Por Bruno H. de Moura
Aos 52 anos recém-feitos, Olimar Tesser já foi goleiro de grandes times do futebol brasileiro. Iniciou sua carreira ainda jovem, no Palmeiras, em 1983. Profissionalizou-se no Botafogo de Ribeiro Preto quatro anos depois. Suas boas atuações o levaram em 1988 ao Fluminense, onde permaneceu somente um ano e, em 1989, chegou no Estrela do Norte-ES. Ainda jogou pelo União Futebol Clube-PR em 1991, o Ícaro-SP de 1992 a 1996, o Nacional-PR em 1997 e encerrou sua carreira no Jabaquara, de Santos, em 1999.
Mas não foi o período nas quatro linhas que notabilizou o paulista, pai de cinco filhos, mas suas técnicas de treinamento hoje aplicadas. Olimar Tesser faz os jogadores dos times em que trabalha andarem sobre cacos de vidro.
Olimar tem métodos peculiares no trabalho. Seu objetivo é motivar os atletas a ganhar confiança, trabalhando com seus medos e a noção de coletividade do grupo por meio de trabalho emocional/psicológico.
Além do uso de cacos de vidro que podem chegar a 15 cm de espessura, o profissional faz conversas individuais com cada atleta e coloca os atletas para entortar com o uso da garganta, em dupla, uma barra de ferro em que fica pendurado um papel com seu maior medo escrito. Tesser já atuou no Atibaia, Paulista de Jundiaí e Portuguesa.
O treinador motivacional chegou na segunda-feira ao CT do Gato e nesta quinta-feira (16/01) inicia sua metodologia de trabalho no Ceilândia com uma palestra às 16:00, time que fechou parceria com o Grêmio Barueri.
Tesser é formado em Hipnose Clínica pela Associação de Exercício Clínico e Experimental da Hipnose de São Paulo, além de trainner pela Sociedade Brasileira de Programação Neuro Linguística SBPNL. Possui especialização em Hipnose Clínica e Prática em técnicas motivacionais e vivenciais, entre outros cursos.
