Por Bruno H. de Moura e Pedro Machado
O namoro entre Capital e Estádio JK, no Paranoá, terminou em casamento. Passados meses de muita documentação e fases burocráticas, a diretoria da Coruja e a Administração Regional do Paranoá selaram acordo de parceria e entrega de administração da praça esportiva para o clube candango na manhã de segunda-feira (5/4).
O Capital, assim como o Real Brasília com o Defelê, entrou no projeto Adote Uma Praça, lançado pelo Governo do Distrito Federal no ano retrasado (2019). O programa é uma parceria público privada em que praças, ginásios, estádios, campos e outros locais públicos passam a ser administrados pela iniciativa privada por um determinado período de tempo, sendo que a preferência do uso do local passa a ser do concessionário.
No caso do JK, o estádio continua sendo público, mas a gerência – e as decisões sobre os rumos e usos da praça – passa a ser do Capital F.C.. Com isso, o time azulino para a ter um estádio para chamar de céu. Atualmente, o time manda suas partidas em arenas de outros clubes, como Abadião na Ceilândia e Bezerrão no Gama, além do Mané Garrincha, em menor frequência.
Segundo o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, a ideia é colocar o estádio em uso ainda neste ano de 2021, inicialmente para as categorias de base do time. Segundo Godofredo, como o gramado e a estrutura física do estádio precisam de reforma total, não será possível para a coruja jogar na sua nova casa no Candangão 2021. “Vão ser de uns três a seis para recuperar só o gramado, fora toda a estrutura”, disse ao DDE.
Histórico mandante no JK, o time do Paranoá não deve perder terreno em sua cidade. Segundo Godofredo, diretores do clube já o procuraram e a intenção é liberar a praça para os jogos da equipe. ” A gente sempre está aberto à parceria. É viável sim para jogar no estádio, sem problema nenhum. Desde que eles nos ajudem na manutenção”. Nesse 2021 o Paranoá disputará a Segundinha do Candangão.