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domingo, 24 de novembro de 2024

Entrevista: Felipe Mosquete, goleiro do Gama, fala sobre momento no clube

Um dos destaques do Gama na última partida contra o Brasília, Felipe Mosquete conversou com o Distrito do Esporte sobre a sua chegada, atuações nos jogos e momento conturbado do clube

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Por João Marcelo Pepi

Natural de Marília, Região Centro-Oeste de São Paulo, Felipe Dias Fonte Mosquete ou apenas Felipe Mosquete, vem somando boas atuações no gol de sua equipe, o Gama. O arqueiro de 23 anos recém-completados, conversou com a equipe do Distrito do Esporte. Dentre os assuntos: a chegada ao alviverde, a estreia em um clássico, problemas internos e a gana de vencer.

Apesar da juventude, Felipe Mosquete soma diversas equipes em seu currículo. Entre categorias de base e clubes profissionais, Mosquete já passou por Criciúma-SC, Desportivo Brasil-SP, Coritiba-PR, Marília-SP, Goiás-GO, Operário-PR, Figueirense-SC e agora o Gama. No alviverde candango, a esperança de mais bons desempenhos para seguir com sua evolução profissional.

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Veja a entrevista do atleta:

João Marcelo Pepi: Você estreou pelo Gama na segunda rodada, no clássico verde e amarelo, e foi muito bem, sendo o goleiro da seleção da rodada. A pressão é maior por estrear logo em um jogo tão importante?

Felipe Mosquete: É um sentimento único, estrear em um clássico tão grande como esse é diferente. Mas como atleta é o momento que mais esperamos viver, sempre trabalhei para um momento como esse. Sem dúvidas Deus preparou um jogo especial para essa estreia.

JMP: Falando em seleção da rodada, você foi eleito o Craque da Rodada #2 com 89,9% dos votos. Levando em consideração que tinham outras dez opções de votos, a votação fica ainda mais surpreendente. Houve mutirão por parte da família e amigos para esse número tão grande de votos?

FM: A porcentagem surpreendeu até a mim, não esperava essa diferença tão grande (risos), mas o pessoal de casa (meu pai, minha mãe e meu irmão) me deu uma força, fico feliz em ter ganho.

Foto: Victoriano Callado/ASCOM Gama

JMP: Na atual temporada, o Gama terá apenas o estadual para disputar. Como foi o convite por parte do clube, sabendo que estará em atividade por apenas três/quatro meses?

FM: Eles explicaram a situação do calendário, mas confiando no projeto aceitei o convite. Mesmo tendo somente o estadual vim com um objetivo único, ajudar o clube a ser campeão estadual.

JMP: O contrato firmado vale por quanto tempo?

FM: Meu contrato com o Gama vai até dia 19 de abril. Após esse período não sei como será, mas estou concentrado e focado em ajudar o clube enquanto aqui estiver.

JMP: A torcida do Gama é uma das mais apaixonadas do Distrito Federal e estava com saudade de ver o time jogar in loco. Foram dois jogos com torcida e agora com o decreto, o acesso foi novamente minado. Para você, como jogador, quais pontos positivos e negativos do público no estádio?

FM: A torcida é essencial, eles fazem a diferença, nós jogadores contamos com esse apoio deles. O ponto positivo é que com o apoio deles ganhamos mais força ainda dentro de campo. O jogo sem torcida fica algo neutro, mas dedicação e esforço dentro de campo não irá faltar

JMP: Administrativamente, o Gama vem sofrendo com sua atual gestão e viu na SAF uma saída para uma melhora. Porém, há um novo problema que está acontecendo na disputa entre a diretoria de Weber e a SAF de Leonardo Scheinkman. Como os jogadores estão vendo todo esse imbróglio?

FM: Acredito que o principal é não deixarmos essas questões administrativas interferirem no nosso rendimento dentro de campo. O Candangão é um campeonato curto, importante estarmos focados nos jogos, pois são em sequência. As questões administrativas irão se desenrolar com o tempo.

Foto: Victoriano Callado/ASCOM Gama

JMP: Essas últimas semanas foram conturbadas com greves e quase a não participação da equipe no jogo contra o Brasília. Como foi a conversa entre vocês para jogar?

FM: Foi uma decisão complicada, mas o grupo está unido desde o começo e todos nós entramos em um consenso. Apenas estamos lutando pelos nossos direitos. Decidimos entrar em campo por honra ao nosso nome, pela nossa família, pelo Gama e por toda torcida.

JMP: Por estar sem treinar, todos esperavam um resultado diferente no jogo. Esse fator da não confiança em um placar positivo mexeu com o ego dos atletas? Deu ânimo a mais?

Pelo contrário, o fato de não estarmos treinando nos incomoda. Mas precisávamos demonstrar o nosso descontentamento frente as situações que aconteceram. Nós sabemos da qualidade individual de cada atleta e também do elenco, sem dúvidas estamos motivados sempre a dar e fazer o nosso melhor dentro de campo.

JMP: Por fim, o que a torcida gamense pode esperar de Felipe Mosquete?

FM: Pode esperar aquilo que está sendo demonstrado e ainda mais, trabalhando para melhorar ainda mais. Foco, dedicação e muito raça dentro de campo não irá faltar.

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