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sábado, 23 de novembro de 2024

CBF modifica fórmula de disputa e estende Série D do Brasileirão

Agora, competição nacional terá 26 datas e será disputada entre 3 de maio e 22 de novembro. Mudança afetará diretamente Gama e Brasiliense em 2020

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Por Danilo Queiroz

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na tarde desta sexta-feira (3/10) importantes modificações no modelo de disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. A partir de 2020, o torneio ocupará mais espaço no calendário brasileiro, sendo disputado de 3 de maio a 22 de novembro. Com isso, o número de datas foi estendido para 26. A priori, a mudança afeta os calendários de Gama e Brasiliense, que serão os representantes do futebol candango na competição nacional.

Para ampliar o período de disputa, a CBF modificou também o modelo da Série D e criou uma fase preliminar, que terá a participação de oito times. Os quatro classificados se juntam aos outros 60 e serão distribuídos em oito chaves, com oito times cada, onde se enfrentarão em jogos de ida e volta. O novo regulamento prevê os quatro melhores colocados na segunda fase. Os 32 times vivos no torneio jogam em sistema eliminatório até a definição do campeão e das quatro agremiações que irão subir para a Série C.

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De acordo com a entidade máxima do futebol brasileiro, a modificação “contempla uma reivindicação de clubes da Série D, que era o aumento do número de datas da competição nacional”. Na última temporada, o torneio contou com os mesmos 68 times, mas esses foram divididos 17 grupos com apenas quatro times cada. Os primeiros colocados de cada chave se classificavam para a etapa seguinte junto com os 15 melhores segundos lugares. Com isso, muitos, como o Sobradinho, jogaram apenas seis vezes.

A proposta de modificação da quarta divisão já havia sido apresentada e defendida por Francisco Novelletto, vice-presidente da CBF. Em recente entrevista para Rádio Caxias, o cartola lançou a ideia com o intuito de reduzir as despesas dos clubes envolvidos. Assim, existe ainda a possibilidade dos novos grupos da Série D serem divididos de forma regionalizada, fazendo com que os times envolvidos precisem realizar deslocamentos menores durante a competição.

“Comecei a brigar lá dentro da CBF. Porque, dois meses e meio, com grupos de quatro, você joga seis jogos e pode ficar fora. Como vai fazer um time para jogar seis jogos? A melhor maneira era cortar a ajuda financeira de viagens e estadias e fazer mais regional. Os times vão de ônibus, mas jogam mais vezes. Daríamos uma ajuda financeira e deixaríamos para os clubes se organizarem melhor e terem uma garantia que vão fazer mais partidas”, explicou Novelletto à época.

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