O Ceilândia pode seguir as tendências de grandes equipes do cenário nacional. No último domingo (10/4), por Assembleia Extraordinária, o Conselho do clube abriu análise para adesão aos moldes de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
A cúpula alvinegra conta com o auxílio de especialistas da área para estudar a viabilidade do negócio. Em nota, o Ceilândia informou que o caso ficará sob responsabilidade do segundo vice-presidente do clube, Apolinário Rabelo. O cartola terá o prazo de 30 dias para entregar o parecer.
Para o presidente do Gato Preto, Ari de Almeida, a adesão ao modelo SAF pode ser a mais eficaz para o futuro do clube. “Não tem para onde correr, é a forma mais atraente se obter investidores”, declarou em nota.
Na visão do dono da cadeira presidencial, hoje, o Ceilândia perde para os adversários, como o Brasiliense, no quesito de estrutura. A diretoria alvinegra espera que o processo ocorra bem e fuja dos percalços encontrados por Cruzeiro e Gama, por exemplo.
Caso a tramitação avance, o Ceilândia será o segundo clube da capital federal a aderir à SAF. Em dezembro, o Gama foi o pioneiro do modelo de gestão no cenário local. O alviverde seguiu a tendência nacional de Cruzeiro, Botafogo e que se estende para outros gigantes, com o Vasco.
Contas estão no azul
Durante a Assembleia Extraordinária, a diretoria do Ceilândia aprovou os relatórios contábeis de 2021. Para 2022, a tendência é de maior faturamento, diante das premiações de R$ 250 mil pelo vice-campeonato do Candangão, além dos mais de R$ 3,2 milhões acumulados pelo avanço à terceira fase da Copa do Brasil.
Legal, mas quem vai querer comprar?