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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasiliense entra com pedido para gerir estádio Serejão; Veja detalhes

Visando as competições que disputará em 2022, Brasiliense solicita gerência do estádio Serejão e suas intermediações. Conheça a proposta amarela

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Por João Marcelo Pepi, Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

O Brasiliense Futebol Clube entrou com pedido junto à Administração Regional de Taguatinga para assumir a gestão do Complexo Esportivo Centro Metropolitano, que engloba o Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão, e suas intermediações. O Distrito do Esporte teve acesso à íntegra do pedido. Se for bem-sucedida, a empreitada devolverá os cuidados do espaço ao clube amarelo.

A proposta de gerência do Jacaré foi protocolada em 5 de novembro, mas publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na última quinta-feira (30/12), e segue o modelo do Programa Adote Uma Praça, o mesmo utilizado pelo Capital para assumir a reforma do Estádio JK, localizado no Paranoá. O Brasiliense pretende gerir o Estádio por 48 (quarenta e oito meses).

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O time dos Estevãos propôs sete atividades que serão realizadas caso a parceria seja firmada:

Trecho de propostas do Brasiliense no documento enviado –
Trecho de propostas do Brasiliense no documento enviado –

O principal destaque é para as escolinhas de futebol. O Brasiliense não investe na base há algumas temporadas, o que é uma das maiores críticas à gestão do clube – que é uma associação com vários associados. Pela proposta, as escolinhas não só usariam o Complexo como sede, como vagas para população carente da região serão disponibilizadas.

Além disso, o time popularizado na cidade de Taguatinga, com sede de treinamentos localizada no Lago Sul, região nobre da capital federal, pretende construir mais dois campos de futebol no Complexo e recuperar os degradados estacionamentos, vestiários dos jogadores, banheiros destinados ao público e trocar todo o campo principal do Serejão. 

O processo segue em andamento no Governo do Distrito Federal (GDF). Houve uma ratificação da área inicialmente proposta pelo Jacaré por questões burocráticas. O time amarelo reduziu a amplitude apresentada, já que a inicial incluía áreas externas além do Complexo Serejão. Agora, o time do DF aguarda decorrer de prazos de impugnação para, então, firmar com o GDF a parceria.

Adote uma praça

O modelo de gestão do atual campeão candango segue o Programa Adote Uma Praça, que tem como objetivo contar com parcerias para a manutenção e preservação de áreas públicas da capital federal. Recentemente, o Capital Clube de Futebol adotou o estádio Juscelino Kubitschek, localizado no Paranoá, e realiza uma série de reformas visando a disputa do Campeonato Candango de Futebol.

O Brasiliense, que atua no estádio Serejão, também chamado de Boca do Jacaré, desde sua fundação, em 2000, realizou reformas pontuais no decorrer deste ano e em 2020 para a disputa das competições em que o clube participara. Com a proposta encaminhada, o Jacaré realizaria melhorias no estádio e nas suas intermediações, como o Serejinho, por exemplo.

Além do Jacaré, o Taguatinga usará o Serejão como sede em 2022 durante os jogos do Campeonato Candango. Conforme apurado pelo DDE, nas duas primeiras rodadas do campeonato local, o estádio não estará disponível para jogos. O Brasiliense deve atuar no Abadião neste período. Somente a partir da terceira rodada receberá partidas do Candangão. 

Brasiliense manterá calendário cheio para 2022

Para o ano que está por vir, o Jacaré terá três competições programadas: Série D do Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Copa Verde, que ainda será confirmada. A estreia do clube em jogos oficiais será em 22 de janeiro contra o Paranoá, em duelo de campeões da elite e da Segundinha, respectivamente. O duelo está programado para ocorrer no estádio Abadião, em horário ainda a ser definido.

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4 COMENTÁRIOS

  1. O poder público, que não tem ou não quer manter esses espaços com o mínimo de decência, deverá mesmo ceder, por meio de parcerias, em especial, para aqueles que possuem dinheiro para manter e promover melhorias. Quando o estádio Serejão foi administrado pelo Brasiliense, era outra coisa. Tiraram a administração e o espaço virou um verdadeiro chiqueiro de porco. Tomara que isso ocorra. É melhor do que deixar o equipamento público degradar até acabar. Veja o CAVE, no Guará, o Rollemerda iniciou uma reforma e abandonou. Desperdício de dinheiro público e o pouco que foi feito está se acabando.

  2. Como acontece sempre, vai aparecer um burrocrata colocando um monte de dificuldades. O governo é um péssimo administrador. Para que governo quer estádio? Se fosse para uso da população, tudo bem. Todos os estádios de Brasília estão um lixo, vergonha para o nosso futebol, o Bezerrão que já foi modelo, hoje está de dar dó, a própria nova do jacaré, deve ter até cobra lá dentro, não tem segurança nenhuma, péssimas acomodações, etc

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