Por Lucas Espíndola
Ainda sem público, por conta do decreto do governador Ibaneis Rocha, que restringe a aglomeração de pessoas em diversos setores e abrindo a penúltima rodada do Candangão, aconteceu no estádio Abadião o confronto dos desesperados. O décimo primeiro colocado, Ceilandense, recebeu em seus domínios o lanterna da competição, o Paranoá. Antes da partida, as duas equipes ainda tinham chances matemáticas de se livrarem da degola, porém quem perdesse, seria rebaixado.
O jogo foi duro, pegado e nenhum dos dois times queriam se dar por vencido. Mesmo com diversas chances, o placar ficou zero a zero. Com o empate, as duas equipes foram rebaixadas para a segunda divisão do Candangão. A Sucuri permaneceu na última posição, com dois pontos assegurados e o Ceilandense conquistou o terceiro ponto na competição e está na penúltima colocação.
O primeiro tempo foi bem disputado e muito movimentado. O time da casa foi melhor na primeira etapa, teve algumas chances de gol, mas não conseguiu abrir o placar da partida. O segundo tempo foi igual ao primeiro, muitas chances para as duas equipes e muitos gols perdidos. A bola não queria entrar de jeito nenhum e o resultado ficou em zero a zero.
Primeiro tempo movimentado e sem gols
O jogo começou muito movimentado, com as duas equipes tocando bola e buscando o ataque a todo momento. Mas os dois times atacavam sem objetividade e sem levar perigo aos goleiros adversários. Nos primeiros minutos, o rubro negro de Ceilândia teve várias bolas alçadas para dentro da área, buscando o atacante Elizio. O primeiro chute ao gol aconteceu somente aos 16 minutos de jogo.
O camisa número seis, Tonton, arriscou da intermediária, mas o arqueiro Cezinha encaixou a bola sem dificuldades. Dois minutos depois, o zagueiro Anderson carregou a bola até um pouco depois do meio de campo e resolveu chutar, mesmo de longe a bola foi forte e saiu tirando tinta da trave direita do gol adversário. Aos 23 minutos, o time da casa teve a chance de abrir o placar.
Depois de confusão dentro das quatro linhas, a bola sobrou para Lucas Morais na entrada da grande área e fuzilou na meta adversária, o goleiro Cezinha que estava na marca do pênalti conseguiu fazer a defesa. Aos 27 minutos, o time visitante teve a sua primeira chance, com Ismar Reis. A bola passou por cima do gol rubro negro, assustando Jonathan. Um minuto depois o Ceilandense respondeu.
André Junior recebeu na entrada da área, girou em cima do marcador e chutou para o gol, o goleiro Cezinha pulou no cantinho e defendeu. A pressão do Ceilandense só aumentava e aos 30 minutos mais um lance de perigo. Henrique arriscou de longe e a bola passou perto do travessão. Nos minutos finais, o Ceilandense conseguiu o gol, com Lucas Morais, mas o bandeirinha assinalou impedimento.
Mil chances, mil gols perdidos
A segunda etapa começou igual a primeira, movimentada, mas sem chance de perigo aos goleiros. Aos 12 minutos, o Ceilandense teve a primeira chance. Lucas Morais – sempre ele – invadiu a área e bateu chapado buscando o canto esquerdo e a bola passou tirando tinta da trave. Aos 20 minutos, o rubro negro chegou novamente com perigo. A equipe da casa brincava de perder gols.
Patrick recebeu sozinho dentro da área, o camisa 16 bateu torto e a bola saiu pelo lado direito da meta adversária. Aos 28 minutos, o Paranoá desperdiçou uma boa chance. Após cruzamento na área, Gardiel subiu alto e cabeceou para o gol, mas a redonda foi para fora. Um minuto depois, Patrick invadiu a área pelo lado esquerdo e cara a cara com o goleiro, chutou para fora.
O jogo era bom, era movimentado, com as duas equipes atacando. No contra ataque, o camisa 18 da Sucuri, Guilherme, recebeu sozinho, limpou a marcação e chutou a direita do gol de Jonathan. O Ceilandense se alçou ao ataque e todo mundo procurava incisivamente o gol. Aos 35 minutos, o lateral Fernando Elias chutou de longe e Cezinha fez a defesa, evitando o primeiro gol da partida.
No ataque seguinte, Guilherme tirou o marcador e bateu para o gol, o arqueiro rubro negro fez bela defesa e mandou a bola para escanteio. Aos 41 minutos, outra chance para a equipe da casa. Anderson Silva entrou na área pelo lado esquerdo e chutou para gol, Cezinha defendeu e mandou para fora. Aos 48 minutos, o árbitro apitou o fim de jogo e vários jogadores caíram ao chão, exaustos.
O que vem por aí
Na última rodada classificatória do Candangão, a décima primeira, servirá apenas para cumprir tabela para as duas equipes, pois as duas estão rebaixadas para a Segunda Divisão. O Paranoá enfrentará o Brasiliense, sábado (21/3) às 15:30. O estádio que será disputado o jogo ainda não está confirmado, mas provavelmente será o Serejão, em Taguatinga. No mesmo dia e horário, mas lá no estádio Urbano Adjuto, em Minas Gerais, o Ceilandense enfrentará a equipe do Unaí, que também cumprirá tabela.
Ceilandense 0
Jonathan; Fernando Elias, Anderson, Marcos (Thailon), Tonton; Indio, Lucas Morais, Anderson Silva; Henrique, André Junior (Patrick) e Elizio.
Técnico: Mazola
Paranoá 0
Cezinha; Dedé, Vitor, Kaká, Fabio; Ismar, Evanilson, Dogão; Bonieck (Pedro Gabriel), Samuel (Guilherme) e Gardiel.
Técnico: Cristovão Pereira
[…] de gramado e estrutura. Sem receber eventos esportivos desde 14 de março, quando foi palco do empate em 0 a 0 que acabou rebaixando Ceilandense e Paranoá no Campeonato Candango, a arena passou a ser parte da estrutura de combate à Covid-19 na maior cidade do Distrito […]