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domingo, 8 de junho de 2025
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Pai e filho declamam amor ao Fluminense e sonham com a taça da Libertadores

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Pai e filho, Afonso e Afonso Júnior, falam sobre a final da Libertadores
Foto: Arquivo Pessoal/Afonso Jr.

Por Rayssa Loreen e João Marcelo Pepi

O fim da tarde e início da noite deste sábado (4/11) ficará marcada para sempre no coração de Afonso e Afonso Júnior, pai e filho tricolores. Os torcedores do Fluminense aguardam a decisão da Copa Libertadores entre o clube carioca e o argentino Boca Juniors. A partida inicia às 17h (horário de Brasília), mas para a dupla, o jogo já iniciou e a tensão aumenta a cada segundo. Com o coração agitado e exalando amor ao Fluminense, a família espera soltar o tão sonhado grito de campeão da América.

O pai, Afonso da Costa, 62 anos, relata ansiedade para a partida. “Apreensivo com a chegada do momento histórico para nós tricolores”, afirmou. Afonso acredita que é o momento ideal para levantar a taça. “Sim, está chegando a hora, um grande passo para nós tricolores”, contou. Ele continuou. “Um time de guerreiros que vai lutar muito pra sermos campeões. A diferença desta equipe é a união do grupo, grupo de guerreiros!”, enfatizou,

O filho, Afonso Júnior, 25 anos, disse estar com o “coração agitado, acelerado”. O estudante crê na mescla da equipe para uma excelente partida do tricolor. “Acredito que a maior característica do time seja a mistura da juventude com a experiência. A gente tem na zaga o goleiro Fábio com 43 anos, Felipe Melo com 40, Marcelo tem 35, com a molecada de Xerém”, lembrou. Afonso Júnior deseja que a atuação da final seja como a campanha do clube na competição. “Estou torcendo para o Fluminense apresentar o futebol que vem apresentando na Libertadores para a gente sair campeão”.

Afonso Júnior lembrou do treinador do Fluminense e da Seleção Brasileira para acreditar ainda mais no primeiro título da Copa Libertadores. “Claro, temos o Fernando Diniz, um excelente treinador. Como se fosse um pai para os jogadores”. O estudante acredita que a formação fará com que o Fluminense desempenhe um bom futebol. “Tenho certeza que ele montou a tática certa e fará com que tudo flua na final”, anseia.

Amor de pai para filho

Tricolor apaixonado, Afonso declara amor ao Fluminense e o coloca em uma posição de destaque na vida. “(O Fluminense) representa tudo depois dos meus filhos, é a minha segunda pele”, afirmou. Afonso Júnior falou sobre como a paixão pelo tricolor foi construída. “Representa o amor passado de pai para filho, a nossa conexão. Desde quando nasci, meu pai me presenteia com coisas do Fluminense”, revelou.

Afonso Júnior
Foto: Arquivo Pessoal/Afonso Jr.

Confiante na vitória, Afonso arriscou um 3 a 1, mas não citou quem serão os autores dos gols. O pai revelou que planeja acompanhar o jogo sozinho. “Nesses momentos, gosto de assistir só, mas mandando mensagem a meu filho que é tricolor”. Afonso Júnior disse que verá o confronto em família, mas brincou com a resposta do pai. “Vou mais não, ele disse que assistirá sozinho”, riu. O filho apontou o mesmo placar que o pai, mas com o artilheiro da competição marcando. “Acredito que será 3 a 1 e que dois gols serão do Cano”, apostou.

Decisão da Copa Libertadores da América

A final da Copa Libertadores da América ocorrerá neste sábado (4/11), às 17h (horário de Brasília), entre Fluminense e Boca Juniors. A partida será disputada no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. Além da glória eterna, o campeão do torneio garante vaga nos Mundiais de 2023 e 2025, e Recopa Sul-Americana de 2024. A partida terá transmissão da Globo (TV aberta), na ESPN (TV fechada) e no Star+ (streaming).

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Visão de Jogo #47: A irracionalidade e a depressão

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Coluna Visão de Jogo

Por Luiz Henrique Borges

Meu amigo leitor, esta será uma crônica mais curta. Muitos poderão afirmar que estou exagerando, que eu estou fazendo uma comparação inadequada, que eu não sei do que estou falando. Mas, após a vexatória, ridícula e patética derrota do Botafogo para o Palmeiras, eu aprendi o que é sentir depressão, algo que eu nunca tinha experimentado.

