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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Brasília começa bem, toma virada e perde na estreia do NBB

Equipe do DF mostra futuro, mas precisa de rotação e um pivô de ofício para funcionar

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Por Bruno H. de Moura

O Brasília até começou bem na sua estreia contra o Paulistano na bolha do NBB em Mogi das Cruzes, mas o decorrer da partida desorientou o plantel candango. Vencido o primeiro período por convincentes 22-15, o Brasília perdeu a mão a partir do segundo e saiu derrotado por 11-15. Dali em diante a equipe do DF não mais se encontrou em quadra, sentiu a falta da dupla de americanos que ainda não estrearam e perdeu por 15-20 e 9-22.

O último quarto, sem dúvidas, foi o pior disparado da equipe. Com atletas cansados, erros bobos de passe e arremessos descalibrados, combinados a um Paulistano que não caiu de produção e se encontrou defensivamente, o time do DF ficou 08:27 sem marcar um ponto no período final, anotando os primeiros dois pontos apenas com a entrada do plantel reserva.

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Ao final do jogo Nezinho, principal nome do Brasília, afirmou que ““Nossa equipe demorou um pouco para começar a pré-temporada. Enquanto tivemos gás, a equipe fez um excelente basquete. Mas não é mágica. Precisaríamos de um seis, sete jogos, para entrar no ritmo de jogar contra um Paulistano. Não saio feliz, mas satisfeito, pois a equipe subiu um degrau do que a equipe estava se preparando”.”

1º Tempo: Jogo bagunçado e eficiência ruim dos dois lados

No primeiro período a equipe candanga entrou certinha em quadra. Com uma atuação primorosa de Diego que anotou 12 dos 22 pontos candangos e com bom desempenho em bolas de três, arriscou e acertou os seus 4 arremessos, o time do DF fechou bem os espaços, achatou o ataque do Paulistano e dominou o ataque com as enfiadas de bola para o ala-pivô Diego e para Caio Torres. O garrafão candango funcionava.

Nos 10 minutos seguintes, os comandados de Regis Marrelli deixaram para trás a compactação do DF e usando dos espaços nos erros de marcação de Arthur e Jefferson para lançar a bola a Ruivo sequenciar 3 bolas de 3, acertar um arremesso de 2 e anotar 3 lances livres essenciais para a equipe paulistana vencer o quarto por 16 a 11. O último lance do quarto resumiu o período. Marcão, do Paulistano, deu um toco providencial e matou linda jogada do Brasília.

O Brasília cometia os mesmos erros da temporada parada. Um início acelerado e efetivo com queda ao decorrer do parte inicial. O aproveitamento candango de 50% no geral – ainda baixo – no primeiro quarto contra 36.6% do Paulistano despencou. No segundo quarto a equipe do DF caiu para 35.5% de eficiência, enquanto a equipe de São Paulo seguiu na toada de 1/3 de acerto: 36.4%.

2º Tempo: Brasília sente e tem quarto período para esquecer

O terceiro quarto relembrava o início do jogo. Ruivo anotou os dois primeiros pontos do quarto, mas na sequência Caio Torres, Arthur e Diego aliviavam ao Brasília. As mudanças de Marrelli, saindo Deryk e Vitão para Dória e Cauê entrarem, deram gás e tática ao Paulistano. Os 5:00 no cronômetro mostravam o Paulistano forçando a defesa do Brasília para dentro da zona de garrafão e livraram os alas de marcação na linha de fora. Aquela altura a vantagem ainda era candanga, 42-37.

Mas as mudanças de Ricardo Oliveira auxiliaram a virada do Paulistano. Caio Torres e Nezinho por Pedro Rava e Marcelão. Maiqui deixava o Paulistano e Vitão voltava à quadra. Jimmy de três, Cauê em dois lances livres, Vitão de 2 e, faltando 1:50 para zerar o cronômetro, Cauê, após falha na marcação de Marcelão debaixo do garrafão, acertou bola de três e virou o jogo. 46-47 para o time de vermelho.

Nezinho voltou à quadra, Arthur foi ao banco, Diego retornou. No zerar do tempo, Brasília 48-49 Paulistano, mas falta de Diego ao estourar do sinal ainda deixou Cauê incluir 2 pontos, em lances livres, ao Paulistano. 48-51, 15-20 no período.

08 minutos e meio sem um ponto

Ricardo Oliveira foi ao quarto período com Nezinho, Pedrinho Rava, Caio Torres, Arthur e Gemerson. O Paulistano tinha Ruivo, Cauê, Jimmy, Maiqui e Vitão que com menos de um minuto colocou uma bola de três e um balde de água fria no Brasília. O Brasília ate tinha posse de bola, mas errava muito. Erro de 3 de Nezinho, dois erros de 2 de Caio Torres e um erro de 2 de Pedro Rava até os 07:18, nenhum ponto do Brasília. Cauê nada tinha com isso, colocou mais 3 na contagem e obrigou Ricardo Oliveira a chamar seu plantel pra conversa.

O Brasília não acertava, o placar somava 48-65. Ricardo Oliveira parou de novo, 5:40 no cronômetro, Caio Torres errava seu quinto arremesso só no quarto período. Ruivo nada tinha com isso, 48-67, 0-16 no período. A defesa do Paulistano impedia qualquer ataque do Brasília. Caio Torres foi comer banco no Brasília, Jimmy foi descansar e deu espaço para Barbosa voltar à quadra. 3:00 para acabar, o Brasília zerado, o Paulistano com 20 apenas no quarto período. 48-71, Ricardo Oliveira parava pela 3ª vez só no último tento. Rafael nem quis saber, 0-22.

Gabriel para dentro da quadra no lugar de Nezinho, Ricardo Oliveira mudava todo mundo, Regis Marrelli  também. 1:33 no cronômetro, Gabriel debaixo do garrafão dá a bola para Marcelão anotar os dois primeiros pontos de Brasília. 50-73. Na sequência, Jefferson acertou bola de 3 e Gabrielzinho de 2, além de dois lances livres convertidos por Jefferson evitaram uma humilhação maior no quarto período. 9-22 no período, 57-73 no jogo, e Ricardo Oliveira terá muito trabalho para deixar o Brasília jogando bem durante os 40 minutos da partida.

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