Focado na próxima temporada, o Brasiliense acertou a contratação de mais um atleta. O jogador da vez é Max Nóbrega, atacante de 23 anos, que chega do futebol goiano para defender a camisa amarela. O centroavante é o sexto nome a fechar com o Jacaré para as disputas das competições em 2024. A equipe fez o anúncio oficial na noite desta quarta-feira (25/10). A reapresentação do atual vice-campeão candango para o início da pré-temporada ocorrerá nas próximas semanas.
Max Nóbrega, jovem atacante de 23 anos e 1,87 m, iniciou a carreira no futebol amazonense pelo Princesa do Solimões em 2018. Depois, passou pelo Holanda-AM, Sul América-AM e Nacional-AM. Em 2022, representando as cores do Tubarão do Norte, foi artilheiro do Campeonato Amazonense, o Barezão, com nove gols em 17 jogos. O centroavante ainda jogou pelo XV de Jaú-SP, Vila Rica-PA e Unidos da Alvorada-AM.
Nesta temporada, Max Nóbrega vestiu a camisa do Princesa do Solimões no Barezão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D do Brasileirão. Com o uniforme do Tubarão do Norte, o atacante marcou cinco gols em 18 jogos. Após passagem pelo alvirrubro, disputou dois jogos na divisão de acesso do Barezão pelo Unidos do Alvorada – se sagrou campeão – e mais quatro partidas na terceira divisão do Campeonato Goiano com o ABECAT Ouvidorense. Max Nóbrega não marcou nos dois últimos clubes.
Foto: João Normando
Mercado do Jacaré
Classificado para a Série D do Brasileirão da próxima temporada, o Brasiliense segue firme na montagem do elenco para 2024. Além de Max Nóbrega, o clube acertou com o lateral esquerdo Matheus Nunes, os meias Schimaltz e Diego Xavier, o atacante Gustavão e o volante Gabriel Planta. A equipe deve anunciar nos próximos dias o retorno do meia-atacante Bernardo, que vestiu a camisa do Jacaré entre junho de 2021 e outubro de 2022.
No último fim de semana aconteceu a grande decisão da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Em campo, o Ceilandense derrotou o Planaltina por 2 a 0 e se consagrou o campeão da competição local. Anteriormente, o Dragão Rubro-Negro e o Galo do Planalto haviam garantido outra glória, a vaga no Candangão da próxima temporada. Com a ascensão de ambos os clubes, a edição 2024 do Campeonato Candango não contará com clubes do entorno do Distrito Federal.
Esta será a segunda temporada consecutiva que o Candangão, primeiro escalão e principal competição do futebol local, não terá times com sede em Goiás ou Minas Gerais. No ano passado, já não houveram representantes de fora do Distrito Federal após 21 anos. A última vez que isso aconteceu foi em 2001, no início do século atual. Na atual temporada, Grêmio Valparaíso e Luziânia, ambos do Entorno Sul do quadradinho, tentaram conquistar o acesso, mas sem sucesso.
O Greval acabou sendo eliminado ainda na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Situada no grupo A, a equipe terminou na quinta e penúltima colocação, com quatro pontos. O clube conquistou apenas uma vitória, um empate e três derrotas em cinco jogos. O esquadrão terminou somente à frente do SESP/Samambaense. Na história, o Grêmio Valparaíso jamais disputou a primeira divisão do Candangão.
No grupo B, o Luziânia era um dos grandes favoritos para conquistar o acesso. A Igrejinha passou na segunda colocação, com 10 pontos. Porém, nas semifinais da competição local, enfrentou o Planaltina e acabou sendo eliminado. Na partida de ida, o Galo do Planalto venceu por 1 a 0. Precisando somente de um empate na volta, o clube colocou o regulamento embaixo do braço e empatou em 1 a 1, avançando para a finalíssima.