Antes de falar desse terrível sentimento, de uma dor quase insuportável que transforma a morte em um alívio, eu tenho que falar de algumas sensações e deliberações que fiz após o jogo. Eu vou abandonar o futebol, seja como torcedor, como estudioso e cronista. Não vou mais escrever uma palavra sobre esse esporte, não vou acompanhar os jogos e, nem por decreto, jogaria uma “pelada” outra vez. Chegou a passar pela minha cabeça algo que só os tiranos e os fanáticos pensam, a de queimar todos os objetos relacionados ao futebol que estão em minha casa, inclusive os meus livros. Acredite, meu amigo, a irracionalidade chegou nesse nível!

No entanto, dois objetos me fizeram repensar a decisão. Foram dois presentes que ganhei de amigos queridos. O primeiro foi um escudo enorme de ferro do Botafogo que ganhei quando completei meio século de vida feito pelo meu xará, o Henrique, um cara muito especial e que, infelizmente, a Covid levou em 2021. O segundo artefato é um barco com velas botafoguenses que o Aristides, outra pessoa espetacular, me deu quando estava para se aposentar. Esses objetos, muito mais que o Botafogo, representam pessoas especiais e que sempre farão parte da minha história.

Em relação às crônicas, após momentos de indecisão, resolvi não as abandonar. A escrita é um exercício de reflexão. Nela posso expressar, não só as minhas ideias em relação ao futebol, como os muitos anos de leitura e estudos que fiz sobre a temática. Além disso, neste momento, por exemplo, ela serve ainda como um processo terapêutico e até de exorcismo dos fantasmas de verde que até hoje me assombram. E tem gente que diz que o verde é a cor da esperança.

Este ano, animado com a SAF e o final do Brasileiro do ano passado, comecei a assistir aos jogos do Botafogo pelo Campeonato Carioca. A campanha foi horrível e, o pior, sempre que eu assistia uma partida, o alvinegro, invariavelmente, era derrotado. Sem muitas expectativas, não acompanhei o time no início do Brasileirão. Com as vitórias sucessivas, de forma totalmente irracional e supersticiosa, comecei, nos dias dos jogos, a usar a mesma roupa, a ouvir a mesma playlist, a fazer a minha bicicletinha sempre no mesmo horário e, vejam bem, a não assistir aos jogos do Glorioso.

Animado com a boa campanha, em uma quarta ou quinta-feira eu assisti um jogo do alvinegro pela Copa Sul-Americana, foi contra o fraquíssimo César Vallejo. Tranquilo no sofá, o Botafogo havia acabado de fazer o terceiro gol, acreditei que seria uma noite sem tensão. Não é que o horroroso adversário quase empatou o jogo. Ainda assim, insisti e diversos resultados frustrantes me convenceram de que eu era o culpado. A mágica solução logo me veio à mente, vou continuar sem assistir aos jogos.

Na última quarta-feira, ao retornar do trabalho, fui fazer minha bicicleta enquanto assistia dois episódios de uma série espanhola disponível no Netflix chamada “Corpo em Chamas”. Antes de terminar o exercício, vários amigos me mandavam mensagens entusiasmadas, até exultantes, com a atuação do Botafogo. Para todos eu avisei que eu não assistiria ao jogo porque eu dava azar ao time.

Os minutos que passaram tão rápidos na primeira etapa, não corriam no segundo tempo. A Michelle me avisou que o Palmeira havia feito um gol. A sensação da tormenta começou a se formar. Depois fui avisado da expulsão do zagueiro. O horizonte foi tomado por pesadas nuvens que se deslocavam em velocidade incontrolável. Pênalti para o Botafogo! Parecia que um raio de luz iria romper as nuvens. O Tiquinho, sempre frio, tremeu e desperdiçou a oportunidade de “matar” o jogo. Nenhuma mensagem chegava pelo WhatsApp. Naquele momento, faltavam poucos minutos para o encerramento do jogo, ingenuamente eu pensava que a sua mudez era sinal de que nada estava ocorrendo. Quanta ilusão. O time que tem coisa com o Tinhoso havia empatado e virado o jogo.

