Por Bruno H de Moura, direto da Farma Conde Arena, São José/SP
No instante que a bola laranja subiu no ginásio Farma Conde Arena em São José, o Brasília Basquete era 3º na classificação do NBB e o São José o 12º. Vindos de duas vitórias importantes sobre Franca e Bauru nos últimos dias de 2024, os comandados de André Chueri estreavam em 2025 contra um time há três rodadas atuando fora de seus domínios.
Barulhenta, a torcida joseense abalançou seus atletas e fez a pressão funcionar sob a falta de acertos do Brasília Basquete, especialmente da sua dupla estrangeira. No último quarto, um show de arremessos desperdiçados – dos dois lados, é verdade – sacramentou a derrota dos candangos. Ao final, o São José venceu o Brasília por 94 a 79. As parciais foram favoráveis ao São José 28-23, 18-18, 20-21, 28-17.
Os maus desempenhos de Nesbitt e Cook, além da inconstância de Gemadinha e Lucas, que muito oscilaram ao longo do jogo, pesou para o time candango que agora terá o Mogi, ainda em São Paulo, na segunda-feira (13/1), às 20h. O São José receberá o KTO Minas no próximo dia 20 de janeiro.
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1* Tempo: Brasília Basquete começa melhor, mas São José abre vantagem e não sai da dianteira
O Brasília começou o primeiro quarto melhor, abrindo seis pontos com duas bolas de três pontos de Cook e Nesbitt. Porém, erros sequenciais no ataque deram espaço para o São José, tímido nos primeiros dois minutos, buscar e virar o Placar. Porém, os americanos do Brasília, Nesbitt e Cook, estavam com a mira calibrada e foram mantendo a distância dos visitantes à frente, especialmente nas bolas de três pontos.
Regis Marreli rodava o time e a entrada do 14 Buiú trouxe problemas à marcação de Lucas. Restando dois minutos do fim do primeiro quarto, o São José abria quatro pontos de vantagem. Vantagem essa que, com pequenas variações, manteve-se até o final do primeiro quarto, com vantagem do São José de cinco pontos, 28-23. O Brasília começou desconectado no 2º quarto. Ao marcar 7`42s o treinador André Chueri pediu tempo, pois o São José abria 7-3 no período. O time apagou no segundo quarto e ficou mais de quatro minutos sem acertar uma mísera bola.
O São José, ainda que com problemas de finalização, abria vantagem e via sua marcação por zona funcionar, até que em 45s o Brasília fez sete pontos – duas cestas de dois e uma cesta de três – e reduziu a vantagem, do quarto, que já chegava à nove pontos. O plantel final, Gustavo, Guilherme, Pedro, Nesbitt, Gemadinha, aumentar a intensidade do Brasilia e buscaram o empate no período, fechando 18-18 para cada lado. Mas no computo geral, o São José matou o primeiro tempo por 46-41.
2* Tempo: reação do Brasília dura pouco e São José fecha o jogo
O terceiro quarto parecia pender ao equilíbrio. Cesta de dois de um, resposta na mesma medida do outro. Buiú fazia a torcida da casa vibrar com suas bolas de três do lado do São José. Pelo Brasília, as pontuações eram palheiras, mas Pedro demonstrava atenção maior ao jogo. Atrás no jogo, Arthur Chueri alterou a formação e a marcação do time. Guilherme, Gemadinha e Cook voltaram à quadra, cabendo ao americano arriscar nos arremessos de media e longa distâncias.
Gemadinha, na armação e nas infiltrações, chamava a marcação e conseguia lances livres. Faltando 10s, Gemadinha teve a chance de diminuir a diferença, no geral, para apenas dois pontos, mas errou os dois lances livres. Pelo menos o São José errou o contra-ataque e o período encerrou com vitória do Brasília por 21-20. Porém, o geral anotava 66-62 aos donos da casa. O quarto derradeiro era uma sucessão de liderança, no período. Equilibrados, Brasília e São José se alternavam à frente. Faltando 07`04s para o fim, os candangos conseguiram pequena vantagem, no período, com cestas de dois de Cook e Rodrigues.
Regis Marrelli não gostou da diferença, no geral, cair para apenas um ponto aos seus comandados e parou o jogo. Ele também fez três alterações, colocando Vieta, Ruivo e Leal na quadra. Bom para eles, péssimo aos extraterrestres que perderam a intensidade, tomara cinco pontos e perderam a vantagem no quarto, vendo a no geral subir para seis pontos.
Aos 5`10s para acabar Nesbitt e Pedro entravam. O Brasília muito mudava, mas a quantidade de arremessos de Gemadinha e Lucas pesavam. O aproveitamento, no período, foi de somente 44.7%, enquanto o São José fez 60.9%, diferença gritante. Os mandantes dispararam na reta final do quarto e do jogo e abriram uma vantagem, no período, de 11 pontos, culminando em 28-17. Ao fim e ao cabo, venceram por 94-79.
São José: 94
Titulares – Douglas, Leal, Ruivo, Vieta, Martin
Treinador – Régis Roberto Marrelli
Cestinha 🏀 – Buiú (17)
Assistências – Ruivo (5)
Rebotes ⛹🏽♂️ – Martin (8)
Brasilia Basquete: 79
Titulares – Cook, Pedro, Lucas, Rodrigues, Nesbitt
Treinador – Andre Luiz Chueri da Silva Barbosa
Cestinha 🏀 – Nesbitt (19)
Assistências – Lucas (9)
Rebotes ⛹🏽♂️ – Pedro (8)