Com a eliminação dos chamados ‘forasteiros’ e com o acesso de Ceilandense e Planaltina, o Candangão 2024 será disputado por Brasiliense, Capital, Ceilândia, Gama, Paranoá, Samambaia, Santa Maria e Real Brasília, além dos dois clubes vindos da Segundinha. A maior competição futebolística do Distrito Federal da temporada que vem ainda não tem data para acontecer, mas deve começar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.
Na tarde desta terça-feira (24/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou no site oficial da entidade a tabela detalhada do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17. A competição será realizada em uma única sede entre os dias 13 e 25 de novembro. Nesta temporada, o Distrito Federal terá três representantes na competição nacional e que brigarão pela glória do título das categorias de base.
O Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 será disputado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em anos anteriores, Cresspom e Minas Brasília representavam a capital federal na competição nacional. Porém, neste ano, o Real Brasília fará companhia às Tigresas do Cerrado e ao esquadrão verde e azul no Brasileirão da categoria. Com isto, o quadradinho passa a ter três equipes participantes.
O certame funcionará da seguinte forma: os 16 clubes serão divididos em quatro grupos, com quatro equipes em cada um. Os times jogarão entre si dentro do próprio grupo, em partidas só de ida. Apenas o primeiro colocado de cada chave passará de fase e jogará a semifinal da competição, que será disputada em confrontos de ida e volta. Quem se classificar irá garantir vaga na final, que será realizada em jogo único.
Cresspom e Real Brasília estão no grupo C da competição nacional, juntamente com Ferroviária e São Paulo. A estreia dos clubes será em uma terça-feira (14/11). As Tigresas enfrentam as Tricolores, enquanto as Leoas do Planalto jogam contra a Ferrinha. Já o Minas Brasília está no grupo D, junto com Corinthians, Grêmio e Bahia. A estreia das Minas será diante do Alvinegro paulista também na terça-feira.
Jogadores do Ceilandense erguendo a taça da Segundinha - Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
No último domingo (22/10), Planaltina e Ceilandense entraram em campo em jogo válido pela final da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Depois de vencer por 2 a 0, com gols de Romário e Gabriel, ambos no primeiro tempo, o Dragão Rubro-Negro se consagrou bicampeão da competição local. O clube ergueu a taça após 14 anos da primeira conquista da Segundinha. Ao final da partida decisiva, outros troféus foram entregues no encerramento da competição.
A primeira premiação foi a entrega de medalhas para o Planaltina, vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Os jogadores receberam as medalhas do presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, e do secretário de esportes e lazer, Júlio César. Em seguida, os atletas comemoraram o bom desempenho dentro da competição local.
Depois das medalhas, aconteceu a entrega dos troféus individuais. O goleiro Vavá, do Ceilandense, recebeu a taça de goleiro menos vazado da Segundinha. Na ocasião, o arqueiro tomou apenas um gol em oito partidas disputadas. O tento sofrido foi ainda na primeira rodada da Segunda Divisão, no confronto diante do Luziânia, no Estádio Serra do Lago. O jogo terminou empatado em 1 a 1.
Em seguida, o troféu de artilheiro da competição local teve dois vencedores: Felipe Clemente (Ceilandense) e Wesley Ceifador (Planaltina). Os dois goleadores do torneio terminaram com cinco gols cada. Na finalíssima, nenhum deles conseguiu balançar as redes, com isto, a liderança da artilharia terminou empatada. Uederson, do Riacho City, e Romário, do Ceilandense, ficaram atrás com quatro tentos marcados.
Felipe Clemente e Wesley Ceifador ao lado de Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, recebendo o prêmio de artilheiro do campeonato – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
Novo revés para os times candangos no Novo Basquete Brasil 2023/2024. Em duas partidas nesta edição do campeonato, o Cerrado Basquete chega a sua segunda derrota. Dentro de casa, no Ginásio da Asceb, o alviverde não foi capaz de segurar a equipe do Corinthians e saiu derrotado pelo placar de 65 a 58. Na rodada anterior, a equipe havia perdido para o Pinheiros, dessa vez, por 69 a 62. Os cerradistas voltam às quadras na terça-feira (31) da próxima semana e enfrentarão o Pato Basquete, fora de casa, no Paraná.
