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quinta-feira, 13 de março de 2025

Ceilândia perde para o Maracanã nos pênaltis e dá adeus à Copa do Brasil

Alvinegros e bicolores fazem jogo de erros técnicos e chances desperdiçadas. Nos pênaltis, Gato Preto perdeu três cobranças e ficou pelo caminho

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Se na primeira fase os pênaltis concretizaram um sonho do Ceilândia de avançar diante do Coritiba na Copa do Brasil, na segunda, eles foram responsáveis por decretar o fim da caminhada do Gato Preto na disputa nacional. Na noite desta quarta-feira (12/3), o Gato Preto visitou o Maracanã, no Estádio Domingão, e não tirou o zero do placar diante da equipe cearense no tempo regulamentar. Na marca da cal, o time da casa foi mais efetivo, venceu por 4 a 3 e eliminou o Gato Preto.

Maracanã e Ceilândia fizeram um primeiro tempo bastante estudado e com poucas chances de gol. O cenário era provocado, principalmente, pelos erros de passe e a falta de criatividade ofensiva. A situação mudou no segundo tempo. As duas equipes voltaram melhores e empilharam oportunidades de marcar. O Gato Preto, por exemplo, teve uma excelente, desperdiçada por Clemente. A melhor do bicolor foi de Ronaldo. Com erros de Valter Bala, Lagoa e Kennedy, o alvinegro ficou pelo caminho nos pênaltis.

Emoções zeradas

Estudado, o jogo no Estádio Domingão começou em marcha lenta, com o Ceilândia dominando a posse de bola e o Maracanã com dificuldades de imprimir um ritmo, principalmente pelos erros de passe. Apesar do controle territorial, o Gato Preto levou tempo para finalizar a primeira na direção do gol. Aos 14 minutos, Felipe Clemente gerou perigo, mas parou no goleiro Rayr. Sem criatividade e presos na marcação alvinegra, os donos da casa não incomodaram nem mesmo nos contra-ataques.

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Aos 22, o Maracanã sofreu um baque com a saída de Luís Soares, por lesão. No entanto, a entrada de Patuta gerou mais velocidade ao time. Ao ter mais a bola no pé, o bicolor apostou em lançamentos na área. As jogadas, no entanto, geravam pouco perigo e esbarravam na altura de Edmar Sucuri. Porém, com menor ímpeto, o Ceilândia também não incomodava. Aos 45, a melhor chance dos donos da casa. Após jogada pelo meio, Wilker bateu forte, mas mandou para fora, rente à trave alvinegra.

Ceilândia Maracanã
Foto: Davi Rocha/@1davirocha

Nada de bola na rede

Com as equipes mais soltas, o jogo melhorou. Antes do primeiro minuto, o Maracanã assustou. Após troca de passes, Wilker arriscou e errou o alvo. O Ceilândia respondeu, aos dois, com Timbó cabeceando e parando em Rayr. Na sequência, Sucuri foi exigido duas vezes, em chutes fracos de Davi Torres e Testinha. Com 11, o Gato Preto perdeu um gol claro. Kennedy avançou pelo lado e cruzou para Clemente. Na pequena área, o atacante pegou mal e mandou por cima da meta. O bicolor atacou pouco depois. Testinha tirou Paulinho na ginga e chutou na rede, mas do lado de fora.

Diante das dificuldades, Adelson de Almeida acionou o banco de reservas. Oxigenado, o Gato chegou aos 24. Recém-acionado, Bambu finalizou próximo à trave. No lance seguinte, mandou por cima do gol. Os times, no entanto, sentiram os efeitos do cansaço e diminuíram o ritmo. As grandes chances voltaram somente aos 38. Ronaldo recebeu de Michel e forçou grande defesa de Sucuri. No abafa, as duas equipes lutaram, mas não foram produtivas o suficiente para impedirem as penalidades.

Queda nos pênaltis

O Ceilândia começou a série bem, com Pedro Bambu marcando. O Maracanã respondeu na bola na rede de Jair Berlitz. Na sequência, os erros: Lagoa carimbou o travessão e Michel parou na trave. O bicolor tomou a frente no terceiro, quando Valter Bala isolou e Jairo guardou. Depois, Diego Bolt e Leandro colocaram na rede. Nos chutes decisivos, Rafael Sayão fez a parte dele e Sucuri brilhou ao pegar a batida de Rafael Mandacaru. Nas alternadas, Júlio César parou em Rayr. Matheus Taumaturgo fez e garantiu a vaga dos cearenses.

Foto: Davi Rocha/@1davirocha

MARACANÃ 0 (4)
Rayr; Rafael Mandacaru, Jairo, Wendel e Leandro; Michel Pires, Wilker (Jair Belitz) e Davi Torres (Shider); Luís Soares (Patuta 🟨), Testinha (Luan Lucas) e Adaílton Bravo (Matheus Taumaturgo). Técnico: Júnior Cearense
Pênaltis: Jair Berlitz ⚽ — Luan Lucas ❌ — Jairo ⚽ — Leandro ⚽ — Rafael Mandacaru ❌ — Matheus Taumaturgo ⚽

CEILÂNDIA 0 (3)
Sucuri; Paulinho 🟨 (Diego Bolt), Lucas Mingoti, Badhuga (Júlio César) e Felipe Camargo; Lagoa, Menezes (Pedro Bambu), Timbó (Rafael Sayão) e Kennedy; Nando (Valter Bala) e Clemente. Técnico: Adelson de Almeida
Pênaltis: Pedro Bambu ⚽ — Lagoa ❌ — Valter Bala ❌ — Diego Bolt ⚽ — Rafael Sayão ⚽ — Kennedy ❌

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