Por Bruno H. de Moura
Buscando auxiliar seus funcionários durante a crise provocada pela paralisação das atividades esportivas provocada pelo coronavírus, o Formosa Esporte decidiu rescindir todos os contratos de jogadores e comissão técnica. A decisão, tomada em comum acordo, teve motivações que estão relacionadas à saúde financeira do clube goiano e uma ajuda extra aos colaboradores da agremiação.
A informação foi confirmada ao Distrito do Esporte por Henrique Botelho, presidente do Formosa. O mandatário do Tsunami do Cerrado explicou ainda que as carteiras de trabalho dos contratados serão baixadas ainda nesta terça-feira (31/3). Após o trâmite, jogadores e comissão técnica poderão ter acesso aos valores depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Dessa forma poderão ajudar suas famílias”, resumiu.
A liberação, porém, é provisória e não significa um adeus precoce do elenco que está disputando o Campeonato Candango e já tem participação garantida na segunda fase do torneio local. Ainda de acordo com Botelho, foi feito um acerto verbal para que todos retornem ao Formosa quando a situação for amenizada e o futebol volta à rotina. “Iremos gerar novos contratos para todos”, continuou o presidente.
Buscando solucionar os problemas provocados pelo período sem jogos e, consequentemente, sem diversas arrecadações, o Formosa está apoiando um movimento nacional de clubes que pleiteiam ajuda financeira à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para atravessar a crise. Liderando a ação em âmbito local, o Tsunami do Cerrado está acompanhado de Ceilândia, Ceilandense, Capital, Taguatinga, Unaí e Paranoá.
Antes da paralisação do Candangão, o Formosa garantiu classificação para as quartas de final da competição ao terminar a primeira fase em quarto lugar, com 19 pontos conquistados em uma campanha que contou com seis vitória, um empate e quatro derrotas. Com a posição, o Tsunami do Cerrado irá brigar por uma vaga nas semifinais com o Taguatinga.