As equipes iniciaram a partida se estudando e um ritmo lento tomava conta da partida. O responsável por inaugurar o placar foi o pivô Andrezão, do Cerrado, após a equipe alviverde sair em contra-ataque. A primeira pontuação do Corinthians foi aberta em grande estilo: pelo alto, Raymundo recebeu passe de Cauê Borges, que sem muitas opções, “voou” para fazer uma ponte aérea e anotar os primeiros tentos do Timão. A pontuação dos dez minutos iniciais terminou em 16 a 14 para o alviverde, que “soube sofrer” e aproveitar as oportunidades que teve. O armador cerradista Buiú chamou atenção com três rebotes, três assistências e um ‘toco’ faltando 10 segundos para o término do quarto.
Após a superioridade durante o primeiro período, o Cerrado foi dominado durante a segunda etapa. Com quatro minutos jogados, o alviverde mal havia pegado na bola e os visitantes aproveitaram para tomar à frente no placar. Do lado cerradista, a equipe dependia da entrosada dupla formada por Andrezão e Buiú. Juntos, eles lideraram as estatísticas e carregavam o alviverde, marcando 13 dos 14 pontos da equipe durante o segundo período. Antes do intervalo, o placar geral marcava 29 para o Cerrado e 34 para o Corinthians.
Na volta do intervalo, o Cerrado demorou para engrenar. Após chegar aos 34 tentos, a equipe estacionou na pontuação e os visitantes chegaram a abrir 12 pontos de vantagem. Após a metade do terceiro período, o time encaixou: Gui Santos liderou a etapa com oito pontos anotados e foi um dos pilares para recolocar a equipe na partida. Durante este terceiro quarto, os alviverdes superaram os corintianos novamente e venceram por 17 a 16, não o suficiente para tirar a vantagem do placar geral, que era de 50 a 46 para os paulistas. Para subir na tabela, o Corinthians precisou apenas manter a regularidade durante o quarto período e garantir a vitória: 65 a 58 e a segunda vitória consecutiva do Timão sobre times do DF.
O que vem por aí
Ainda sem vencer na temporada, o Cerrado terá uma semana de preparação para ir em busca da sua primeira vitória nesta temporada de NBB. A equipe viajará até o Paraná, para enfrentar o Pato Basquete, na terça-feira (31) às 19h30, no Ginásio do Sesi.
Luis dos Reis segurando a taça de campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango - Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
Enfim a Segunda Divisão do Campeonato Candango chegou ao fim! Na manhã do último domingo (22/10), Planaltina e Ceilandense entraram em campo no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, para duelarem pela taça da competição local. Resolvendo o jogo ainda no primeiro tempo, quem se deu melhor foi o Dragão Rubro-negro, que venceu por 2 a 0 e conquistou o título. Após a partida, o Ceilandense confirmou a campanha invicta.
Na primeira fase, o clube entrou em campo em cinco oportunidades. No Grupo B da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense classificou-se na primeira colocação, com 11 pontos conquistados. Foram quatro vitórias e dois empates, diante do Luziânia e Legião. Na fase seguinte, o clube eliminou o Brazlândia após vencer o primeiro jogo da semifinal por 3 a 0 e empatar sem gols na volta.
Com a vitória na decisão diante do Planaltina, o Ceilandense encerrou a participação na Segunda Divisão do Campeonato Candango com cinco vitórias e três empates, 30 gols marcados e apenas um tento sofrido. À frente da equipe rubro-negra, Luis dos Reis conquistou o terceiro acesso consecutivo sem somar derrotas. Em 2021, o comandante chegou ao Brasília e terminou a Segundinha com seis vitórias e um empate.
