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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Após Decreto do GDF autorizar, presidentes de clubes planejam volta aos treinos

Times se planejam para voltar às atividades após decreto de Ibaneis Rocha

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Por Bruno H. de Moura, João Marcelo e Danilo Queiroz

A relação entre clubes e GDF parece que entrou numa sinergia como há muito não se via. Após criarem um protocolo de retorno das atividades em parceira entre times e secretaria de esportes e a pressão de torcidas organizadas levar a um compromisso público de patrocínio das equipes locais, o governo do DF, horas após o MPDFT manifestar contrariedade com o retorno de treinos, publicou decreto que autoriza treinos presenciais e coletivos das equipes.

Diretamente, os mais beneficiados pela medida são os clubes de futebol. A reportagem do Distrito do Esporte foi atrás dos dirigentes dos times candangos que estão em atividade para saber como a medida influencia em seu planejamento.

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No Brasiliense a expectativa é de retorno breve após a edição da autorização pelo GDF: “vamos voltar o quanto antes, Seguindo o protocolo de segurança proposto no decreto”, disse a diretora do time, Luíza Estevão. A Boca do Jacaré já recebeu atividades de seus jogadores nessa semana, o que causou insatisfação do MPDFT.

Presidente do Real Brasília, Luís Felipe Belmonte não compreendeu o trecho do decreto que determina 2 metros de distância entre todos os envolvidos nas atividades. “Só não entendi essa de distanciamento mínimo de 2 metros. Como os jogadores irão treinar? Se um estiver com a bola ninguém poderá chegar perto dele? Não entendi essa parte, até porque se todos estão testados e liberados estaremos em ambiente seguro.”

No Capital Clube de Futebol tudo deve voltar no dia 1º de Julho. A equipe, que foi flagrada treinando nessa semana, tem todos os protocolos prontos para o retorno e os atletas testaram negativo para a doença. “Vamos voltar sim. Nossa programação está para inciiar os treinos dia primeiro. Então nós vamos manter tudo normal”, disse Godofredo Gonçalves, presidente do clube.

No Minas Brasília, equipe candanga na principal divisão do futebol feminino do Brasil, a ordem é cautela. “Vamos avaliar todos os pontos do decreto. Até hoje, nossa preocupação é o bem estar e saúde das atletas. Vamos avaliar as exigências do decreto e do Ministério da Saúde. É preciso ter todos os cuidados de prevenção. Para o futebol feminino, vamos agir com cautela, pois temos que ter uma previsão de retorno das competições”, afirmou Nayeri Alburquerque, uma das fundadoras do time.

Homero Santarelli do Sobradinho Esporte Clube afirmou que ainda não sabe como será o procedimento de volta do time, mas que “assim que for liberado vamos voltar. Estamos no aguardo”.

Os presidentes de Luziânia e Formosa Esporte não foram consultados, pois as regras de autorização para o retorno dependem das prefeituras municipais das duas cidades, e não de autorização do Governo do Distrito Federal. A reportagem não conseguiu contato com o presidente do Taguatinga.

Procurado por dois dos repórteres dessa matéria, o presidente do Gama, Weber Magalhães, não respondeu aos contatos, por whatsapp e ligação telefônica, da reportagem.

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1 COMENTÁRIO

  1. Como torcedor me preocupa a falta de notícias do Gama. O maior do DF até agora não deu sinal de vida, visando o retorno às atividades futebolísticas liberadas pelo GDF, enquanto seus principais adversários voltaram a treinar. Preocupante esse silêncio da diretoria gamense!

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