Fui tomado por um sentimento que não desejo para ninguém. Se minha cachorra predileta, a Mancola, morresse, eu não sofreria tanto, tenho certeza. Perambulando pelo jardim, recebi uma mensagem da minha irmã. Obviamente que todas as catástrofes do mundo reverberaram na resposta. Acho que um pouco tocada e também se divertindo com o tom apocalíptico da minha resposta, ela me ofereceu um remédio para dormir. Eu aceitei, afinal era preciso esquecer tudo o que aconteceu. Ela me deu o tal medicamento, não sei o nome, que, segundo ela, faz até elefante dormir e, como eu nunca precisei desse tipo de artifício para encontrar Morfeu, ele seria ainda mais eficaz. Não foi bem assim. Eu até peguei no sono logo depois de tomar aquele comprimido, mas acordei diversas e diversas vezes ouvindo “é gol do Palmeiras”! Nem o 7X1 foi tão impactante.

Depois da catástrofe, vem a tormenta. Acordei muito cedo, “P” da vida, tomado por uma tristeza infinita e com um horizonte de expectativa assim:

Daí eu entendi o que uma vez uma pessoa muito querida me falou sobre a depressão. Que ela não via nada pela frente, que era tudo escuro e sem qualquer esperança. Fiz uma promessa, não vou mais ser tomado pela irracionalidade, agora serei apenas um frio analista do esporte bretão. E o Botafogo não vai nem para a Libertadores, pqp!

Visão de Jogo - Luiz Henrique Borges

Marque no calendário: Brasília Bike Camp 2024 tem data anunciada

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Brasília Bike Camp
Foto: Pedro Cardoso/Brasília Bike Camp

Os apaixonados do ciclismo têm um evento imperdível pela frente. O Brasília Bike Camp 2024 já está com as inscrições abertas, e promete ser o maior encontro de bicicletas do Brasil. A reunião sobre duas rodas terá três dias de diversão, repletos de competições eletrizantes e entretenimento para toda a família. Marque no calendário: de 19 a 21 de abril, na imponente Torre de TV Digital de Brasília.

O Brasília Bike Camp 2024 se apresenta como uma oportunidade incomparável para compartilhar a sua paixão pelo ciclismo e criar memórias inesquecíveis. O evento é voltado para os entusiastas do esporte em todo o Brasil e promete aos visitantes mergulhar em uma experiência singular que entrelaça esporte, entretenimento e a celebração de uma cultura que reúne pessoas de todas as idades.

Além das competições, o Brasília Bike Camp 2024 proporcionará uma infraestrutura completa para famílias. O evento terá shows ao vivo, praça de alimentação e um espaço especialmente dedicado a crianças. Ainda terá palestras educativas sobre ciclismo, turismo e educação no trânsito. Marcelo Moita, produtor do evento, enfatiza a importância do esporte. “Vamos celebrar mais uma edição da cultura do ciclismo, que une pessoas de todas as idades e níveis de habilidade”, afirmou.

Brasília Bike Camp
Foto: Pedro Cardoso/Brasília Bike Camp

Como participar

Para fazer parte deste espetáculo ciclístico, basta seguir @brasiliabikecamp e garantir sua inscrição. O primeiro lote está com um valor promocional de R$ 129,90, que pode ser parcelado em até quatro vezes no cartão de crédito. O evento iniciará em 19 de abril na Torre de TV Digital de Brasília e terminará em 21 de abril, data do aniversário da capital federal.

Capital promove duas promessas da base para o elenco profissional

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Foto: Divulgação/ Capital

Mais duas novidades estão confirmadas no elenco profissional do Capital para a próxima temporada. Com a permissão do técnico Paulinho Kobayashi, o Tricolor promoveu dois atletas oriundos da base para a equipe principal. O atacante Rian Pablo e o volante Richard Wilham, de 19 e 20 anos, respectivamente, passarão a integrar o time profissional após a disputa da Copa São Paulo de Futebol Junior – a Copinha, em janeiro do próximo ano.

