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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Flamengo ganhou 45% dos patrocínios do BRB no 4º trimestre do ano

Ao longo do ano de 2019, clube carioca recebeu R$ 1.210.700,00, enquanto Universo/Brasília arrecadou R$ 615.000,00

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Por Danilo Queiroz

O Banco de Brasília (BRB) destinou cerca de 45% da verba de patrocínios para agremiações esportivas do último trimestre do ano (outubro, novembro e dezembro) ao time de basquete do Clube de Regatas do Flamengo, do Rio de Janeiro. O restante do valor, que somado chega a R$ 1.567.800,00, foi dividido entre Universo/Brasília, Cerrado Basquete, Minas/Icesp, Brasília Futsal e Brasília Vôlei.

O valor do investimento nas modalidades foi disponibilizado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 8 de janeiro. Nos últimos 90 dias de 2019, o clube carioca recebeu R$ 711.100,00, pagos em uma parcela de R$ 270.500,00 e outras duas de R$ 220.300,00. No mesmo período, o Universo/Brasília levou R$ 465.000,00 em nome da LB Produções e Eventos, empresa gerenciada por Bernardo Bessa, gerente-geral do time candango.

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Os R$ 391.700,00 restantes divulgados pela instituição financeira pública do Distrito Federal foram angariados por Cerrado Basquete, Minas/Icesp, Brasília Futsal e Brasília Vôlei durante o mês de dezembro e já fazem parte dos acordos de patrocínio fechados pelas agremiações esportivas com o BRB para a temporada 2020 e as respectivas competições que terão pela frente.

Em nota, a assessoria de comunicação do BRB informou que a distribuição dos valores aos times obedece alguns critérios técnicos, como o retorno oferecido pelas equipes. “O Flamengo é o atual campeão do NBB e é o time de maior torcida do País. Em Brasília, a equipe possuiu o maior percentual de torcedores de todo o Brasil”, explicou a instituição financeira do Distrito Federal.

“Somado a isso, o BRB tem plano de expansão nacional, sobretudo por meio do banco digital, e a circulação da marca além do Distrito Federal é de extrema relevância. Já o Universo/Brasília é o principal time da cidade. O patrocínio às duas equipes faz parte da primeira etapa do projeto Brasília Capital do Basquete”, complementou o comunicado enviado pelo banco do Distrito do Esporte.

A verba final da prestação de contas do BRB é inflada ainda por patrocínios a eventos esportivos, como o Campeonato Brasileiro de Triathlon, que aconteceu na capital federal em 24 de novembro, e a Copa Resenha Master de Ciclismo, realizada em Brasília em 1º de dezembro. Porém, esses repasses não foram levados em consideração pela reportagem do Distrito do Esporte na produção da matéria.

Em 2019, Flamengo recebeu quase o dobro do Universo/Brasília

Anunciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em 22 de julho, o patrocínio do Banco de Brasília (BRB) levantou polêmica pela diferença de valores repassados ao Flamengo em relação aos que foram enviados ao Universo/Brasília. A primeira prestação de contas realizada pela instituição pública no período de contrato com as duas equipes que disputam o Novo Basquete Brasil (NBB) já havia evidenciado a situação.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Em 7 de outubro, o DODF trouxe que o Flamengo já havia recebido R$ 499.600,00 pelos primeiros três meses do acordo (julho, agosto e setembro). Pelo mesmo período, o Universo/Brasília embolsou R$ 150.000,00, valor válido apenas pelo mês de setembro, sem aporte para os 60 dias anteriores. Em 2019, o clube rubro-negro levou R$ 1.210.700,00, enquanto a franquia candanga arrecadou R$ 615.000,00.

BRB não garante patrocínio para o Candangão

Um dos principais apoiadores do Campeonato Candango nos últimos anos, o Banco de Brasília (BRB) ainda não garantiu aporte para os clubes que irão jogar a temporada de 2020. Em 2019, das equipes que conseguiram cumprir os pré-requisitos para receber a verba de patrocínio, o Paracatu foi quem mais arrecadou, levando R$ 113.500,00 pelo 3º lugar. Ao todo, os times do torneio de 2019 receberam R$ 512.000,00.

Vale lembrar que, durante o evento que oficializou o aporte de patrocínio para Flamengo Basquete e Universo/Brasília, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, disse em entrevista coletiva que o investimento no futebol não estava entre as principais prioridades de investimento do banco candango. “Nós não acreditamos que Brasília vá se tornar um grande polo de futebol”, considerou à época.

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2 COMENTÁRIOS

  1. enquanto isso, times locais como o Ceilandia, quase não disputa o candangão por falta de verba, e o Gama time com grande potencial em torcida e visibilidade não recebem merecida atenção. Falta de atenção com o próprio esporte local.

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