Por Bruno. H. de Moura
Foi feio, mas foi positivo. O Brasiliense voltou a ganhar após duas rodadas de derrotas. Em seu domínio, contra o fraco time do Porto Velho, o Jacaré virou graças a boas trocas de Luan Carlos e se garantiu na quarta posição do grupo A5 da Série D, dependendo só de si para estar na próxima etapa da competição nacional.
Antes do jogo, membros da Facção foram conversar com parte do elenco na entrada do Serejão. Funcionou, mudou a maré do Jacaré na Série D. Semana após semana pior, o time dos Estevão pelo menos conseguiu bater o Porto Velho, equipe desclassificada da competição após derrota neste sábado (28/7).
Vaga será definida em confronto direto
O Goianésia, outro time que disputa a 4ª vaga no grupo A5, venceu o União Rondonópolis fora de casa e segue vivo na luta pela próxima fase. Aparecidense e Nova Mutum, que ganharam, já estão lá. União Rondonópolis até perdeu, mas, por critérios de desempate, não será ultrapassado na semana que vem e está na fase posterior.
A última vaga será definida no próximo final de semana, em território goiano na partida entre Brasiliense e Goianésia, às 16h, no Valdeir Oliveira. Vitória do Brasiliense dá Jacaré, vitória do Goianésia dá Goianésia. Empate dá o time do Distrito Federal.
Primeiro tempo ruim, segundo menos pior
Com dois importantes desfalques, Zé Love e Gustavo Henrique suspensos, Luan Carlos teve de improvisar. O volante Lídio foi improvisado na zaga, enquanto Victor Rangel foi titular pelo lado do Brasiliense. Na primeira etapa, apagadíssimo, o Brasiliense saiu atrás no placar numa batida primorosa de Everaldo para o Porto Velho.
No tempo complementar Luan Carlos mudou bem logo no intervalo e Ferrugem fez um golaço salvador, bem como Aldo virou pro time candango. No segundo gol uma irregularidade, e em jogada de contra-ataque um amarelo que merecia vermelho pra Lídio, fazem o Porto Velho reclamar, com razão, de ter sido prejudicado na partida.
1º Tempo: Belíssima cobrança de falta e gol do Porto Velho
O Brasiliense iniciou melhor na partida. Logo aos 2 minutos Victor Rangel perdeu boa oportunidade, assim como Luquinhas deixou escapar criação de qualidade. As chances criadas levaram perigo, mas pecava na efetividade.
Aos 12′ Aldo fez falta boba em contra-ataque que tinha 1 jogador do time visitante e 4 da casa. Na cobrança de falta, do meio do campo ofensivo, Everaldo mandou um torpedo no canto direito de Edmar Sucuri e balançou as redes. Brasiliense 0-1 Porto Velho.
Aos 20′ o Brasiliense retomava o controle das ações do jogo, mas desperdiçou falta na zona intermediária batida por Victor Rangel. Aos 32′ Everaldo arriscou de longe, mas a bola ficou na cobertura.
Aos 40′, novamente de falta, porém Badhuga quem perdeu a chance. No contra-ataque seguinte Keko saiu em velocidade, encara a marcação, e é impedido por Lídio, o último homem do ataque. O estreante derrubo Keko e foi amarelado, para insatisfação do Porto Velho que pedia pênalti. Na cobrança, desperdiçado.
Sem seu homem de referência o Brasiliense era fraco no ataque, e diante do combatente Porto Velho repetia os erros de toda semana. Muita inspiração e pouca finalização. O árbitro deu 4 de acréscimo. Aos 49′ Alan Mineiro cobrou escanteio na área, mas sem ninguém para se posicionar pelo lado do Jacaré, a última chance da primeira etapa não mudou a derrota do Brasiliense.
2º Tempo: Luan Carlos mexe bem e garante virada
Na volta do intervalo duas mudanças no time do Brasiliense. Didira e Ferrugem entraram para as saídas de Arlen e Alan Mineiro.
Na primeira chance do Jacaré a mudança de Luan Carlos surtiu efeito. Aos 4” Ferrugem recebeu passe do meio da área, preparou a bomba de direita e de longe mandou uma bomba no canto esquerdo no fundo do gol Welligton. Tudo igual. Brasiliense 1-1 Porto Velho.
A sorte virava. Aos 13”, Peu cobrou falta dentro da área, Lídio desviou no bolo e o oportunista Aldo resvalou pra dentro do gol, virando pro Jacaré. Brasiliense 2-1 Porto Velho.
Os dois técnicos decidiram mudar. No Porto Velho três mudanças. Japa-Guarati. Keko-Pepeu, Alan Jr. Adriel. Bo Jacaré Luquinhas-Maicon Assis. O jogo era morno. o Brasiliense controlava a bola, matinha as jogadas pelos flancos, mas seguia o marasmo das últimas partidas.
Aos 27” Zotti cobrou falta no primeiro pau, ela desviou, outra vez, em Aldo e resvalou na defesa, indo a escanteio. Na cobrança, Zotti recebeu passe curto e cruzou nas mãos de Welligton.
Aos 28” Luan Carlos mudou pela última vez. Radamés – que é banco do Brasiliense há 5 anos – entrou no lugar de Zotti. Antes, Victor Rangel deu lugar a Michel Platini. O jogo seguia, sem chances relevantes, sem jogadas decentes, sem desempenho que agradasse a Facção que foi cobrar o elenco antes do jogo. Ao menos vencia.
Marasmo, chances raras, futebol pobre, bagunça tática, incompetência técnica. Aos 50” Thiago Lourenço apitou pela última vez. Jogo encerrado. Feio. Bem feio.
Brasiliense 2
Edmar Sucuri; Arlen (Ferrugem⚽), Badhuga, Lídio (🟨), Peu; Aldo⚽; Zotti (Radamés), Alan Mineiro (Didira); Luquinhas (Maicon Assis), Tobinha, Victor Rangel (Michel Platini)
Tec.: Luan Carlos
Porto Velho 1
Welligton; Japa (Guarati), Sorbara, Bala; Sandro Butiño; Everaldo (⚽), Bacas, Daniel, Índio; Keko (Pepeu) e Alan Jr (Adriel).
Tec.: Wesley Edson
Arbitragem
Árbitro Thiago Lourenço de Mattos – SP
Árbitro Assistente 1 Lucas Torquato Guerra – DF
Árbitro Assistente 2 Renato Gomes Tolentino – DF
Quarto Árbitro Maguielson Lima Barbosa – DF