Natural de Governador Archer, do Maranhão, Rian chegou ao Capital no começo deste ano e foi artilheiro do último Candaguinho Sub-20, com 10 gols; e da Copa Novos Talentos, com 16 tentos anotados. “Venho trabalhando muito para esse momento. Agora é continuar com o mesmo foco para corresponder às expectativas”, conta. Já Richard vem de Presidente Epitácio, do interior de São Paulo. Responsável por uma das melhores e mais sólidas defesas das últimas competições de base disputadas pelo Tricolor, ele se diz pronto para atuar entre os profissionais. “A expectativa é a melhor e estou muito motivado e feliz, além de completamente pronto para esse novo desafio”, comemora.

Dirigentes do Tricolor destacam a importância e a valorização dos juniores do clube. “O Capital vem apostando na base já há alguns anos e promover esses dois promissores e talentosos jovens mostra o compromisso do time em também valorizar as nossas pratas da casa”, destaca o presidente do time, Godofredo Gonçalves ao lembrar do anuncio da renovação com o atacante Leozynho, assim como os goleiros Alex Almeida e Felipe Costa, presentes no elenco profissional no ano passado, todos revelados pela Coruja.

Gustavo Cartaxo, diretor de Futebol do tricolor, ressalta que os novatos não chegam apenas para compor o elenco. “Eu os tenho observado desde que estou aqui e percebi o potencial desses e de outros jogadores, e acredito que eles vão somar significativamente à proposta de trabalho do treinador Paulinho Kobayashi”, explica o dirigente. Com oito atletas confirmados no plantel e um novo treinador, o Capital é o protagonista da janela de transferências que antecede o Campeonato Candango de 2024.

Atualmente, os dois atletas estão em preparação com o restante da equipe tricolor que disputará o maior torneio de base do país, a Copinha. Após a disputa da competição, ambos serão incluídos no elenco que disputará a próxima edição do Candangão. Dentre os confirmados deste elenco, estão o goleiro Luan Santos, o zagueiro Luiz DominguesRomarinho e Jailson, ambos meias, acompanhados dos atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone.

Operação fiasco: desserviço no Mané Garrincha causa transtornos à imprensa

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Torcedores misturados à imprensa no estádio Mané Garrincha na partida entre Flamengo e Santos
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte

O confronto entre Flamengo e Santos, na noite da última quarta-feira (1º/11), no estádio Mané Garrincha, terminou com vitória alvinegra por 2 a 1, gols de Nonato e Joaquim para a equipe santista, e Pedro, marcando para o rubro-negro carioca. Distante das quatro linhas, a falta de segurança à área de imprensa venceu por goleada. As grades separando a torcida da tribuna não foram colocadas e assim, a torcida se mesclou aos jornalistas, ocasionando uma série de dificuldades para o trabalho da comunicação.

Ao chegar no estádio, os jornalistas habituados à cobertura no estádio Mané Garrincha, se surpreenderam com a não separação da torcida. As grades, tão comuns em confrontos na praça esportiva, não foram postas no local. Com o passar dos minutos, os torcedores rubro-negros, destinados ao setor próximo à tribuna, se aglomeravam junto aos profissionais de imprensa. Já com a bola rolando, a Polícia Militar do Distrito Federal abriu uma parte do setor superior, que se encontrava fechado, a fim de liberar espaço para a torcida.

A liberação, porém, não surtiu efeito. Os rubro-negros alocados no setor aproveitavam-se do espaço destinado à imprensa para se acomodar. Em diversos momentos, jornalistas e torcedores se mesclavam na mesma cabine de transmissão. Outros adeptos sentaram-se nas escadas que separavam as cabines, local onde os jornalistas circulam para a melhor execução do trabalho. Ainda havia rubro-negros sentados sobre as bancadas, utilizadas pelos profissionais de comunicação para comportarem seus objetos de trabalho.

Torcedores misturados à imprensa no estádio Mané Garrincha na partida entre Flamengo e Santos
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte

Equipes de transmissão relatam dificuldades e insegurança

Na área da tribuna de imprensa, os jornalistas se dividem entre rádios, veículos impressos e digitais, scouts e televisões dos clubes, e demais comunicadores. Com a insegurança no espaço destinado à imprensa, diversos jornalistas relataram receio com o que poderia acontecer. No intervalo da partida, utilizo deste momento para falar em primeira pessoa, estava em uma cabine e fui cumprimentar um amigo jornalista, quando vejo um torcedor adentrar no espaço onde me ausentara recentemente, mesmo com notebooks, celulares e mochila sobre a bancada. Antes de se sentar, tive que pedir para não se acomodar, pois estava utilizando do espaço para o trabalho.