Luis dos Reis tomando banho dos atletas do Ceilandense após a conquista da Segunda Divisão do Campeonato Candango – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
No ano seguinte, Luis dos Reis treinou o Samambaia e concluiu mais uma vez a missão do acesso para o Candangão. Na ocasião, o Cachorro Salsicha terminou a competição local com seis vitórias e três empates. De quebra, foi campeão nos pênaltis em cima do Real Brasília. Agora, no Ceilandense, o treinador concluiu a trinca de acessos. Aos Distrito do Esporte, Reis comentou sobre a disputa da Segunda Divisão.
“É uma competição difícil, tem aumentado a dificuldade com o passar dos anos, já que todos os times estão montando equipes fortes. Temos um entendimento de pensar jogo a jogo, focado 100% no campeonato, querendo ou não, nosso time corre muito, pressiona muito o adversário. Temos que dar os parabéns para o Ernesto Carlos (preparador físico), o condicionamento físico perfeito e todo staff por trás, dando esse apoio”, iniciou.
“Os jogadores tiveram o entendimento dessa situação com esse tipo de trabalho. Jogamos como a gente gosta de jogar, para frente, do jeito que o torcedor e a imprensa gosta, nenhum jogo a gente jogou atrás, a gente sempre jogou para cima. Terminamos o campeonato com o melhor ataque”, disse. Por fim, Luis dos Reis relembrou o acesso com o Samambaia e Brasília nos anos anteriores.
“O que me deixa feliz é a gente poder estar no comando não só aqui, mas também como foi no Samambaia e no Brasília em 2021, que também subimos de forma invicta. Agradeço a todos que fazem parte da família Ceilandense”, concluiu. Agora na primeira divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense se junta ao Planaltina, Real Brasília, Brasiliense, Capital, Paranoá, Gama, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria no Candangão.
A semana começou com anúncios nos Tricolores Candangos. Por meio das redes sociais oficiais do clube, o Capital Clube de Futebol oficializou a contratação de mais um reforço para a próxima temporada. Trata-se do meia-atacante Edjailson Nascimento, conhecido como Jailson. O atleta de 31 anos desembarca no Distrito Federal após disputar a Série C do Brasileirão pelo Botafogo (PB). No currículo, o jogador acumula quatro títulos estaduais: Catarinense em 2022, Potiguar em 2020, Mato-grossense em 2019 e Maranhense em 2018.
Natural de Pernambuco, Jaílson chega ao Capital com perfil de versatilidade e liderança. Além de atuar em sua posição de origem (meia-atacante), o nordestino ainda faz as três funções ofensivas. Dentre os clubes que vestiu a camisa, destaque para o Brusque (SC), ABC (RN), Náutico (PE), Santa Cruz (PE), Cuiabá (MT) e Al-Tai (Arábia Saudita), onde participou de 37 jogos e marcou nove gols, na temporada de 2021. Em duas passagens pelo futebol potiguar, vestindo a camisa do ABC, o meia-atacante disputou 45 partidas e anotou 15 gols.
Gustavo Cartaxo, gerente de Futebol da Coruja, enfatiza o perfil de jogadores vencedores e experientes que a equipe vem trazendo. “Basta dar uma olhada no currículo dele e perceber que trata-se de uma peça muito importante para o Capital. Estamos montando um time vencedor e jogadores como o Jailson alinham perfeitamente com nosso planejamento”, declarou.
Jailson é o sexto nome anunciado pelo Capital para a temporada que vem. Antes do meia-atacante, o clube anunciou o armador Romarinho, na semana passada. Os atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone, o zagueiro Luiz Domingues e o goleiro Luan Santos, eleito o melhor arqueiro do Candangão deste ano, são os outros confirmados no Tricolor para o próximo ano. a programação prevista pelo Capital, o técnico Paulinho Kobayashi se apresenta ao time em novembro para elaboração do cronograma de atividades até janeiro, quando inicia-se o Candangão 2024.
