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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Meia-entrada solidária gera toneladas de alimentos para famílias carentes

Flamengo fez dois confrontos no Mané Garrincha pela Série A do Brasileirão e aderiu à meia-entrada solidária. Instituto Acolhendo Vidas, responsável pelo recebimento e distribuição das doações, estimou 23 toneladas de alimentos arrecadados

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O Estádio Nacional Mané Garrincha recebeu dois jogos da Série A do Campeonato Brasileiro em julho e os torcedores puderam comprar ingressos com a meia-entrada solidária. A ação consistia na entrega de 1 kg de alimento não perecível em troca da compra dos bilhetes com 50% de desconto. Passadas as partidas, as doações foram calculadas e diversas famílias espalhadas pelo Distrito Federal serão beneficiadas. Ao todo, segundo o projeto Acolhendo Vidas, responsável pelo recebimento e distribuição dos alimentos, cerca de 23 toneladas foram arrecadadas.

Com o Maracanã em obras, o Flamengo resolveu mandar duas partidas da Série A do Brasileirão na capital federal contra Coritiba, em 16 de julho, e Juventude, em 20 de julho. Os dois jogos contaram com a meia-entrada solidária. Para fazer jus, o torcedor, após efetuar a compra de seu ingresso pela metade do valor em ponto físico ou através do site, precisava levar 1 kg de alimento não perecível e entregar na entrada do estádio nacional.

Instituto responsável estima 23 toneladas de alimentos

O Flamengo escolheu o Instituto Acolhendo Vidas para ser responsável pelo recebimento e distribuição dos alimentos arrecadados. Em conversa com o Distrito do Esporte, Eliana Soares, presidente da instituição, explicou como funciona a entidade. “Trata-se de uma ONG voltada para ajuda aos mais necessitados, beneficiando aproximadamente 2.000 famílias por meio de doação de alimentos, roupas, brinquedos e outros donativos. Nosso trabalho consiste em arrecadar alimentos em eventos e repassá-los às famílias cadastradas e Instituições parceiras”, disse.

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Eliana fez questão de ressaltar que a ONG não recebe ajuda monetária. “O Instituto não conta com nenhum apoio financeiro, seja governamental ou privado. Todos são voluntários e o maior propósito é contribuir para a redução da fome, pois sabemos que ela rouba os sonhos, a esperança e a dignidade do ser humano”, pontuou. Segundo a presidente, estima-se que a soma dos dois jogos renderam em torno de 23 toneladas de alimentos arrecadados. Dentre as doações, destacam-se arroz, açúcar, feijão, flocão, macarrão, farinha de trigo, farinha de mandioca e óleo.

Foto: Instituto Acolhendo Vidas

Toda essa arrecadação será distribuída entre quatro instituições: Amora (uma cooperativa de habitação, para pessoas de renda baixa e em situação de rua), Diamante Divino (trabalho realizado com diversas famílias na Fercal, Por do Sol, e pessoas em situação de rua), Reciclo (cooperativa de catadores do Riacho Fundo II) e o Sopão Solidário (trabalho realizado com a doação de sopa para pessoas em situação de rua).

Distribuição será de forma gradativa

Quanto às entregas dos alimentos, Eliana esclarece que serão feitos ao longo dos dias. “Ainda não entregamos tudo. Estão sendo entregues de forma gradativa para as instituições e beneficiários, pois temos que separar e classificá-los”, elucidou. A presidente ainda reforçou a relevância que o esporte tem com a diminuição da fome. “Importante reforçar que o futebol, além de levar alegria e descontração para os torcedores, leva também comida a quem tem fome”, disse.

Foto: Instituto Acolhendo Vidas

Eliana ainda comentou como é a reação de quem recebe os alimentos e como isso impacta nos voluntários. “É com muita alegria que as pessoas recebem os alimentos, é contagiante, é gratificante e nos impulsiona a buscar mais e mais para proporcionar esses momentos aos nossos beneficiários”, finalizou.

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