Março ainda não acabou, mas já foi marcante na vida de Gabriel “Marretinha” Bonfim. O atleta brasiliense conquistou o cinturão do peso meio-médio do Legacy Fighting Alliance (LFA) no último dia 12, sobre o compatriota Eduardo “Matrix” Garvon, no evento número 126 da organização. Esta foi a 12ª vitória em 12 combates, mas com um sabor especial para Marretinha. Com o resultado positivo, o atleta aguarda um convite do Ultimate Fighting Championship (UFC).
A vitória frente a Eduardo Garvon foi fulminante. Gabriel fez um passeio em cima do adversário e com apenas um minuto e 19 segundos, o atleta do Distrito Federal se tornou o novo campeão do LFA. Em entrevista à equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Marretinha confessou que não esperava o fim do combate tão precoce. “Eu me preparei para lutar os cinco rounds, mas estava concentrado que se surgisse uma oportunidade de finalizar a luta antes eu não iria desperdiçar”, falou Bonfim.
O novo campeão contou sobre a conquista do cinturão. “Minha sensação é de dever cumprido. Conquistei um título de um evento internacional”, disse o empolgado Gabriel. O peso meio-médio contou com um excelente camp. Foram quase dois meses árduos, mas que valeram a pena, segundo o campeão. “Treinei muito na Cerrado, nosso time tem muito cara bom: Vicente Luque, André Fischer, Marreta, Djorden, João Marcelo, todos esses me ajudaram demais na preparação e no jogo do meu adversário”, frisou.
Além de Gabriel, a família Bonfim viu outro membro lutar no evento. Ismael, irmão mais velho, venceu Andrey “Mineiro” Augusto por decisão unânime, antes de Marretinha subir no octógono. Lutar no mesmo dia que o irmão não foi um problema para Gabriel, que soube manter a concentração, mas não deixou de dar espiar o desempenho de Marreta. “Eu fiquei tranquilo na luta do meu irmão. A gente aqueceu junto e quando ele foi lutar eu fiquei aquecendo e vendo pelo celular”, lembrou.
Ansiedade pelo convite do UFC
O novo campeão do LFA espera assinar com o UFC, mas já avisou que não irá se opor em defender o título ou lutar em algum evento se for chamado. No mundo do MMA é comum atletas optarem por não lutar quando há chances claras de assinar com o UFC por receio de uma derrota ou ter alguma lesão. Para o brasiliense, se surgir a oportunidade ele vai fazer o que mais gosta. “Creio que vou assinar com o UFC, mas se for preciso fazer mais uma luta, vou lutar”, afirmou.
A ansiedade em fechar contrato com o maior evento de artes marciais do mundo é grande e o peso meio-médio não esconde a vontade em realizar o sonho. “Quero que o UFC me ligue o quanto antes para fechar com eles. Sei da minha qualidade e estou pronto”, finalizou Gabriel Bonfim.