Esse autodenominado cronista tem 26 anos é jornalista de paixão e há 13 anos atua ou no rádio, ou na TV, ou em jornais (online ou impresso). Também sou advogado e outras atividades que com o passar das cronistas vocês saberão.
Fiz-me gente em Goiás e em Brasília, estados nos quais vivi até setembro de 2023. Hoje, resido em São Paulo, mais especificamente no bairro da Santa Cecília.
Para você que lê e não entende as razões de me apresentar nesta publicação, o motivo é simplório. A partir desta semana vou usar este espaço para contar histórias, experiências, angústias, descobertas e vivências da minha vida em São Paulo. O nome traduz um dos primeiros apelidos que ouvi ao pisar em São Paulo anos atrás: a Selva de Pedra.
As crônicas não necessariamente – e provavelmente costumeiramente não serão – abordarão futebol ou qualquer esporte. Este espaço é um canto de reflexão de alguém que decidiu mudar de cidade para sentir um clima diferente de Brasília e escolheu compartilhar algumas delas no site do qual é sócio. A parte boa de sê-lo é poder iniciar uma coluna com o assunto que eu bem entender que não vai ter editor para barrar.
Feitas essa apresentação, meu CEP é em São Paulo há pouco mais de um mês e meio, mas vivenciar São Paulo, efetivamente, ainda é uma missão muito incipiente. Viagens a trabalho me fizeram passar mais tempo em Brasília – de onde eu mudei para São Paulo por ter coisas demais para fazer aqui, ironia pura, inclusive – e no Sul que em São Paulo.
Das coisas que mais ouvi quando contava em histórias da minha nova residência na Santa Cecília era a pergunta: você já foi no Minhocão?
Eu me indagava, que raios é Minhocão? Ainda mais numa Selva de Pedra.
Na minha vivência de egresso da Universidade de Brasília – minha alma mater – minhocão era o corredor quilométrico entre o Instituto Central de Ciências Sul e Norte na própria UnB.
As pessoas me explicam que Minhocão era um lugar que fechava de noite e aos finais de semana em São Paulo para os pedestres andarem. Então é um parque? Eu perguntava. “Não”, respondiam. E insistiam para eu ir.
Voltei no sábado (21/10) de Joinville após duas semanas como auditor da Comissão Disciplinar dos Jogos Universitários Brasileiros e no domingo (22/10) decidi procurar uma lavanderia próximo à minha casa – ainda não comprei máquina de lavar, e tenho dúvidas se o farei.
Passei na lavanderia direcionada pelo Google Maps – oráculo da modernidade – e a fila era grande. Decidi então andar e vi um pessoal de roupa de academia e de praia subindo um elevado. Fui atrás.
Eis que andando percebo estar no famoso minhocão. Gente para tudo que é lado, de bicicleta ou a pé. 3 pontos de apoio – que eu tenha visto – dão ares de organização para uma pista que de segunda a sexta é ininterruptamente locus de carros.
Um casal de amigos toma um vinho sentado no meio fio da pista, distanciando suas nádegas do chão por um fino pedaço de pano daqueles que se usa em praia. Um pai e uma criança jogam xadrez em um tabuleiro tamanho real. Tem gente em bancos e espreguiçadeiras, tapetes de ioga e barras para patins e skates. Essas estruturas são fornecidas pela própria Prefeitura Municipal de São Paulo, mas além delas as pessoas levam seus itens para passar horas a fio por lá.
Adiante, um grupo de universitários da ESPM são rodeados de espectadores enquanto ensaiam a bateria da escola. E um casal lê, cada qual, seus livros, enquanto pessoas passam correndo de fone de ouvido e sem camisa.
O Minhocão é uma intervenção urbana muito interessante. É aquilo que chamam de ocupação dos espaços não ocupados e da transformação dos pontos cotidianos para o bem público. O Direito à cidade se realiza com a ressignificação de ambientes e de suas funções para o bem coletivo, buscando ampliar suas funções e transformar em locus público de vivência, áreas com funções deveras utilitaristas no dia a dia, como é uma via de interligação vide Minhocão.
