No Sesi Taguatinga, o Brasília Vôlei foi novamente derrotado no tie-break na noite desta terça-feira (28/1). Em duelo válido pelo returno da Superliga Feminina 2025 diante do Batavo Mackenzie, a equipe brasiliense sofreu, oscilou e viu um duelo que parecia controlado escorrer pelos dedos. O time do DF perdeu a segunda seguida na parcial de desempate e agora, se aproxima da zona de rebaixamento do torneio.
Após uma derrota para um concorrente direto, a situação do Brasília Vôlei aperta ainda mais. Agora, a equipe está a apenas dois pontos da zona da degola. O próximo compromisso da equipe é justamente contra o lanterna Abel Moda, que tem apenas um ponto na competição. O duelo será na arena Brusque, na próxima quarta-feira (5/2), às 18h30.
Já o Mackenzie respira na competição. Agora, clube mineiro se distancia da parte de baixo da tabela e adentra a zona de classificação ao mata-mata da Superliga. O próximo duelo da equipe será em casa, diante do Unilife Maringá, na próxima segunda-feira (3/2), às 19h30.
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O jogo
Ao início do embate, parecia que a noite seria um passeio no parque para a equipe da casa. Com uma ótima variação de jogadas e distribuição ofensiva pela levantadora Jordane, o Brasília não deu chances às visitantes. O Mackenzie parecia desnorteado e incapaz de decifrar o quebra cabeça que se montava em sua frente. Vitória no primeiro set por 25 a 17 para as brasilienses.
Com uma ótima parcial inicial, a carruagem do Brasília que desfilava tranquilamente virou abóbora. O Mackenzie voltou com alterações defensivas que, culminadas com a queda brusca de rendimento do clube do Distrito Federal, foram fatores fundamentais para levar um set praticamente sem contestação, o plantel mandante não parecia ter respostas a agressividade do saque adversário. Segundo set para as mineiras, 25 a 16 para os visitantes.
Ímpeto esse da equipe mineira que não diminuiu. O Brasília brigava bravamente, com a levantadora da casa e a ponteira Ana Medina carregando o piano ofensivamente diante de um lotado Sesi Taguatinga. Mesmo assim, ainda não seria o suficiente para passar novamente a frente no marcador. O bloqueio adversário lia muito bem as jogadas, principalmente pela maioria delas serem para Ana, ponteira que vive grande fase nesta temporada. E assim, as visitantes sufocavam as brasilienses e abriam dois a um na contagem de sets: 25 a 22 na parcial.
Entretanto, o mesmo fator que aconteceu na transição do primeiro para o segundo set voltou a se repetir durante o embate. A equipe de Minas Gerais teve uma decadência de performance absurda de uma parcial a outra, parecendo até mesmo desligada da partida naquele momento. Apesar de uma sequência bizarra protagonizada pela arbitragem que parecia não saber o que fazer, o Brasília fez uma eximia utilização de suas bloqueadoras e retomou as rédeas do confronto, vencendo tranquilamente a parcial por 25 a 21, forçando o time break.
Na parcial decisiva, o Mackenzie cometeu diversos erros de saque, levando seu comandante a loucura. As centrais da equipe seguravam a pontuação praticamente sozinhas até então, com a rotação de ponteiras abaixo do exigido pelo confronto. Pelo lado candango, a facilidade para virar bolas era aparente. Eram raras as vezes em que a defesa adversária conseguia parar o impacto ofensivo do Brasília, que abriu 11 a 7 no marcador.
Porém, uma parcial que parecia tranquila para a equipe da casa, parecia desandar. A vantagem de 4 pontos ruiu em pontos em sequência do seu adversário, que chegou rapidamente ao empate. O clube mineiro queria mais, e foi buscar na casa do rival. Na hora da decisão, o inexperiente plantel do Brasília sucumbiu, e o nome que surgiu para salvar o dia foi da veterana Carla, responsável por assumir a responsabilidade e botar as últimas bolas no chão. Fim de um jogo com uma derrota frustrante para o clube candango.