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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Histórico! Capital vence Portuguesa nos pênaltis e avança na Copa do Brasil

Depois de um 0 a 0 no tempo regulamentar, o Tricolor Candango bateu a Portuguesa com excelência nas penalidades máximas: 5 a 4. Com a classificação, equipe do DF recebe R$ 830 mil de premiação

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Histórico: um dia para jamais ser esquecido na história do Capital! Nesta quarta-feira (19/2), o Tricolor Candango cravou a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil 2025 ao vencer a Portuguesa. A vitória foi dramática e decidida nas penalidades máximas, por 5 a 3, depois de uma partida zerada nos 90 mintos. Agora, a equipe do Distrito Federal enfrentará o Porto Velho, de Rôndonia, na segunda fase. Além de garantir a vaga, a Coruja também recebe R$ 830 mil de premiação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Na segunda fase, o mando de campo foi previamente decidido: o Capital, mais uma vez, decide em casa. O adversário, o Porto Velho, de Rondônia, se classificou ao vencer o Cuiabá, dentro de casa, no Estádio Aluízio Ferreira. Assim como a do Tricolor, a partida do outro lado da chave também terminou em 0 a 0 no tempo regulamentar. Nos pênaltis, as cobranças chegaram até as alternadas, mas os rondonienses avançaram com 4 a 3 no placar. Os detalhes, como data e horário do próximo embate da Coruja na Copa do Brasil, ainda serão divulgados pela CBF.

Primeiro tempo

Fora de campo, a noite começou bem feita. Sob fogos de artifício e fumaças, até a iluminação do JK foi desligada para complementar a festa. Dentro de campo, os jogadores foram motivados e o começo de jogo foi intenso. No primeiro minuto, Robert chegou até a linha de fundo e animou ainda mais a torcida tricolor. Em resposta, a Portuguesa tão logo pediu pênalti aos 2′. O camisa 10 lusitano Romarinho chutou de fora da área, mas a defesa interceptou. Os cariocas pediram pênalti e alegaram toque de mão, mas o árbitro seguiu.

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Marcelo Cabo armou o time de forma mais espaçada e assim envolvia a Portuguesa. Os donos da casa sabiam controlar a bola. Tamanho controle resultou em uma posse de 76% para o Capital no primeiro tempo. No entanto, fazer a bola chegar em condições aos atacantes parecia mais difícil. Os cariocas marcavam em pressão: se um tricolor tocou na bola, dois chegavam para marcar. Na linha de zaga, os defensores lusitanos não cediam muitos espaços para Wallace Pernambucano ou Mateusinho se criarem.

Assim, as chegadas mais perigosas vieram em bolas aéreas e chutes de fora da área. A mais perigosa veio dos pés de Matteus Silva, aos 20 minutos . O lateral-esquerdo pegou uma sobra e encheu o pé para bater firme. Quando a bola chegou dentro da área, Mateusinho conseguiu se posicionar para desviar, mas finalizou para fora. A resposta da Lusa foi aos 40′. O tricolor Vinicius fez falta na entrada da área e o juiz assinalou. Na batida, o meia Willian bateu com efeito e obrigou grande defesa de Reynaldo, bem posicionado para mandar para escanteio.

Segundo tempo

Da mesma forma que terminou, começou: pressão carioca. Depois de apenas dois minutos do retorno dos vestiários, Reynaldo fez mais uma grande defesa. Na jogada, Romarinho – da Portuguesa – subiu mais alto do que toda a marcação e desviou à queima-roupa. O goleiro do Capital mostrou tempo de reação para defender e ainda por cima encaixar a finalização. Aos doze, o camisa dez apareceu para levar perigo à meta mandante mais uma vez. Depois de receber pela direita, o meia finalizou, mas a bola passou por cima do travessão.

Conforme os minutos se passavam, a pressão também aumentava. Os jogadores passaram a ficar tensos, de olho em evitar qualquer hipótese de penalidades. Também aumentaram as faltas. Em uma delas, aos 15′, em frente à entrada da área, quem assumiu a responsabilidade da cobrança foi Wallace Pernambucano. O camisa nove fez jus ao apelido de ‘Tanque’ e mandou um canhão em direção à meta lusitana. O goleiro da Lusa, Douglas Borges, defendeu de mão trocada. Minutos depois, o clima esquentou de vez e jogadores se estranharam. A turma do ‘deixa disso’ chegou e apartou o princípio de confusão.

O tempo passava rápido e o desespero tomava mais conta ainda. Quando chegaram aos acréscimos, dois da Portuguesa foram mandados para o chuveiro mais cedo. Primeiro, Thomas Kayck deu a famosa tesoura para impedir que Deizinho, recém-entrado na partida, chegasse sozinho diante do goleiro. O zagueiro tomou o segundo amarelo e foi expulso. Minutos depois, o goleiro reserva da equipe lusitana, já no banco de reservas, também tomou o vermelho. Quando os 50′ minutos do segundo tempo terminaram, o 0 a 0 permaneceu, e com ele, a decisão nas penalidades máximas.

Pênaltis
Capital:
Portuguesa-RJ: ⚽❌

Clique e leia mais: 

Capital – 0
Escalação: Reynaldo; Vinícius Baracioli, Richardson, Éder Lima 🟨 e Matteus Silva; Felipe Guedes, Rodriguinho 🟨 e Robert (Romarinho 🟨); Mateusinho (Deysinho), Matheus Anderson (Michael Quarcoo) e Wallace Pernambucano (Sandy)
Técnico: Marcelo Cabo

Portuguesa-RJ – 0
Escalação: Douglas Borges; Lucas Mota, Victor Pereira 🟨, Thomas Kaick 🟨🟨🟥e MV; Wellington César (Hélio Paraíba), Henrique Rocha (Ian Carlo), William (Hugo) e Romarinho (Lucas Santos); Elicley (Joazi) e Lohan🟨
Técnico: Douglas Ferreira

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