcados e apenas dois sofridos. Nesta temporada, foram seis jogos no estádio. Neles, os gamenses saíram vitoriosos em quatro e empataram outros dois. Foram seis gols marcados e nenhum sofrido.
A torcida do Alviverde se mostra como um ponto fundamental do retrospecto dentro da praça esportiva. Nesses últimos dois anos, o Gama tem média de 4 mil pessoas no Estádio Bezerrão – a melhor do Distrito Federal de forma isolada, e uma das melhores da região centro-oeste. O maior público foi no empate em 0 a 0 contra o Ceilândia, pela semifinal do Candangão 2024, quando 5.316 torcedores foram registrados nas catracas da arena. Os números foram os segundos melhores daquela edição do torneio – ficou atrás apenas da finalíssima entre Ceilândia e Capital, quando 24.046 pessoas foram presenciar a decisão.
Resultados do Gama dentro do Bezerrão em 2025:
1ª Rodada | 0 x 0 Sobradinho
2ª Rodada | 3 x 0 Legião*
3ª Rodada | 1 x 0 Ceilandense
4ª Rodada | 1 x 0 Paranoá
6ª Rodada | 1 x 0 Real Brasília
9ª Rodada | 0 x 0 Capital
Resultados do Gama dentro do Bezerrão em 2024:
1ª Rodada | 2 x 0 Planaltina
3ª Rodada | 2 x 1 Samambaia
5ª Rodada | 2 x 0 Brasiliense
6ª Rodada | 5 x 0 Santa Maria*
8ª Rodada | 2 x 0 Paranoá
9ª Rodada | 0 x 0 Ceilândia
Semifinal (ida) | 1 x 1 Ceilândia
Gamenses mantém boa média de público no Estádio Bezerrão. Foto: Mateus Dutra | Distrito do Esporte
Saudade quase matou: retrospecto ruim no período sem o Bezerrão
Antes de ser reaberto no final de 2023, o Estádio Bezerrão ficou quase mil dias sem uma partida oficial. O Gama foi o maior prejudicado com a ausência da praça esportiva. Longe do lar, ao Alviverde acumulou resultados ruins e proporcionou um martírio para os adeptos. Entre 2021 e 2023, o Alviverde realizou 20 jogos como mandante, mas longe do Bezerrão. Defelê (dez jogos), Serra do Lago (quatro), Abadião (três), Mané Garrincha (dois) e Diogão (um) foram outros palcos nos quais os gamenses mandaram as partidas.
Na primeira temporada sem a tradicional casa, no Candangão de 2021, o Gama disputou sete jogos como mandante e venceu apenas dois. O Alviverde empatou um e perdeu outros quatro duelos. Nestes confrontos, sete gols foram marcados e dez sofridos. A campanha foi a pior de 2019 até 2023, representando apenas 33,3% dos pontos conquistados com o mandante. Em 2022, os gamenses venceram três, empataram uma e perdeu quatro partidas, além de marcar 11 vezes e sofrer 15 gols. No ano seguinte, foram cinco jogos com o mando de campo: três derrotas e duas vitórias.
Neste sábado (14/3), o Gama retorna ao Estádio Bezerrão para o clássico diante do Brasiliense, para o jogo de ida das semifinais do Candangão 2025. O confronto está marcado para às 16h e terá torcida única dos gamenses. A diretoria do clube promove promoções para atrair ainda mais torcedores para o certame. Os ingressos custam R$ 10,00 para as arquibancadas Sul, Leste e Norte; R$ 20,00 para o setor Oeste; e R$ 30,00 a parte das cadeiras. Após a venda dos 5.000 ingressos iniciais para os setores Sul, Leste e Norte, o valor subirá para R$ 15,00.
Tudo definido na Copa do Brasil! Após a realização dos últimos jogos da segunda fase da competição nacional nesta semana, agora os apaixonados por futebol já sabem quem são os 32 classificados para a terceira fase do torneio. O Distrito Federal conta com um representante vivo no certame, o Capital. Já o Ceilândia, que também representava o quadradinho na copa, acabou dando adeus após ser eliminado pelo Maracanã, no Ceará.
O Capital entrou em campo na última quarta-feira (12/3). Atuando no Estádio JK, localizado no Paranoá, o Tricolor Candango recebeu o Porto Velho, adversário que também enfrentará na primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Para um público de 4.223 torcedores, o clube do Distrito Federal se impôs diante do adversário, venceu por 3 a 1 e carimbou a classificação para a terceira fase. Os gols da partida foram marcados por Rodriguinho, Deisinho e Rikelmi.
Além do Capital, outros 31 clubes também estão classificados, são eles: Aparecidense-GO, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Botafogo-PB, Brusque, Ceará, Corinthians, CRB, Criciúma, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Maracanã-CE, Maringá-PR, Náutico, Novorizontino, Operário-PR, Palmeiras, Paysandu, Red Bull Bragantino, Retrô-PE, Santos, São Paulo, Vasco, Athletico Paranaense, Vila Nova e CSA.
Os times foram separados em dois potes para o sorteio da terceira fase. O Capital está no Pote 2, e deve enfrentar um adversário que disputa as séries A e B do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que nesta fase, os jogos são de ida e volta. Ou seja, o representante do Distrito Federal terá um jogo no quadradinho e outro longe de seus domínios. O sorteio dos confrontos ainda não tem data definida pela Confederação Brasileira de Futebol.