Por Bruno H. de Moura
A reunião convocada pela FFDF após o decreto de lockdown do governo do DF não decidiu apenas novas datas para jogos de Brasiliense, Luziânia, Ceilândia e Unaí. Os presidentes presentes concordaram em preparar um documento e sensibilizar o governador Ibaneis Rocha em permitir a competição. O advogado da FFDF ficou incumbido de minutar o ofício que deve ser enviado nos próximos dias. É o que apurou o Distrito do Esporte.
O argumento dos cartolas é que não houve o registro de nenhum jogador ou membro de comissão técnica infectado pela Covid-19 durante a finalização da competição no ano passado e até agora, no Candangão. Na sexta-feira os dirigentes voltam a se reunir, virtualmente. A reunião pode ser adiantada para a quinta-feira, a depender das sinalizações estatais.
Em conversas na semana passada, Marcelo Ribeiro do Formosa Esporte e Luís Felipe Belmonte do Real Brasília ressaltaram, à reportagem, que a competição segue rígidos protocolos de saúde, testa toda a comunidade ligada semanalmente e não apresentou, até o momento, risco sanitários ou casos de infecção. Outros presidentes partilham de idêntica percepção.
Hoje, Major Elias, presidente do Unaí, à reportagem do DDE, comentou o documento a ser elaborado tentará convencer Ibaneis que o futebol não leva perigo à população, até porque “como todos os estados estão com o futebol ativo” não haveria razão para apenas o DF ser a exceção.
Caso Ibaneis Rocha se sensibilize os jogos em território do Distrito Federal retornariam, ficando apenas o Formosa sem mando de campo. Como a reportagem do DDE adiantou, Gustavo Marques decretou lockdown absoluto na cidade, inclusive para mercados e postos de combustíveis que só poderão funcionar até às 15h e lei seca por 15 dias.
Por enquanto, apenas Luziânia e Unaí sediam partidas do Candangão. O aumento de casos de Covid-19 no entorno e de novas variantes, como a inglesa, já bateu à porta de Luziânia e o prefeito Diego Sorgatto analisa, também, um lockdown aos moldes do recomendado pelo Governador Ronaldo Caiado. Em Unaí, Branquinho fechou diversos setores, mas expressamente autorizou jogos de futebol profissional.
