Na manhã desta segunda-feira (12/9), o torcedor que acompanha o futebol do Distrito Federal teve uma grande surpresa. O Samambaia, equipe verde e amarela que garantiu vaga no Candangão 2023, trocou de escudo e assumiu um novo mascote. Um animal comum no dia-a-dia da população mundial, mas não tão habitual de se ver em símbolos de clubes, foi adotado pela ex-Cobra Cipó.
Natural da Alemanha, o Dachsund ou teckel, mais conhecido no Brasil como cachorro Salsicha, é o novo integrante do escudo do Samambaia. Ao Distrito do Esporte, Luíza Estevão, falou sobre a mudança. “O Samambaia precisa mudar a identidade visual para simbolizar uma nova época do time, para brigar na primeira divisão e não mais na segunda. Também queremos trazer torcedores, antigos e novos, para apoiar o clube”, finalizou.
Com a nova identidade visual, o Samambaia junta-se a um seleto grupo de clubes de futebol que possuem o cachorro no escudo. Porém, nenhum dos outros times dispõem de uma raça do animal tão carismática. Além da equipe do Distrito Federal, apenas duas agremiações adotaram o cão ao escudo: o Lille, da França, e o Tijuana, do México. A equipe francesa foi entusiasta neste quesito, já que foi a primeira a inserir o animal à identidade visual.
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Fundado em 1944 depois de uma fusão de dois clubes, SC Fives e Olympique Lillois, o LOSC Lille desde sempre utilizou um cachorro em seu escudo. Utilizando o cão da raça Mastim, o animal é símbolo da equipe francesa, sendo atualmente representada no escudo em meio às cores vermelha e azul. O Lille é multicampeão no país europeu, levantando quatro vezes o maior título da Graça.
O Club Tijuana Xoloitzcuintles de Caliente é outro clube que possui o cachorro como figura principal dentro de sua identidade visual. Fundado em janeiro de 2007, o time mexicano leva em seu escudo e como mascote o cão da raça Pelado-mexicano. Desprovido de pelos, como o nome já diz, o animal é muito famoso no país. Uma curiosidade é que o tipo da raça – Xoloitzcuintles – está inserido no nome do clube.