Em outro momento, colegas da Rádio Sara Brasil FM tiveram dificuldades para executar a transmissão devido à aglomeração da torcida. Os torcedores, amontoados aos jornalistas, atrapalharam a live dos profissionais de comunicação. Na foto abaixo, tirada no decorrer do confronto, notam-se diversos rubro-negros em volta e um deles, uma criança, sentada ao lado. A cena foi comum na maioria das demais cabines.

Torcedores misturados à imprensa no estádio Mané Garrincha na partida entre Flamengo e Santos
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte

ABCD envia ofício cobrando esclarecimentos

A equipe de reportagem do Distrito do Esporte procurou o Metrópoles Sports, promotor do evento, para esclarecimentos, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

A Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos (ABCD) enviou ofícios destinado à Arena BRB (gestora do estádio), Metrópoles Sports (promotor do evento), Clube de Regatas do Flamengo (mandante da partida) e Confederação Brasileira de Futebol (organizadora da competição) cobrando explicações e melhorias para os eventos futuros.

Vitória alvinegra: Santos vence Flamengo de virada no Mané Garrincha

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Flamengo e Santos pela Série A do Campeonato Brasileiro
Foto: Mateus Dutra/Distrito do Esporte

Em bom número no estádio Mané Garrincha, a torcida rubro-negra saiu decepcionada com o resultado. O Flamengo, mandante na capital federal, perdeu para o Santos por 2 a 1. Pedro abriu o placar para o time de Tite, e Nonato, ainda na primeira etapa, deixou tudo igual no Distrito Federal. Nos minutos finais, Joaquim finalizou de fora da área e determinou a vitória alvinegra. Com os três pontos, o Santos ganha fôlego na briga contra o rebaixamento à Série B do Brasileirão.

Sob olhares da torcida rubro-negra, o Flamengo começou melhor o confronto. Aos 20′, Pedro abriu o placar. Pouco mais de dez minutos depois, o Santos igualou com Nonato. O time comandado por Tite teve a baixa de Gerson, expulso após análise do VAR, ainda no primeiro tempo. O segundo tempo reservou as emoções para a parte final. Aos 42′, Joaquim acertou um belo chute de longe e virou o confronto. Nos acréscimos, Bruno Henrique recebeu um cartão vermelho.

Gols e expulsão de Gerson

Estudado, os primeiros dez minutos contaram com muitas trocas de passes das equipes, mas sem eficiência para furar o bloqueio defensivo. Aos 16′, Arrascaeta fez bom lançamento para Pedro, que dominou no peito, girou, finalizou e João Paulo defendeu com segurança. Quatro minutos depois, o primeiro gol da partida. Arrascaeta cobrou escanteio, Lucas Braga desviou, mas Pedro, livre na pequena área, só escorou para o fundo das redes.

Com 26′, o rubro-negro assustou João Paulo. Ayrton Lucas finalizou de fora da área e acertou o travessão do arqueiro santista. O empate alvinegro veio aos 32′. Soteldo cobrou falta, a defesa afastou mal e a bola sobrou para Nonato finalizar firme no canto direito de Rossi. Oito minutos depois, Gerson recebe cartão amarelo por levar o braço ao rosto de Furch, mas após análise de Rafael Klein no VAR, o árbitro decidiu pela expulsão do meia rubro-negro.

Flamengo e Santos pela Série A do Campeonato Brasileiro
Foto: Luis Moreira/Distrito do Esporte

Virada santista

Com um a menos, o Flamengo voltou a campo com três alterações – Gabi, Matheuzinho e Victor Hugo nos lugares de Pedro, Wesley e Luiz Araújo. Do outro lado, em superioridade numérica, Marcelo Fernandes tirou o volante Rincón para a entrada do atacante Mendoza. Aos cinco, Furch tentou de voleio e Rossi defendeu. As alterações baixaram a intensidade do confronto e a partida se manteve em ritmo lento durante os primeiros 20 minutos da etapa final.

