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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Universo/Brasília tem desempenho pavoroso e perde por 30 pontos para o Minas

Equipe do Distrito Federal encerra primeiro turno do NBB 2019/2020 com cinco vitórias e dez derrotas

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Por Bruno H. de Moura

De novo o Universo/Brasília joga mal e sai de quadra derrotado no Novo Basquete Brasil 2019/2020. Péssimo, especialmente, nos quartos ímpares, a equipe do DF girou todo o time, mas foi derrotada em todos os períodos e, pior, jogando mal e sem consistência no ataque e na defesa. 90 pontos para o Minas, apenas 60 para o Brasília.

Com Nezinho, termômetro da equipe, apagado na partida, Gui Santos muito menos eficiente que nas últimas partidas, e Arthur, mais uma vez, aparecendo bem quando dos jogos ruins da equipe, toda a equipe entrou em quadra. Até mesmo Gabrielzinho, muito pouco utilizado por Ricardo Oliveira, esteve 06:44 em quadra, o menor tempo entre os 10 jogadores da equipe.

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Leandrinho desfalcou o Minas de um lado, por lesão, enquanto Bruno Fiorotto não viajou com o time para Belo Horizonte, pois sua esposa está aguardando o nascimento do segundo filho do jogador. Sem Pedro Mendonça, lesionado do menisco direito desde novembro e que só terá condições de voltar às quadras em fevereiro, o Universo Brasília começou com o time titular das últimas partidas: Ronald, Nezinho, Rafa Moreira, Gui Santos e Arthur.

Primeiro tempo de pouca eficiência

Tal qual a maioria de seus jogos, o Universo iniciou mais ligado e efetivo nos primeiros minutos da partida. O time abriu 6 pontos a 0, com bom desempenho de Arthur e Ronald nos primeiros minutos. Mas a inconsistência no ataque, valorizando arremessos de dois pontos e errando nas tentativas, com apenas três tentativas de três pontos e uma convertida, fizeram o time de Brasília terminar o primeiro quarto 6 pontos atrás: 24 Minas 17 Brasília.

Ricardo Oliveira decidiu inovar no segundo quarto. José Carlos e Pedro Rava entraram no início do período, e em menos de 1 minutos Zé Carlos anotou 5 pontos. Leonardo Costa, espertamente, parou o jogo com 9:13 para encerrar. A conversa funcionou. O time mineiro estabilizou-se sob o comando de Alex e Deodato e reagiu, virando o placar do período na casa dos 4 minutos para o fim.

O Universo/Brasília recolou a formação original, girando com as entradas de Pedro Ravva e Marcelão o período, além da entrada de Zé Carlos na reta final. Nos últimos 12 segundos Gui Bento no lugar de Pedro Rava e Gabrielzinho na posição de Ronald. Mas era tarde, muito tarde. O Universo perdeu o período por três pontos e foi para o intervalo com 10 pontos atrás, 42-32 contra si.

Na saída para o intervalo, Arthur apontou que um vacilo do time candango do primeiro período custou o resultado ruim. “a gente pegou 3 ou 4 ataques que eles meteram bolas de três, e num tipo de jogo tão disputado como esse. Então, agora, é  se organizar e voltar para o segundo tempo”.

Ignacio Costa/Minas Tênis Clube

Segundo período pavoroso do time candango

A volta do intervalo não variou no desempenho da equipe do DF. Em um minuto e meio 7 pontos para o Minas e nenhum para o Universo. Apenas em 3 minutos Devon Scott fez 6 pontos. O Minas arrasava o Universo. Erros em passe, dificuldade em pegar rebotes e uma ausência completa de assistências. Após erro de três pontos de Arthur, toco de Tyrone e cravada de Tyrone, pra diferença chegar à 19 pontos, Ricardo Oliveira pediu tempo técnico para pedir aos seus jogadores pararem de errar passe.

Mas de pouco adiantou. Os erros eram recorrentes, a equipe não tinha consistência defensiva e sequer sabia o que queria fazer na marcação. Nem zona, nem individual, mais próximo de uma bagunça. Aos 4:51 para encerrar o terceiro período, Rafa Moreira fez falta sob Tyrone e fica pendurado, com 4 faltas em 2 períodos e meio. Rafa teve o pior dia no torneio. Era metade do terceiro quarto e nenhum ponto marcado pelo jogador que voltou pro banco.

Ao falar em banco, Ricardo Oliveira tomou falta técnica por reclamação. O Minas disparava. 20 a 6 no placar faltando 03:55 e o Brasília não pontuava a 1:15, até Ronald acertar dois lances livres. Ao fim e ao cabo, Minas colocou 19 pontos de vantagem e, por apenas, um ponto, não fez o triplo dos 10 pontos do Brasília. Todos os 10 jogadores do time entraram em quadra, mas apenas Ronald com 7 pontos e Arthur com 3 pontuaram no período. O pior quarto do time nos últimos jogos.

O último quarto do jogo não alterou, muito, o andar da partida. Com Gui Santos, Marcelão, Pedro Rava, Zé Carlos e Gui Bento de titulares no período, o Brasília manteve a rotatividade do time. Se a derrota era certa, ao menos Ricardo Oliveira passou a testar suas peças.

A lavada era menor. Rafa Moreira, que nada tinha feito a não ser faltas, acertou duas bolas de três pontos. Zé Carlos pontuou dois lances livres, Arthur fez uma de três e uma de dois, Gui Santos um lance livre, e Pedro Rava com quatro pontos, em uma bola de dois e dois lance livres.

O Universo terminou o ano com a segunda derrota seguida. Os 769 pagantes na Arena Minas Tênis Clube, no coração de Belo Horizonte, viram um massacre do time mineiro em todos os períodos. 24-17 no 1º, 18-15 no 2º, 29-10 no 3º e 19-18 no 4º quarto. O time de Brasília não passou da marca de 20 pontos em nenhum período e foi derrotado por 90-60, 30 pontos atrás do Minas.

Ronald, ao final do jogo, comentou o desempenho do Universo/Brasília. “A gente começou o jogo bem, atacando bem. Mas acabamos cansando um pouco em quadra. Com isso, os adversários aproveitaram. Infelizmente, não conseguimos manter a defesa, e foi nesse ponto onde nossa equipe pecou”.

Agora o Universo descansa e volta à quadra dia 13/01/2020, em casa, contra o Pato Basquete, pior time do campeonato. O time se reapresenta, para treinos, em 06/01/2020.

Numa análise geral, a equipe do DF, nos primeiros quinze jogos, venceu 5 jogos e perdeu 10. O time do Universo/Brasília encerra o primeiro turno com 33.3% de aproveitamento e na 13ª colocação, fora do playoffs, por enquanto, e apenas duas posições a frente da linha de descenso, que hoje conta com Basquete Cearense e Pato Basquete.

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