Por Danilo Queiroz e João Marcelo
O roteiro de grandes jogos do futebol brasileiro no Distrito Federal pode começar turbinado em 2020. Isso porque o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, entrou na disputa para receber a primeira edição da nova Supercopa do Brasil, que em 22 de janeiro reunirá os campeões da Série A do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2019 em jogo único que passará a abrir o calendário brasileiro. A possibilidade foi divulgada inicialmente pelo jornalista Marcel Rizzo, do Uol, e confirmada pelo Distrito do Esporte.
Na última quinta-feira (15/8), o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos, esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro ao lado de Paulo Sérgio Hoff e Richard Dubois, representantes do consórcio Arena BSB, que administrará o principal palco esportivo da capital federal a partir de 2020. “Entramos na concorrência para receber o jogo”, resumiu Vasconcelos em contato com a reportagem do site.
No encontro com a cúpula de dirigentes da entidade máxima do futebol brasileiro, também foram debatidos os planos dos vencedores do consórcio de colocar Brasília no roteio de grandes eventos esportivos do calendário brasileiro. Foi neste momento que Hoff, Dubois e Vasconcelos colocaram o Mané Garrincha à disposição de Rogério Caboclo, presidente da CBF, para receber a primeira edição da competição que passará a inaugurar as atividades do calendário nacional.
Supercopa do Brasil
A Supercopa do Brasil entrará no calendário a partir de 2020 e passará a reunir anualmente os vencedores da Série A do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil da temporada anterior. A ideia da mandatária do futebol nacional é definir os detalhes da partida com antecedência para que torcedores dos clubes classificados possam planejar sua presença no estádio escolhido para a decisão. A novidade foi apresentada pela CBF durante o Conselho Técnico do Brasileirão em fevereiro.
“Essa competição representará mais recursos para os clubes envolvidos e vai mexer com a paixão do torcedor. Teremos, na abertura de temporada, uma grande festa dos campeões da temporada anterior, com um deles celebrando mais uma conquista. É um novo produto que valoriza o futebol brasileiro, um avanço que temos que comemorar”, afirmou Rogério Caboclo, lembrando que a CBF já planejava tirar o torneio do papel há pelo menos três anos.
