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sábado, 1 de março de 2025

Adelson é o primeiro treinador do DF a avançar duas vezes na Copa do Brasil

Nenhum outro técnico levou uma equipe do DF à segunda fase da Copa do Brasil mais de uma vez. Adelson levou o Alvinegro Ceilandense em 2022 e agora, em 2025

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Parece que Adelson de Almeida está longe de parar de quebrar recordes e fazer ainda mais história com o Ceilândia Esporte Clube. Em uma relação de amor perfeita entre as partes, já se vão mais de décadas da união – entre idas e vindas, é claro. Nesta quinta-feira (28/2), mais um capitulo desta história foi escrito quando o Gato Preto avançou na Copa do Brasil depois de eliminar o Coritiba. Esta foi a segunda vez que o treinador avança de fase no torneio nacional – o único a classificar uma equipe do DF em mais de uma oportunidade.

A primeira vez também havia sido no Estádio Abadião – e contra uma equipe do Paraná. Na edição de 2022, o Ceilândia recebeu o Londrina, à época na Série B do Campeonato Brasileiro. Os paranaenses tinham a vantagem do empate, mas de pouco importou para os comandados de Adelson de Almeida. Cabralzinho abriu o placar com um golaço ainda na primeira etapa. Depois, já no segundo tempo, Gabriel Pedra marcou o segundo e selou a primeira classificação da história do Gato Preto na Copa do Brasil.

Ainda naquela edição, o Ceilândia teve outra atuação histórica. Na segunda fase, o Avaí, de Santa Catarina – também da região sul do país – foi o adversário. Mais uma vez em jogo único, o Gato Preto foi até a Ressacada, casa da equipe catarinense. De baixo de uma chuva torrencial, o Alvinegro Ceilandense arrancou um gol nos acréscimos para se garantir na terceira fase da Copa do Brasil. O zagueiro Vidal acertou um chute aos 45 da etapa final e classificou a equipe de Adelson de Almeida.

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Neste ano, o roteiro ainda foi mais sofrido. Depois de segurar o Coritiba no primeiro tempo, Felipe Clemente abriu o segundo tempo do Ceilândia com uma pintura de bicicleta. Minutos depois, o Coxa empatou: 1 a 1. Quando tudo se caminhava para os pênaltis, Clemente apareceu mais uma vez na área para recolocar os ceilandenses na frente. Porém, aos 46′, os coritibanos empataram mais uma vez e levaram a partida para os pênaltis. Nas penalidades, Edmar Sucuri defendeu duas cobranças para colocar o Gato na segunda fase da Copa do Brasil mais uma vez.

Adelson e o Ceilândia

Em âmbito nacional, a cultura de demissão de treinadores é algo rotineiro, porém, existem exceções à regra. Entre idas e vindas, o casamento entre Adelson de Almeida e o Ceilândia Esporte Clube perdura a mais de vinte anos. Desde que o treinador levou o Alvinegro Ceilandense à primeira final de Candangão em 2010, o time já disputou sete finais, com três títulos conquistados. Além do número expressivo de decisões em um intervalo de 14 temporadas (média de uma a cada dois anos), o histórico comandante ainda ostenta o expressivo número de 353 jogos como treinador do Gato Preto.

A longa história de Adelson no Ceilândia começou em 1998. O treinador ainda estava no começo da carreira quando assumiu a equipe de juniores do alvinegro. Logo na primeira temporada, sagrou-se campeão do Campeonato Candango Sub-20. Naquele mesmo ano, o comandante teria a primeira experiência à frente do profissional. De fora interina, esteve à frente do Gato Preto em três partidas, com dois empates e uma vitória. Passou o cargo à Jorgeney Neri, que conduziu a equipe até o título da Segunda Divisão do Candangão.

Adelson de Almeida no começo da carreira no Ceilândia. Foto: Arquivo

Apenas em 2001 assumiu o Ceilândia de forma integral. Naquele ano, foram onze jogos pelo Campeonato Candango. Seguiu no clube nos dois anos seguintes, em 2002, com 19 jogos, e 2003, em apenas seis partidas. Passou para o Brasiliense em 2006, onde ficou – entre indas e vindas – até 2010, quando retornou ao Alvinegro para conquistar o Candangão pela primeira vez. Em 2012, com Dimba e companhia dentro de campo, conquistou o bi do torneio regional. Onze anos depois, o mesmo Adelson levou o Gato Preto ao terceiro título candango da história do clube.

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