A terça-feira (30/7) não foi boa para dois lutadores do Distrito Federal na Olimpíada de Paris 2024. Guilherme Schimidt, na categoria até 81kg, e Ketleyn Quadros, na categoria até 63kg, deram uma esperança de medalha para o Brasil, após passarem da primeira fase do Judô. Porém, ambos os atletas acabaram perdendo nas oitavas de final e deram adeus a França. Judocas não possuem chances de disputar a repescagem.
Guilherme Schimidt, de 23 anos, fez a estreia em Olimpíadas diante de Edi Sherifovski, natural da Macedônia do Norte. O atleta do Distrito Federal conseguiu vencer após um waza-ari e uma chave de braço, carimbando a vaga para as oitavas de final da competição. Porém, diante do italiano Antonio Esposito, judoca que o brasileiro já havia vencido em outras oportunidades, Guilherme acabou derrotado. Após o revés, Schimidt comentou sobre a luta.
“Já tinha vencido ele duas vezes e sempre é uma luta um pouco chata porque ele luta taticamente. Infelizmente ele conseguiu me anular na pegada, apesar de achar que não foi waza-ari no golden score. Estou triste, mas o sonho não acabou”, comentou Guilherme. O judoca brasiliense ocupa atualmente o quarto lugar no ranking mundial da Federação Internacional de Judô na categoria até 81kg.
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Outra lutadora do Distrito Federal que entrou no tatame foi a experiente Ketleyn Quadros, de 36 anos. Na estreia na Olimpíada de Paris, a judoca enfrentou a espanhola Cristina Cabana Perez. A atleta nascida em Ceilândia finalizou a adversária com um ippon. Nas oitavas de final, Ketleyn enfrentou a francesa Clarisse Agbegnenou, e acabou sendo derrotada restando apenas três segundos para o fim do confronto.
“Geralmente, quando a gente se prepara para Olimpíadas é para isso, para o jogo duro. Isso não me assusta. Eu me senti confiante. Mas é luta e tudo se define no detalhe. Lógico que fica a chateação. Entrar com chance de medalha era meu objetivo. Vim aqui dar o meu melhor. Tentar e arriscar e conseguir a medalha’, comentou.