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domingo, 24 de novembro de 2024

Augustinho Lima e Rorizão passam a ser geridos pela Secretaria de Esporte

Com mudança, estádios deixam de ser geridos pelas administrações regionais e passam para a Secretaria, que quer ter ainda ações coordenadas com Abadião e Serejão

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Por Danilo Queiroz

A temporada de 2020 começou com novidade importante para os estádios Augustinho Lima, em Sobradinho, e Rorizão, em Samambaia. O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última sexta-feira (3/1) divulgou que as duas praças esportivas passaram a ter gestão da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF). Com isso, as arenas deixam de ser responsabilidade de suas respectivas administrações regionais e passam a ter gestão governamental.

Em entrevista ao Distrito do Esporte, o secretário executivo de futebol da SEL-DF, Apolinário Rebelo, explicou que a movimentação de trazer os dois palcos para a pasta teve o intuito de otimizar a gestão. “Nós temos 12 estádios no DF. Alguns deles são extremamente organizados, enquanto outros estão sem manutenção e com um nível de precariedade grande. A situação de recursos e equipes das administrações é delicada. As arenas são onerosas e ele tinham dificuldade de mantê-los”, ressaltou.

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Apolinário explicou ainda que, no momento, a SEL-DF não tem condições de manter todos os estádios da capital federal. “Com a Secretaria de Esporte foi recriada no ano passado, nossa estrutura ainda é difícil. Por isso, não fizemos o movimento de trazer todos os estádios para cá, já que só mudar de mão não resolve o problema. Discutimos de aproximar no momento apenas o Augustinho Lima, o Ginásio de Sobradinho e o Rorizão”, continuou o secretário executivo.

Augustinho Lima e Rorizão se encaixam no desejo

Com a impossibilidade de administrar os demais estádios do Distrito Federal, a Secretaria de Esportes avaliou as melhores possibilidades. O objetivo da pasta do GDF é ter sob o seu comando locais que possam ser utilizados em eventos locais, nacionais e internacionais de pequeno e médio porte. Com base nesse ponto, foram escolhidos o Augustinho Lima e o Rorizão. Para eventos maiores, o palco principal deve ser o Mané Garrincha, que a partir de 26 de janeiro estará sob o comando do consórcio Arena Plex.

No caso específico do Estádio Augustinho Lima, pesou o fato da arena ser olímpica (com pista de atletismo e espaço para outros esportes) e estar integrada em um complexo que abrange ainda o Centro Olímpico e o Ginásio Poliesportivo de Sobradinho. “Fizemos todo o acoplamento em consenso com a administração regional. Nossa ideia é evoluir essa estrutura para receber alguns eventos. Precisa de alguns ajustes mínimos para isso”, garantiu Rebelo.

Já o Rorizão se encaixou no desejo do GDF de contar com um espaço que poderia ser utilizado nos programas sociais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Um dos projetos é o CBF Social, que atende a comunidade. Durante a Copa do Mundo Sub-17, discutiram ter um estádio para se dedicar nessa área. No nosso movimento, um dos que têm potencial muito grande é o Rorizão. Aproximamos o estádio da gente. Nossa ideia é que essas ações sejam feitas lá”, destacou. O local já recebeu alguns cuidados.

SEL-DF que ter ações coordenadas no Abadião e Serejão

Contando com três estádios em seu guarda-chuva (Augustinho Lima, Bezerrão e Rorizão), a Secretaria de Esportes do DF planeja ter parcerias com as administrações regionais para viabilizar mais duas arenas: o Abadião, em Ceilândia, e o Serejão, em Taguatinga. O objetivo é deixar os seis espaços esportivos sempre disponíveis para os clubes locais disputarem os campeonatos regionais e nacionais do calendário de 2020. Sob os cuidados da iniciativa privada, o Mané Garrincha seria outro disponível.

“Estamos trabalhando para ter uma ação coordenada com o Abadião e o Serejão. Nossa ideia é trabalhar de forma imediata com cinco estádios: três com coordenação do governo e dois em parceria com as administrações regionais. Não estamos incluindo o Mané Garrincha porque ele não faz mais parte da estrutura do GDF. Queremos organizar para ter de imediato pelo menos cinco estádios para os campeonatos locais e nacionais. Com isso, conseguiremos atender os clubes”, garantiu.

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