Godofredo Gonçalves, presidente do Capital, foi acusado de dar calotes no governo federal e distrital, após uma reportagem do site Metrópoles, publicada na manhã da última sexta-feira (13/6). De acordo com a matéria, o empresário acumularia altas quantias recebidas pelo GDF, mesmo com mais de R$ 13 milhões em dívidas. Diante das acusações, o clube se pronunciou por meio do perfil oficial no Instagram. Para o Tricolor, os ataques não passam de um ataque difamatório, supostamente à mando de Luiz Estevão – dono do Brasiliense Futebol Clube e do portal de notícias. O ex-senador e mandatário do Jacaré disse que a nota de defesa é “mais falsa do que uma nota de três reais”.
Segundo a reportagem, Godofredo teria recebido mais de R$ 40 milhões da Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), por meio do Instituto Capital para investir em projetos pedagógicos em Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP’s) localizados em Samambaia, São Sebastião e Riacho Fundo I. Neste acordo, o Instituto Capital seria responsável pela contratação de profissionais especializados e aquisição de materiais oferecidos em atividades gratuitas. No entanto, esses valores cedidos pelo GDF, contrastariam com um grande volume de dívidas (R$ 13 milhões) de empresas ligadas ao empresário.
Entretanto, de acordo com o Capital, o valor de RS 40 milhões recebido pela Secretaria é falso – e “tendencioso”. Isto porque o instituto receberia, em média, R$ 47 reais por aluno/mês. Com o total de 54 mil atendimentos entre 2021 e 2025, o repasse do GDF seria de R$ 31.842.318,84. Segundo o pronunciamento do clube, estes valores seriam fiscalizados e auditados, conforme previsto em lei, para investir em materiais e profissionais capacitados. A publicação do Metrópoles expõe que a Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) abriu um processo de execução fiscal em fevereiro deste ano, onde cobrava R$ 81 mil por tributos atrasados.
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Para o Capital, essas acusações teriam começado após a equipe eliminar o Brasiliense – time de Luiz Estevão, proprietário do Metrópoles – nas semifinais do Candangão 2024. Por conta daquela eliminação, o Jacaré ficou sem calendário em 2025. Em outra acusação do portal, publicada em abril de 2024, empresas ligadas a Godofredo teriam recebido mais de R$ 160 milhões, entre: R$ 138,2 milhões via Secretaria do Trabalho; R$ 24,1 milhões em projetos esportivos educativos pela Secretaria de Esporte e R$ 2,5 milhões da Secretaria da Mulher. Essas empresas seriam alvo de investigações do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Luiz Estevão disse estar fora do Brasil, mas respondeu as acusações. Para o ex-senador, “na nota bizarra publicada pelo Capital, não é apontada nenhuma inverdade publicada pelo Metrópoles em relação aos negócios do Godofredo”. Para o mandatário do Brasiliense, atribuir as denúncias feitas pelo portal à uma retaliação aos resultados dentro de campo é “mais falso do que uma nota de três reais”. Por fim, ainda completou: “os nos números falam por si: enquanto o clube que presido conquistou 11 títulos do Candangão, foi campeão da série C e série B, da Copa Verde e vice-campeão da Copa do Brasil, o clube que o Godofredo preside jamais conquistou qualquer competição”.
Outra envolvida na confusão, a Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), informou que os repasses seguem os critérios estabelecidos pela Lei Federal nº 13.019/2014 (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil), incluindo chamamento público, análise técnica e jurídica, e fiscalização contínua. A prestação de contas é obrigatória e auditada pela própria Secretaria e por órgãos de controle.
Abaixo, leia a nota do Instituto Capital na íntegra:
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