Por Danilo Queiroz
Antes mesmo do Campeonato Candango ter bola rolando, as diretorias de Brasiliense e Gama animaram bastante suas torcidas com contratações para a temporada. Do lado amarelo, além de nomes badalados como Zé Love e Neto Baiano, chegou também o goleiro Elisson. No alviverde, ao lado de Jefferson Maranhão, o retorno de Vitor Xavier foi muito comemorado. Apesar de estarem em lados opostos, os dois atletas carregam uma coisa em comum: o fato de ainda não terem estreado.
Com a sétima rodada do Candangão batendo à porta, os jogadores têm motivos distintos para ainda não terem entrado em campo vestindo as camisas de Brasiliense e Gama. No caso do goleiro Elisson, a decisão passou por escolhas do ex-técnico Mauro Fernandes. Contratado no início de janeiro, ele foi relacionado nos amistosos contra Goianésia e Vila Nova e na estreia do Candangão contra o Sobradinho. Porém, não chegou a entrar em campo e não figurou mais no banco nas partidas seguintes.
Após passar por um período de adaptação ao novo clube, o goleiro não apresentou nenhum problema físico que o impedisse de jogar. Mesmo assim, ficou para trás na concorrência com Edmar Sucuri e Fernandes, que estão no clube há mais tempo. Contratado para assumir o Jacaré após a saída de Mauro, Márcio Fernandes teve apenas um dia de treino e optou por manter os arqueiros. Agora, com mais dias de trabalho, a tendência é que Elisson tenha novas chances de aparecer em campo.
Atacante do Gama passou por cirurgia
Já a situação de Vitor Xavier, que foi um dos principais destaques da conquista do Gama no Campeonato Candango de 2019, é explicada por questões físicas. Antes de chegar ao alviverde, o atacante esteve perto de acertar com o Juventude-RS. Porém, de acordo com informações do jornal Pioneiro de Caxias do Sul, uma lesão no joelho o fez reprovar nos exames médicos. Como havia a garantia de que o jogador chegaria pronto para atuar, o acordo foi desfeito, diz o portal.
Anunciado pelo Gama em 3 de dezembro, Vitor Xavier precisou passar por uma cirurgia para se recuperar do problema, sofrido ainda quando o atacante jogou a Série C do Campeonato Brasileiro com a camisa do Imperatriz-MA. No momento, segundo informações da assessoria de imprensa do alviverde, o jogador está entregue ao setor de fisioterapia. Após cumprir esta etapa, a tendência é que ele se prepare fisicamente para ficar à disposição do técnico Vilson Tadei e reestrear pelo alviverde.
O Interessante é que sempre que falam dessa lesão de Victor Xavier, ninguém menciona que tipo de lesão ele teve. Sempre falam “um problema no joelho”. Parece um caso secreto! Há vários tipos de contusões no joelho como: lesão patelar, meniscos e de vários tipos de ligamentos que compõem a estrutura do joelho. Cada um com grau de gravidade diferentes. Rompimento de ligamentos cruzados podem levar um ano para o atleta se recuperar. Se for o caso de V. Xavier, dificilmente ele volta a jogar em alto nível este ano. O jogador Norton é um exemplo disso. A pergunta é o seguinte: porquê o Gama assumiu a responsabilidade e os custos de recuperar o atleta, sendo que ele se contundiu jogando pelo Imperatriz/MA?