Com 27′, Thiago Maia roubou a bola e tocou de calcanhar para Bruno Henrique, o camisa 27 chutou de longe, mas a bola subiu. Nos minutos finais, Joaquim recebeu na entrada da área e chutou forte, sem chances para Rossi. O gol do zagueiro santista animou os torcedores alvinegros, frustrou os rubro-negros e determinou a segunda derrota consecutiva de Tite no comando do Flamengo. Ao término da partida, a torcida arremessou copos no gramado e irritou os jogadores cariocas.

O que vem por aí

Ainda na briga pelo título, o Flamengo enfrenta o Fortaleza, vice-campeão da Copa Sul-Americana, no próximo domingo (5/11), às 16h, na Arena Castelão. Na parte contrária da tabela, o Santos recebe o Cuiabá, na Vila Belmiro, na próxima segunda-feira (6/11), às 21h. Na 33ª rodada, os mandos invertem. O rubro-negro joga no Maracanã contra o Palmeiras, na quarta-feira (8/11), às 21h30; e o Peixe visita o Goiás, no estádio Hailé Pinheiro, na quinta-feira (9/11), às 19h.

Flamengo 1
Rossi; Wesley (Matheuzinho), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Éverton Cebolinha); Thiago Maia, Gerson 🟥 e Arrascaeta (Rodrigo Caio); Bruno Henrique 🟥, Luiz Araújo (Victor Hugo) e Pedro ⚽ (Gabriel Barbosa 🟨).
Técnico: Tite

Santos 2
João Paulo; Lucas Braga 🟨 (João Lucas), Joaquim ⚽, Messias e Kevyson; Rincón (Mendoza), Fernández (Dodi), Jean Lucas e Nonato ⚽ (Maxi Silveira); Soteldo e Julio Furch (Lucas Lima).
Técnico: Marcelo Fernandes

Destaque do Candangão permanecerá no Capital para 2024

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Em busca do primeiro título do Campeonato Candango, o Capital é a equipe que mais se movimenta nesta janela de transferências pré-Candangão. Mesmo sem calendário para o restante da temporada, o Tricolor tirou diversos atletas vindos da Série C e D do Campeonato Brasileiro e promete dar trabalho aos adversários no estadual do próximo ano. Neste primeiro dia de novembro, foi a vez do clube anunciar mais um “reforço” de peso: o ponta-atacante Leozynho, cria da base da Coruja, permanecerá para a próxima temporada.

No Candangão deste ano, o atleta vestiu a camisa tricolor e foi um dos destaques do elenco, com três gols marcados em seis jogos. Sem calendário, o Capital optou por emprestar o atacante ao North Esporte Clube-MG, para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Por lá, foram nove jogos e um gol marcado. No segundo semestre, o dianteiro foi novamente emprestado, dessa vez, para o Centro Oeste FC-GO, onde disputou apenas dois jogos pela divisão de acesso goiana.

Anteriormente, em 2022, o roteiro da carreira do jogador foi parecido. O atacante havia disputado o Candangão daquele ano com o Capital, novamente sendo importante durante a campanha do clube. Após o término, se transferiu por empréstimo ao Grêmio Anápolis (GO). Pela equipe, Leozynho disputou 10 partidas, todas pela Série D do Campeonato Brasileiro. Depois, ainda atuou pelo ABD (GO)na Terceira Divisão do Campeonato Goiano, jogando quatro partidas. Em terras goianas, o jogador também passou pelas categorias de base do Atlético Goianiense.

Com oito atletas confirmados no plantel e um novo treinador, o Capital é o protagonista da janela de transferências que antecede o Campeonato Candango de 2024. Paulinho Kobayashi foi o nome escolhido para comandar a equipe à beira de campo. Dentre as permanências e contratações estão o goleiro Luan Santos, zagueiro Luiz Domingues, Romarinho e Jailson, ambos meias, acompanhados dos atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone.

