Em partida válida pela quinta rodada do Candangão 2025, Paranoá e Ceilândia se enfrentaram na tarde deste sábado (8/2), no Estádio Defelê. Dentro de campo, a Cobra Sucuri marcou primeiro com o centroavante Carlão, ainda na etapa inicial. Porém, o Ceilândia foi buscar a virada na etapa complementar, com gols dos atacantes Edson Reis e Felipe Clemente.
O Paranoá enfrenta o Ceilandense na rodada a seguir. As equipes se encontram na manhã da próxima quarta-feira (12/2), às 10h, no Estádio Serejão. Já o Ceilândia volta a campo um dia depois, diante do Legião. O duelo está marcado para as 15h30 no Estádio Bezerrão.
Primeiro tempo
O Ceilândia iniciou melhor no duelo. O Gato Preto pressionava a saída de bola e após conseguir a roubada, abusava dos cruzamentos na área adversária. A primeira grande chance da partida saiu de um escanteio para o Alvinegro Ceilandense. Depois de um bate e rebate dentro da área, o atacante acertou um remate no travessão e no rebote, obrigou o goleiro Pereira a fazer uma ótima defesa para manter o placar zerado.
Milagre esse que deu um ânimo especial à Cobra Sucuri. Pouco tempo depois do último lance citado, a equipe saiu em um troca de passes verticais rápidos até a linha de fundo adversária. Com a bola rolada para trás, o atacante Vitor bateu direto para o gol, mas Carlão apareceu livre para desviar e colocar a bola no fundo do barbante: 1 a 0 para o Paranoá.
O Ceilândia claramente acusou o golpe sofrido, logo quando a equipe estava melhor na etapa inicial. A equipe não conseguiu mais assustar a meta rival no primeiro tempo. O Paranoá ensaiava mais escapadas em contra-ataques similares ao do gol marcado, mas também não obteve êxito. Assim, a metade primária do combate terminou em 1 a 0 para a equipe mandante.

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Segundo tempo
Apesar de manter a posse de bola por mais tempo, o Ceilândia parecia perdido com as ações do jogo. O meio-campo da equipe se mostrava fora de jogo não só na marcação, mas também na transição para jogadas ofensivas do time. Enquanto isso, o Paranoá seguia um padrão claro de ataque, iniciando a construção das jogadas pela faixa central e esticando a bola nas costas dos laterais adversários.
A primeira grande chance do Ceilândia na etapa complementar aconteceu após uma bobeada do Paranoá. Na saída de bola da Cobra Sucuri, o volante Schneiders escorregou sozinho na entrada da área. Assim, a bola se ofereceu à Júlio César na meia lua da área adversária. Porém, o volante também bateu para fora.
Em uma cobrança perfeita de escanteio de Pedro Bambu, o goleiro Pereira saiu mal no lance e deixou o gol livre para o centroavante Edson Reis subir sozinho. Na marca do pênalti, o atacante testou para o fundo da rede e igualou o marcador: 1 a 1. O curioso foi que, logo após marcar o gol, o atleta ceilandense se machucou na aterrissagem e automaticamente pediu substituição.
Já nos acréscimos do duelo, Pablo Félix recuperou uma bola praticamente perdida para iniciar a jogada. Desta forma, o atacante Felipe Clemente foi acionado. O camisa 11 fez um belo facão pelas costas da defesa do Paranoá e completou a virada do Gato Preto no finalzinho da partida no Estádio Defelê: 2 a 1 para o atual campeão.
Paranoá – 0
Escalação: Pereira; David, Dedé (Jeferson), Gabriel Alves e Lucão; Guilherme Schneiders (João), Russo (Alex) e Rafinha (Celsinho);Thiago André 🟨 (Christopher), Lucas Victor e Carlão
Técnico: Klésio Moraes
Ceilândia – 0
Escalação: Sucuri; Paulinho (Vitinho), Wallace🟨, Badhuga e Danillo(Pablo Félix); Borges(Júlio César), Pedro Bambu e Nolasco; Kennedy (Edson; Jean Patrick), Felipe Clemente e Wisman
Técnico: Adelson de Almeida