New York, Berlin pensam em espaços como este como a busca da rua como um ponto de encontro, diversão e expressão cultural e política. Na própria São Paulo a Paulista Aberta de domingo – que mistura todas as tribos, idades, jeitos e gostos, tem uma função parecida.
Bem ou mal, o Minhocão me lembra Brasília, não apenas por conta da UnB, mas especialmente pelo Eixão de Lazer. Mas essa comparação fica para uma nova coluna, pois essa já de estreia da Coluna Selva de Pedra está maior do que eu imaginava e está quase na hora de eu ir para um ensaio da Escola de Samba da Vai-Vai.
A última vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro 2024 foi conquistada pelo Mixto-MT neste domingo (22/10). A equipe mato-grossense empatou por 3 a 3 com o Cuiabá-MT, venceu a Copa FMF e completou a lista dos 64 candidatos ao acesso à terceira divisão nacional na próxima temporada. O Distrito Federal contará com dois representantes na competição do quarto escalão do futebol brasileiro: o Real Brasília, campeão candango de 2023, e o Brasiliense, vice-campeão distrital.
O Mixto visitou o Cuiabá no estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, na tarde deste domingo (22/10) e precisava de um empate para garantir o título. A equipe mandante abriu o placar com Calebe, mas Luan deixou tudo igual na sequência. Vitão e Gabryel Freitas aumentaram o marcador para o Dourado. Na segunda etapa, Jhonatan marcou duas vezes, igualou o confronto e carimbou a taça para o alvinegro de Mato Grosso. Com o troféu, o clube decidiu pela participação na Série D do Brasileirão de 2024.
Campeão do Candangão em 2023, o Real Brasília estreará na quarta divisão nacional em 2024. O clube disputará sua segunda competição nacional – a primeira foi a Copa do Brasil em 2021 – após a refundação, em 2016. Além do Leão do Planalto, o Distrito Federal contará com outro representante, o Brasiliense. O Jacaré disputará a quarta divisão nacional pela oitava vez, sendo sete consecutivas. A melhor participação foi em 2014, recém-rebaixado da Série C, onde terminou na quinta colocação do torneio.
Além de Real Brasília e Brasiliense, a Região Centro Oeste contará com Anápolis, Crac e Iporá por Goiás, União Rondonópolis e Mixto representando Mato Grosso e Costa Rica por Mato Grosso do Sul. Possíveis adversários dos clubes candangos, a Região Norte será representada por Humaitá e Rio Branco (Acre); Trem (Amapá); Manauara, Manaus e Princesa do Solimões (Amazonas); São Raimundo (Roraima); Porto Velho (Rondônia); Águia de Marabá e Cametá (Pará); e Capital e Tocantinópolis (Tocantins).
O Sul terá Cascavel, Cianorte e Maringá (Paraná); Avenida, Brasil e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul); e Barra, Concórdia e Hercílio Luz (Santa Catarina). A Região Sudeste contará com Real Noroeste e Serra (Espírito Santo); Democrata GV, Ipatinga, Villa Nova e Pouso Alegre (Minas Gerais); Audax Rio, Nova Iguaçu e Portuguesa (Rio de Janeiro); e Água Santa, Inter de Limeira, Santo André e São José (São Paulo).
Por fim, a Região Nordeste será representada por ASA e CSE (Alagoas); Itabuna, Jacuipense e Juazeirense (Bahia); Atlético, Iguatu e Maracanã (Ceará); Maranhão e Moto Club (Maranhão); Sousa e Treze (Paraíba); Petrolina e Retrô (Pernambuco); Altos, Fluminense e River (Piauí); América, Potiguar e Santa Cruz (Rio Grande do Norte); e Itabaina e Sergipe (Sergipe).