Planaltina renova com treinador para a próxima temporada

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Hugo Pilo, treinador do Planaltina
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

Depois de ótima campanha na Segunda Divisão do Campeonato Candango desta temporada e conseguir o acesso para o principal escalão do futebol local após 25 anos, o Planaltina já está pensando no próximo ano. O clube conseguiu subir de divisão após eliminar o Luziânia na semifinal da Segundinha. Nesta terça-feira (30/10), o Galo do Planalto divulgou nas redes sociais oficiais do clube a renovação com Hugo Pilo, treinador da equipe.

O técnico de 47 anos é uruguaio e chegou ao Planaltina em 2022. Com a renovação, o professor irá para a terceira temporada sob o comando da equipe alvirrubra. Hugo Pilo entrou para a história do Galo após levar o clube para a primeira divisão do Campeonato Candango depois de mais de duas décadas. Agora, o comandante terá a missão de deixar o esquadrão vermelho na elite do futebol local e, quem sabe, surpreender mais ainda na competição.

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Calendário do futebol profissional de 2024 é divulgado pela CBF
Fora de casa, Cerrado chega à terceira derrota no NBB ao perder para o Pato
Flamengo e Santos têm desfalques de peso para a partida no Mané Garrincha

Hugo Pilo (D) treinador do Planaltina
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

Na campanha do acesso, Hugo Pilo comandou o Planaltina em oito partidas. Foram seis vitórias, um empate e apenas uma derrota. O único revés do Galo do Planalto foi na grande final, diante do Ceilandense, no Estádio Defelê. Antes de perder na decisão, o clube havia sofrido apenas um gol em todo campeonato. Além disso, Wesley Ceifador, jogador da equipe, terminou empatado na liderança da artilharia da Segundinha com Felipe Clemente, com cinco gols marcados.

A estreia do Planaltina na elite do futebol candango ainda não tem data para acontecer. Nesta semana, a Federação de Futebol do Distrito Federal marcou o Conselho Arbitral para o Candangão da próxima temporada. A reunião discutirá os assuntos referentes à realização da primeira divisão do Campeonato Candango 2024. O encontro está marcado para a próxima terça-feira (7/11), às 10h30, no Pontão do Lago Sul.

Calendário do futebol profissional de 2024 é divulgado pela CBF

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O retorno do futebol profissional do DF já tem data marcada. Nesta terça-feira (1), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou todo o calendário do futebol masculino para o ano de 2024. Das competições presentes no edital divulgado pela entidade, clubes do Distrito Federal disputarão a Série D, Copa do Brasil e estadual. A Copa Verde, entretanto, não teve as datas divulgadas.

De acordo com as datas divulgadas pela entidade, os Estaduais serão realizados entre os dias 21 de janeiro e 7 de abril e marcam o início das disputas no futebol brasileiro. Durante a última semana, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) convocou os clubes classificados à primeira divisão do Candangão 2024 ao Conselho Arbitral, para definir todas as questões relacionadas à disputa da elite do distrital.

Após realizarem a final do último Candangão, Real Brasília e Brasiliense serão os clubes representantes do Distrito Federal nos torneios nacionais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série D. A Copa do Brasil vai ser realizada entre os dias 21 de fevereiro e 10 de novembro. O Brasileiro da Série D começa no dia 21 de abril e termina dia 29 de novembro. A Copa Verde, no entanto, não teve as datas divulgadas.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, falou sobre a definição. “Fiz questão de manter uma das maiores conquistas da nossa gestão, que é a paralisação do Campeonato Brasileiro Série A nas datas-FIFA. Dado o grande sucesso, vamos continuar com as finais da Copa do Brasil em dois domingos, valorizando ainda mais a competição. E a grande novidade de 2024 é que, pela primeira vez na história, teremos um jogo inaugural do Campeonato Brasileiro Série A. A CBF seguirá trabalhando na nossa gestão para tornar cada vez mais as competições rentáveis para os clubes e empolgantes para os torcedores brasileiros”, assinalou.

A principal novidade será na Série A do Campeonato Brasileiro, que terá um jogo de abertura. Esta partida ainda não tem local definido, mas acontecerá em 13 de abril. Assim como em 2023, no próximo ano a primeira divisão terá uma pausa durante as datas FIFA. No entanto, a Copa América, que ocorrerá no meio do ano, acontecerá simultaneamente ao Campeonato. Com isso, os times que tiverem seus jogadores convocados serão desfalcados por cerca de nove rodadas. A Supercopa do Brasil está marcada para acontecer no dia 3 de fevereiro, enquanto as finais da Copa do Brasil serão disputadas nos dias 3 e 10 de novembro.

