O Real Brasília voltará à justiça comum para dar, enfim, um ponto final à acusação recebida no começo do ano passado. Na ocasião, um suposto caso de assédio foi registrado pela Ferroviária, após o confronto entre as equipes no dia 19 março. A denúncia do clube de Araraquara acusava membros da comissão técnica do Real Brasília (não identificados pelos denunciantes) de proferir “comentários indesejados” contra a fisioterapeuta do clube paulista, Ariane Patrícia.
- Ferroviária acusa assédio em jogo contra o Real Brasília; time do DF nega
- Em casa, Real Brasília perde para Ferroviária pelo Brasileirão Feminino
Ainda dentro de campo, atletas da Ferroviária juntaram-se à vítima e denunciaram o acontecido à árbitra do jogo. Em setembro de 2024, a acusação chegou a ser analisada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Porém, por falta de provas, a denúncia foi rejeitada e o Real inocentado.
Agora, a equipe jurídica do clube aurianil apresentou formalmente uma queixa-crime. No documento, o Real acusa tanto a fisioterapeuta, quanto a diretoria de futebol da Ferroviária, de calúnia. De acordo com os advogados do clube, a acusação é inverídica e expôs negativamente a instituição de Brasília.
A decisão de envolver a justiça comum na ocorrência veio após a vitória do Real Brasília na justiça esportiva. Agora, o time presidido pelo advogado Luís Felipe Belmonte pede a condenação da dupla da Ferroviária por calúnia. Todavia, em primeira analise, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) decidiu não prosseguir com a acusação em primeira instância. Apesar das negativas, o clube da capital recorreu e aguardo o desfecho do seu recurso.