Acre
Humaitá e Rio Branco
Alagoas
ASA e CSE
Amapá
Trem
Amazonas
Manauara, Manaus e Princesa do Solimões
Bahia
Itabuna, Jacuipense e Juazeirense
Ceará
Atlético, Iguatu e Maracanã
Distrito Federal
Brasiliense e Real Brasília
Espírito Santo
Real Noroeste e Serra
Goiás
Anápolis, CRAC e Iporá
Maranhão
Maranhão e Moto Club
Mato Grosso
Mixto e União Rondonópolis
Mato Grosso do Sul
Costa Rica
Minas Gerais
Democrata, Ipatinga, Pouso Alegre e Villa Nova
Pará
Águia de Marabá e Cametá
Paraíba
Sousa e Treze
Paraná
Cianorte, Cascavel e Maringá
Pernambuco
Petrolina e Retrô
Piauí
Altos, Fluminense e River
Rio de Janeiro
Audax, Nova Iguaçu e Portuguesa
Rio Grande do Norte
América, Potiguar e Santa Cruz
Rio Grande do Sul
Avenida, Brasil e Novo Hamburgo
Rondônia
Porto Velho
Roraima
São Raimundo
Santa Catarina
Barra, Concórdia e Hercílio Luz
São Paulo
Água Santa, Inter de Limeira, Santo André e São José
O Ceilandense é bicampeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango! Na manhã deste domingo (22/10), o Dragão rubro-negro de Ceilândia despachou o Planaltina por 2 a 0 e se consagrou campeão da competição local, com o melhor ataque e defesa. A segunda conquista na história do Ceilandense acontece exatos 14 anos após levantar a taça pela primeira vez, no ano de 2009. Classificados desde a semifinal, o clube da maior região administrativa do DF e o Planaltina também conseguiram outra, a vaga no Candangão da temporada que vem.
O primeiro tempo começou muito disputado, com Planaltina e Ceilandense buscando o ataque. Porém, nos minutos iniciais, as defesas prevaleceram. Depois de construir boas jogadas, o Rubro-Negro da Ceilândia conseguiu marcar duas vezes, com Romário e Gabriel. A vantagem de dois gols foi levada para os vestiários. O Galo do Planalto voltou melhor na segunda etapa, mais pecava bastante na hora de finalizar para a meta de Vavá. O Ceilandense chegava através dos contra-ataques e teve chances de ampliar o marcador. Porém, a rede não foi balançada nos 45 minutos finais.
Ceilandense faz dois e leva boa vantagem para o intervalo
A grande decisão da Segunda Divisão do Campeonato Candango começou bastante disputada no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. Os dois times buscavam o ataque desde o primeiro minuto, mas tinham um grande desafio pela frente: furar a defesa adversária. Planaltina e Ceilandense entraram em campo com apenas um tento sofrido em toda competição local. Mesmo com uma boa intensidade, os primeiros 10 minutos de jogo não tiveram nenhuma finalização para o gol.
O primeiro chute em direção a meta dos arqueiros foi somente aos 13 minutos. Romário cobrou falta para o Ceilandense, porém, o lateral pegou mal na bola e a redonda saiu pela linha de fundo. O Rubro-Negro continuou criando e quase abriu o placar quatro minutos depois. Depois de uma ótima construção de contra-ataque, Gustavão tocou para Joãozinho, o atacante rolou dentro da área para Kersul, que bateu de primeira para o gol, a pelota tirou tinta da trave direita de Vagne.
No lance seguinte não teve jeito, a bola entrou. Depois de ótima jogada pela esquerda, Romário recebeu na área e tocou na saída do goleiro, a redonda ainda bateu na trave e morreu no fundo da rede, 1 a 0. Mesmo após o gol, o Ceilandense continuou em cima do adversário e aos 23 minutos conseguiu um pênalti, após toque de braço da marcação dentro da área. Na cobrança, Gabriel bateu alto e ampliou o marcador. Depois do segundo tento, o confronto ficou mais morno em questão de chances claras para ambas as equipes.
