A diretoria do Ceilândia teve momentos acalorados na manhã desta quinta-feira (21/04) durante tensa reunião convocada pelo seu Presidente Ari de Almeida. Mudanças drásticas no Gato Preto entraram na mira da diretoria.
Insatisfeitos com os resultados negativos recentes, o comando do clube pensa em mexer na condução do departamento de futebol, hoje sob a batuta de Adelson de Almeida e Vilson de Sá.
Convocada as pressas, a reunião no Ceilândia debateu o que deu errado para o Gato Preto sucumbir diante do Brasiliense na final do Candangão – com desempenho bastante criticado de alguns atletas, especialmente os que trocaram o alvinegro pelo amarelo – e sair do Mané Garrincha derrotado por 3-0 para o Botafogo na noite de quarta-feira (20/04).
O presidente Ari de Almeida, os dois vice-presidentes, Almir de Almeida e Apolinário Rebelo, o diretor jurídico e o diretor administrativo do clube estiveram na reunião no Ceilândia.
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Meta é a Série C
O discurso na cúpula do Ceilândia é de que após o Conselho do Clube avaliar a implementação da Sociedade Anônima do Futebol no Gato Preto, o comportamento do futebol do time deve ser mais enérgico, especialmente quanto ao futebol mostrado pelos atletas.
Com as conquistas recentes – vaga na Série D 2023, Copa do Brasil 2023, Copa Verde 2023 – juntamente a arrecadação do clube até o momento, mais de R$ 3.420.000,00 em premiação bruta considerando Copa do Brasil e Candangão 2022, o foco do time mudou para subir da Série D à Série C e a cobrança vai acompanhar o objetivo.
Segundo fontes do DDE, Ari de Almeira disse que não se pode misturar as coisas e o clube não vai jogar dinheiro fora. Em uma fase de reformulação do elenco e da comissão técnica, até o nome de Adelson de Almeida foi analisado. A direção do clube acredita que está na hora de oxigenar o futebol, senão o time pode não ter os resultados almejados.
Ceilândia avalia “barca”
7 jogadores e membros do staff estão na mira da diretoria. Um certo defensor veterano foi o mais criticado pelos presentes. Segundo fontes, o Presidente Ari de Almeida está irritadíssimo com o resultado de alguns profissionais e considerou já iniciar a “barca” nos próximos dias. Para ele, o Ceilândia deve ser tratado como empresa e quem não dá resultado, ser dispensado.
Coube aos vices-presidentes acalmarem Ari e pedirem mais tranquilidade e cautela para tomar as decisões. Mas, ambos, teriam enfatizado a necessidade de mudanças urgentes no comportamento do time.
O que vem irritando a direção do clube é o agir de alguns atletas. Ari teria reclamado, durante a reunião, que alguns jogadores não se tratam o Gato Preto como ambiente de trabalho. “Aqui não é a casa deles aqui é o local de trabalho, na casa deles eles fazem o que querem, aqui tem regras”, teria dito o presidente, conforme relatado por fontes.
Nos bastidores, mudanças drásticas no elenco e no staff são dadas como certas. Até nomes, a priori, intocáveis podem parar no RH do clube. Reuniões com atletas e membros de comissão técnica realizadas nos últimos dias devem ser intensificadas.
O Ceilândia viaja para o Anápolis onde enfrentará o Grêmio Anápolis no Jonas Duarte no próximo domingo, às 16:00, pela segunda rodada da Série D.