Será em casa! Depois de meses de expectativa, finalmente os amantes do futebol têm uma resposta: o Brasil será sede da 10ª edição da Copa do Mundo Feminina. A confirmação foi anunciada no 74º Congresso da FIFA, em BangKok, na Tailândia. Antes da votação, o país já estava entre os favoritos na disputa contra Bélgica, Alemanha e Holanda. A escolha contou com os votos de 207 representantes das associações-membro da entidade máxima do futebol. Será a primeira vez que o torneio será realizado na América do Sul.
A candidatura do Brasil foi liderada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com apoio do Governo Federal. Durante a votação, o país foi representado por jogadoras, autoridades e consultores da candidatura. Entre os presentes, estavam o Ednaldo Rodrigues (presidente da CBF,), o, André Fufuca (ministro do Esporte), Aline Pelegrino (vice-campeã mundial em 2027 e gerente de Competições Femininas da CBF), Kerolin (atleta da Seleção Brasileira), Formiga (atleta que disputou sete Copas do Mundo da Fifa), as consultoras Valesca Araújo, Jacqueline Barros, Manuela Biz e o consultor Ricardo Trade.
Todos os estádios indicados pela Comissão de Candidatura do Brasil a receber a competição foram utilizados na Copa do Mundo masculina de 2014, incluindo o Mané Garrincha. Além da arena da capital federal, a organização apontou também: Mineirão (Belo Horizonte), Beira-Rio (Porto Alegre), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena Amazônia (Manaus), Arena Fonte Nova (Salvador), Arena Castelão (Fortaleza), Maracanã (Rio de Janeiro) e Neo Arena (São Paulo).
Na disputa para receber a 10ª edição da Copa do Mundo Feminina também estavam Bélgica, Alemanha e Holanda, que se uniram para formar uma candidatura, além do Brasil. Anteriormente, Estados Unidos e México também brigavam para sediar o mundial para ser sede do mundial, mas anunciaram a desistência em abril.