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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Empurra-empurra, dedo na cara. Confusões marcam jogo Brasiliense e Capital

No intervalo e após o jogo, diretorias e jogadores de Capital e Brasiliense batem boca, fazem empurra-empurra e quase chegaram as vias de fato

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Por João Marcelo Pepi, Lucas Espíndola e Bruno H. de Moura

O confronto entre Brasiliense e Capital, válido pela oitava e penúltima rodada do Candangão BRB 2024, vencido pelo Jacaré com gol simples de Júlio Lima, foi marcada por muita movimentação dentro das quatro linhas, mas também de muita confusão fora delas no Estádio Serejão, em Taguatinga. Tudo aconteceu no intervalo de jogo, assim que o árbitro deu um ponto final nos primeiros 45 minutos de jogo. A confusão envolveu dirigentes de ambos os clubes e seguranças do estádio.

Confusão no intervalo entre diretoria do Capital e empresa de segurança do jogo – Foto: Filipe Fonseca / Melhor do Candango

O primeiro entreveiro começou quando o analista de desempenho do Capital, mais conhecido como Tchê, quis entrar no gramado após o fim do primeiro tempo. Porém, o chefe de segurança contratado pelo time mandante, Lindomar, não deixou. Segundo o profissional do Coruja, a ordem foi dada pelo presidente do Brasiliense, Luiz Estevão Oliveira Neto. Durante o impedimento da entrada do analista ao gramado, o mandatário do Jacaré passou pelo portão e não deixou o profissional do Capital entrar.

Após um bate boca acalorado no portão de acesso ao gramado de quem vem das arquibancadas e tribunas, Luiz Estevão bateu o portão. Com isto, o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves e outros dirigentes presentes no local foram forçar a entrada do analista ao campo de jogo. A força tarefa foi concretizada, mas houve um empurra-empurra.

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Godofredo Gonçalves após forçar o portão do Serejão; Foto: Filipe Fonseca / Melhor do Candango

Depois da confusão no portão, Godofredo e os dirigentes tentaram entrar na área da imprensa. Seu Eduardo, assim como é conhecido um dirigente do Brasiliense, não autorizou a entrada dos mesmos na área, dando início a outra briga. A justificativa dada pelo profissional do time amarelo foi de que não entrariam devido à confusão com o chefe de segurança Lindomar. Após a negativa de Eduardo, mais um empurra-empurra aconteceu.

Depois do dirigente do Brasiliense travar a entrada à área de imprensa, Godofredo Gonçalves bateu boca e a Polícia Militar presente no Estádio Serejão foi acionada. O presidente do Capital alegou que o delegado da partida havia autorizado a entrada do analista, mas Lindomar barrou. Depois de um tempo e da mantença da negativa por Eduardo em negar a passagem de Godofredo e dirigentes, a PM solicitou que o diretor do Jacaré liberasse a entrada dos profissionais.

Após a liberação, outro ponto foi debatido. Neimar Frota, ex-presidente do Samambaia, alegou para a Polícia Militar que um rapaz ameaçou Lindomar com uma arma. A PM foi atrás e identificou o indivíduo, que se chama Márcio e é segurança do presidente do Capital. Ele estava portando uma teaser (arma de choque). A polícia segurou o teaser e prometeu devolver após o término da partida. Após todo ocorrido, os diretores do Capital se sentiram acuados e pediram escolta da PMDF para outro local do estádio.

Confusão ao final do jogo

Não bastasse a confusão no intervalo, que se arrastou pelo segundo tempo, após o apito final aos 98 novo entreveiro entre as partes. Wallace Pernambucano, revoltado com a derrota e com a briga no intervalo, partiu para cima de Mateus Kayser, goleiro reserva do Jacaré.

O bate-boca e os empurras se estenderam para membros da comissão técnica do Capital e o pessoal do deixa para lá precisou intervir. Após o apito final, ao menos 10 minutos de confusão no meio do gramado até as duas agremiações irem, cada, para seus vestiários.

Chefe da segurança dá sua versão

A reportagem do Distrito do Esporte conversou com o chefe de segurança Lindomar. Segundo ele, o mesmo pediu para que o analista de desempenho do Capital aguardasse um pouco que depois ele liberaria a entrada do mesmo. Na mesma hora, Luiz Estevão chegou, empurrou o profissional do Coruja e disse que o mesmo não entraria. O analista retrucou e disse que entraria, sim, no gramado, que tinha autorização para isso.

Quando o presidente do Brasiliense empurrou o analista de desempenho, o mesmo puxou o portão com força. A partir daí começou a confusão, onde os dirigentes do Capital desceram para ajudar o profissional do Capital. Até o fechamento da matéria, o delegado da partida e Luiz Estevão, presidente do Brasiliense, ainda não se pronunciaram.

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