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domingo, 24 de novembro de 2024

Ídolo de Ceilândia e Botafogo, Dimba vibra por encontro entre os times

Dimba comentou o carinho por Ceilândia e Botafogo e analisou o jogo entre as duas equipes, nesta quarta-feira (20/4), pela Copa do Brasil

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O jogo desta quarta-feira (20/4) entre Ceilândia e Botafogo será apenas o segundo enfrentamento entre os clubes na história. O primeiro foi no longínquo julho de 1987, quando o Glorioso venceu o Gato Preto, por 2 a 1, em amistoso. Porém, um nome une bem as duas camisas. Campeão pelos dois alvinegros, o ex-atacante Dimba sabe bem o que é jogar pelos clubes que jogam no Estádio Nacional Mané Garrincha, às 21h30.

O jogador, que dá nome de prêmio de gol mais bonito da temporada do Distrito Federal organizado pelo Distrito do Esporte, o Prêmio Dimba, viveu bons momentos por Ceilândia e Botafogo. No Glorioso, o atacante teve duas passagens no final dos anos 1990 e início dos anos 2022. No Gato Preto, o camisa nove jogou entre 2010 e 2013, chegando a abrir mão da aposentadoria anunciada um ano anos.

O período foi marcado por conquistas. Dimba ganhou a Taça Guanabara, a Taça Rio e o Campeonato Carioca de 1997 pelo Botafogo, ainda na primeira passagem, com direito a gol em decisão. No Ceilândia, o atacante foi peça fundamental nas campanhas dos títulos candangos das temporadas de 2010 e 2012, feitos que tiraram o Gato Preto de uma fila histórica no Distrito Federal.

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Os feitos fazem Dimba nutrir amor pelas duas equipes. “Tenho um carinho enorme com os dois. O Botafogo me deu projeção nacional e internacional. Foi o clube onde tive grandes conquistas. Fiz gols de títulos. É um carinho muito grande. Os torcedores são muito carismáticos. Tem um longo tempo que eu saí, mas onde os encontro, todos fazem questão de me cumprimentar, tirar foto, lembrar da conquista. Sou muito grato por tudo e tenho um carinho especial pelo Botafogo”, relembrou.

Pelo Ceilândia, o sentimento não é diferente. “O Ceilândia é o clube da minha cidade. Tinha parado de jogar quando recebi o convite para ajudar e acabei aceitando. Me deram todas as condições para trabalhar e desempenhar um bom papel, tanto dentro quanto fora de campo, e acabou que conseguimos levar o clube a dois títulos inéditos. A maior cidade do Distrito Federal e não tinha nenhum título. Conseguimos fazer um bom trabalho com todos e ficou um carinho muito especial”, destacou Dimba.

Torcida por bom jogo

Com o coração dividido, Dimba não escolheu um dos lados para torcer nas partidas da terceira fase da Copa do Brasil – a volta está marcada para 12 de maio, às 21h30, no Estádio Nilton Santos. Destacando os bons momentos atravessados por Ceilândia e Botafogo nas competições disputadas nos primeiros meses da temporada de 2022, o ex-atacante disse esperar um bom enfrentamento ao longo dos 180 minutos.

“A expectativa são as melhores possíveis. O Ceilândia tem um padrão de jogo definido pelo Adelson de Almeida. Vem agradando muito. O Botafogo, além de se tratar de um grande clube do cenário nacional, vem com uma nova proposta, nova diretoria, novos gestores. Acho que, se não sair do normal, porque a gente sabe que no futebol as coisas podem desandar, tem tudo para ser um bom jogo. Espero que isso aconteça. São dois clubes que eu gosto muito”, avaliou o ex-jogador.

Goleador por Ceilândia e Botafogo, Dimba também deu dicas para os atacantes das equipes. “Os dois clubes têm jogadores interessantes que jogam no ataque. Tem que ter muita tranquilidade e ficar focado no jogo o tempo todo. Na maioria das vezes, ele é uma das peças dentro das quatro linhas que pega menos na bola. O foco tem que estar em altíssimo nível para quando a bola chegar ele estar preparado psicologicamente e tecnicamente para definir e fazer os gols para ajudar a equipe”, indicou.

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