Por Bruno H. de Moura, Danilo Queiroz e Lucas Bolzan
A confusão nas arquibancadas da Arena BRB Mané Garrincha deixou uma mancha no clássico verde-amarelo 70. Após dois anos sem o grito das torcidas, o Gama venceu o Brasiliense, por 3 a 2, na noite desta quarta-feira (26/1). Porém, o que mais chamou a atenção na partida foi a lamentável briga envolvendo as torcidas organizadas das duas equipes. Alguns presentes no estádio reclamaram, ainda, do despreparo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no momento de conter a confusão.
A batalha nas arquibancadas foi marcada por dois momentos distintos. Primeiro, no intervalo do clássico, pequenos grupos de torcedores começaram a se estranhar em meio às provocações. E, depois, aos 36 minutos do segundo tempo, quando o pior aconteceu e a pancadaria começou. A falta de um plano de segurança eficiente para o jogo foi um dos vetores para que o pior acontecesse. Duas torcidas rivais em um mesmo setor, misturados com idosos, crianças, imprensa e pessoas que só foram para curtir um jogo de futebol.
Presentes no local da partida apontaram diversos problemas no plano. A separação entre as torcidas, por exemplo, não funcionou a ponto de as duas torcidas conseguirem driblar as contenções para se encontrarem em locais opostos. Em conversas informais no gramado, membros da PMDF reconheceram alguns erros na divisão. Os militares também demoraram bastante para iniciar o trabalho de contenção no pior momento da briga, no segundo tempo de partida. Alocada na arquibancada, parte da imprensa ficou em meio ao fogo cruzado.
A quantidade de policiais presentes no jogo também chamou a atenção. Torcedores e membros da crônica esportiva notaram a presença de poucos militares em um confronto marcado por confusões em tempos passados. Na noite de quarta-feira (26/1), o Mané Garrincha recebeu pouco mais de 2,3 mil pagantes. Em nota enviada ao Distrito do Esporte, a PMDF disse não ter efetuado nenhuma prisão. No momento de conter a briga, a corporação utilizou balas de borracha e bombas de efeito moral.
“Tudo corria tranquilamente, quando houve um princípio de tumulto entre as duas torcidas. O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal precisou agir rapidamente para que a situação não evoluísse e garantisse a integridade física dos torcedores. As duas torcidas foram retiradas do estádio e escoltadas separadamente pela PMDF. A torcida do Brasiliense foi escoltada para a Ceilândia e a do Gama foi acompanhada até a Estação Rodoviária de Brasília. O jogo prosseguiu com segurança e não houve detidos”, diz o texto.
Após tirar as duas torcidas do Mané Garrincha, a PMDF, em um primeiro momento, apontou a falta de condições para a retomada do clássico verde-amarelo. O Gama defendia a mesma decisão. O Brasiliense, por sua vez, queria que a bola voltasse a rolar. Minutos depois, a corporação reviu a postura e, em reunião com clubes, arbitragem e outros envolvidos na organização do jogo no centro do gramado, aceitou a continuidade da partida.
Concessionária responsável pela gestão do Mané Garrincha, a Arena BSB repudiu a briga. “A Arena BSB lamenta profundamente o comportamento de uma minoria que ocasionou cenas deploráveis de violência no Estádio Nacional, na noite desta quarta-feira, 26, durante o jogo entre Gama e Brasiliense. A Arena BSB informa que vai acelerar a implantação do sistema de reconhecimento facial para, em convênio com as autoridades da Segurança Pública, coibir a violência no estádio e banir os responsáveis.”
Em um jogo com aquele público deixar acontecer aquilo é um absurdo. Uma barreira em cada lado das torcidas, com 5 ou 10 policiais, resolveria, não ia ter ninguém que ia tentar passar, primeira tentativa dá uma de efeito moral no rumo, iam fugir que nem criança. As torcidas são erradas, e a culpa é deles, mas eaí, prendeu quem? Vai punir toda a torcida? Parece que isso é desejado pra no próximo propor: jogo sem torcida, torcida única. Se fosse um jogo do Flamengo ia ter pelo menos 50 policiais entre as torcidas, não ia ter briga mesmo com Torcida Organizada e torcidas rivais, isso é um absurdo.
Muita incompetência da PM. Asisito classicos pelo regionais pelo Brasil cerca de 30 anos e vejo que a PM do DF continuar a trabalhar errado nos jogos. MIM CHAMA para eu eu enviar a fazer o policiamento de um jogo de futebol. Deixo entrar bandeira ,faixa e instruments e torcida no estádio . Com esta mesma quantidade de efetivo e possível fazer a segurança daquele jogo. FALTA E planejamento da PM e sensibilidade em escutar quem pode ajudar. Eles não querem escutar , se acham o donos do mundo. E para coroa a preguica retiram a torcoda do campo para o jogo começar
Tu assistiu clássicos no Brasil todo?
Tu quer dar aula de políciamento?
Tem que descer é o bambu e com vontade.
Os camaradas vão pra estádio pra brigar.
E a polícia tem de ser enérgica.
Uma piada essa PM do DF, qualquer um que não entende de segurança sabe se fizer um cordão de isolamento evitava qualquer movimento de briga, mas ao invés disso eles querem é ficar assistindo o jogo e a briga.
É lamentável a situação.
Parabens Gamão do Povão… O time deve jogar sempre dessa forma, com muita raça e disposição…Valeu GUERREIROS…
Duas coisas, primeiro que aqueles que se dizem torcedores do Gama ficaram em casa assistindo campeonato carioca na TV, e tem dó de pagar 20 reais para vê jogos do Gama. Segundo, a PM se acovardou, quando estão em maior número, bate, mata, faz e acontece, mas quando ficam em menor número se acovardam.
Impressionante a incompetência pra conseguir segurar as organizadas. Porém pra ficar gritando e xingando torcedor comum eles não perdem tempo.
PM não tem q se envolver com bichos como estes. Tem q deixar os animais gastar energia.
Estive na penúltima confusão q aconteceu no Bezerrao. Naquela, como nesta ocasião, a PMDF foi omissa. O MPDFT deve também enquadrar a PM quanto às suas responsabilidades