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terça-feira, 18 de março de 2025

Jogadoras do Distrito Federal são campeãs da Supercopa Feminina

A decisão da Supercopa aconteceu no último sábado (15/3) e colocou frente a frente São Paulo e Corinthians. O Tricolor Paulista acabou sendo campeão nos pênaltis e quatro atletas nascidas no Distrito Federal ergueram a taça

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Tem campeão inédito na Supercopa! No último sábado (15/3), São Paulo e Corinthians entraram em campo para a partida decisiva da competição. O torneio abre o calendário do futebol feminino no Brasil, e contou com a participação do Real Brasília. A final foi decidida pelos dois times paulistas, com o confronto acontecendo no Estádio MorumBis. O Tricolor acabou levantando a taça após a disputa de pênaltis. Quatro atletas nascidas no Distrito Federal ergueram o troféu após o jogo.

O placar no MorumBis permaneceu zerado durante os 90 minutos. Com isso, o confronto foi decidido nas penalidades máximas. O São Paulo acabou vencendo por 4 a 3, com um dos pênaltis sendo convertido por Robinha. A atleta atua como meia e é natural do Distrito Federal. A jogadora de 30 anos começou a carreira em clubes de futsal entre 2011 e 2016, e foi campeã da Série A2 do Campeonato Brasileiro com o Minas Brasília em 2018. Ela permaneceu no futebol do quadradinho até 2021, quando trocou o Minas pelo Cruzeiro.

Após a partida, Robinha destacou a importância de jogar em casa na final e comemorou bastante o título. “Estar jogando aqui no MorumBis já é um avanço para o futebol feminino, com essa torcida maravilhosa. Sempre pedimos mais apoio, porque temos como exemplo o Corinthians, que a torcida abraça. Quando a gente ganha títulos, trazemos a torcida para a gente. Esperamos que os próximos jogos sejam no MorumBis e que a torcida nos acompanhe e nos dê força”, iniciou.

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Robinha comemorando gol pelo São Paulo na Supercopa Feminina
Foto: Staff Images/CBF

“Vou dedicar esse título à minha família, amo vocês e sei que vocês estão assistindo, aos torcedores e às minhas companheiras, sem elas nada seria possível. É campeão!”, acrescentou. Além de Robinha, outra atleta que começou como titular foi a zagueira Kaká. Ela é mais uma jogadora campeã com o Minas Brasília na Série A2 do Campeonato Brasileiro. Depois de deixar o DF, ela passou pelo Santos e chegou ao São Paulo em 2024.

“É inexplicável viver isso aqui dentro do Morumbi. A gente trabalhou muito para esse título. Foi um jogo muito pegado, mas graças a Deus saímos com a vitória. Está sendo o melhor início de ano da minha carreira e vamos continuar trabalhando pra ser assim durante toda a temporada. Eu me preparei muito pra estar apta para chegar e conseguir fazer o gol de pênalti hoje. Estudei um pouco a Lelê, então acho que isso é fruto do meu trabalho também e tenho me preparado muito para viver o que eu estou vivendo agora”, disse Kaká.

Kaká - zagueira do São Paulo
Foto: Staff Images/CBF

Além das duas jogadoras que iniciaram entre as 11 titulares, no banco de reservas tinham mais duas profissionais nascidas na capital do país. Uma delas é Ana Beatriz, de 20 anos, que atuou nas categorias de base do Minas Brasília. A jovem iniciou no Sub-16 da equipe em 2020, jogando também pelas categorias Sub-17 e 18. Ela se transferiu para o São Paulo em 2022, quando foi integrada às categorias de base do Tricolor Paulista.

A outra atleta é Jéssica Soares. A brasiliense de 33 anos, que pode atuar como lateral e também como volante, começou a carreira no Atlético Mineiro em 2012. Depois, ela voltou ao Distrito Federal e defendeu o ASCOOP, Cresspom, Capital e Minas Brasília. Em 2022 ela deixou o esquadrão verde e azul para defender o Grêmio. Após passagem pelo sul do Brasil, Jéssica foi contratada pela Ferroviária e agora está São Paulo.

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