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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Atletas transformam rotina para treinar em casa durante quarentena

A nova realidade, que também inclui os atletas do DF, tenta minimizar ao máximo os prejuízos da classe esportiva quando todas as atividades voltarem, de fato, à normalidade

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Enquanto a recomendação continua sendo ficar em casa, para quem puder, os esportistas do Brasil e do mundo precisaram adaptar seus lares em espaços minimamente adequados para dar continuidade às rotinas de treinamentos. A nova realidade, que também inclui os atletas do Distrito Federal, propõe minimizar ao máximo os prejuízos da classe esportiva quando todas as atividades voltarem, de fato, à normalidade. Para manter o preparo físico em dia, acompanhe as medidas adotadas por nomes da capital federal.

Caio Bonfim, maior atleta de marcha atlética brasileira, que estava com o passaporte carimbado para os Jogos Olímpicos de Tóquio – adiado para o próximo ano – trocou a atividade na rua pela esteira. Ele cumpre, diariamente, vários quilômetros em cima do aparelho. “Mas tenho treinado muito bem, estamos usando esse momento para pontuar algumas coisas. Coisas que a intensidade da temporada vai deixando passar porque tem competição a todo o momento. E competitividade tem que estar alta”, diz Bonfim.

A tarefa de mudar o local de treinamento para o multiesportista Estevão Lopes foi mais difícil. Afinal, o esportista pratica vela adaptada, remo paralímpico e paracanoagem no Lago Paranoá. “Venho fazendo como posso em casa. Não parei, mas os treinos são limitados. Eu preciso do Lago Paranoá e das minhas embarcações para praticar essas modalidades. Eu estou fazendo um “quebra galho” em casa. E também estou postando nas minhas redes sociais dicas de exercícios para o pessoal”, destaca Estevão.

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Já Thaís Carvalho, do arco e flecha, está fazendo uma série de exercícios com o próprio arco e um elástico. “Estou improvisando meu treino com os recursos que tenho disponíveis”, destaca. Ela avalia como sensata a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) em adiar a data dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Fiquei aliviada, já que brigo por uma vaga. No Mundial, no ano passado, consegui bater o índice para Tóquio. Agora, em março, estava marcado o Parapan da modalidade no México e lá iria buscar essa vaga”.

A quarentena pegou de surpresa as irmãs gêmeas Nayara e Nayeri Albuquerque, fundadoras do Minas Brasília Futebol Feminino/ As Minas, time de futebol que estava em pleno vapor na Série A1 do Campeonato Brasileiro. “A gente estava vindo de uma vitória contra a Ponte Preta”. A solução foi criar um planejamento, em que cada atleta recebe, diariamente, um treino para executar em casa, entre partes de condicionamento e fisioterapia. “Durante a semana, estamos dividindo entre as posições com treinos teóricos em videoconferência. A gente nunca está parada”, finaliza.

Com informações da Secretaria de Esportes do Distrito Federal

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