Confira as datas:

• Campeonatos estaduais: 21 de janeiro a 7 de abril
• Copa do Brasil: 21 de fevereiro a 10 de novembro
• Supercopa do Brasil: 3 de fevereiro
• Campeonato Brasileiro – Série A: 14 de abril a 8 de dezembro
• Série B: 20 de abril a 26 de novembro
• Série C: 21 de abril a 20 de outubro
• Série D: 21 de abril a 29 de setembro

 

 

 

Fora de casa, Cerrado chega à terceira derrota no NBB ao perder para o Pato

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Foto: Pedro Henrique dos Santos

Com três partidas disputadas, o Cerrado ainda desconhece a vitória nesta edição de Novo Basquete Brasil. Na noite desta terça-feira (31), a equipe alviverde chegou à terceira derrota consecutiva ao perder para o Pato Basquete, no Paraná. Os cerradistas já retornam à capital federal nessa semana e buscarão a primeira vitória dentro de casa, no Ginásio da Asceb diante do União Corinthians, na próxima terça-feira (7). Anteriormente, a havia sido superado pelas equipes do Pinheiros e do Corinthians, em partidas disputadas no DF.

Primeiro tempo 

Logo nos primeiros segundos do jogo, Materan, do Pato, acertou uma bola de três, já mostrando o arsenal para os visitantes. O primeiro período seguiria dessa forma: com uma rápida troca de passes e belos arremessos de fora do garrafão, a equipe pato-branquense chegou a ter 10 pontos de vantagem durante aquela etapa. O Cerrado era pressionados logo na saída de bola e tinham dificuldade de encontrar espaço, totalizando três erros durante os dez minutos iniciais. Em modo defensivo, os alviverdes eram muito faltosos, chegando a atingir o limite permitido pelas regras. Com total domínio, o time paranaense encerrou o primeiro período com a vantagem: 27 a 16.

Durante o segundo período, o Cerrado marcava alto, no campo defensivo do adversário. Mesmo assim, a posse de bola continuava com os paranaenses, que iam ampliando a vantagem. Inspirado, o pato-branquense Materan era o destaque do jogo e dava trabalho à equipe cerradista. O Cerrado viria à crescer no fim do primeiro tempo. Em busca da remontada, o alviverde contava principalmente com Matheus Buiú. No primeiro tempo, o jovem armador liderava a equipe com onze pontos marcados, quatro rebotes e uma assistência. As equipes iam para o vestiário com o placar marcando 42 a 31 para os donos da casa.

Segundo tempo 

Mesmo que o placar geral ainda sinalizasse uma ampla vantagem para o Pato Basquete, a equipe do Cerrado conseguiu equilibrar o confronto no terceira etapa da partida. Durante o período, o Cerrado anotou 22 pontos, enquanto os paranaenses marcaram 16. O jogo alviverde seguia passando pelas mãos de Buiú, que se tornara o cestinha da partida com 21 pontos anotados. Outro que se destacava pela equipe cerradista era o americano Green, que fazia sua primeira partida com a camisa alviverde ao anotar 14 tentos e 2 assistências. O time do DF se recolocava na partida, mas o placar geral ainda sinalizava 58 a 53 para os donos da casa.

A promessa era de emoção para os dez minutos finais no Ginásio do Sesi. Na volta para o segundo tempo, o Cerrado parecia outra equipe. Os cerradistas haviam colado no placar e ofereciam perigo aos paranaenses, que jogavam sua primeira partida diante da própria torcidas. Diante da pressão, o Pato se lançou ao ataque para evitar a virada. Os pato-branquenses chegavam com a dobradinha entre Michel e Veríssimo, ambos somando vinte e cinco pontos. O alviverde Green respondia à altura, marcando cinco pontos: um deles numa bela enterrada e outros três marcando de fora do garrafão. O fim do jogo se aproximava e a vantagem seguia aumentando para os donos da casa. No fim, o Cerrado acabou superado e saiu derrotado por 81 a 65.