Enquanto isso, o jogo ficou mais pegado e com mais faltas anotadas pelo árbitro Rafael Diniz. Nas cordas do ringue, o Planaltina, atrás do placar, não conseguia construir boas jogadas e levar perigo ao gol de Vavá, que pouco trabalhou durante o primeiro tempo. Aos 46′, Vagne impediu o terceiro tento do Ceilandense. Gustavão arriscou da marca do pênalti, mas viu o arqueiro do Galo do Planalto fazer ótima defesa. Aos 51′, Rafael Diniz encerrou a primeira etapa.
Gabriel comemorando após o segundo gol do Ceilandense – Foto: Júlio César Silva
Planaltina pressiona, mas não consegue marcar
Precisando pelo menos empatar a partida para levar a decisão para os pênaltis, o treinador Hugo Pilo fez duas mudanças no intervalo de jogo. Mais ofensivo, o Planaltina tomou a iniciativa na volta dos vestiários. Porém, mesmo com o ímpeto do Galo, o Ceilandense que levou perigo pela primeira vez nos 45 minutos finais. Com oito minutos no relógio, após cobrança de falta dentro da área, Coquinho subiu e cabeceou para o gol, a bola passou rente a trave esquerda de Vagne.
O tempo foi correndo e o Planaltina ainda não conseguia levar perigo a meta de Vavá. O Galo do Planalto não conseguia trabalhar algumas jogadas e finalizar tocando a bola, com isto, exagerava nos cruzamentos para área, mas sem encontrar algum atleta para desviar para a baliza adversária. Enquanto isso, aproveitando os contra-ataques, o Ceilandense quase marcou o terceiro aos 15 minutos, mas Vagne saiu muito bem do gol e buscou a bola nos pés de Erick Bahia.
Enquanto dentro das quatro linhas o jogo pegava fogo, as arquibancadas também bem movimentadas. Com um bom público no Estádio Defelê, as torcidas de Planaltina e Ceilandense cantaram durante boa parte da partida. Depois de um bom tempo sem finalizações, quase o Dragão marcou o terceiro. Aos 33′, Tarta cobrou falta magistral, a pelota explodiu na trave direita de Vagne e por muito pouco não entrou.
Na fase final da partida, o Ceilandense buscou cadenciar mais o jogo, enquanto o Planaltina foi para o tudo ou nada. Aos 37′, Wesley Ceifador fez ótima jogada pela direita e cruzou rasteiro para área, Coquinho chegou de carrinho e afastando o perigo para a linha de fundo. Na sequência, a equipe não aproveitou o bom momento e acabou entregando a posse de bola para o adversário.
Minutos depois, novamente Wesley Ceifador chegou pelo lado direito, desta vez, o atleta arriscou e mandou para o gol, Vavá espalmou para fora e impediu o tento do Planaltina. Aos 47′, Luquinhas teve a oportunidade de fazer mais um para o Ceilandense, mas esbarrou na boa defesa de Vagne. Em seguida, foi a vez do Planaltina assustar Vavá, o arqueiro espalmou para fora. Sem mais grandes oportunidades, Rafael Diniz encerrou a grande decisão da Segundinha aos 52 minutos. Com o placar de 2 a 0, o Ceilandense consagrou-se campeão.
Planaltina e Ceilandense disputando a final da Segundinha – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
Planaltina 0
Escalação: Vagne Hugo; Iarley 🟨, Sérgio Baiano 🟨, Tonhão e Rivas (Gio); Alê (Álvaro), Juninho, Leonardo (Ícaro) e Wesley Ceifador; Matheus (Luquinhas 🟨) e João Victor 🟨.
Técnico: Hugo Pilo
Ceilandense 2
Escalação: Vavá; Caetano (Pedrinho), Igor, Gabriel ⚽ e Romário ⚽; Coquinho, Lila e Kersul 🟨(Tarta); Falero (Felipe Clemente), Joãozinho (Luquinhas) e Gustavão (Erick Bahia).
Técnico: Luis dos Reis