Na noite desta quinta-feira (22/5), o Capital escreveu um dos capítulos mais memoráveis da jovem trajetória do clube ao vencer o Botafogo, por 1 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília, pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Apesar da eliminação — o time candango perdeu o jogo de ida por 4 a 0 no Rio de Janeiro —, o resultado representa a primeira vitória do Coruja sobre um clube da Série A do Campeonato Brasileiro.
Fundado em 2005, o Capital busca espaço entre os protagonistas do futebol candango e nacional. Até este, o clube sequer havia disputado a Copa do Brasil. Logo na estreia, chegou à terceira fase. Em 2024 e 2025, o time foi vice-campeão do Distrito Federal e ampliou a visibilidade regional. Mesmo seguida de eliminação, a vitória diante do Botafogo elevou o patamar da equipe.
Embora eliminada da competição, a equipe comandada por Felipe Surian protagonizou um resultado capaz de servir como referência histórica. Nunca o Capital havia enfrentado — e vencido — um adversário da elite nacional em partidas oficiais. Até então, os principais duelos se limitavam ao Campeonato Candango. Agora, o time passa a construir uma história em âmbito nacional e interestadual.
Além do simbolismo, o Capital tem assegurado um novo capítulo no cenário nacional: com o vice-campeonato candango de 2025, o clube garantiu vaga na Copa do Brasil, na Copa Verde e na Série D do Campeonato Brasileiro de 2026. A presença no calendário nacional pelo segundo ano consecutivo reforça o processo de consolidação do projeto esportivo do clube, marcado por investimentos em estrutura, base e continuidade técnica.
Enquanto o Botafogo volta às atenções para as competições do topo da pirâmide, como as sequências da Copa do Brasil, da Libertadores da América e da Série A do Campeonato Brasileiro. O Capital retorna à rotina do sonho de acesso na quarta divisão com algo mais valioso que três pontos: a certeza de ser possível encarar times de tradição e história — e vencê-los.